Com o objetivo de fortalecer a conservação ambiental e a gestão sustentável dos recursos pesqueiros, o governo de Rondônia está realizando a primeira edição de 2025 da pesca manejada proveniente do Manejo de Controle do Pirarucu Invasor na Reserva Extrativista Estadual (Resex) do Rio Cautário, no município de Costa Marques. A atividade que teve início em 15 de agosto, segue até o dia 2 de setembro, e visa a captura da espécie em áreas onde ele não é considerado nativo.
A ação é desenvolvida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), que em 2025 conta com a participação de uma veterinária coletando material para pesquisa do doutorado, além de uma equipe de pesquisas da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) presente nos primeiros dias.
EQUILÍBRIO ECOLÓGICO
Após quatro anos de execução contínua, o manejo vem se consolidando como uma estratégia essencial para o controle da espécie invasora na Resex Rio Cautário, fortalecendo tanto a conservação ambiental quanto a gestão sustentável dos recursos pesqueiros, o que demonstra que essas ações realizadas pelo manejo foram eficazes, já que do ponto de vista ambiental, a diminuição da espécie invasora representa um avanço importante para a recuperação do equilíbrio ecológico local, protegendo a biodiversidade nativa e assegurando melhores condições para a reprodução das espécies da região.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a iniciativa é fundamental para o fortalecimento da conservação ambiental e da gestão sustentável dos recursos pesqueiros. “A ação mostra o compromisso do governo de Rondônia com a preservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável. Seguimos trabalhando com iniciativas que unem ciência, pesquisa e proteção ambiental, garantindo melhores condições de vida para as comunidades e a preservação dos recursos naturais”, ressaltou.
PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE
A analista ambiental da Sedam e coordenadora do manejo, Chirlaine Varão, destacou a estratégia utilizada. “Nesta etapa, estamos priorizando os mesmos ambientes manejados em 2024, de forma a dar continuidade ao monitoramento e garantir maior eficiência no controle. Nos primeiros dias de pesca, já foram retiradas mais de 1 tonelada da espécie, os resultados recentes apontam para uma redução significativa da presença do pirarucu invasor nesses ambientes.”
Segundo o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, o trabalho integrado para o controle da espécie e para a preservação dos recursos naturais da região é de grande relevância. “O manejo do pirarucu invasor é resultado de um esforço coletivo que envolve pesquisa científica, acompanhamento técnico e a participação das comunidades locais. Essa união de esforços nos permite avançar de maneira consistente na proteção da biodiversidade e no uso sustentável dos recursos pesqueiros”, evidenciou.