Tal qual seus aliados da esquerda, Confúcio transformou a realidade em pura ideologia
Cada vez que ocupa a tribuna do Senado para defender pautas da esquerda, o senador Confúcio Moura mais se afasta do eleitorado conservador do seu Estado. Nesta semana, o caso se repetiu. Ele discursou criticando a operação da Polícia carioca em dois morros do Rio de Janeiro, quando morreram 117 bandidos e quatro agentes da lei. O emedebista mais petista de Rondônia, considerou a ação exagerada e que o Estado continua agindo de forma atrasada e desarticulada. Por isso é que tais operações, se deduz, não devem ser realizadas.
Tal qual seus aliados da esquerda, Confúcio transformou a realidade em pura ideologia. Não critica a legislação que protege criminosos. Não ergue sua poderosa voz em defesa dos direitos humanos das vítimas da bandidagem, dos traficantes, dos milicianos e das facções. Teoriza sobre como o crime deveria ser combatido, enquanto a bandidagem toma conta de parcela importante do país, sob os olhares complacentes das autoridades que deveriam, dia e noite, combatê-la.
Principal figura da nossa política em Brasília, o membro da bancada federal que abre portas em todos os ministérios e o que mais traz recursos para os municípios, Confúcio se afasta do seu eleitorado, num sistema de faca de dois gumes, que pode prejudicar seus planos para o futuro. Nas pesquisas, tanto para o Governo quanto ao Senado, nunca aparece entre os mais cotados. Ao que parece, só a minoria esquerdista ainda está ao seu lado.











