A proposta era identificar o potencial terapêutico do RcP, um tipo de composto organometálico, resultado da ligação entre uma molécula orgânica (no caso do estudo, alfa-felandreno) e um metal (sal de rutênio). Os testes foram in vitro, ou seja, em laboratório, sem animais ou humanos. Nessa fase, o índice terapêutico ficou acima de 40, quantidade considerada elevada.
“Queremos melhorar a qualidade de vida da população afetada pela chikungunya. Ensaios in vitro integram o planejamento de atividades futuras para validar a ação antiviral do complexo RcP”, conta Ana Carolina Jardim, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da UFU e coordenadora do projeto. “Nossa equipe também vem investigando a potencial ação in vitro desse complexo contra outros arbovírus, como os causadores da febre Mayaro, da zika e da febre amarela.”
Além da UFU, a equipe do projeto engloba pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade Ceres (Faceres), Universidade de Tartu, da Estônia, e Universidade de Leeds, da Inglaterra.
Com informações da Capes