TJRO divulga documentário: “Famílias Acolhedoras: o acolhimento é temporário, mas o amor é para sempre”

As sutilezas do olhar. O sorriso contido pelas lembranças de uma infância que ainda é sonhada. Os registros de desejos e vontades simples, brincadeiras limitadas pela institucionalização e pela ausência de uma referência de lar, de família, de amor compartilhado. A realidade dos unidades acolhedoras onde as crianças que estão à espera de adoção ou por algum motivo foram afastadas dos pais ou responsáveis é o cenário de uma produção audiovisual da Justiça de Rondônia, que busca estimular a participação no projeto Família Acolhedora, por meio do qual essas crianças e a adolescentes passam a viver uma casa até que o Judiciário define sua situação definitiva. O programa precisa de mais voluntários e também de expansão para mais municípios de Rondônia, já que foi regulamentado em apenas duas cidades.

A Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Rondônia publicou em seu canal no youtube o documentário: “Famílias Acolhedoras: o acolhimento é temporário, mas o amor é para sempre”. O documentário retrata a realidade de crianças e adolescentes que moram em abrigos à espera de uma família, ou que aguardam retornarem a sua família de origem, além de retratar as histórias das famílias que acolhem temporariamente essas crianças.

O juiz Flávio Henrique de Melo, ressalta que atualmente, 186 crianças e adolescentes estão vivendo em abrigos institucionais em Rondônia, e, somente 10 crianças estão em famílias acolhedoras. Dos 52 municípios de todo o Estado, apenas Porto Velho e Ji-Paraná aderiram ao Serviço de Família Acolhedora. “Essa é uma realidade que precisa ser mudada. O objetivo deste documentário é incentivar que mais famílias conheçam o serviço e participe”, pontuou.

Com direção e produção da jornalista da CCOM do TJRO, Ana Carolina Gouveia Cardoso, o documentário busca apresentar a realidade da institucionalização das crianças e adolescentes. Para isso, a jornalista visitou os abrigos Lar do Bebê, Casa Moradia, Casa Lar, e entrevistou os profissionais que vivenciam a rotina dos abrigos. “Elas existem, que não são apenas números e essas crianças também têm voz. Uma voz que traz marcas de sofrimento, de dor e da luta para ter o básico, que é um lar”, destacou a jornalista.

O documentário foi exibido no dia 13 de março, durante o lançamento da campanha sobre Famílias Acolhedoras da Vara de Proteção à Infância e Juventude de Porto Velho. Um auditório repleto, com mais de 150 participantes, incluindo autoridades municipais, profissionais de diversas áreas e famílias já engajadas no acolhimento se emocionaram assistindo ao vídeo.

A mensagem da produção audiovisual é clara: prefeitos e vereadores, façam leis para regulamentar em suas cidades a Família Acolhedora e tirar as crianças dos abrigos! Atualmente, apenas Porto Velho e Ji-Paraná têm o serviço regulamentado por legislação municipal.

 Vale a pena conferir:

https://www.youtube.com/watch?v=st_PG3g6Ux4

Assessoria de Comunicação Institucional

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