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TJRO divulga documentário: “Famílias Acolhedoras: o acolhimento é temporário, mas o amor é para sempre”

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As sutilezas do olhar. O sorriso contido pelas lembranças de uma infância que ainda é sonhada. Os registros de desejos e vontades simples, brincadeiras limitadas pela institucionalização e pela ausência de uma referência de lar, de família, de amor compartilhado. A realidade dos unidades acolhedoras onde as crianças que estão à espera de adoção ou por algum motivo foram afastadas dos pais ou responsáveis é o cenário de uma produção audiovisual da Justiça de Rondônia, que busca estimular a participação no projeto Família Acolhedora, por meio do qual essas crianças e a adolescentes passam a viver uma casa até que o Judiciário define sua situação definitiva. O programa precisa de mais voluntários e também de expansão para mais municípios de Rondônia, já que foi regulamentado em apenas duas cidades.

A Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Rondônia publicou em seu canal no youtube o documentário: “Famílias Acolhedoras: o acolhimento é temporário, mas o amor é para sempre”. O documentário retrata a realidade de crianças e adolescentes que moram em abrigos à espera de uma família, ou que aguardam retornarem a sua família de origem, além de retratar as histórias das famílias que acolhem temporariamente essas crianças.

O juiz Flávio Henrique de Melo, ressalta que atualmente, 186 crianças e adolescentes estão vivendo em abrigos institucionais em Rondônia, e, somente 10 crianças estão em famílias acolhedoras. Dos 52 municípios de todo o Estado, apenas Porto Velho e Ji-Paraná aderiram ao Serviço de Família Acolhedora. “Essa é uma realidade que precisa ser mudada. O objetivo deste documentário é incentivar que mais famílias conheçam o serviço e participe”, pontuou.

Com direção e produção da jornalista da CCOM do TJRO, Ana Carolina Gouveia Cardoso, o documentário busca apresentar a realidade da institucionalização das crianças e adolescentes. Para isso, a jornalista visitou os abrigos Lar do Bebê, Casa Moradia, Casa Lar, e entrevistou os profissionais que vivenciam a rotina dos abrigos. “Elas existem, que não são apenas números e essas crianças também têm voz. Uma voz que traz marcas de sofrimento, de dor e da luta para ter o básico, que é um lar”, destacou a jornalista.

O documentário foi exibido no dia 13 de março, durante o lançamento da campanha sobre Famílias Acolhedoras da Vara de Proteção à Infância e Juventude de Porto Velho. Um auditório repleto, com mais de 150 participantes, incluindo autoridades municipais, profissionais de diversas áreas e famílias já engajadas no acolhimento se emocionaram assistindo ao vídeo.

A mensagem da produção audiovisual é clara: prefeitos e vereadores, façam leis para regulamentar em suas cidades a Família Acolhedora e tirar as crianças dos abrigos! Atualmente, apenas Porto Velho e Ji-Paraná têm o serviço regulamentado por legislação municipal.

 Vale a pena conferir:

https://www.youtube.com/watch?v=st_PG3g6Ux4

Assessoria de Comunicação Institucional

MEC incentiva mensalidades menores para beneficiados do Fies

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O Ministério da Educação (MEC) publicou a Portaria nº 239/2024, que ajusta termos das regras sobre a cobrança de encargos educacionais praticada pelas instituições de educação superior participantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Com isso, essas instituições poderão oferecer aos beneficiários do Fies ou do Fies Social valores de mensalidades menores do que os cobrados dos demais estudantes. O novo normativo foi publicado na sexta-feira, 22 de março, no Diário Oficial da União (DOU), alterando a Portaria nº 209/2018. 

Os ajustes definidos pela atual portaria oferecem uma segurança jurídica às instituições de educação superior participantes do Fies. Com isso, elas podem conceder vantagens financeiras aos estudantes beneficiados pelo Fies Social, sem que isso as obrigue a estender as mesmas condições e valores aos demais estudantes beneficiados pelo programa que não preenchem os requisitos exigidos pelo Fies Social, por exemplo. 

A portaria ratifica a seguinte proibição: é vedada qualquer forma de tratamento discriminatório entre os estudantes financiados pelo Fies e os demais estudantes da instituição, mesmo que a discriminação seja apresentada por meio de cláusulas nos contratos de prestação de serviços educacionais ou em instrumentos jurídicos celebrados pela mantenedora da instituição de educação superior com outras instituições públicas ou privadas. 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Superior (Sesu) 

 

Ministério da Fazenda habilita primeira entidade certificadora de sistemas de apostas

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Avaliação contínua dos agentes operadores trará maior segurança aos apostadores brasileiros; certificação está prevista em portaria e outras entidades poderão ser habilitadas

A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda reconheceu, por meio da Portaria SPA/MF nº 504, de 22 de março de 2024, a capacidade operacional da primeira entidade certificadora para atuar no mercado de apostas brasileiro: a Gaming Laboratories International LLC (GLI).

O processo de reconhecimento seguiu as normas estabelecidas na Portaria SPA/MF nº 300, de 23 de fevereiro de 2024, e faz parte da estratégia do Governo Federal em garantir um mercado de apostas mais seguro aos apostadores brasileiros por meio da avaliação contínua da conformidade dos agentes operadores com os requisitos técnicos definidos na legislação vigente e na regulamentação da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.

A GLI teve sua capacidade operacional reconhecida para certificar os sistemas de apostas, os estúdios de jogos ao vivo e os jogos on-line a serem utilizados pelos agentes operadores autorizados pela Secretaria.

Há um segundo requerimento em análise pela área técnica, e estima-se que outras entidades certificadoras interessadas em atuar no mercado de apostas brasileiro submetam a documentação para reconhecimento de sua capacidade operacional à Secretaria de Prêmios e Apostas, ampliando as possibilidades dos agentes operadores na busca por esse serviço essencial.

Por: Ministério da Fazenda (MF)

Foto: Divulgação/Agência Brasil

Mulheres ganham 19,4% menos que homens, aponta 1º Relatório de Transparência Salarial

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Levantamento confirma desigualdade entre mulheres e homens em empresas com 100 ou mais empregados; apenas 32,6% das empresas têm políticas de incentivo à contratação de mulheres

O 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, apresentado nesta segunda-feira (25/03) pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE), aponta que as mulheres ganham 19,4% menos que os homens no Brasil, sendo que a diferença varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença de remuneração chega a 25,2%.

O levantamento traz um balanço das informações enviadas por 49.587 estabelecimentos com 100 ou mais empregados, a maioria delas (73%) com 10 anos ou mais de existência. Juntas, elas somam quase 17,7 milhões de empregados.

No recorte por raça/cor, as mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho (2.987.559 vínculos, 16,9% do total), são as que têm renda mais desigual. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89, correspondendo a 68% da média, a dos homens não-negros é de R$ 5.718,40 — 27,9% superior à média. Elas ganham 66,7% da remuneração das mulheres não negras.

A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611, que dispõe sobre a  Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada pelo presidente Lula, em julho de 2023. Pela primeira vez é possível conhecer, de forma ampliada, a realidade remuneratória dos trabalhadores nas empresas e suas políticas de incentivo à contratação e promoção na perspectiva de gênero.

São apresentados dados nacionais de remuneração média e salário contratual mediano para mulheres e homens, além das realidades em cada unidade da federação. O relatório mostra, também, dados por raça/cor e por grandes grupos ocupacionais.

Acesse aqui a síntese do relatório

Critérios remuneratórios

O relatório nacional mostra que 51,6% das empresas possuem planos de cargos e salários ou planos de carreira, e que grande parte delas adotam critérios remuneratórios de:

– Proatividade (81,6%)

– Capacidade de trabalhar em equipe (78,4%);

– Tempo de experiência (76,2%);

– Cumprimento de metas de produção (60,9%);

– Disponibilidade de pessoas em ocupações específicas (28%);

– Horas extras (17,5%).

Horas extras, disponibilidade para o trabalho, metas de produção, entre outros critérios, são atingidos mais pelos homens do que pelas mulheres que, em geral, têm interrupção no tempo de trabalho devido à licença-maternidade e à dedicação com cuidados com filhos e pessoas dependentes.

Políticas de incentivo à diversidade 

De forma inédita, também são apresentados dados que indicam se as empresas têm, efetivamente, políticas de incentivo à contratação, permanência e ascensão profissional das mulheres. O Relatório aponta que:

– Apenas 32,6% das empresas têm políticas de incentivo à contratação de mulheres;

– O valor é ainda menor quando se consideram grupos específicos de mulheres:

negras (26,4%);

mulheres com deficiência (23,3%);

– LBTQIAP+ (20,6%);

– mulheres chefes de família (22,4%);

– mulheres vítimas de violência (5,4%);

– 38,3% declararam que adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência.

Outros dados indicam que poucas empresas ainda adotam políticas como de flexibilização de regime de trabalho para apoio à parentalidade (39,7%), de licença maternidade/paternidade estendida (17,7%) e de auxílio-creche (21,4%).

Diferença por estados

Os dados mostram diferenças significativas por unidades da federação, a depender das variáveis. O Distrito Federal, por exemplo, é a unidade da federação com menor desigualdade salarial entre homens e mulheres: elas recebem 8% a menos que eles, em um universo de 1.010 empresas, que totalizam 462 mil ocupados. A remuneração média é de R$ 6.326,24.

Os estados de Sergipe e Piauí também apresentaram as menores diferenças salariais entre homens e mulheres, com elas recebendo 7,1% e 6,3% menos do que os homens, respectivamente. Porém, ambos os estados possuem remuneração média menor: R$ 2.975,77 em Sergipe e R$ 2.845,85 no Piauí.

São Paulo é o estado com maior número de empresas participantes, um total de 16.536, e maior diversidade de situações. As mulheres recebem 19,1% a menos do que os homens, praticamente espelhando a desigualdade média nacional. A remuneração média é de R$ 5.387.

Onde acessar os próximos passos

No dia 21 de março, o MTE disponibilizou, para cada uma das 49.587 empresas, seu relatório individual, por CNPJ, no Portal Emprega Brasil. De posse deste relatório, as empresas têm até o dia 31 de março para publicar o documento em seus sites, redes sociais ou em instrumentos similares, sempre em local visível, garantida a ampla divulgação para seus empregados, trabalhadores e público em geral. Aquelas que não tornarem públicas as informações do relatório estarão sujeitas à multa de 3% do valor da folha de pagamentos, limitada a 100 salários-mínimos.

Já o MTE publicará o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios por meio da Plataforma do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho – PDET (http://pdet.mte.gov.br).

Empresas nas quais for constatada diferença salarial serão notificadas pelo MTE e terão 90 dias para elaborar um Plano de Ação para Mitigação da Desigualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios, visando reduzir diferenças que não tenham justificativas. Denúncias de desigualdade salarial podem ser realizadas pela Carteira de Trabalho Digital, do MTE.

Sobre a Lei

Em 3 de julho de 2023, foi sancionada a Lei nº 14.611, que aborda a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens no ambiente de trabalho, modificando o Artigo 461 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Empresas com mais de 100 empregados devem adotar medidas para garantir essa igualdade, incluindo transparência salarial, fiscalização contra discriminação, canais de denúncia, programas de diversidade e inclusão, e apoio à capacitação de mulheres.

Iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério das Mulheres, a lei foi encaminhada ao Congresso Nacional em 8 de março de 2023, Dia Internacional das Mulheres, tendo sido a primeira iniciativa do Executivo no primeiro ano do governo do presidente Lula. Posteriormente, a legislação foi regulamentada pelo Decreto n. 11.795, de 23 de novembro de 2023, e pela Portaria n. 3.714, de 24 de novembro de 2023.

Para saber mais sobre a Lei de Igualdade Salarial, clique aqui.

Por: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
Edição: Yara Aquino, da Agência Gov

Debatedores divergem sobre liberação de garimpo em área reservada a pesquisa

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A liberação do garimpo em áreas reservadas à pesquisa mineral divide a opinião de parlamentares, representantes da indústria e técnicos da União e dos municípios. Eles participaram de uma audiência pública promovida nesta terça-feira (12) pela Comissão de Infraestrutura (CI) para debater o projeto de lei (PL) 2.973/2023, que trata do tema.

A proposição foi apresentada pelo senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), que presidiu a audiência pública. De acordo com o texto, a lavra garimpeira só pode ser concedida se o minério a ser extraído for diferente daquele objeto da pesquisa. O prazo de permissão é de três anos, renovável por igual período. A área liberada para o garimpo não pode ultrapassar 25% da área reservada à pesquisa.

Para Zequinha Marinho, o Congresso Nacional não pode “cruzar os braços ou lavar as mãos” diante da situação dos mais de 600 mil garimpeiros espalhados pela Amazônia. Segundo o parlamentar, o PL 2.973/2023 libera para o pequeno minerador áreas bloqueadas por requerimentos de pesquisa concedidos a grandes empresas.

— Enormes áreas continuam indisponíveis para o pequeno minerador. Não faz sentido impedir a exploração de minerais destinados à construção civil, como areia e saibro, só porque uma área é onerada por autorização de pesquisa para outro mineral. Ali não pode, congelou. Tem que haver uma forma de se trabalhar isso. O tema é chato? É complicado? Fazer o quê? Aqui é lugar de usar a massa cinzenta e tentar encontrar uma saída — afirmou.

O assessor da Agência Nacional de Mineração (ANM) Luís Mauro Gomes Ferreira defendeu o aperfeiçoamento do PL 2.973/2023. Ele alertou para riscos ao chamado direito de prioridade, previsto na legislação brasileira desde a década de 1930. O conceito assegura preferência de extração para as empresas que promovem a pesquisa mineral.

— O direito de prioridade garante que aquele que investe em pesquisa e descobre uma ocorrência mineral tenha prioridade para extrair e comercializar aquele bem. Na pesquisa, não há ganho econômico. Isso só ocorre após a concessão de lavra, quando se extrai o bem mineral — afirmou.

O diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro da Mineração (Ibram), Rinaldo Mancin, também demonstrou preocupação com uma eventual ameaça ao direito de prioridade.

— Há um risco de insegurança jurídica no projeto de lei ao permitir a concessão de um pedaço que seja da área requerida para pesquisa. É uma interpretação ambígua da lei. A gente vai ter, em um mesmo território, duas realidades diferentes: a empresa grande e a atividade garimpeira. Como a gente vai fazer a lei funcionar para os dois? — questionou.

Ilegalidade

Para Márcio Eustáquio Bello, assessor do deputado federal José Priante (MDB-PA), o projeto de lei não fere o direito de prioridade. Segundo ele, o texto só libera para o garimpo áreas onde a pesquisa não esteja sendo realizada.

— O PL está tratando de uma área onerada para pesquisa que não está sendo utilizada, onde não está sendo feita a pesquisa. Queremos regularizar o que está irregular. Já está acontecendo, já existe. Nas áreas oneradas já existem essas explorações. Deixam de recolher impostos, deixam de atender os municípios, que têm direito a 60% do imposto — disse.

Representantes de municípios mineradores também defenderam a aprovação do projeto. Carlos Alberto Pereira, consultor tributário de Parauapebas (PA), disse que o PL 2.973/2023 pode tirar garimpeiros da ilegalidade e elevar a arrecadação das prefeituras.

— Parauapebas detém a maior mina de ferro do mundo em atividade. São aproximadamente 750 processos minerários registrado na ANM, mas somente cinco estão em atividade. Ora, tudo o que é explorado em Parauapebas que não seja ferro e granito é roubo. De Parauapebas, Curionópolis (PA) e Marabá (PA) saem por dia 300 carretas carregadas de minério em direção a Barcarena (PA) com nota fiscal fria de Rondônia e Roraima. O que os municípios estão vendo disso? Nada, zero — afirmou.

O diretor de Geologia e Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), José Ubaldino de Lima, reconheceu que o PL 2.973/2023 tem aspectos positivos, como a simplificação do processo de outorga e a legalização de atividades extrativas. Mas alertou para pontos que classificou como “controversos” ou “negativos”. Ele criticou, por exemplo, a possibilidade de que o cobre e o manganês sejam explorados pelo regime de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG).

— O projeto fortalece a forma de extração via individual, que tem tempo limitado e prescinde de pesquisa. Mas o regime de PLG não foi criado para esse tipo de substância. Existe um regime próprio para aproveitamento, que não deve ser a PLG. Esse não é o caminho para legalização ou formalização da atividade ilegal — disse.

De acordo com o MME, as autorizações de pesquisa respondem por metade das áreas outorgadas em processos minerários no Brasil. São mais de 92 mil processos, relativos a 103 milhões de hectares. As 3 mil lavras garimpeiras representam apenas 0,66% dos processos e se referem a 1,3 milhão de hectares.

A audiência pública foi sugerida pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CI e relator do 2.973/2023. O parlamentar opinou pela aprovação do projeto, que aguarda deliberação do colegiado.

Fonte: Agência Senado

Theobroma: Marcos Rogério entrega nova ponte de concreto na Linha 599, KM-16

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A partir de agora, os moradores da Linha 599, em Theobroma, não terão mais que utilizar ponte de madeira, improvisada, para circular pela região. Nesse sábado (09/03), foi entregue à comunidade nova ponte de concreto, fruto de uma parceria entre o senador Marcos Rogério e o prefeito Gilliard Gomes.

A obra está orçada em R$ 1 milhão e foi construída com emendas parlamentares do senador Marcos Rogério (PL-RO). “Parceria boa é assim, a gente indica o recurso em Brasília e a obra é executada aqui no município. Ver esse recurso se transformando numa realidade é de uma alegria muito grande”, salientou o senador.

Além da ponte, também foi entregue para o município uma retroescavadeira, um caminhão caçamba, uma patrol, além de uma caminhonete e um veículo utilitário, para auxiliar a Secretária de Obras nos trabalhos de manutenção das estradas urbanas e vicinais.

“E já firmo o compromisso de assegurar mais R$ 1 milhão para a construção de uma nova ponte na região. Ponte de verdade, em estrutura de aço e concreto, com boa durabilidade”, salientou o senador.

Desde o início do mandato de Marcos Rogério, já foram assegurados mais de R$ 11 milhões para o município de Theobroma. Investimentos que estão garantindo mais infraestrutura, apoio ao setor rural, reformas de UBS, além da construção de novas escolas.

“E ainda tem mais investimento chegando. O nosso mandato está comprometido com o desenvolvimento e o progresso de Theobroma”, garantiu Marcos Rogério

Mulheres são exemplo de vida com reconhecimento e superação se destacando na produção de biojoias

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Na busca pela inclusão social e empoderamento de pessoas afetadas pela Hanseníase, o Governo de Rondônia promove desde 1994, o Projeto Inovador: a produção de biojoias. Maria da Silva Lima, amazonense de 72 anos, personifica essa iniciativa como catalisadora de transformação e esperança. Moradora da zona Sul de Porto Velho, há 37 anos, enfrentou os desafios da Hanseníase e o estigma associado à doença. A descoberta aos 22 anos mudou sua vida, levando-a a mudar-se para Porto Velho, em busca de uma nova história, após o preconceito prejudicar seu comércio e vida social.

CUIDADO MÉDICO

O projeto, liderado pela Agência Estadual de Vigilância em saúde de Rondônia (Agevisa) e ONG NHR Brasil, vai além da produção de biojoias. Dona Maria, como é conhecida, destacou o cuidado médico recebido na Policlínica Oswaldo Cruz (POC), onde participou de cursos de gastronomia e biojoias.

Dona Maria, assim como outros participantes, ressaltou a importância do acompanhamento médico e dos esforços de conscientização. A equipe da Policlínica Oswaldo Cruz oferece suporte contínuo, e a conscientização sobre a Hanseníase é crucial para eliminar o estigma associado à doença. “Agradeço a Deus e aos profissionais que aceitam trabalhar nesta área, porque muitos fogem do contato”, expressou dona Maria, enfatizando a necessidade de profissionais que fornecem tratamento, compreensão e apoio”, referenciou.

A coordenadora estadual de combate à Hanseníase, Carmelita Ribeiro Filha, destacou o objetivo de alcançar as metas de “Zero Transmissão” e “Zero Exclusão”, frisando a importância do acompanhamento médico e conscientização.

Dona Maria é pioneira no projeto governamental, realizado em parceria com a ONG

UMA TERAPIA CHAMADA ART BIOHANS

A produção de biojoias não é apenas um trabalho para Dona Maria; é uma terapia transformadora. “Eu gosto muito de artesanato, bordo, faço trabalho com fitas e manuais. Eu gostei muito do curso e continuei a produzir. Viajei para fazer coleta de matéria-prima no município de Monte Negro, e aprendi a beneficiar, com máquinas oferecidas pela ONG. Participo da coleta à venda. No começo eu achava difícil, mas depois passei a amar o trabalho, é como uma terapia”, contou emocionada.

A vida de dona Maria da Silva mudou em Rondônia. O atendimento, por meio do serviço público abriu o leque de possibilidades e crescimento profissional. Após o curso, ela conheceu o tão sonhado mar, viajou para expor em Pernambuco e vendeu tudo em três dias. “Antes, o preconceito me afastava das pessoas”, ressaltou Dona Maria.

VISIBILIDADE DO DESFILE

O desfile “Art’s Biohans” tornou-se um evento de moda, um símbolo de celebração da transformação. Este evento é uma oportunidade para valorizar não apenas as habilidades criativas, mas a resiliência e superação das pessoas afetadas pela Hanseníase.

Segundo o diretor da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, “nas comemorações ao mês em que celebramos o Dia Internacional da Mulher, destacamos a dona Maria e todas as mulheres que, como ela, enfrentaram desafios significativos e emergiram como exemplos de força. Suas biojoias são adornos coloridos, e testemunhas tangíveis da capacidade humana de se reinventar e prosperar”, finalizou.

COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS

A história de dona Maria evidencia que, a Hanseníase não define a vida de uma pessoa. O potencial criativo, empreendedorismo e resiliência são forças mais poderosas. Recentemente, ela esteve em Brasília (DF), representando um caso de sucesso do projeto governamental. Com o tema “Compartilhar Desafios: Janeiro Roxo 2024 – Uma jornada para integração e avanços em hanseníase”; a atividade ocorreu no período de 23 a 25 de janeiro, e teve como objetivo, o compartilhamento de experiências, desafios e promoção do debate.

O tema estava alinhado à Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030 da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Decreto nº 11.494, de 17 de abril de 2023, que instituiu o Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e de outras Doenças Determinadas Socialmente – CIEDDS, ambos com a finalidade de promover ações que contribuam à eliminação da Hanseníase e de outras doenças; como problema de saúde pública até 2030.

Transposição: Ata nº 8 de 2024 é publicada pela CEEXT

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A Comissão Especial dos Ex-Territórios Federais de Rondônia, do Amapá e de Roraima (CEEXT) publicou a Ata nº 08 de 2024. Para julgamento foi apresentado um total de 61 processos.

A Comissão solicitou ainda a complementação de documentos de 25 processos. um total de nove requerimentos foram indeferidos e quatro estão com a declaração de PERDA DE OBJETO.

Mais informações das Atas 2024 clique abaixo:

Ata n° 8
Ata n° 7
Ata nº 6
Ata nº 5 

Ata nº 4
Ata nº 3
Ata nº 2
Ata nº 1

Fonte: Secretaria de Imprensa e Divulgação – SID/SINTERO

Pistas dos aeroportos de Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena são aprovadas após teste de Medição de Coeficiente de Atrito

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Os serviços de Medição de Coeficiente de Atrito e Ensaio de Macrotextura, nas pistas de pouso e decolagem dos aeroportos de Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena, foram realizados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), entre os dias 29 de fevereiro e 2 de março. As ações reforçam os avanços desenvolvidos pelo Governo de Rondônia nos aeroportos do Estado, que vêm recebendo constantes investimentos para melhor atender à população.

Obra de segurança na pista de pouso dos aeroportos são executadas pelo DER/RO

De acordo com o diretor-geral do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes de Rondônia (DER/RO), Eder Fernandes, o serviço, neste momento, atende às exigências do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC nº 153), que versa sobre a operação, manutenção e resposta à emergência dos aeródromos brasileiros, de cumprimento obrigatório pelos operadores de aeródromos, conforme a frequência de voos da aviação regular/comercial.

“A cada 360 dias, faz-se necessário a realização de ensaios de coeficiente de atrito e de macrotextura, nas pistas de pouso e decolagem, como forma de garantir a segurança dos aeroportos”, explicou Eder Fernandes.

O coordenador Aeroportuário, Rogério Leme reforçou que, a contratação desses serviços, tem como finalidade verificar as condições das pistas de pouso e decolagem (PPD), se as mesmas possuem a aderência necessária entre os pneus das aeronaves e a pista, e se o atrito entre a superfície das pistas aeroportuárias e os pneus das aeronaves permite a aceleração e a frenagem segura após o pouso.

Vale ressaltar que, após a realização dos serviços, foram obtidos resultados satisfatórios e dentro dos parâmetros exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nas pistas de pouso dos aeroportos de Ji-Paraná (SBJI), Cacoal (SSKW) e Vilhena (SBVH), garantindo a segurança nas operações de pouso e decolagem no interior do Estado.

Justiça Rápida em Monte Negro e Porto Velho iniciará triagens nos dias 15 e 16 de março

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A Operação de Justiça Rápida Itinerante está prestes a iniciar mais uma edição em Monte Negro, marcada para os dias 15 e 16 de março, das 7h às 14h. Durante esses dois dias, a equipe estará dedicada à triagem dos casos passíveis de resolução durante a operação. A fase inicial ocorrerá na Escola Maria de Abreu Bianco, situada na rua José Valares, 2866.

A Operação de Justiça Rápida Itinerante realizará uma edição simultânea na capital do estado, Porto Velho, nos dias 16 e 17 de março, das 7h às 17h, na Escola Joaquim Vicente Rondon, localizada na rua Garopaba, 2615, bairro Cohab. Durante esses dois dias, a equipe estará focada na triagem e audiências para resolver casos de forma ágil. A participação ativa da comunidade é crucial para o sucesso da iniciativa, que busca otimizar a resolução de questões judiciais.

O Poder Judiciário realiza a Justiça Rápida, de maneira gratuita,  por meio da Corregedoria-Geral da Justiça e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) como forma de facilitar o acesso da comunidade aos serviços jurídicos,  garantindo um atendimento humanizado, organizado e eficaz para todos os envolvidos.

Nessa primeira etapa os cidadãos(ãs) levam as questões a serem resolvidas, tais como  guarda de menores, alimentos, visitação dos filhos, reconhecimento de paternidade, danos materiais, divórcio amigável, cobrança de pequenos valores, entre outras. As audiências são agendadas e as partes comparecem no dia da operação com a documentação e testemunhas, se for o caso.

Casamento Comunitário em Monte Negro

Para quem quer casar ou já convive e deseja oficializar a união, é ofertada a participação no casamento comunitário. Os casais devem apresentar na triagem, os documentos:  certidões de nascimento, para quem nunca se casou anteriormente, enquanto os divorciados precisam apresentar certidões de casamento e a averbação do divórcio, além de documentos de identificação pessoal, comprovação de endereço e a presença de duas testemunhas (na triagem e na cerimônia).

As audiências ocorrem no dia 03 de abril, na Escola Maria de Abreu Bianco, e o casamento comunitário em 05 de março, também no mesmo local, às 19h da noite.

Assessoria de Comunicação Institucional