Teleconsulta é ferramenta valiosa no combate ao câncer

A pandemia de covid-19 acelerou a evolução da consulta médica a distância, a chamada telemedicina. A ideia de um médico avaliar um paciente que não está fisicamente presente ainda encontra um pouco de resistência entre os profissionais da área, mas em muitas situações é possível adiantar etapas do processo diagnóstico e mesmo de início de tratamento depois de uma consulta virtual.

Na área de oncologia, ou seja, de tratamento do câncer, essa ferramenta ganha uma importância ainda maior porque, em função da natureza da doença, é comum que o paciente queira mais de uma opinião sobre o próprio diagnóstico – o que é recomendado – e também porque não há médicos especialistas na área em todos os locais, especialmente nos municípios do interior.

Isso sem falar que, durante o tratamento contra o câncer, os pacientes precisam de avaliação médica frequente, o que torna a rotina desgastante e custosa, especialmente quando para isso são necessários deslocamentos longos.

“Tradicionalmente, pacientes têm buscado avaliações com médicos especialistas em locais distantes de onde moram, em especial em casos de doenças graves como o câncer. A opção, porém, não é viável para todos, pois inclui viagens, despesas com hospedagem, licenças do trabalho etc. Tudo isso torna essa busca muito cara e trabalhosa, às vezes até demorada. Felizmente, essa realidade começa a mudar”, afirma o médico oncologista Cleberson Queiroz (CRM-MT 4431).

A Oncocenter, localizada em Cuiabá, já está em processo acelerado de implantação da telemedicina para todas as áreas oncológicas. Assim, em breve, o Centro de Oncologia vai disponibilizar a modalidade de atendimento a toda a população de Mato Grosso.

A telemedicina oferece aos pacientes com suspeita, diagnóstico ou em tratamento de câncer, bem como àqueles que estão em acompanhamento após tratamento, uma valiosa ferramenta para tornar seu dia a dia mais cômodo, sem perder o adequado cuidado exigido nessas situações”, diz Queiroz.

O médico oncologista reforça ainda que, em casos em que seja necessário, uma consulta presencial pode ser arranjada a fim de complementar o encontro inicial. Ou seja, o paciente poderá ver um profissional de saúde pessoalmente, se for preciso.

“A teleconsulta é um complemento, uma ferramenta adicional que, de forma alguma, irá substituir a avaliação médica presencial. Esta continuará sendo essencial em muitas situações, e permanecerá sendo a maneira forma mais segura e completa de médicos e pacientes discutirem situações complexas e tomarem decisões corretas”, afirma Cleberson.

Regulamentação

No dia 5 de maio deste ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Resolução nº 2.314/2022, que define e regulamenta a prática da telemedicina no Brasil. O debate sobre o tema havia sido reaberto em 2018 e foi amplamente discutido com entidades médicas e especialistas.

Com a publicação da resolução, foi oficialmente autorizada, em caráter definitivo, a prática de consultas médicas a distância no país. A norma estabelece uma série de regras para que a telemedicina seja segura, efetiva e sigilosa, garantindo os mesmos direitos já previstos aos pacientes em consultas presenciais.

A norma prevê também que cada profissional ou serviço de saúde, sejam clínicas ou hospitais, possam se recusar a fazer uso do atendimento a distância ou aderir à modalidade – algo que deve acontecer cada vez com mais frequência.

Responsável técnico pela clínica o Dr. Cleberson Queiroz (CRM/MT 4431/RQE: 1817)

Por Oncocenter

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