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Policial da PRF foi encontrado morto no apartamento em Vilhena

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Informações dão conta que o policial identificado como Klesio Carias Freitas 35 anos foi encontrado sem vida no apartamento onde residia em Vilhena, na manhã deste domingo 05 ele não compareceu ao serviço, preocupados colegas foi a procura.

No apartamento chamaram e ninguém atendeu, resolveram arrombar a porta, encontrando o mesmo morto com tiro na cabeça.  Segundos relatos de vizinhos chegaram a ouvir discussão, mas não sabem se foi pessoalmente ou por telefonema durante a noite.

A equipe de polícia técnica-cientifica (Politec) foi acionada, juntamente com PM e PC.

Ainda segundo informações o policial enfrentava problemas pessoais, depressão, que pode ser a causa de possível suicídio.   Desde 2011 Klesio ingressou na PRF, passando pela polícia militar de MT, onde prestou serviço, lotado da 4 delegacia onde prestou serviços em Vilhena e região.

 

Redação Conesul Notícias

Foto/Divulgação

Governo divulga calendário de pagamento do Bolsa Família para 2020

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O governo divulgou o calendário do Bolsa Família para todos os meses deste ano. Em janeiro, o pagamento inicia no dia 20 para as famílias cujo Número de Identificação Social (NIS) termina em 1. O número vem impresso no cartão do programa,

Quem tem cartão com final 2 pode sacar o benefício no segundo dia de pagamento, e assim por diante, até o dia 31. Em fevereiro, os primeiros pagamentos serão feitos no dia 12 e seguem até o 28 de fevereiro. O calendário completo pode ser conferido abaixo:

Calendário de pagamento do Bolsa Família
Pagamento do Bolsa Família começa no dia 20 para NIS de final 1 (Arte/ Divulgação)

Criado em 2003 como programa de distribuição de renda, o Bolsa Família atende a famílias em situação de extrema pobreza, com renda mensal de até R$ 89,00 por pessoa, e de pobreza, com renda mensal entre R$ 89,01 e R$ 178,00.

No caso das famílias pobres, tem acesso ao benefício aquelas com gestantes e crianças e adolescentes entre 0 e 17 anos.

Em 2019, pela primeira vez, o Bolsa Família pagou a 13ª parcela do benefício. Neste ano, o chamado abono natalino, que consiste no pagamento em dobro da parcela de dezembro, ainda não foi confirmado.

Segundo a Caixa Econômica Federal, que administra os pagamentos, 13,1 milhões de famílias foram atendidas pelo Bolsa Família em dezembro. O desembolso no mês passado foi de R$ 2,5 bilhões com os pagamentos normais, além de outros R$ 2,5 bilhões com a 13ª parcela.

 

Por Agência Brasil

Veja como atualizar o eSocial com novo valor do salário mínimo

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Brasília - Recolhimento de impostos na contratação dos empregados domésticos pelo eSocial começou em novembro de 2015. Patrões reclamaram da emissão das guias, devido a problemas no site (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O salário mínimo sofreu reajuste no último dia 1º de janeiro e passou a valer R$1.039,00. Com isso, os empregados domésticos que recebem salário mínimo deverão ter seus contratos de trabalho alterados no eSocial para fazer constar o novo valor segundo informações do Portal eSocial. A alteração de salário não é feita automaticamente pelo sistema, devendo ser realizada pelo empregador, antes de encerrar a folha do mês.

O novo valor deverá ser pago até o quinto dia útil de fevereiro de 2020, quando se paga o salário referente ao mês de janeiro. Nenhum empregado doméstico pode receber menos que o salário mínimo determinado pelo governo federal, mas é permitido que os estados determinem valores maiores para o mínimo de cada unidade da federação.

Para os empregados que recebem salário superior ao mínimo, o reajuste deverá seguir o estipulado entre empregador e empregado no contrato de trabalho. Assim, poderá se dar em outra data e com outro percentual.

Nos casos de férias, o empregador deverá primeiramente fazer a alteração salarial e, só então, registrar as férias, para que os novos valores sejam considerados no recibo e na folha de pagamento.

Salário-família

A Emenda Constitucional 103, promulgada em 12 de novembro de 2019, promoveu alteração no valor da cota do salário-família que passou a ser R$ 46,54 (quarenta e seis reais e cinquenta e quatro centavos) para os trabalhadores que têm renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 1.364,43 (mil, trezentos e sessenta e quatro reais e quarenta e três centavos).

Veja o passo a passo da alteração no eSocial

  1. Selecione “Gestão dos Empregados”, no menu Trabalhador, do eSocial;
  2. Clique em “Nome do trabalhador”
  3. Clique em “Dados Contratuais”
  4. Clicar em “Reajustar Salário”
  5. Informe o novo valor do salário mínimo e a data do início da alteração (01/01/2020)
  6. Salve as alterações

 

Agência  Brasil

Crise no Oriente Médio deve provocar aumento de combustíveis

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O assassinato do general Qassem Soleimani, da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, na quinta-feira (2) em Bagdá (Iraque), após ataque aéreo dos Estados Unidos, aumentará a tensão em uma região marcada há décadas por instabilidade.

Em curto prazo, o novo episódio de conflito no Oriente Médio vai provocar aumento do preço do petróleo, como previu o presidente Jair Bolsonaro e volatilidade no mercado financeiro, mas esse quadro não deverá se estender, conforme especialistas ouvidos pela Agência Brasil.

De acordo com o professor de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Mattar Nasser, livre docente com tese sobre a geopolítica norte-americana no Oriente-Médio, o Irã não vai revidar. “Eles não vão entrar em guerra. Não fazem também porque a assimetria militar é muito grande. O Irã não tem condição de entrar em guerra nem com Israel, muto menos com os Estados Unidos”.

“Eles não agem de forma intempestiva como se constrói aqui no ocidente. Agem de forma muito prudente, muito pensada, em médio e longo prazo. É improvável que ajam em um ataque aéreo ou em bateria militar. Nunca fizeram e não é agora que vão fazer. O Irã vai ser ainda mais precavido e não vai haver contra-ataque”, assinala.

Em sua opinião, a iniciativa dos EUA vai gerar coesão interna entre os grupos políticos do Irã, e vai aumentar a influência do país na região como ocorreu em outros momentos beligerantes na região. “Nos anos de guerra no Afeganistão e no Iraque, o Irã aumentou a influência política, militar e econômica na região. Ele cresceu à medida que seus vizinhos enfraqueceram, inclusive por causa das intervenções norte-americanas”, descreve Nasser.

O professor chama atenção que o general iraniano assassinado pelos americanos, era considerado “low-profile” e “não era terrorista”. Conforme o acadêmico, Qassem Soleimani defendia as estratégias do Irã de combater o Estado Islâmico e o Taleban.

Território protegido e estoques garantido

Reginaldo Nasser afirma que o aumento de tensão na região não afeta a segurança do território norte-americano, a única exceção na história dos EUA foi o atentado de 11 de setembro de 2001.

Se em termos militares os Estados Unidos mantêm segurança, por causa da distância do território e da superioridade bélica em relação a outros países, em termos econômicos o episódio contra o Irã também terá poucas consequências. Quem acrescenta essa avaliação é de Jorge Camargo, ex-presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) e hoje vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

“Os Estados Unidos tornaram-se autossuficientes e exportadores de petróleo e gás. Em dez anos, os norte-americanos aumentaram a produção de petróleo em 10 milhões de barris [por dia], o que é equivalente a uma Arábia Saudita”, contabiliza Camargo. Segundo ele, essa capacidade de produção de petróleo, especialmente a partir do xisto, “serve como colchão.”

O mercado mundial de petróleo “está abastecido”, descreve Camargo, a ponto de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) recentemente ter decido retirar 2 milhões de barris de petróleo por dia de circulação e os preços do petróleo terem oscilado por pouco após o ataque de drones na principal refinaria da Arábia Saudita em setembro passado, “aquilo praticamente não mexeu no preço do petróleo.”

Conforme o especialista, o Brasil também “não corre risco de desabastecimento”. O país, no entanto, sofrerá impacto com o aumento já previsto do preço do combustível. Ele não sabe quando ocorrerão os ajustes nas refinarias e, consequentemente, nas bombas de diesel e de gasolina.

Clima positivo de mercado

Jorge Camargo não recomenda que haja subsídio e que eventuais aumentos do preço de petróleo deixem de ser repassados. “O país está em transição para mercado mais aberto de petróleo. A Petrobras está desinvestindo em refinaria para acabar com o monopólio do refino. É fundamental para quem quer investir tenha convicção de que não vai haver intervenção”, recomenda.

De acordo com o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, “os mercados ainda estão avaliando pontais desdobramentos [da nova crise no Oriente Médio}. Há muita incerteza sobre isso.” O seu palpite é que “pode se pensar em uma certa acomodação, mesmo que em um grau de nervosismo mais alto ou com agravamento dessas tensões.”

“Nos próximos dias, o mercado vai conseguir precificar melhor o grau de risco desse fato novo. Por ora, está estacando o otimismo recente, gerando correção no preço dos ativos”. O economista pondera que antes do ataque, “havia um clima positivo de mercado, somando fatores externos [por causa da trégua comercial entre os EUA e China} e perspectivas melhores para economia brasileira.”

Balanço da PC mostra grande avanço em prisões, apreensões de drogas e elucidação de crimes

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A Polícia Judiciária Civil de Rondônia divulgou, na sexta-feira (3), o balanço das ações de combate ao crime desenvolvidas no Estado em 2019. Em uma coletiva de imprensa, o diretor geral, Samir Fouad Abboud, destacou os números de elucidação dos crimes de homicídio na Capital, que chegaram a 76%, considerado excelente a nível nacional.

Somente ano passado foram realizadas 102 operações, todas com êxito, 20.338 inquéritos instaurados em todos os tipos de crime, e desses, 13.575 foram concluídos com autoria. A taxa de elucidação de todos os crimes chegou a 66,58%. Foram instaurados 2.385 atos infracionais, destes atos 1.907 tiveram a autoria definida.

Ainda de acordo com os dados, 531 menores foram apreendidos em flagrante delito, mais de duas toneladas de drogas apreendidas e cerca de 2.027 armas apreendidas durante as ações da Polícia Civil.

Para o diretor geral Samir, o resultado positivo nas ações da Polícia Civil se deve à dedicação dos policiais. “Nós temos um número pequeno de policiais, mas mesmo assim a gente consegue dar uma resposta rápida e positiva para a população. Esperamos que 2020 seja um ano tranquilo, com menor criminalidade, que é o que todos nós queremos na sociedade”, disse ele.

Acerca do número de menores apreendidos em flagrante delito e inquéritos instaurados, o diretor geral disse que o resultado é graças ao empenho dos policiais da Delegacia de Atos Infracionais (DEAI). “Realmente, é um número muito grande para a Capital. Temos policiais atuando em combate a essas infrações, mas deveria ter uma atuação da parte educacional do Estado, porque esses menores devem ser melhor acolhidos pelo lazer, esporte e educação, e, quando isso falha, a Polícia entra, por isso tem o número expressivo”, esclareceu Samir Fouad Abboud.

Outro número considerado alto foi referente às apreensões de drogas, que segundo Samir Fouad Abboud, contou com o trabalho em conjunto com o Ministério Público e Polícia Militar. “Foi um número elevado de apreensões, isso se deve as operações e uma parte dessa apreensão, a Polícia Civil trabalhou em conjunto com o MP e PM, para chegarmos a esse resultado”, ressaltou o diretor geral.

O delegado destacou, ainda, a atuação positiva dos policiais civis coordenados pela delegada Keity Mota, que atuam na Operação Horús, deflagrada na região da Ponta do Abunã, no combate ao tráfico de drogas e na identificação e prisão de homicidas. “A missão foi passada, ela escolheu sua equipe e passou a trabalhar na região, levando mais tranquilidade para a população que mora na localidade. Mesmo com o efetivo pequeno, nós trabalhamos fortemente em prol da sociedade”, disse Samir.

A participação da população no ano de 2019 ajudou a Polícia chegar nos autores de diversos crimes cometidos. “Nós agradecemos a participação da população nas denúncias, que sempre nos ajudam na elucidação dos crimes ocorridos no estado. Pedimos que a população continue nos ajudando, para que possamos ter um ano com índices menores de crimes”, finalizou o diretor geral.

Fonte: www.rondoniagora

Bruno Monteiro é o técnico do Genus para 2020

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O Genus confirmou o técnico que ficará a frente do time durante o Campeonato Rondoniense de 2020. O técnico Bruno Monteiro, que já dirigiu o Humaitá do Acre e levou o clube às semi-finais na temporada 2018 e já foi técnico no Corinthians de Presidente Prudente, Spartax e do Botafogo-PB, irá voltar a atuar no norte do Brasil, já que estava no TuS Rüssingen 1903, da Rússia.

O Aurigrená mandará seus jogos no estádio Arlindo Braz, em Humaitá. A estreia do Genus no Estadual acontecerá no dia 1º de fevereiro, contra o Porto Velho, no estádio de Jaci-Paraná, distrito da capital.

 

Plantão Esportivo

Cronistas esportivos de Rondônia analisam que árbitro errou contra o Vilhenense

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A estreia do Vilhenense na Copinha São Paulo nesta quinta feira (2), foi com derrota para os donos da casa, o Ituano por 1 a 0. O jogo teve momentos que a equipe de Rondônia dominou parte, chegando até fazer o gol de empate no segundo tempo e o árbitro Alester Clauli entendeu como falta do atacante Ricardo.

O Vilhenense foi prejudiado aos 8 minutos do segundo tempo, quando o atacante China cruzou para área e o goleiro João Victor deu rebote, o atacante Ricardo com muito oportunismo fez o gol de empate do Leão do Norte. Mas o árbitro Sr. Alester entedeu como falta do atacante no goleiro do Ituano.

Os crônistas esportivos Pedrinho Boaideiro e Alexandre Jabá, o narrador Amauri de Souza, entenderam por unanimidade que o lance foi normal de jogo e que não ouve falta do atacante Ricardo no goleiro João Victor.

A equipe de Rondônia volta a campo no próximo domingo ás 17:h30min horário de RO, contra o líder do Grupo 15 Fluminense do Rio de Janeiro.

 

Platãoesportivo

Preço da carne cai para o consumidor, diz Ministério da Agricultura

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Carne fresca,Açougues, Frigoríficos, alimento

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está divulgando que a cotação da arroba (15 quilos) do boi gordo diminuiu de valor no final de dezembro, queda média de 15%. Conforme levantamento periódico do Mapa, a arroba do boi gordo estava cotada a R$ 180 no último dia 30. No início do mês passado, chegou a R$ 216.

Conforme o ministério, o preço da carne vai reduzir para o consumidor final. O cenário “indica uma acomodação dos preços no atacado, com reflexos positivos a curto prazo no varejo”, descreve nota que acrescenta que a alcatra teve “4,5% de queda no preço nos últimos sete dias.”

Segundo projeções do Mapa, a arroba vai ficar entre R$ 180 e R$ 200 nos próximos meses, dependendo da praça. A queda do valor interrompe a alta de 28,5% que salgou o preço da carne nos últimos seis meses. A perspectiva, porém, é de que o alimento não volte ao patamar inferior. “Estamos fazendo a leitura de que isso veio para ficar, um outro patamar do preço da carne”, avalia o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Sílvio Farnese.

“Eu tenho certeza que o preço não volta ao que era”, concorda Alisson Wallace Araújo, dono de dois açougues e uma distribuidora de carne em Brasília. Segundo ele, no Distrito Federal, o quilo do quarto traseiro do boi estava custando para açougues e distribuidoras de carne R$ 13,50 há seis meses. Chegou a R$ 18,90 em novembro, e hoje está em R$ 17,70.

Estabilização dos preços

Há mais de uma razão para a provável estabilização dos preços em valores mais altos do que há um ano. O mercado internacional tende a comprar mais carne brasileira, os produtores estão tendo mais gastos ao adquirir bezerros e a eventual recuperação econômica favorece o consumo de carne no Brasil.

No último ano, beneficiado pela perda de rebanhos na China e pela alta do dólar, o Brasil ganhou mercado e vários frigoríficos foram habilitados para vender mais carne no exterior. Só em novembro, mais cinco frigoríficos foram autorizados pelos chineses a exportar carne. Em outros países também houve avanços. Mais oito frigoríficos foram aceitos pela Arábia Saudita no mesmo mês.

A carne brasileira é competitiva no mercado internacional porque é mais barata que a carne de outros países produtores, como a Austrália e os Estados Unidos, cujo o gasto de criação dos bois é mais oneroso por causa do regime de confinamento e alimentação. O gado brasileiro é criado solto em pasto.

O Brasil produz cerca de 9 milhões de toneladas de carne por ano, 70% é consumida internamente. Mas a venda para o exterior é atrativa para os produtores e pressiona valores. “A abertura de um mercado que comece a receber um produto brasileiro ajuda o criador na formação de preço”, descreve Farnese.

A alta recente dos preços do boi está viabilizando a renovação do gado quando o preço dos bezerros está valorizado. A compra dos bezerros é necessária para repor o gado abatido nos últimos anos, inclusive de vacas novilhas.

Além disso, em época de chuva, com pasto mais volumoso, os pecuaristas vendem menos bois e mantém os animais em engorda, o que também repercute na oferta e no preço do alimento. “Os criadores não se dispõem a vender porque têm alimento barato para o gado”, assinala o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Sílvio Farnese.

O comerciante Alisson Wallace Araújo acredita que com a recuperação da economia e diminuição do desemprego, haverá mais demanda por carne ao longo do ano. “É uma crescente”, diz Araújo. Ele, no entanto, não acredita em alta nos próximos meses. Em sua opinião, o consumo de carne diminui em janeiro por causa das férias e gastos sazonais das famílias (como impostos e material escolar) e depois do carnaval por causa da quaresma (período em que os católicos diminuem o consumo de carne).

 

Agência  Brasil

MEC abre nova consulta pública sobre o Future-se

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UnB foi a primeira universidade federal a adotar sistema de cotas raciais UnB reserva vagas para negros desde o vestibular de 2004 Percentual de negros com diploma cresceu quase quatro vezes desde 2000, segundo IBGE

O Ministério da Educação (MEC) abriu hoje (3) nova consulta pública sobre o Programa Universidades e Institutos Empreendedores e Inovadores – o chamado Future-se, proposta do governo que, entre outros pontos, cria um fundo de natureza privada para financiar as universidades e institutos federais. A consulta ficará aberta até o dia 24 de janeiro de 2020, por e-mail [email protected] e pela página do programa na internet.

Esse fundo contará, inicialmente, com R$ 102,6 bilhões. A intenção é que esses recursos financiem pesquisa, inovação, empreendedorismo e internacionalização das instituições de ensino. Para participar, as universidades institutos federais têm que manifestar interesse em aderir ao programa.

A operacionalização do Future-se ocorrerá por meio de contratos de gestão firmados pela União e pela instituição de ensino com Organizações Sociais (OSs). As OSs são entidades de caráter privado que recebem o status “social” ao comprovar eficácia e fins sociais, entre outros requisitos.

Lançado em julho do ano passado, o Future-se já havia passado por uma pré-consulta pública. Na ocasião, a proposta recebeu mais de 50 mil contribuições. De acordo com o ministério, o objetivo do Future-se é “aumentar a autonomia financeira, administrativa e de gestão das universidades e dos institutos federais por meio do fomento ao empreendedorismo, à captação de recursos próprios, à exploração de patentes e à geração de startups.”

Entre as alterações na nova minuta do anteprojeto de Lei do Future-se é a de que os participantes do Future-se terão preferência na concessão de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A proposta diz ainda que as receitas provenientes de fontes privadas não vão substituir as dotações orçamentárias regulares enviadas pelo governo para as universidades e institutos federais. O texto reformulado inclui as fundações de apoio às universidades no processo, visando dar maior segurança jurídica nas relações entre os entes, fomentando a captação de recursos próprios.

De acordo com o MEC, a nova consulta é mais uma “possibilidade de ouvir a população — e especialistas em educação — antes do envio do projeto de lei ao Congresso Nacional, onde haverá mais uma ampla rodada de debates.”

 

Agência Brasil

Bolsonaro: reforma administrativa vai contemplar “números e pessoas”

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O presidente Jair Bolsonaro e ministros de estado participam de hasteamento da bandeira em frente ao Palácio da Alvorada.

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (3) que não há prazo para o envio da reforma administrativa ao Congresso Nacional. Bolsonaro disse que ainda falta um “polimento” final na proposta. A expectativa é que o texto avance em uma nova reunião com sua equipe de governo nos próximos dias. Uma das preocupações do Planalto é tratar o tema com mais sensibilidade. Bolsonaro disse hoje (3) que assunto não pode estar limitado a números porque esbarra na situação de pessoas que compõem o serviço público no país.

“Vamos discutir o assunto novamente, para dar polimento nela [na reforma], em uma reunião de ministros, acho que dia 19 agora. Queremos uma reforma administrativa que não cause nada de abrupto na sociedade. Não dá para a gente consertar calça velha com remendo de aço. Alguma coisa será remendo, outra será reforma”, disse o presidente nesta manhã.

Segundo Bolsonaro, os ajustes finais vão unificar o que pretende a equipe econômica e o que ele quer, na condição de governante. “Acho que já amadureceu o que a equipe econômica quer. Às vezes a equipe econômica tem algum problema de entendimento conosco porque eles veem números e a gente vê número e pessoas”, disse o presidente.

“A reforma administrativa tem que ser dessa maneira. Não vai atingir 12 milhões de servidores. A reforma é daqui para a frente. Mas como essa mensagem vai chegar junto aos servidores? Temos de trabalhar primeiro a informação para depois nós chegarmos a uma decisão”, acrescentou.

Fundo Eleitoral

Perguntado sobre o Fundo Eleitoral, Bolsonaro ressaltou que se trata de uma decisão de 2017, prevista em lei. Ele afirmou ser “escravo da Constituição” e disse que, como presidente, tem que executar as leis e buscar hamonia entre os Poderes. “O valor [do Fundo Eleitoral] tem de estar de acordo com a legislação, e assim o fez o TSE. Não vi ninguém ser contra o Fundão em 2017. A imprensa inclusive apoiou dizendo que ia acabar com a interferência da iniciativa privada [nas eleições]”, disse.

Ontem (2), ele já havia se comprometido a cumprir o previsto na Constituição, em especial no Artigo 85, que enumera quais atos do presidente podem ser classificados como crimes de responsabilidade, ao atentar contra a Carta Magna. Entre eles estão os atos contra a Lei Orçamentária e contra o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação.

Bolsonaro disse que, como presidente, tem poder limitado e não pode fazer o que bem entender. “Tenho balizas. Fiz juramento de respeitar a Constituição. Sou apenas executor da Constituição e das leis”, concluiu.

 

Agência Brasil