Polícia Técnico-Científica alerta população na hora de comprar carro usado

“O cidadão que pretende comprar um veículo usado deve se preocupar com a procedência do veículo que está adquirindo, pois a cada dia aumentam os tipos de adulterações”

A Polícia Técnico-Científica (POLITEC) alerta os consumidores rondonienses sobre os cuidados na hora de comprar carro usado. “Somente no ano de 2021, foram emitidos 1.560 laudos periciais de identificação de veículos automotores”, informou o Diretor-Geral Domingos Sávio.

 

É também preciso se precaver de que o veículo não seja proveniente de algum leilão, analisar se o chassi, motor e demais agregados são originais do veículo, pois a maioria das empresas de seguros não aceitam veículos que não tenham chassi e motor originais ou que sejam recuperados (salvados).

Em muitos casos, o furto de um veículo ocorre para uso na prática de delito ou para a fuga do local do delito. Nestes casos, normalmente o veículo é abandonado em seguida, sem adulteração em suas numerações identificadoras. Entretanto, pode ocorrer a troca das placas.

Há também o furto ligado a comercialização do veículo. Nesse caso, o veículo vai para desmonte de suas peças que serão posteriormente comercializadas ou então o veículo é colocado no mercado para ser revendido. Porém, antes da comercialização do veículo, objeto de furto, são feitas adulteração de suas numerações identificadoras, algumas até bastante sofisticadas. As adulterações mais comuns são: desbaste e regravação, transplante, implante, adulteração simples e dois em um.

Para a obtenção da comprovação do crime de adulteração de sinal identificador, os veículos são encaminhados à Polícia Técnico-Científica onde peritos criminais com grande expertise realizam exames perceptuais para detecção de irregularidades e exames químicos com aplicação de reagentes para restaurar as sequências identificadores do veículo. Além disso, realizam pesquisas em bases de dados oficiais e de fabricantes, a fim de detectar as adulterações por vezes bastante elaboradas, justamente para enganar os consumidores e os órgãos de trânsito.

“O cidadão que pretende comprar um veículo usado deve se preocupar com a procedência do veículo que está adquirindo, pois a cada dia aumentam os tipos de adulterações”, alerta o perito criminal Edison Rigoli Gonçalves, coordenador da seção de perícias de identificação veicular do Instituto de Criminalística da capital, que conta ainda com os peritos Flaxman Almeida e Ramon Miranda e o auxiliar Caio Henrique.

 

 

Assessoria

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