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Usina de Asfalto de Ariquemes é transferida para melhor atender a região do Vale do Jamari

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O Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO) fez a transferência de sua Usina de Asfalto em Ariquemes para o Km 518 da BR-364, sentido Porto Velho. Instalada em uma área de 13.500 m², conta com alojamento, almoxarifado, galpão amplo e uma oficina mecânica.

Segundo o gerente da Usina de Asfalto do DER-RO em Ariquemes, Emerson dos Santos, as novas instalações têm capacidade de produção de até 80 toneladas de massa asfáltica do tipo Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) por hora. “Ela está em um local de mais fácil acesso e vai atender às necessidades das rodovias estaduais em todo o Vale do Jamari e Porto Velho”, explicou.

Usina de asfalto atenderá todo o Vale do Jamari

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o objetivo é garantir a melhoria da infraestrutura das rodovias do estado fortalecendo o escoamento da produção.

Todos os investimentos refletem na atuação das usinas de asfalto para atender às demandas crescentes a cada dia. De acordo com o diretor-geral do DER-RO, Eder Fernandes, além de atender os mais de 1.500 quilômetros de rodovias pavimentadas, com manutenções corretivas e programadas, o governo de Rondônia realiza ações municipalistas nos 52 municípios, executando o recapeamento asfáltico e obras de asfaltamento urbano.

Pecuaristas devem estar atentos ao prazo para a declaração do rebanho que encerra nesta semana

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Os pecuaristas de Rondônia que ainda não declararam os rebanhos à Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) têm até domingo, dia 9 de junho, para efetuar a declaração. Até esta quarta-feira (5/6) a campanha de declaração de rebanhos contou com adesão de 96% dos produtores rurais, um percentual considerado satisfatório dentro das expectativas da Agência. Os produtores que ainda não declararam, pouco mais de 3%, devem permanecer impedidos de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), até que a atualização cadastral seja efetivada.

A Idaron reforça que a ação é obrigatória para criadores de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, equídeos e aves. O prazo, que foi prorrogado por mais 9 dias, para compensar os feriados ocorridos em maio, termina nesta semana. “Mas fica um alerta: para quem pretende declarar de forma presencial, na Unidade da Idaron, a data limite é dia 7, sexta-feira. Quem prefere declarar pela internet, pode fazê-lo até domingo, dia 9, explica o diretor executivo da Idaron, Licério Magalhães.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, “o percentual de declarações registradas demonstra o comprometimento do produtor rural na luta encampada pelo estado para manter Rondônia alinhada às exigências da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), para manutenção do status de livre de aftosa sem vacinação. Salientar que o bom desempenho das declarações deve-se também aos investimentos do governo do estado em tecnologia, garantindo comodidade e rapidez no processo de declaração”, acentua o governador do Estado, Marcos Rocha.

Mais de 35% das declarações foram feitas pela internet, no site da Agência. A expectativa é que esse número aumente nas próximas campanhas, visto que a tecnologia permite ao produtor declarar seus rebanhos em qualquer dia e qualquer hora, sem que ele precise sair do conforto do lar.

A declaração de rebanhos é feita em duas etapas anuais, em maio e novembro, e é obrigatória aos pecuaristas que mantém em seu plantel animais suscetíveis a Febre Aftosa.

Quando for encerrado o prazo de declaração, a Idaron fará o levantamento dos produtores que não declararam para que sejam notificados. Lembrando que, sem a declaração, o produtor fica impedido de movimentar os rebanhos de uma propriedade para outra e para abatedouros. As negociações com instituições bancárias, com uso de rebanho como garantia também fica prejudicado.

Divulgadas novas diretrizes para formação de professores

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Resolução do Conselho Nacional de Educação determina diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial em nível superior de profissionais do magistério da educação Básica

O Ministério da Educação (MEC), por meio do Conselho Nacional de Educação (CNE), publicou a Resolução CNE/CP nº 4/2024, determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica. A norma, publicada na segunda-feira, 3 de junho, atualiza outros regulamentos, de 2019 e de 2015, bem como estabelece, entre outros pontos, que cursos de licenciatura terão, no mínimo, duração de quatro anos, com 3.200 horas de carga horária — das quais ao menos metade (1.600 horas) deve ser realizada de forma presencial.  

De acordo com a resolução, a carga horária dos cursos de licenciatura passa a ser distribuída da seguinte forma:  

  • 880 horas para formação geral, que abrange conhecimentos sobre o fenômeno educativo e a educação escolar, comuns a todas as licenciaturas e que podem ser ofertadas de modo presencial ou remoto;  
  • 1.600 horas para os conhecimentos específicos, que correspondem aos conteúdos das áreas de atuação profissional, dos quais ao menos 880 horas devem ser realizadas de forma presencial, nos casos de cursos ofertados em modalidade a distância;  
  • 320 horas de atividades acadêmicas de extensão, que devem ser ofertadas, necessariamente, de forma presencial;  
  • 400 horas de estágio supervisionado, que também serão, obrigatoriamente, realizadas em modalidade presencial.  

A resolução traz, ainda, normativas para cursos de segunda licenciatura e para cursos de formação pedagógica voltados a graduados não licenciados (destinados à formação de bacharéis e tecnólogos que desejem atuar como professores nos anos finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação profissional em nível médio). Nos dois casos, os cursos ainda devem seguir a proporção de, no mínimo, 50% das atividades realizadas de forma presencial.  

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria-Executiva (SE) 

Jornadas de Bruno Pereira e Dom Phillips recebem homenagens nesta quarta (5)

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Trajetória dos ativistas assassinados em 2022 será lembrada com mesa redonda, exibição de documentário e balanço do Plano de Proteção do Vale do Javari

Há dois anos, um duplo homicídio deu voz à jornada de dois profissionais que se converteu em um marco da luta pelos direitos dos povos indígenas e da preservação do meio ambiente. Para celebrar a memória do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), promove uma série de homenagens que ocorrem ao longo desta quarta-feira (5/6), em Brasília.

A programação tem início no Cine Brasília. Após a realização de uma mesa redonda sobre “A memória no Vale do Javari a partir da luta dos defensores de direitos humanos, comunicadores e ambientalistas”, será exibido o documentário “Vale dos isolados: o assassinato de Bruno e Dom”, da jornalista Sônia Bridi, que aborda os conflitos na terra indígena do Vale do Javari, na Amazônia, local da tragédia com os ativistas.

Após o evento, um balanço das principais entregas e ações do Governo Federal para promover a proteção territorial e a garantia dos direitos humanos dos indígenas contidos no Plano de Proteção do Vale do Javari será apresentado, às 19h30, no Memorial dos Povos Indígenas. Participam da solenidade ministros e ministras envolvidos com o tema. Entre os eventos programados, está a projeção de imagens de Bruno Pereira e Dom Phillips no prédio do MDHC.

Dois anos do crime

No dia 5 de junho de 2022, o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram vítimas de uma emboscada que resultou no assassinato da dupla. Eles realizavam uma expedição no Vale do Javari, segunda maior Terra Indígena do Brasil, palco de conflitos em decorrência do tráfico de drogas e extrativismo ilegal.

Bruno Pereira atuou como coordenador de Povos Isolados da Funai, porém, foi exonerado em 2019, depois de anos mapeando o crime organizado nas imediações e participando de ações para coibir atividades ilícitas. Ele colaborava com a Univaja quando foi morto. O caso não foi o primeiro na região. O servidor da Funai Maxciel Pereira dos Santos também foi assassinado em uma emboscada no Vale do Javari, em 2019.

Bruno e Dom Phillips, que trabalhava como correspondente do jornal britânico The Guardian e escrevia um livro sobre como salvar a Amazônia, investigavam um arranjo criminoso dedicado à pesca indevida. Eles foram vistos pela última vez ao se deslocarem, de barco, da comunidade de São Rafael até o município de Atalaia do Norte, onde encontrariam lideranças indígenas. Os corpos foram encontrados enterrados em mata fechada, próximos à calha do Rio Itacoaí.

Investigações da Polícia Federal apontaram o chefe de uma organização transnacional armada, Rubens Villar Coelho, conhecido pelo apelido Colômbia, como mandante dos homicídios. Ele está preso, assim como seu segurança pessoal, Jânio Freitas de Souza, e aguarda julgamento com os demais acusados, Jefferson da Silva Lima e os irmãos Amarildo e Oseney da Costa de Oliveira.

Por: Agência Gov, com informações do Ministério dos Povos Indígenas (MPI)

 

Desembolsos do BNDES devem alcançar US$ 28 bi em 2024, diz Nelson Barbosa na China

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve desembolsar US$ 28 bilhões (aproximadamente R$ 148 milhões) para vários setores da economia brasileira em 2024. A previsão foi feita pelo diretor de Planejamento e Relações Institucionais do Banco, Nelson Barbosa, em Pequim, durante o “Seminário Econômico Brasil-China”, nesta quarta-feira, 5.

“Neste ano, nós esperamos desembolsar cerca de US$ 28 bilhões para vários setores, concentrados principalmente em infraestrutura, financiamento industrial e financiamento da cadeia agropecuária”, disse ele, para uma plateia formada por empresários brasileiros e chineses. O diretor integra missão do Governo Federal no país asiático.

Barbosa ressaltou que o Banco é o principal agente de financiamento do desenvolvimento brasileiro e de execução da política de investimento do Governo Federal. “O BNDES tem ativos que totalizam 7% do PIB da economia brasileira. Nós financiamos, diretamente, 5% de todo o investimento feito no Brasil. E, indiretamente, o número chega a 10% porque nossos financiamentos são feitos em parceria com o setor privado e em parceria com agentes internacionais, o que multiplica e alavanca”, destacou.

Banco da transição ecológica – Segundo Barbosa, o BNDES que começou na década de 1950, como um banco industrial, evoluiu para um banco de infraestrutura, mantendo os financiamentos industriais, se transformou no banco de comércio exterior e das micro e pequenas empresas, é, agora, “o Banco da transição ecológica”.

“Procuramos combinar o desenvolvimento com a inclusão social, com distribuição de renda, que é uma característica do governo do presidente Lula, o desenvolvimento tem que ser para todos, não só para poucos, combinando isso também com a preocupação ambiental, com a transição ecológica com a descarbonização da nossa economia, com aumento da eficiência energética e com a preservação do meio ambiente”, detalhou.

Oportunidades de investimento – Ainda no seminário, Barbosa apresentou o Fundo Clima, como oportunidade para investidores chineses, tendo em vista que após a capitalização com US$ 2 bilhões (aproximadamente R$ 10,5 bilhões) e a demanda crescente, o Ministério da Fazenda deve fazer nova emissão de green bonds .

“Esses financiamentos estão abertos a todos os investidores residentes no Brasil. Podem ser firmas brasileiras, podem ser firmas chinesas. Eles financiam processos de descarbonização, de aumento de eficiência energética, de recuperação de áreas degradadas e de inovação”, explicou.

Outra oportunidade apresentada aos investidores chineses foram os projetos de concessão de florestas para exploração sustentável e de crédito de carbono, estruturados pelo Banco, dentro das iniciativas de recuperação de áreas degradadas em florestas.

“Neste momento, estamos estruturando uma área que equivale ao tamanho do país de Portugal, 9 milhões de hectares. Estamos em contrato com vários estados e com o Serviço Florestal Brasileiro para ampliar a área de concessões de manejo de florestas para 25 milhões de hectares, o que equivale ao tamanho do Reino Unido”, revelou. Essas concessões, segundo Barbosa, têm grande potencial de gerar crédito de carbono de alta qualidade, que podem ser utilizadas por empresas brasileiras e por empresas chinesas para compensar suas emissões.

Apoio ao RS – Na terça-feira, 4, integrantes da missão reuniram-se com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco dos Brics, Dilma Rousseff, ocasião em que ela e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, assinaram carta-compromisso de apoio ao Rio Grande do Sul, formalizando a destinação de US$ 495 milhões (aproximadamente R$ 2,6 bilhões) para a reconstrução do estado. Além dos recursos oriundos do NDB, BNDES, Banco do Brasil e Banco Regional do Extremo Sul (BRDE) irão disponibilizar outros US$ 620 milhões (aproximadamente R$ 3,3 bilhões), totalizando US$ 1,115 bilhões em investimentos (aproximadamente R$ 5,9 bilhões).

Por: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Floresta+ Amazônia vai remunerar famílias de assentamentos com redução no desmatamento

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Reconhecer quem de fato “mantém a floresta em pé” é uma boa forma de assegurar a proteção do meio ambiente. Por isso, famílias beneficiárias da reforma agrária podem receber pagamento de até R$ 3,6 mil para preservar os recursos naturais em assentamentos do Incra selecionados na Amazônia Legal.

Trata-se do projeto Floresta+ Amazônia, que tem o objetivo de apoiar quem conserva e recupera a floresta com incentivo de R$1,8 mil a R$ 3,6mil em pagamento de serviços ambientais.

A iniciativa faz parte do programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA). O programa é executado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em parceria com o ministério e conta com o apoio do Incra.

Até agora, o projeto atendeu a 230 beneficiários, de forma inicial, assegurando mais de 3,4 mil hectares preservados com a iniciativa. Com a adesão de projetos do Incra ao Floresta+ Amazônia, 30 áreas de reforma agrária nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima serão atendidas, conforme edital de seleção publicado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima.

O cadastramento das famílias será realizado de 15 de junho de 2024 a 30 de março de 2025. Há cerca de R$ 60 milhões disponíveis para desembolso em 2024 e 2025.

Estão aptos à chamada os assentamentos federais, localizados em municípios considerados prioritários pelo MMA para prevenção e controle do desmatamento, que atenderem os requisitos do programa.

A estimativa é que até 10 mil famílias nas áreas de reforma agrária selecionadas pelo instituto sejam cadastradas para obter essa nova fonte de renda. A iniciativa pode assegurar até R$30 milhões em investimentos verdes para a região este ano, trazendo qualidade de vida e preservação.

Regras

Os assentamentos não podem ter embargos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Devem apresentar redução de pelo menos 25% do desmatamento em 2023, de acordo com a taxa do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), em relação a 2022. Quanto maior a redução, maior o valor do desembolso para as famílias.

Também devem ter cobertura de vegetação nativa igual ou superior a 50% de sua área total, de acordo com dados do Prodes de 2022. Outra condição é estar inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR) como imóvel rural de assentamento da reforma agrária.

As famílias selecionadas não podem ser beneficiárias do Programa Bolsa Verde (outra iniciativa de proteção ambiental). Os beneficiários que receberem o incentivo do Floresta+ terão os assentamentos avaliados por meio de imagens satélites pelo Prodes para conferir a proteção ambiental e a redução do desmatamento.

A inclusão de assentamentos na Amazônia Legal no programa visa a redução do desmatamento, a preservação ambiental e a promoção da agricultura sustentável, de acordo com o servidor da Divisão de Gestão Ambiental do Incra, Ricardo Bressan. “Com este apoio concreto às famílias da região, onde o desmatamento é um problema, iniciamos um ciclo voltado para uma forma de viver e produzir, que reconheça os pagamentos de serviços ambientais para a mitigação do aquecimento global. O projeto incentiva uma economia limpa e sustentável para quem sofre a pressão de agentes do desmatamento na Amazônia”, afirma.

Bressan aponta que os assentados que preservam suas reservas legais e outras áreas devem ser recompensados por serviços ambientais. “O Floresta+ Amazônia tem potencial para ser uma nova abordagem agroecológica para que comunidades residentes na floresta possam viver de forma sustentável. O crédito é um incentivo para as famílias na região”, destaca.

Os recursos do projeto são assegurados pelo Fundo Verde do Clima (Green Climate Fund – GCF) que destina valores para iniciativas de conservação, recuperação, manejo sustentável e para inovações que ajudem a mitigar o aquecimento global. O projeto atende também outros grupos, como indígenas, quilombolas, proprietários ou possuidores de imóveis rurais com até quatro módulos fiscais, por meio de outras modalidades do Floresta+ Amazônia.

Sul do Amazonas

A primeira etapa do Floresta + Amazônia vai acontecer no Sul do Amazonas. De 17 a 21 de junho, equipes multidisciplinares do MMA, Ibama, Funai e Incra vão realizar mutirão para identificar e cadastrar as famílias beneficiárias da região que preservam a floresta em seus lotes a fim receber o recurso do programa. Os atendimentos vão acontecer nas cidades de Humaitá e Lábrea (AM).

Os recursos serão concedidos após assinatura do termo de adesão pelas famílias. Mais informações e detalhes em https://www.florestamaisamazonia.org.br/.

Acesse o edital do Floresta+ Amazônia com os critérios de atendimento e confira a relação de áreas de reforma agrária que serão atendidas.

Por: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)

Circuito de Pesca Esportiva em Rondônia fortalece potencial turístico com sustentabilidade

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Rondônia foi palco do Primeiro Circuito de Pesca Esportiva, realizado no distrito de Jaci-Paraná, entre sábado (1º) e domingo (2). O torneio atraiu uma significativa participação, com 196 inscrições e 123 equipes efetivamente envolvidas na competição. Ao longo dos dois dias de evento, aproximadamente 5 mil pessoas, incluindo membros da comunidade local e visitantes de outras regiões, estiveram presentes.

A participação dos ribeirinhos da região, que se juntaram aos pescadores de outros estados, como Acre, Mato Grosso, Amazonas, Paraná e Minas Gerais, resultou na interação entre comunidades locais e visitantes, adicionando uma dimensão cultural enriquecedora ao evento e fortalecendo os laços entre os participantes.

Na ocasião, o vice-governador, Sérgio Gonçalves, ressaltou a relevância do evento, que destacou o potencial turístico da região e o compromisso com a sustentabilidade. “Parabenizo todas as equipes participantes e agradeço à Superintendência Estadual de Turismo pela organização. Este é apenas o começo de uma jornada promissora para o turismo ecológico em nosso estado.”

De acordo com o titular da Superintendência Estadual de Turismo (Setur), Gilvan Pereira, mais de 30 barraquinhas de ambulantes foram montadas no local, todas registrando um alto volume de vendas. O aquecimento da economia local demonstra o impacto positivo que eventos como o Circuito de Pesca Esportiva podem ter na região, impulsionando não apenas o turismo na região, mas também o comércio local.

“Estamos orgulhosos do sucesso alcançado no Primeiro Circuito. Este evento não só promoveu o turismo na região, mas também enfatizou a importância da preservação ambiental e sustentabilidade. Agradecemos a todos os envolvidos, desde as equipes participantes até os membros da comunidade local, por fazerem do torneio um verdadeiro marco para o turismo ecológico em nosso estado”, frisou .

Os recursos oriundos para o evento foram provenientes de emendas parlamentares dos deputados Ieda Chaves, Laerte Gomes, Dr. Luis do Hospital, Ribeiro do Sinpol, Delegado Rodrigo Camargo, Alex Redano e Alan Queirós, no valor de R$ 803.791,40 (oitocentos e três mil, setecentos e noventa e um reais e quarenta centavos).

PREMIAÇÃO 

As equipes vencedoras foram agraciadas com troféus, caixas de som, kit de pesca, e caixas térmica

As equipes vencedoras foram agraciadas com troféus, caixas de som, kit de pesca e caixas térmica, pelo reconhecimento das habilidades e dedicação na pesca esportiva. Os destaques da competição foram as equipes Diságua, Cuiabanos e Quebra-Queixos, que conquistaram o 1º,  2º e 3º lugar, respectivamente.

  • 1º lugar – Equipe Diságua, com um total de 1.896 pontos
  • 2º lugar – Equipe Cuiabanos, com 1.620 pontos
  • 3º lugar – Equipe Quebra-Queixos, com 1.608 pontos

Uma das atrações mais aguardadas do evento também, foi o sorteio de uma lancha, disputada entre as equipes participantes. A vencedora do sorteio foi a equipe AJV.

SEGUNDA ETAPA

Está prevista para acontecer nos dias 29 e 30 de junho de 2024, a segunda etapa do Circuito de Pesca Esportiva, no distrito de Porto Rolim, do município de Alta Floresta do Oeste, com uma programação similar à primeira etapa. O objetivo é incentivar a prática da pesca esportiva nos rios Madeira e Guaporé, além de beneficiar a economia local, através do aumento da demanda por serviços e produtos relacionados à pesca. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail: [email protected]

A pesca esportiva é realizada de forma 100% sustentável, com todos os peixes capturados sendo devolvidos aos rios. Além disso, medidas de fiscalização são implementadas para garantir nenhum prejuízo ao ecossistema aquático. A abordagem responsável garantiu que o segmento da pesca esportiva fosse valorizado sem causar danos ao meio ambiente.

Campanha Junho Vermelho chama atenção para atrair mais doadores de sangue

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Para reforçar a importância de atrair mais doadores de sangue, o governo de Rondônia aderiu à campanha Junho Vermelho, cujo período remete ao Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado no dia 14 deste mês. Sob coordenação da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado (Fhemeron), outras programações alusivas à data serão promovidas, a fim de enaltecer a conscientização nos 52 municípios.

Além da sensibilização das pessoas para o ato de doar, o Junho Vermelho também é uma forma de lembrar e agradecer centenas de cidadãos rondonienses que já realizam esse gesto no estado, com intuito de salvar vidas. Ao longo deste mês, a Fhemeron vai estar aberta para receber voluntários, e estarão sendo realizadas várias atividades de coleta em parceria com entidades religiosas, empresas, escolas privadas e órgãos públicos.

Segundo a gerente de captação da Fhemeron, Maria Luíza Pereira, ao aderir à campanha, a atração de novos voluntários se estende por todo ano. “Nesse período, vamos receber diversos públicos, desde igrejas até empresas que se solidarizam com o momento e incentivam seus integrantes a fazerem doações. Outra ação, que também tem sido satisfatória, ocorre quando levamos nossos técnicos às instituições que abrem suas portas para o atendimento in loco, o que também é gratificante para a Fundação”, comentou.

Durante todo o dia 14 de junho, data em que aparecem mais voluntários, todos os hemocentros do estado estarão abertos para receber novos doadores, além de esclarecer dúvidas pertinentes à comunidade. No total, as unidades estão instaladas em sete municípios, com horário de funcionamento das 8h às 18h. A população pode conferir o endereço de cada posto de atendimento no Portal do Governo de Rondônia.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha aponta a relevância da iniciativa, que agrega às políticas públicas de direito ao acesso à saúde. “Ao aderirmos à mobilização, reforçamos junto à sociedade a importância da doação, de forma a incentivar mais voluntários a assumirem essa missão, além de lembrarmos a quem já é doador que mantenha esse gesto nos hemocentros do estado. O governo de Rondônia tem a honra de despertar essa manifestação humana para salvar vidas, e fazer com que os rondonienses reconheçam o quanto é grandiosa essa atitude na vida daqueles que dela necessitam.”

AÇÕES ITINERANTES

Ações itinerantes acontecem até o final do ano

Como parte das atividades alusivas à campanha, no mês de junho estão programadas diversas edições da ação “Fhemeron Itinerante”, que atua com um serviço mais amplo de coleta de sangue em municípios estratégicos das sete regiões do estado.

  • Urupá – 7 e 8/6;
  • Mirante da Serra – 14 e 15/6;
  • Alta Floresta d’Oeste – 21 e 22/6; e
  • Chupinguaia – 28 e 29/6.

Desde o início do ano, o governo de Rondônia vem desenvolvendo esses mutirões para atender às demandas relacionadas às transfusões que ocorrem nos hemocentros, reforçando a necessidade de adesão da população para evitar possíveis desabastecimentos nas instituições.

CAMPANHA

Data criada pela Assembleia Mundial da Saúde em 2005, 14 de junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue,  referenciando um dia especial para agradecer aos doadores e incentivar mais pessoas a doarem gratuitamente. Com esse intuito nasceu a campanha de sensibilização Junho Vermelho, permitindo que as hemorredes distribuídas em todos os estados brasileiros intensifiquem ainda mais as mobilizações de coleta, principalmente para evitar que haja desabastecimento dos estoques, quando há muita procura pelo insumo de entidades afins no Estado.

Sem aumentar tributos, Governo apresenta MP para compensar desoneração da folha

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Medida Provisória corrige distorções do sistema tributário nacional e tem potencial de cobrir os R$ 26,3 bilhões de impacto da manutenção da desoneração a empresas e municípios

Compensar impactos da manutenção da desoneração da folha de pagamentos de empresas e de municípios sem que isso implique criar ou aumentar impostos. Essa foi a premissa da Medida Provisória nº 1.227 , publicada pelo Governo Federal em edição extra do Diário Oficial da União desta terça-feira (4/6). Os detalhes foram apresentados pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que representou o ministro Fernando Haddad em coletiva de imprensa em Brasília.


Nosso objetivo é fazer o ajuste fiscal com medidas de justiça, sem aumento de tributos, sem aumento de alíquotas, sem criação de tributos. Essa é a agenda perseguida. O ministro Haddad tem reiteradamente dito que vamos manter uma agenda coerente, responsável com o país e previsível, que tem como foco principal corrigir distorções, buscar isonomia e garantir o equilíbrio fiscal em benefício de toda a sociedade”

Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda


Durigan frisou que o objetivo não é aumentar impostos ou ampliar alíquotas. Destacou que a meta é corrigir distorções históricas para criar a compensação, uma vez que a continuidade da política custará R$ 26,3 bilhões só no exercício de 2024, sendo R$ 15,8 bilhões em relação às empresas de 17 setores e R$ 10,5 bilhões em relação aos municípios. O texto aprovado pelo Congresso mantém a desoneração até o fim de 2026.

“Nosso objetivo é fazer o ajuste fiscal com medidas de justiça, sem aumento de tributos, sem aumento de alíquotas, sem criação de tributos. Essa é a agenda perseguida. O ministro Haddad tem reiteradamente dito que vamos manter uma agenda coerente, responsável com o país e previsível, que tem como foco principal corrigir distorções, buscar isonomia e garantir o equilíbrio fiscal em benefício de toda a sociedade”, explicou o secretário.

A Medida Provisória ataca uma das principais distorções no atual sistema tributário. Ela envolve a chamada não-cumulatividade do Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, o PIS/Cofins. O recolhimento do PIS é fundamental para o país. Integra o Programa de Seguridade Social. Os valores recolhidos são empregados para garantir, por exemplo, o acesso ao seguro-desemprego ou à aposentadoria. No caso do Cofins, o valor também garante seguridade em casos de desemprego, acesso à saúde e licenças.

Distorções

A não-cumulatividade do PIS/Cofins deveria ser um instrumento para tributação neutra nas cadeias de produção em consumo, em que cada contribuinte, ao recolher o tributo, abate o valor incidente nas operações anteriores. Em um sistema saudável, o acúmulo de créditos deveria ser exceção, e o ressarcimento em dinheiro absolutamente raro.

Contudo, ao longo dos anos, alterações legislativas e tal não-cumulatividade inverteram a lógica. Atualmente, o acúmulo de créditos chega a ser regra para determinados contribuintes, e virou comum inclusive a “tributação negativa”. Isso acaba criando um tipo de subsídio pouco transparente, no qual a empresa não só é “isenta”, mas recebe dinheiro na forma de ressarcimento por créditos presumidos.

Há inclusive casos de empresas que, além de deixar de recolher PIS/Cofins, deixam de recolher o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRPF), contribuição social retida dos salários de seus empregados. Ou seja, o contribuinte, no caso o empregado, é onerado, mas o responsável pelo recolhimento ao fisco apropria-se desse montante. Para reduzir a distorção, a MP mantém a não-cumulatividade do PIS/Cofins em sua concepção original: permite a compensação apenas nessa sistemática e com essas mesmas contribuições, e não com outros tributos, como IRPF.

“O que acontece é que algumas empresas que deveriam atuar como responsável tributário, fazendo repasse aos cofres da Previdência de um recurso que já foi recolhido do trabalhador, muitas vezes não repassam, porque compensam o crédito de PIS/Cofins com a obrigação previdenciária que têm”, explicou Dario Durigan. “E, no caso do Imposto de Renda, em prejuízo de estados e municípios, porque a empresa tem crédito de PIS/Cofins, que é um crédito em face da União, e deixa de pagar uma obrigação que metade é da Federação”, disse o secretário.

Essa vedação ao ressarcimento de créditos presumidos é a regra atualmente em vigor. Entretanto, existem oito situações em que a lei ainda admite ressarcimentos em dinheiro, que representaram R$ 20 bilhões em pleitos de ressarcimento só em 2023. Esses casos serão agora corrigidos pela MP, que pretende chegar a um impacto para os cofres públicos, em 2024, de R$ 29,2 bilhões.

Durigan enfatizou que a MP não extingue crédito, nem mesmo os desses oito casos de crédito presumido, e nem impede a compensação ampla no âmbito da não cumulatividade com o próprio PIS/Cofins. “Crédito presumido de PIS/Cofins é um crédito imputado de maneira fictícia pela legislação nacional. É importante dizer que não há alteração em relação ao crédito. O crédito segue existindo. O que há, no caso do crédito presumido, é uma limitação para que as empresas peçam ressarcimento à Receita. Como é um crédito que não foi pago na cadeia, não foi acumulado na cadeia, mas foi imputado de maneira fictícia pela legislação. O que a gente faz é manter o crédito, mas impedindo que haja um pedido de ressarcimento que a Receita Federal pague por esse crédito fictício acumulado pelas empresas”, ressaltou Durigan.

Principais pontos da MP:

CRÉDITOS DE PIS/COFINS EM GERAL

• Serão compensáveis apenas na sistemática da não-cumulatividade, sem compensação com outros tributos ou de forma “cruzada”, exceto com débitos do próprio PIS/Cofins

• Fica mantida a possibilidade de ressarcimento em dinheiro, mediante prévia análise do direito

CRÉDITO PRESUMIDO DE PIS/COFINS

• As leis mais recentes já vedam a ressarcimento em dinheiro, impedindo a “tributação negativa” ou “subvenção financeira” para setores contemplados

• A MP estende a vedação a ressarcimento para os oito casos que permaneceram e que representaram R$ 20 bilhões pleiteados em 2023

• Não se altera a possibilidade de compensação na sistemática da não-cumulatividade, ou seja, o direito permanece, desde que haja tributo a ser pago pelo contribuinte

Por: Secretaria de Comunicação  Social (Secom)

Link: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2024/06/sem-aumentar-tributos-governo-apresenta-mp-para-compensar-desoneracao-da-folha

PIB sobe 0,8% no primeiro trimestre e acumula crescimento de 2,5% em 12 meses

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Segundo o IBGE, comércio e serviços pessoais, puxados pelo consumo das famílias, geraram efeito positivo em toda a cadeia econômica no primeiro trimestre. Agropecuária marcou 11,3%

No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do país teve alta de 0,8% frente ao último trimestre de 2023, na série com ajuste sazonal. O setor de Serviços puxou essa variação positiva, com alta de 1,4%, principalmente devido às contribuições do Comércio (3,0%), de Informação e Comunicação (2,1%) e de Outras atividades de serviços (1,6%). A Agropecuária cresceu 11,3%. E a indústria registrou uma pequena variação negativa (-0,1%), que é considerada estabilidade.

Para Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, dentro do setor de serviços, algumas atividades se destacaram na alta do PIB ante o trimestre anterior: “O comércio varejista e os serviços pessoais, ligados ao crescimento do consumo das famílias, a atividade internet e desenvolvimento de sistemas, devido ao aumento dos investimentos e os serviços profissionais, que transpassam à economia como um todo”.

Na mesma comparação, Rebeca lembra que, na análise do PIB pela ótica da demanda, observa-se uma continuidade do crescimento do consumo das famílias, devido à melhoria do mercado de trabalho no país e às taxas de juros e de inflação mais baixas, além da continuidade dos programas governamentais de auxílio às famílias.

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Outro destaque positivo foi o aumento dos investimentos, alavancados pelo aumento na importação de bens de capital, no desenvolvimento de software e na construção. Por outro lado, a economista do IBGE lembra que a produção de bens de capital ainda está no terreno negativo na taxa interanual.

Alta de 2,5% em 12 meses

Na comparação do primeiro trimestre de 2024 com o mesmo trimestre do ano passado, houve alta de 2,5% no PIB, puxada também pelos Serviços e pelas atividades de Informação e Comunicação, Comércio e Outras Atividades de Serviços.

“Os destaques foram os mesmos”, observa a analista do IBGE, “mas houve mudança na contribuição do setor externo para o crescimento da economia. Em 2022 e 2023, o setor externo havia contribuído positivamente, com as exportações crescendo mais do que as importações. Nesse primeiro trimestre essa contribuição virou negativa. Estamos importando muitas máquinas e equipamentos e bens intermediários e o Real se valorizou”.

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Rebeca lembra, ainda, que a Agropecuária não está com um desempenho favorável como em anos anteriores afetando as exportações de 24. Nesse trimestre tivemos um crescimento da economia totalmente baseado na demanda interna”.

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Investimento estável; taxa de poupança recua

No primeiro trimestre de 2024, a taxa de investimento foi de 16,9% do PIB, abaixo dos 17,1% registrados no primeiro trimestre de 2023. Já a taxa de poupança foi de 16,2%, ante 17,5% no mesmo trimestre de 2023. Rebeca ponderou que “taxa de investimentos ficou praticamente no mesmo patamar do ano passado, pois em 2024.I, tanto os investimentos quanto o PIB cresceram”.

A economista do IBGE lembra que a taxa de poupança teve uma queda importante. “Como o Consumo das Famílias cresceu bem acima do PIB, consequentemente a poupança diminuiu”.

PIB acumula alta de 2,5% em quatro trimestres

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024, comparado ao mesmo período de 2023, cresceu 2,5%. Nessa comparação, houve altas na Agropecuária (6,4%), na Indústria (1,9%) e nos Serviços (2,3%).

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Mais sobre a pesquisa

O Sistema de Contas Nacionais apresenta os valores correntes e os índices de volume trimestralmente para o Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado, impostos sobre produtos, valor adicionado a preços básicos, consumo pessoal, consumo do governo, Formação Bruta de Capital Fixo, variação de estoques, exportações e importações de bens e serviços.

No IBGE, a pesquisa foi iniciada em 1988 e reestruturada a partir de 1998, quando os seus resultados foram integrados ao Sistema de Contas Nacionais, de periodicidade anual. Consulte os dados do PIB no Sidra . A próxima divulgação, relativa ao 2º trimestre de 2024, será em 03 de setembro.

Por IBGE