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Seminário destaca papel do Gás Para Empregar para impulsionar desenvolvimento da indústria nacional

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Durante o evento Energia 360 Alagoas, MME ressaltou a necessidade de aumento da oferta e expansão da infraestrutura para reduzir custos e estimular a demanda pelo energético

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– Foto: Divulgação

OMinistério de Minas e Energia (MME) reforçou, nesta quarta-feira (16/7), o compromisso em adotar medidas estruturantes para ampliar o uso do gás natural como instrumento de desenvolvimento econômico e segurança energética no Brasil. O programa Gás Para Empregar, criado pelo MME, foi destaque durante o painel “Gás Natural em Expansão – Desafios & Oportunidades”, realizado no evento Energia 360 Alagoas, em Maceió (AL).

Representando o ministro Alexandre Silveira, o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis, Pietro Mendes, reforçou o papel estratégico que o gás natural tem na transição energética nacional, ao estimular a descarbonização da indústria e do transporte de carga, além de garantir flexibilidade ao setor elétrico diante do crescimento das fontes renováveis intermitentes.

“O Governo Federal trabalha para promover um aumento expressivo da oferta de gás natural, com o fortalecimento da produção nacional e a ampliação da infraestrutura de escoamento, processamento e transporte. Isso é fundamental para reduzir o custo do gás e estimular a demanda em todos os segmentos da economia”, afirmou.

O encontro apontou a necessidade de ações integradas entre governo, setor produtivo e reguladores para compatibilizar o gás mais competitivo no curto prazo com a sustentabilidade do setor no longo prazo. Isso inclui a previsibilidade regulatória e a rentabilidade necessária para fomentar novas descobertas e avanços tecnológicos.

Assessoria Especial de Comunicação Social – MME

Marcos Rogério: Senado vai investigar paralisação de obras no viaduto da BR-364, em Vilhena

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Senador Marcos Rogério

A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou, na terça-feira (15/07), requerimento do senador Marcos Rogério (PL-RO) para a realização de uma diligência externa na região de Vilhena (RO), com o objetivo de apurar os motivos da paralisação das obras do complexo viário entre a BR-364 e a 435, principal acesso ao município de Colorado do Oeste.

Senador Marcos Rogério

Orçado em R$ 27 milhões, o projeto prevê a construção de um complexo viário, a cerca de 10 km da área urbana de Vilhena, para dar acesso a municípios do Cone Sul. As obras, no entanto, estão paradas desde o fim de 2024, em função de um impasse envolvendo a retirada de torres de energia da Energisa e a empresa responsável pela execução.

A paralisação tem gerado transtornos e elevado o risco de acidentes no trecho. Moradores e condutores relatam insegurança frequente na região.

“O Senado vai até o local. Queremos entender o que está impedindo a continuidade dessa obra tão importante para Rondônia. A população não pode continuar refém de entraves burocráticos enquanto vidas estão em risco”, afirmou Marcos Rogério, presidente da Comissão de Infraestrutura.

Além da diligência, o parlamentar também apresentou requerimento para que o DNIT preste esclarecimentos formais sobre o andamento da obra, os motivos da suspensão, os custos para a retirada das torres e demais relatórios técnicos que embasam o impasse. O senador também cobra a adoção de medidas concretas para garantir a retomada dos serviços.

A visita técnica será realizada nas próximas semanas e contará com a presença de senadores, técnicos e representantes dos órgãos envolvidos.

 

Assessoria

 

PRF recupera 4 motocicletas adulteradas em menos de 7 horas

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Ocorrências foram registradas durante atividades de ambientação da nova turma de policiais

 A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia, na última segunda-feira (14), em Porto Velho, realizou a apreensão de 4 motocicletas com sinais de identificação adulterados circulando na BR-364, principal rodovia do estado.

Durante dois comandos de fiscalização de motocicletas, realizados pela manhã e à tarde de ontem, nas proximidades do KM 716, quatro homens com idade entre 25 e 36 anos foram presos. Em uma das ocorrências, um dos condutores tentou empreender fuga, infrutiferamente, e acabou se acidentando.  Após a prestação do socorro médico, foi encaminhado à Polícia Civil, preso em flagrante, para que possa responder pelos delitos cometidos, assim como os demais motoristas.

As atividades de fiscalização de trânsito e combate ao crime são essenciais na PRF. Muitas vezes um abordagem com caráter incialmente administrativo se desenvolve e culmina numa ocorrência criminal. Em todo Brasil, diariamente, veículos são recuperados por policiais que trabalham assiduamente com o compromisso de prestar o melhor serviço público ao cidadão contribuinte. Durante o ano de 2024, em Rondônia, mais de 151 veículos com registro de roubo e furto foram recuperados.

Justiça e Segurança

Ezequiel Neiva participa da 20ª Expoeste e reforça apoio ao desenvolvimento de Espigão do Oeste

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Parlamentar esteve no Parque de Exposições e destacou seu compromisso com o município.

Ezequiel Neiva tem iniciado um trabalho junto ao município de Espigão do Oeste (Foto: Alexandre Almeida)

O deputado estadual Ezequiel Neiva (União Brasil) marcou presença na 20ª edição da Feira Agropecuária de Espigão do Oeste (Expoeste), realizada entre os dias 9 e 13 de julho no Parque de Exposições do município. O evento, promovido pela Associação Rural de Espigão do Oeste, reuniu produtores, expositores e a comunidade local em uma grande celebração do agronegócio e da cultura regional.

Durante sua participação, o parlamentar destacou a importância da retomada da Expoeste para a economia e o convívio social da cidade. “Foi uma alegria estar presente neste evento e dar minha contribuição para sua realização. Foi uma grande festa, não só como feira de entretenimento, mas também como uma feira de negócios. A cidade de Espigão do Oeste precisava do retorno desta festa”, ressaltou Ezequiel Neiva.

Parlamentar tem tido boa aceitação em seu trabalho no município (Foto: Alexandre Almeida)

Segundo o deputado estadual Ezequiel Neiva, a Expoeste representa mais do que um evento tradicional; ela simboliza uma nova fase de desenvolvimento para Espigão do Oeste. Ele afirmou que a feira serve como porta de entrada para novos investimentos e iniciativas em prol da população local. “Temos iniciado um trabalho dentro do município e esta feira é um impulso para continuarmos avançando nos pontos essenciais para que possamos atuar em prol do desenvolvimento do município”, pontuou.

Ezequiel Neiva também reafirmou seu compromisso com o município, destacando sua atuação parlamentar em prol da região. “Esta é uma grande festa da família e, como deputado estadual, me sinto feliz por destinar emendas que ajudam a transformar a realidade de Espigão do Oeste”, finalizou.

Texto e fotos: Alexandre Almeida I Secom ALE/RO

Anvisa determina o recolhimento de produtos cosméticos sem registro de duas empresas

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Além de não apresentarem o registro, empresas não tinham autorização de funcionamento para a fabricação de cosméticos.

A Anvisa publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (14/7), uma medida que suspende e determina a recolhimento de todos os lotes do protetor solar ANTIOX C FPS 58 COSMOBEAUTY, fabricado pela BIODOMANI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. – EPP, além de todos os produtos cosméticos da empresa TREELIFE PHARMAH LTDA.

A suspensão abrange a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos produtos. Dessa forma, nenhuma unidade citada acima pode ser comercializada.

Os produtos não possuem registro sanitário e as empresas não têm autorização de funcionamento. Clique aqui e confira a publicação no DOU: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-re-n-2.616-de-11-de-julho-de-2025-641626331

Saúde e Vigilância Sanitária

TRANSPOSIÇÃO: Ata nº 19 de 2025 é publicada pela CEEXT

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O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (SINTERO) informa que a ATA n° 19/2025, da Comissão Especial dos Ex-Territórios Federais de Rondônia, Amapá e Roraima, foi publicada. No total, 20 processos foram analisados e deliberados.

Acesse o documento completo aqui.

Veja, abaixo, as Atas publicadas em 2025:

Fonte: Secretaria de Imprensa e Divulgação – SID

PEC 66 de autoria da CNM é aprovada em Comissão Especial e vai à votação no Plenário da Câmara

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Com gestores municipais mobilizados, a Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023 aprovou o texto principal na manhã desta terça-feira, 15 de julho. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) celebra o avanço da medida que foi construída pela entidade e debatido ao longo dos últimos dois anos. Agora, o acordo com a Casa é a votação ainda hoje da proposta no Plenário, em dois turnos.

O texto – de iniciativa da CNM – reúne medidas estruturantes para os Municípios, com impacto estimado em até R$ 800 bilhões. “Vamos ao Plenário em busca de um último pleito, pois todos os demais que apresentamos foram acolhidos no relatório aprovado pela Comissão. É resultado de um esforço contínuo, passamos os últimos dois anos em busca dessa conquista”, celebrou o presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski.

Autora da proposta que foi amplamente debatida nas duas últimas edições da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios e em reuniões com o Congresso e o governo federal desde agosto de 2023, a CNM apresentou emendas na Comissão Especial para ajustar alterações que ocorreram no Senado. Todos os pontos reivindicados pela entidade foram acolhidos no relatório do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) com exceção de apenas um, relativo à emenda 5, protocolada com o apoio do deputado Gilson Daniel (Podemos-ES). O destaque trata da adoção por parte dos Municípios que possuem regimes próprios de previdência de regras semelhantes às aplicadas pela União com a Reforma da Previdência no regime geral.

Para viabilizar uma votação mais rápida, os deputados da Comissão acordaram votar os destaques ao texto apenas no Plenário da Casa. O parlamentar concordou, mas pediu coragem aos colegas. “Podemos avançar no Plenário. O Senado teve coragem e precisamos ter essa mesma coragem em apoio aos Municípios, todos sabem a dificuldade que tem de aprovar uma reforma previdenciária lá [nas câmaras municipais]”, apontou Gilson Daniel. Ex-prefeito, ele e diversos outros parlamentares ressaltaram a importância da atuação da Confederação em defesa das demandas locais e especialmente ao propor o texto. “Quero fazer justiça à CNM e ao Paulo Ziulkoski que iniciou essa discussão tão importante para os Municípios brasileiros […]. Essa é realmente a PEC da Sustentabilidade.”

A CNM entende que a equiparação das regras na previdência é uma questão de isonomia e justiça entre os servidores de todo o país. Hoje, o principal motivo do déficit fiscal dos Municípios é a necessidade de cobertura do déficit atuarial dos seus RPPS com alíquotas ou aportes financeiros suplementares.

As demais emendas – estas já acolhidas no texto aprovado – foram construídas pela CNM e protocoladas pelos deputados federais Hildo Rocha (MDB-MA) e Valdir Cobalchini (MDB-SC). Os outros pontos da proposta da CNM contemplados no texto incluem:

– parcelamento das dívidas dos Municípios, incluindo as previdenciárias (RGPS e RPPS) e fundadas com a União;

-novo modelo de quitação de precatórios pelos Municípios;

– programa de Regularização Previdenciária;

– desvinculação de receitas; e

– não incidência do Pasep em recursos do RPPS.

Antes de a votação ser aberta, o relator da PEC 66/2023 na Comissão destacou a atuação da Confederação e o peso dessa proposta para o país. “Nada disso seria possível sem apoio, como o da CNM que sugeriu essa PEC ao senador Jader Barbalho (MDB-PA)”, pontuou Baleia Rossi. “Vamos entregar para os Municípios a capacidade de cuidar das pessoas. Essa é a pauta legislativa municipalista mais importante desta legislatura”, completou.

Histórico
Como mencionado pelo parlamentar, a PEC 66/23 é fruto de uma sugestão da CNM ao senador Jader Barbalho (MDB-PA). Após os esforços do movimento municipalista, a coleta de assinaturas para apoiamento da proposta foi concluída em novembro de 2023 e o parlamentar protocolou a medida.

Assim que o Congresso retomou os trabalhos em 2024, a Confederação iniciou as mobilizações municipalistas para debater o assunto e reunir apoio ao texto. Ziulkoski iniciou as reuniões com o então relator, senador Carlos Portinho (PL-RJ), e outros parlamentares.

Para aperfeiçoar o texto e incluir mais temas de interesse municipalista, a CNM propôs uma emenda de Plenário à PEC, por meio do senador Alessandro Vieira (MDB-SE). Este é o texto que foi, em grande parte, acolhido pelo Senado e modificado na comissão especial da Câmara. A questão da desoneração gradual da folha de pagamento dos Municípios foi um dos pontos retirados.

Na XXV Marcha, em maio de 2024, a CNM debateu as medidas em um painel sobre o tema. Em junho, tratou do tema com o então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

Em 14 de agosto, Ziulkoski voltou a se reunir com o governo federal e o Senado em busca de um acordo. No mesmo dia, o Senado aprovou, em Plenário, a PEC 66/2023, acatando boa parte da emenda sugerida pela entidade.

Com as eleições municipais em outubro de 2024, o ritmo de votações no Congresso desacelerou e a CNM seguiu mobilizando os gestores municipais. Em fevereiro de 2025, o líder do movimento municipalista, Paulo Ziulkoski, aproveitou o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas promovido pela presidência da República para pedir novamente o apoio do governo federal à medida. Na ocasião, o novo presidente da Câmara, Hugo Motta, anunciou que abriria a comissão especial na Casa, após as indicações dos líderes partidários.

Em março, enquanto estava em andamento a indicação de deputados para compor o colegiado, dezenas de parlamentares participaram de reunião do Conselho Político da CNM e manifestaram apoio à PEC da CNM. A Comissão foi instalada em 6 de maio.

relator da PEC 66 na Comissão da Câmara participou do debate sobre o tema na 26ª Marcha da CNM em maio e declarou apoio às emendas da entidade. Em seguida, representantes da CNM participaram de audiências do colegiado para apresentar as demandas municipais e defender os principais pontos. Culminando na aprovação do relatório em 15 de julho na Comissão e no encaminhamento para votação no Plenário da Casa. Depois, o texto, como foi alterado, terá de retornar ao Senado.

Da Agência CNM de Notícias
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados e Agência CNM

 

Sem acordo entre governo e Congresso, decisão sobre o IOF fica para o Supremo

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Terminou sem acordo, nesta terça-feira (15), a audiência de conciliação convocada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para ouvir o governo federal, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal sobre o impasse envolvendo o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No dia 4 de julho, Moraes concedeu liminar suspendendo os decretos presidenciais 12.466, 12.467 e 12.499, que aumentavam o IOF em 2025 e o decreto legislativo 176, aprovado pelo Congresso Nacional para anular os decretos presidenciais.

Durante a audiência, Moraes questionou os advogados da União, da Câmara e do Senado, que representavam, respectivamente, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Hugo Motta e Davi Alcolumbre sobre a possibilidade de concessões que pudessem resultar na conciliação. Os advogados, no entanto, afirmaram que preferem aguardar uma decisão judicial sobre o assunto, “o melhor caminho para dirimir esse conflito”, segundo a ata da reunião.

Diante da falta de acordo, Moraes deverá decidir se os decretos presidenciais com aumento das alíquotas do IOF são constitucionais ou não. O ministro é o relator das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 7.827 e 7.839 e das Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) 96 e 97, que discutem a validade dos decretos presidenciais.

Para Câmara e Senado, os decretos que aumentaram o IOF são inconstitucionais porque utilizam um imposto com finalidade regulatória para ampliar a arrecadação e permitir que o governo feche as contas dentro do novo arcabouço fiscal. Para o Senado, essa utilização do IOF viola a Constituição e o Código Tributário Nacional, que autorizam o Executivo a alterar alíquotas apenas para fins de política monetária, e não para aumentar receita.

Já a Advocacia-Geral da União (AGU) sustenta que os decretos são constitucionais porque fazem do conjunto de atos conferidos pela própria Constituição ao presidente da República, que poderia promover ou não ajustes em tributos. Para a AGU, “embora a criação do IOF dependa de lei, a calibragem das suas alíquotas figura como uma exceção ao princípio da estrita legalidade tributária, podendo ser efetivada por ato normativo infralegal [decreto].”

Fonte: Agência Senado

Grupo de senadores vai aos EUA negociar ‘tarifaço’ de Trump

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O Senado aprovou nesta terça-feira (15) a criação de uma comissão temporária externa para atuar diplomaticamente junto ao Congresso norte-americano. O objetivo é estabelecer canais de diálogo para buscar uma solução para a decisão do presidente Donald Trump de adotar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

O grupo, formado por quatro senadores, viajará para Washington entre os dias 29 e 31 de julho e funcionará por 60 dias.

O requerimento para a criação da comissão (RQS 556/2025) foi apresentado pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

Segundo Nelsinho, a ideia é construir uma “ponte de diálogo” com os Estados Unidos num momento em que os canais diplomáticos tradicionais enfrentam dificuldades.

Ele destacou que frigoríficos brasileiros estão avaliando se vão manter as exportações de carne bovina para os Estados Unidos. E apontou que outros setores também estão preocupados com a taxação, que está prevista para entrar em vigor em 1º de agosto.

— Empresário precisa de previsibilidade. A gente precisa equacionar esta situação. Vamos buscar esse entendimento, abrir esse diálogo e saber exatamente o que está acontecendo — disse o senador.

Mais cedo, a CRE debateu a crise tarifária com representantes do governo federal e do setor produtivo.

Fonte: Agência Senado

Vilhena busca modelos de gestão inovadores para aprimorar infraestrutura e serviços nas feiras municipais

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Uma comitiva visitou feiras e se reuniu com administradores em três cidades do Mato Grosso

A Prefeitura de Vilhena anunciou recentemente o início de reformas e adequações nas três principais feiras do município, localizadas no Centro, São José e BNH. O objetivo é proporcionar mais conforto e segurança tanto para os feirantes quanto para os clientes.

Com o mesmo objetivo, uma comitiva da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio (Semtic) realizou visitas técnicas a cidades do Mato Grosso. O grupo foi composto pelo secretário Dirceu Hoffman, secretário-adjunto Eduardo dos Santos e pela coordenadora das feiras municipais, Débora Borile.

As visitas ocorreram entre os dias 9 e 12 de julho, nas cidades de Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde e Cuiabá, quando a comitiva teve a oportunidade de conhecer as instalações e os diferentes modelos de envolvimento do poder público na gestão desses espaços.

Durante as visitas, quatro modelos distintos foram observados. Em Tangará da Serra, a gestão é compartilhada: a associação dos feirantes cuida da parte operacional, e a prefeitura se responsabiliza pela manutenção e reformas.

Em Lucas do Rio Verde, a comitiva encontrou dois formatos. Um totalmente privado, onde a associação é responsável pela construção e administração do galpão. E outro que envolve o poder público na construção do barracão, cedido a uma associação que atua em parceria com uma cooperativa. Neste segundo modelo, a associação gerencia a manutenção do espaço, e a cooperativa auxilia na distribuição do excedente de produção por meio de programas de aquisição de alimentos e acesso a grandes varejistas.

As últimas visitas ocorreram em Cuiabá. Na capital mato-grossense, as feiras mantidas pelo poder público operam majoritariamente em ruas, com barracas móveis e organização a cargo dos próprios feirantes, cabendo à prefeitura a coordenação. O único espaço com estrutura física permanente é o mercado do produtor, construído pela prefeitura e cedido aos produtores, com fiscalização da concessão pelo poder público.

De acordo com o secretário adjunto, as visitas permitiram não apenas o conhecimento dos espaços físicos, mas também dos modelos de gestão. “Buscamos conhecer as legislações, como fizeram a cessão, como fazem o cadastramento dos feirantes, se fizeram chamamento, se foi por decreto, se foi concessão direta. Com posse dessas informações, da troca de conhecimentos, e da análise dos documentos, vamos estudar todos os casos e ver qual modelo se adequa melhor à nossa realidade”, afirmou.