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TRE-RO entrega Guia de Segurança das Eleições 2024 para órgãos de segurança pública

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Guia foi entregue a autoridades das forças de segurança para assegurar um processo eleitoral seguro e sem irregularidades.

Guia foi entregue a autoridades das forças de segurança para assegurar um processo eleitoral seg...

O Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) entregou, na segunda-feira (09), o Guia de Segurança das Eleições 2024 para os representantes dos órgãos de segurança pública do Estado. O objetivo dessa cartilha é instruir bem os agentes parceiros e garantir que o processo eleitoral ocorra de forma justa e segura, sem irregularidades.

Esse material foi criado pela Coordenadoria de Segurança das Eleições – COSE, sob a supervisão do juiz Glodner Luiz Pauletto, e busca garantir que as eleições sejam limpas, respeitando a igualdade e a confiança nas instituições.

Além disso, o TRE-RO reforça o compromisso com a segurança eleitoral, destacando o serviço Disque-Eleição 148, que ajuda a combater práticas ilícitas, como a compra de votos e o abuso de poder econômico.

Por meio dos serviços e instruções fornecidas à sociedade, a Justiça Eleitoral rondoniense busca assegurar que o resultado das eleições reflita a verdadeira vontade do povo, sem pressões ou assédio eleitoral.

Na cerimônia de entrega, estiveram presentes autoridades e representantes das forças de segurança parceiras da COSE:

PM-RO

Cel. Braguin, Comte-Geral da Polícia Militar; Cel. Cavalcante, Comte do Policiamento Operacional; Cel. Robinson, Comte do Policiamento Regional I; Ten. Cel. Alexander, Comte do Policiamento Especializado; e Ten. Cel. Consalter, Comte do Comando de Inteligência da Polícia Militar.

PC-RO

Delegado José Marcos Farias, Diretor do Departamento de Polícia Civil Especializada e Delegado Paulo Kakionis, Diretor do Departamento de Polícia do Interior da Polícia Civil.

 PF

Edivaldo Waldemar Genova, Superintendente Regional Substituto da Polícia Federal.

PRF

PRF Antônio Marinho Izel Lima, Superintendente Substituto da Polícia Rodoviária Federal e PRF David de Sousa Vieira, Chefe Substituto da Seção de Operações da PRF.

CBM

Cel. BM Francisco Pinto Andrade Júnior, Comte de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros e Cel. BM Artur Luiz Santos de Souza.

 

Assessoria de Comunicação do TRE-RO

MP ajuíza ACP contra Estado de Rondônia e municípios de Porto Velho, Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste para garantir Plano de Ação Permanente de Prevenção e Controle de Queimadas

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio das Promotorias de Justiça com atribuição em matéria de meio ambiente e urbanismo de Porto Velho ingressaram na última segunda-feira (9/9) com ação civil pública visando obter maior fiscalização e medidas de controle contra as queimadas por parte do Estado de Rondônia e no âmbito da comarca de Porto Velho, que envolve, além da Capital, os municípios de Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste.

As Promotorias de Justiça supracitadas haviam expedido a Recomendação Conjunta SEI n. 2/2024, sobre o mesmo tema, porém, constatou-se a necessidade de adoção de mais medidas urgentes e mais efetivas por parte do Estado de Rondônia e demais entes públicos, resultando no ajuizamento, na última segunda-feira (9/9), de ação civil pública na defesa da tutela coletiva, objetivando maior controle e fiscalização das queimadas, disponibilização de brigadistas, ainda que temporários, dentre outros, e apresentação de planos de ações para prevenção e controle de desmatamento e queimadas, em caráter permanente e a longo prazo.

A situação se revela preocupante em razão da péssima qualidade do ar atual, principalmente provocada pela fumaça decorrente dos incêndios que intensificam a emissão de poluentes, além da onda de calor provocada pela estiagem na região.

Desse modo, foi requerido na mencionada ação coletiva pelos membros do Ministério Público de Rondônia: a) ao Estado de Rondônia: disponibilizar, de forma imediata, de equipes de brigadistas, ainda que temporários, em números suficientes para atender as ocorrências urbanas e rurais, para este ano de 2024; monitorar, fiscalizar e coibir, de forma eficiente, por meio da Sedam e demais órgãos competentes, a ocorrência de queimadas nas unidades de conservação estaduais inseridas nas áreas dos municípios envolvidos na ação, utilizando-se toda a estrutura administrativa necessária; determinar e adotar as medidas legais cabíveis contra os responsáveis por crimes ambientais; apresentar plano de ação para prevenção e controle do desmatamento e de queimadas, em caráter permanente e a longo prazo, com fornecimento de metas, objetivos e resultados, com previsão de créditos orçamentários e vedação de contingenciamento, no prazo de 60 (sessenta) dias; b) aos municípios de Porto Velho, Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste: disponibilizar equipes suficientes para atender as ocorrências de queimadas urbanas e rurais, de forma contínua e sem interrupção, para este ano de 2024; dar prioridade às ocorrências de queimadas urbanas e rurais; determinar, no que couber, fiscalização, em razão do poder de polícia e adotar todas as medidas cabíveis, bem como apresentar o plano de ação para prevenção e controle do desmatamento e de queimadas, em caráter permanente e a longo prazo, com fornecimento de metas, objetivos e resultados, com previsão de créditos orçamentários e vedação de contingenciamento, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Ministério da Saúde reforça importância da vacinação contra a Covid-19

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Pessoas com 60 anos ou mais estão entre o público prioritário para a vacina. Imunizantes protegem contra complicações e reduzem chance de morte pela doença
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Foto: Julia Prado/MS

O governo federal monitora e acompanha semanalmente a circulação de vírus respiratórios e a demanda assistencial nos estados brasileiros. Em 2024, até o momento, foram registradas cerca de 112 mil hospitalizações e 7 mil óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses óbitos, 25% foram por Covid-19, sobretudo em pessoas com 60 anos ou mais, segundo o Informe da Semana Epidemiológica 35. Nesse cenário, o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra influenza e contra a Covid-19, especialmente para os idosos.

O relatório InfoGripe da Semana Epidemiológica 35, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reforça a estatística e informa que 17 estados brasileiros apresentam tendência de alta de SRAG a longo prazo: AL, AP, AM, CE, DF, ES, GO, MG, PB, PR, PE, PI, RJ, RR, SC, SP e SE.

“Oferecemos o imunizante mais atualizado contra a Covid-19 no SUS. Além disso, acabamos de dar início à vacinação contra a influenza na região Norte e há vacina disponível também nas demais regiões. As duas vacinas protegem contra casos graves e evitam óbitos por esses vírus”, destaca a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

A pessoa que apresentar sintomas compatíveis com síndrome gripais, tais como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, deve procurar imediatamente o serviço de saúde e seguir as orientações médicas.

O uso de máscaras, preferencialmente PFF2 ou N95, é indicado para profissionais em ambientes assistenciais, conforme as recomendações da Anvisa, para pessoas com sintomas respiratórios e também para a proteção de pessoas saudáveis, especialmente aquelas que fazem parte dos grupos de risco ou frequentam ambientes aglomerados e mal ventilados.

Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, ainda, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para o tratamento da Covid-19 em pessoas acima de 65 anos ou imunocomprometidas, com teste positivo há menos de cinco dias. É necessária atenção ao protocolo de manejo clínico dos casos de gripe para uso adequado do antiviral oseltamivir.

Vacina contra Covid-19

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação contra a Covid-19 para os seguintes grupos prioritários:

  • pessoas com 60 anos ou mais;
  • pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores;
  • pessoas imunocomprometidas;
  • indígenas;
  • ribeirinhos;
  • quilombolas;
  • gestantes e puérperas;
  • trabalhadores da saúde;
  • pessoas com deficiência permanente;
  • pessoas com comorbidades;
  • pessoas privadas de liberdade (a partir de 18 anos);
  • funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e
  • pessoas em situação de rua.

vacinação é recomendada no calendário de rotina para crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade. Pessoas entre cinco e 59 anos de idade que não fazem parte dos grupos prioritários e nunca foram vacinadas podem receber o esquema primário (uma dose da vacina XBB).

Vacina contra a influenza

O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe para redução das hospitalizações e óbitos por influenza, que está orientada para pessoas acima de seis meses de idade, conforme a disponibilidade de doses e necessidade local, nas regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, e continuará até o fim dos estoques.

Até 3 de setembro, 44,8 milhões de doses foram aplicadas, com cerca de 50% de cobertura vacinal em idosos, gestantes, puérperas, crianças e povos indígenas. É essencial incentivar esses públicos a serem vacinados, pois são grupos com maior vulnerabilidade a formas graves.

Considerando a diferença de sazonalidade da influenza no Brasil, a campanha na região Norte teve início na última segunda-feira, 2 de setembro. Em 2023, o Ministério da Saúde mudou a estratégia de imunização, tradicionalmente realizada entre os meses de abril e maio, para atender às particularidades climáticas da região, que inicia nesta época do ano o “Inverno Amazônico”. Este é o período de maior circulação viral e de transmissão da gripe.

Essa vacina pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes, incluindo a vacina contra Covid-19. Crianças que serão vacinadas pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias.

Ministério da Saúde

Mudança do clima intensificou em 40% incêndios no Pantanal em junho, mostra estudo

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Brigadistas do Prevfogo/Ibama combatem incêndios na região de Corumbá/MS. Foto: Fernando Donasci/MMA

Brigadistas do Prevfogo/Ibama combatem incêndios na região de Corumbá/MS. Foto: Fernando Donasci/MMA

A mudança do clima intensificou em cerca de 40% os incêndios florestais registrados em junho no Pantanal, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (8/8) pela World Weather Attribution (WWA). A análise realizada por 18 cientistas concluiu que a seca, os ventos fortes e altas temperaturas que agravam os incêndios tornaram-se de quatro a cinco vezes mais prováveis devido ao aquecimento global.

Antes da revolução industrial as condições climáticas que anteciparam em dois meses os incêndios no bioma eram esperadas a cada 160 anos. Hoje, após aumento de 1,2ºC na temperatura média do planeta, tornaram-se esperadas a cada 35 anos, mostrou o estudo.

Caso o aquecimento global chegue a 2ºC em relação aos níveis pré-industriais, a previsão é que as altas temperaturas, a seca e os ventos fiquem 17% ainda mais intensos e tornem-se cerca de duas vezes mais frequentes que atualmente.

O aumento do risco de fogo é causado principalmente pelas altas temperaturas, menor precipitação e queda da umidade. O perigo meteorológico do fogo na região, índice que mede a dificuldade de controlar incêndios segundo os fatores climáticos, é o maior desde 1980.

“O estudo demonstra que além de intensificar e tornar mais frequentes as condições propiciais para grandes incêndios, as mudanças climáticas estão prolongando a estação de incêndios no Pantanal. Normalmente observamos a época de fogo acontecer entre julho e outubro, mas agora já observamos um período que vai de junho a novembro”, disse Renata Libonati, coautora do estudo e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O World Weather Attribution é formado por cientistas que estudam os impactos da mudança do clima para eventos extremos como tempestades, chuvs extremas, ondas de calor e estiagens. O estudo sobre o Pantanal foi realizado por pesquisadores de instituições como o Lasa/UFRJ, Inpe, UFSC, Imperial College London, Universidade Princeton e MapBiomas, entre outras.

“Conforme as emissões causadas pela queima de combustíveis fósseis, a planície alagável está aquecendo, secando e se transformando em uma caixa de pólvora. Isso significa que pequenos incêndios podem rapidamente se intensificar e se tornar devastadores, independentemente de como começaram”, afirmou Clair Barnes, pesquisadora da Imperial College London, no Reino Unido.

Cerca de 980 funcionários do governo federal atuam no combate aos incêndios no Pantanal, apoiados por 19 aeronaves e 37 embarcações, de acordo com informações divulgadas pelo boletim semanal do governo federal.

Dos 92 incêndios registrados no bioma até 5 de julho, 49 foram extintos e 22 estão controlados. Cada incêndio vários focos de calor, dependendo da linha de fogo.

“Grandes incêndios florestais estão se transformando no novo normal no Pantanal. A área alagável está reduzindo enquanto as temperaturas aumentam, deixando a vegetação muito mais seca e inflamável”, disse Filippe LM Santos, pesquisador da Universidade de Évora, em Portugal, e colaborador do Lasa/UFRJ.

Na semana passada, o presidente Lula sancionou a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (Lei n° 14.944 de 31 de julho de 2024) após acompanhar ações de combate em Corumbá (MS). A legislação impõe medidas para disciplinar e aprimorar o uso do fogo e, entre outras medidas, proíbe o uso do fogo como método de retirada de vegetação nativa para uso alternativo do solo, exceto quando há queima controlada dos resíduos de vegetação.

A política será implementada em cooperação entre União, estados, municípios, sociedade civil e entidades privadas. A governança será realizada por um Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, com caráter consultivo e deliberativo, que terá participação de representantes de diversos setores, garantindo a coordenação entre instituições públicas, privadas e a sociedade civil.

Assessoria de Comunicação do MMA

CMN estabelece regras para linhas de financiamento disponibilizadas com recursos do Fundo Social

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A Resolução n° 5.172/2024 é mais um aperfeiçoamento que irá incluir as cooperativas agropecuárias, produtores rurais, cerealistas e fornecedores de insumos agrícola na possibilidade de renegociar dívidas

CMN estabelece regras para linhas de financiamento disponibilizadas com recursos do Fundo Social

O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou nesta segunda-feira (9) a Resolução nº 5.140/2024 que estabelece as condições, os encargos financeiros, os prazos e as demais normas regulamentadoras das linhas de financiamento disponibilizadas com recursos do superávit financeiro do Fundo Social. 

A mudança, publicada na Resolução n° 5.172/2024, é mais um aperfeiçoamento que irá incluir as cooperativas agropecuárias, produtores rurais, cerealistas e fornecedores de insumos agrícola na possibilidade de renegociar dívidas.  

A partir de agora, a delimitação georreferenciada não se aplicará a operações de capital de giro quando contratadas por produtores rurais, cooperativas de produção agropecuária, cerealistas e fornecedores de insumos agrícolas, que estejam localizados nos municípios do estado do Rio Grande do Sul, com decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pelo governo federal de 26 de abril até 31 de julho de 2024.  

Os produtores rurais deverão comprovar, com laudo técnico, a perda da renda esperada da produção do estabelecimento em 30% ou mais. Para essas condições, o limite do crédito não pode ultrapassar a soma das parcelas, vencidas e vincendas em 2024 e 2025, referentes às operações de crédito rural, cédulas de produto rural – CPRs e outras dívidas até a data da contratação da operação de crédito. 

Já as cooperativas, cerealistas e fornecedores de insumos agrícolas ficam condicionadas a apresentar declaração sobre necessidade de crédito para continuidade das operações; comprovar a destinação de 70% do valor do financiamento contratado para refinanciar dívidas dos produtores rurais; e apresentar comprovação da formalização da renegociação da dívida original com os produtores. 

Para cooperativas da agricultura familiar que atuam na industrialização e que possuem Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar ou Registro de Inscrição no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar para acessar o recurso é necessário ter mais de 70% dos cooperados localizados nesses municípios afetados e que 30% ou mais da produção tenha sido perdida, não comercializada ou não entregue em decorrência das enchentes.  

Por fim, a Resolução autorizou também a possibilidade de o prazo ser ampliado de até 5 anos para até 8 anos, quando se tratar de financiamentos de capital de giro às cooperativas de produção agropecuária e a produtores rurais. 

A nova resolução entra em vigor na data de sua publicação e visa a minimizar os impactos econômicos e sociais nas áreas afetadas por calamidades públicas, oferecendo apoio imediato e direcionado às regiões mais necessitadas. 

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Abertura de mercado no Marrocos para exportação de grãos secos de destilação

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Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro registra sua 106ª abertura de mercado no ano, totalizando 184 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023

Abertura de mercado no Marrocos para exportação de grãos secos de destilação

O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo marroquino, da autorização para que o Brasil exporte DDG (“Dried Distiller Grains”) do Brasil para o Marrocos.

Os DDG são um subproduto da destilação de grãos na agroindústria. Trata-se de um insumo rico em nutrientes, utilizado na ração animal para elevar o índice proteico e energético do rebanho.

O Marrocos foi o quarto principal destino das exportações agrícolas brasileiras para a África, totalizando US$ 1,23 bilhão em 2023, ano em que a corrente de comércio entre os dois países alcançou US$ 2,65 bilhões.

Com essa nova autorização, o agronegócio brasileiro registra sua 106ª abertura de mercado no ano, totalizando 184 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Esse resultado positivo é fruto dos esforços conjuntos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

 

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Canadá retoma a importação de carne bovina brasileira

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Autorização vale para estados reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal como zonas livres de febre aftosa sem vacinação

Canadá retoma a importação de carne bovina brasileira

A Agência Canadense de Inspeção Alimentar (CFIA) comunicou ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a aprovação da atualização do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para exportação de carnes frescas desossadas e produtos cárneos processados crus, derivados de bovinos, de origem Brasileira, para o Canadá. 

Com a aprovação, poderão exportar os produtos os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Rondônia, além de 14 municípios nos estados do Mato Grosso e cinco no Amazonas que são reconhecidos, desde 2021, como livres de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).  

Nesses locais, atualmente há onze estabelecimentos habilitados a exportar produtos cárneos de bovinos. Já Santa Catarina, único estado reconhecido pelo Canadá como livre de febre aftosa sem vacinação, possui apenas um frigorífico habilitado. 

“A retomada deste mercado já era aguardada pelo setor de proteína animal do Brasil, principalmente para esses estados, que desde a abertura do mercado canadense, em março de 2022, não estavam autorizados a exportar carne bovina crua para o Canadá em razão da não vacinação de seus rebanhos”, ressalta o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. 

Já em relação a carne cozida, foi retirada a exigência de vacinação. Desta forma, qualquer estabelecimento habilitado, independentemente do estado de origem, pode exportar o produto ao Canadá.  

“Além dessa conquista para o setor, estamos junto da Embaixada do Brasil no Canadá buscando a retirada dessa exigência da vacinação também para a carne crua”, informa o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa. 

Em 2023, o Brasil exportou carne bovina no valor de mais de 10,541 bilhões de dólares, correspondendo a 2,28 milhões de toneladas. O Canadá importou US$ 39 milhões em carne bovina brasileira (8.192.380 kg), registrando um aumento de 18% em comparação com 2022. 

Informação à imprensa
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‘Bioeconomia é uma alternativa para a especialização inteligente dos territórios’

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Ministra Luciana Santos destaca o papel da ciência para promover desenvolvimento sustentável, durante reunião da Iniciativa Bioeconomia do G20 10/09/2024 07:00 – Modificado há um dia

Agência Gov | Via G20 Brasil
'Bioeconomia é uma alternativa para a especialização inteligente dos territórios'

Ronaldo Rosa/Embrapa

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, abriu nesta segunda-feira (9) a 4ª Reunião da Iniciativa em Bioeconomia do G20, no Rio de Janeiro, destacando a importância da bioeconomia como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento sustentável, especialmente em um contexto de mudanças climáticas e desastres ambientais cada vez mais frequentes.

Em seu discurso de abertura, a ministra ressaltou a preocupação com as tragédias recentes, como as inundações no Rio Grande do Sul, mencionadas em reunião anterior, e as secas, queimadas e ondas de calor que afetam a região amazônica. “Essas tragédias nos impõem uma responsabilidade ainda maior para adotar formas mais sustentáveis de produção e consumo, que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e combatam as mudanças climáticas”, afirmou Luciana Santos.

A bioeconomia oferece uma alternativa estratégica, com potencial para inovação e transformação estrutural, promovendo a sustentabilidade ambiental, competitividade econômica, inclusão social e coesão territorial. “Ela busca atender aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 e suas metas, viabilizando a sustentabilidade ambiental e a geração de empregos com equidade”, destacou.


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Brasil como líder global

Luciana Santos também enfatizou que o Brasil está em uma posição privilegiada para liderar o desenvolvimento de uma bioeconomia sustentável. Com um setor agropecuário fortalecido e uma das maiores sociobiodiversidades do mundo, o país combina conhecimento tradicional com avanços científicos e tecnológicos, particularmente nas áreas de biocombustíveis e pesquisa agrária.

“O Brasil possui um setor acadêmico de relevância global e uma agropecuária tropical baseada em ciência, tecnologia e inovação, que nos permite ser o segundo maior exportador de alimentos do mundo. Essa combinação de fatores coloca o país na vanguarda da descarbonização da indústria e da transição energética”.

O legado do G20 no Brasil
Em seu discurso, Luciana Santos expressou o desejo de que a Iniciativa em Bioeconomia seja continuada durante a presidência da África do Sul no G20, em 2025. Para ela, a cooperação Norte-Sul e Sul-Sul deve ser fortalecida, com o compartilhamento de tecnologias e desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis para os países do Sul Global.

“O nosso objetivo é garantir que os conhecimentos e tecnologias relacionados à bioeconomia estejam acessíveis a todos, permitindo a descarbonização da economia, a resposta a novas pandemias e o combate às mudanças climáticas”, concluiu a ministra, reforçando que a diplomacia científica será essencial para enfrentar os desafios que a humanidade enfrenta.

A 4ª Reunião da Iniciativa em Bioeconomia do G20 segue até o dia 11 no Rio de Janeiro, com discussões focadas na construção de consensos e na formulação de princípios de alto nível para o desenvolvimento de políticas sustentáveis nos países-membros.

G20 avança por consenso sobre governo digital e integridade da informação

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No cenário global, o avanço tecnológico tem transformado profundamente a governança. Esse processo traz novas possibilidades para governos e instituições, mas também novos desafios. Nesse contexto, o G20 tem promovido debates de alto nível sobre governo digital e integridade da informação.

As duas áreas são consideradas essenciais para garantir o bom funcionamento das democracias e a confiança pública nas instituições, e estão em debate na reunião do Grupo de Trabalho de Economia Digital do G20, em Maceió, junto com os demais eixos prioritários que serão tratados ao longo da semana: inclusão digital, conectividade universal e significativa e uso da inteligência artificial para o desenvolvimento sustentável.

O governo digital envolve a implementação de tecnologias para melhorar a prestação de serviços públicos e aumentar a eficiência da administração governamental.


Os especialistas que participam da reunião de Economia Digital afirmam que países que adotam ferramentas digitais podem reduzir o tempo e o custo das transações burocráticas em até 75%, além de aumentar a transparência nas operações.


Isso é especialmente relevante para nações em desenvolvimento, que veem no digital uma forma de melhorar a capacidade administrativa sem aumentar os custos significativamente.

Luana Roncaratti, secretária-adjunta de governo digital no Ministério da Gestão e Inovação e Serviços Públicos (MGI), destaca a importância do governo digital e das infraestruturas públicas digitais como prioridades nas discussões do grupo de Economia Digital. Segundo Luana, o objetivo é facilitar a interação entre a população, empresas e o Estado, por meio do uso de tecnologias em serviços e políticas públicas.

“O governo disponibiliza vários serviços públicos, e a gente reconhece que o uso da tecnologia facilita essas interações. E o tema de infraestruturas públicas digitais é um conceito relativamente novo, mas é muito útil e se relaciona muito com o que a gente vem fazendo no Brasil. Então, esse conceito se refere a grandes e estruturantes sistemas digitais”, explica.

A secretária citou exemplos como a plataforma GovBR e o PIX, que se consolidaram como infraestruturas digitais eficientes no Brasil. Ela destaca também os avanços do país em termos de interoperabilidade e compartilhamento de dados — que é a capacidade de sistemas, sejam eles informatizados ou não, se comunicarem e trocarem dados com outros sistemas.

O foco é a inclusão digital e a capacitação da população para utilizar esses serviços. Luana reforçou que o Brasil é visto como referência no tema, sendo reconhecido em rankings internacionais e despertando o interesse de outros países, como a Índia e a Coreia do Sul, que também avançam em iniciativas digitais.

“A gente busca consensos em torno de valores e questões que são estruturantes e presentes em todos os países. Mas justamente a nossa experiência com o GovBR, com o governo digital no Brasil, foi o que nos influenciou para definir essa prioridade, para trazer esse debate da relevância do uso de tecnologia e da transformação do Estado como um todo, justamente para impulsionar a economia digital”, relata.

Integridade da informação no combate a notícias falsas

O debate no G20 busca construir consensos sobre como melhorar as infraestruturas digitais de cada nação, levando em conta a diversidade das economias representadas no bloco. Além do governo digital, a integridade da informação é outra questão central debatida em Maceió.

Em um mundo cada vez mais interconectado, a circulação de informações falsas e a manipulação de dados se tornaram grandes desafios para a segurança cibernética e a democracia. Quase 70% da população global tem acesso à internet, o que facilita a disseminação rápida de informações, verdadeiras ou falsas. Como resultado, os governos precisam de estratégias robustas para garantir que a informação pública seja confiável.

O Brasil lidera esforços para desenvolver políticas de regulamentação das plataformas digitais e impedir a propagação de desinformação. A proposta de leis mais rigorosas para a responsabilização de plataformas de mídia social e a criação de organismos internacionais de monitoramento da integridade das informações também faz parte das discussões como parte de um esforço conjunto para preservar a democracia em tempos de “infodemia” — termo utilizado para descrever a sobrecarga de informações, muitas vezes incluindo rumores, desinformação e fake news.

O G20 reconhece que o combate à desinformação depende não só de iniciativas governamentais, mas também de uma colaboração ativa com o setor privado, especialmente com as grandes empresas de tecnologia. A aliança entre governos e plataformas digitais é vista como essencial para a criação de algoritmos mais transparentes e políticas de checagem de fatos que sejam eficazes na contenção de fake news.

Conforme João Brant, secretário de Políticas Digitais do governo federal brasileiro, pela primeira vez, o grupo de trabalho do G20 deve aprovar uma declaração que menciona a integridade da informação, destacando a criação de um ecossistema informacional que ofereça dados confiáveis e consistentes aos cidadãos.

A proposta, segundo ele, vai além de combater a desinformação; visa promover o jornalismo profissional e regulamentar as plataformas digitais, preservando a liberdade de expressão, mas coibindo discursos nocivos.

Entre as soluções, estão o fortalecimento das mídias públicas, a promoção da sustentabilidade do jornalismo e a educação midiática, que deve ser incorporada às escolas.


“Ninguém quer que as pessoas deixem de acessar as plataformas, mas a gente quer que não tenha discurso de ódio, a gente quer que as plataformas protejam o cidadão e os direitos do cidadão no ambiente digital. É nessa direção que a gente está indo no G20.”


João Brant destaca também a necessidade de melhorar a conectividade em áreas rurais e menos desenvolvidas. Programas como a “Amazônia Conectada” e investimentos no 5G foram mencionados como parte dos esforços do governo brasileiro para ampliar o acesso equitativo à internet.

O acesso à tecnologia está diretamente relacionado à capacidade de obtenção de informações diversificadas e confiáveis. Sobre o monitoramento de conteúdos ilegais nas redes sociais, o secretário de Políticas Digitais informou que o Brasil segue o modelo de remoção via ordem judicial. O G20 busca um equilíbrio entre a regulação de plataformas e a preservação da privacidade dos usuários, evitando um controle excessivo do ambiente digital.

Os debates promovidos pelo G20 sobre governo digital e integridade da informação mostram a interdependência dessas áreas para o desenvolvimento sustentável das nações. A digitalização dos serviços governamentais promete melhorar a eficiência e a transparência, enquanto a integridade da informação é essencial para garantir que as sociedades permaneçam bem informadas e seguras.

Esses temas continuarão no centro das discussões globais, à medida que os países buscam fortalecer suas democracias e criar ambientes mais justos e inclusivos para todos.

 

Agência Gov | Via G20 Brasil

Programa Brasil Alfabetizado é retomado com bolsas para educadores

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Iniciativa de educação popular faz parte do Pacto EJA e prevê o pagamento de bolsas de R$ 1.200 para alfabetizadores conduzirem turmas em espaços alternativos, como associações e centros comunitários

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), vai retomar o Programa Brasil Alfabetizado (PBA). A iniciativa faz parte das estratégias previstas no Pacto Nacional de Superação do Analfabetismo e Qualificação de Jovens e Adultos (Pacto EJA), política lançada pelo MEC em colaboração com os estados, os municípios e o Distrito Federal.  

A fim de regulamentar a medida, a Pasta publicou nesta terça-feira, 10 de setembro, a Resolução nº 20, que trata dos Procedimentos de Adesão e Participação do PBA, e a Resolução nº 21, que estabelece critérios para a utilização dos saldos remanescentes do programa, transferidos em ciclos anteriores, para a criação de novas matrículas em turmas de alfabetização de jovens e adultos. Ambas as normativas foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 

 Saiba como o MEC tem trabalhado pela alfabetização 

A secretária da Secadi, Zara Figueiredo, avaliou que “a aprovação das resoluções marca a prioridade que o Ministério da Educação dá às pessoas que mais precisam de reparação no Brasil. Não é possível conceber que, em um país como o nosso, ainda tenhamos mais de 11 milhões de pessoas não alfabetizadas. A retomada do PBA coloca em marcha a resposta do MEC a esse desafio”. 

O Programa Brasil Alfabetizado vai disponibilizar 900 mil vagas em todo o Brasil, priorizando os 2.786 municípios com os piores índices de analfabetismo. Para isso, serão investidos R$ 964 milhões entre 2024 e 2027.  

Podem participar da iniciativa pessoas com 15 anos ou mais não alfabetizadas que vivem no campo ou na cidade, incluindo a população quilombola. O processo de aprendizagem do PBA tem duração de até 12 meses de aula e, ao final do curso, os estudantes recebem uma declaração de alfabetização. 

Alfabetizadores

Quem conduz as turmas são alfabetizadores selecionados pelos entes federados que aderirem ao programa, com base nas orientações e nos princípios da Educação Popular indicados pela Diretoria de Educação Popular da Secretaria-Geral da Presidência da República e pela Diretoria de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos da Secadi. Entre os pré-requisitos para o cargo, estão ter experiência com educação popular e alfabetização de jovens e adultos e, preferencialmente, ter nível superior. Os selecionados vão receber uma bolsa no valor de R$ 1.200. Ao todo, serão ofertadas 60 mil bolsas, a serem distribuídas de acordo com definições do MEC, em conjunto com os municípios.  

Os bolsistas podem ser alfabetizadores (que ensinam leitura e escrita aos participantes do programa durante os 12 meses de funcionamento do ciclo) ou alfabetizadores-tradutores (intérpretes da Língua Brasileira de Sinais, ou “Libras”, profissionais especializados que auxiliarão na alfabetização de pessoas com deficiência auditiva).  

As bolsas de R$ 1.200 serão pagas por meio de cartão-benefício emitido pelo Banco do Brasil. O bolsista deve retirar o cartão na agência bancária e pode utilizá-lo para saques e consultas bancárias de saldo. 

Espaços – O PBA se baseia na educação popular e as turmas são instaladas não apenas em escolas, mas também em espaços alternativos mais próximos aos estudantes, como associações de bairro, igrejas, centros de convivência de idosos, centros comunitários e espaços de cultura. Os locais precisam ser adequados ao processo educativo e devem possuir infraestrutura semelhante a uma sala de aula. 

De acordo com a Diretora de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos da Secadi, Cláudia Costa, a maior parte das pessoas não alfabetizadas no país é formada por idosos, o que dificulta o deslocamento até a escola. “Com o PBA, temos a pretensão de chegar a públicos específicos, como os idosos. Do total de 11 milhões de pessoas não alfabetizadas, 5,7 milhões têm mais de 60 anos, que estão, principalmente, nas Regiões Norte e Nordeste. Então, o PBA tem sua importância por ir até esse público, que tem dificuldades de chegar à escola”, afirmou. 

Adesão  A partir do dia 10 de outubro, os estados, os municípios e o Distrito Federal podem sinalizar sua participação no programa por meio de termo de adesão que estará disponível no Sistema Brasil Alfabetizado (SBA). Os recursos financeiros serão transferidos pela União aos entes, mas antes é preciso que estados e municípios elaborem um Plano de Alfabetização (Palfa). 

A Secadi é responsável pela coordenação e supervisão das ações, pela definição de diretrizes e pelo monitoramento da execução. Já o FNDE é responsável pela administração financeira e operacional do programa. 

Saldos remanescentes

O Programa Brasil Alfabetizado foi criado em 2003 e seu último ciclo ocorreu em 2016. Em 2024, por meio do Decreto nº 11.882, foi autorizada a reprogramação dos saldos remanescentes para assegurar a alfabetização entre as pessoas de 15 anos ou mais e estimular a elevação da escolaridade, contribuindo, assim, para a potencialização do exercício da cidadania. 

A Resolução nº 21, publicada nesta terça-feira (10), estabelece que qualquer saldo de recursos financeiros deve ser devolvido ao FNDE até 31 de março de 2026, com a utilização dos recursos a expirar 31 de dezembro de 2025.  

Além disso, os entes que aderirem ao Ciclo PBA 2024 precisam enviar ao FNDE e à Secadi a programação de início das turmas até 31 de janeiro de 2025. Caso não cumpram a determinação, devem devolver os saldos em até 60 dias após o prazo, podendo o FNDE promover o estorno dos saldos.  

Os recursos remanescentes podem ser usados para: bolsa para alfabetizadores; transporte de alunos; compra de gêneros alimentícios destinados às necessidades de alimentação escolar dos alfabetizandos; material escolar; e impressão de material pedagógico oferecido pelo MEC. 

Os entes interessados devem preencher um termo de adesão no Sistema do Programa Brasil Alfabetizado dentro de 90 dias. Aqueles que regularizarem sua situação dentro do prazo poderão participar do novo ciclo do programa. 

Pacto EJA – O Pacto Nacional de Superação do Analfabetismo e Qualificação de Jovens e Adultos prevê a criação de 3,3 milhões de novas matrículas na EJA e na sua oferta integrada à educação profissional, com um investimento de mais de R$ 4 bilhões ao longo de quatro anos. 

De acordo com dados do Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há no Brasil cerca de 11,4 milhões de pessoas não alfabetizadas. Nesse contexto, os objetivos do Pacto são superar o analfabetismo de jovens, adultos e idosos; elevar a sua escolaridade; ampliar a oferta de matrículas da EJA nos sistemas públicos de ensino, inclusive entre os estudantes privados de liberdade; e aumentar a oferta da EJA integrada à educação profissional. 

Link: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2024/setembro/programa-brasil-alfabetizado-e-retomado-com-bolsas-para-educadores