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Livro fotográfico sobre cultura dos remanescentes quilombolas de Pimenteiras será lançado em RO

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O livro “Faces do Quilombo” será lançado neste sábado(17), às 20h através de live nas redes sociais.

Com objetivo de retratar e valorizar a cultura dos remanescentes quilombolas de Pimenteiras do Oeste (RO), será lançado neste sábado(17) através de live o livro fotográfico “Faces do Quilombo”.

A produção do livro é coordenada pela produtora cultural Andressa Machado que participa do Ponto de Cultura e Mídia Livre Serpentário Produções e da Associação Cultural Diversidade Amazônica.

Andressa Machado conta que o livro visa preservar a memória material e imaterial regional, valorizando a historiografia, a cidadania e o patrimônio cultural dos moradores de Pimenteiras do Oeste, retratando a riqueza cultural da comunidade que foi fundada por remanescentes quilombolas do Quilombo do Piolho.

O projeto do Livro Fotográfico Faces do Quilombo foi contemplado no edital nº 86/2020/SEJUCEL-CODEC, 1ª Edição Marechal Rondon do Edital de Chamamento Público para Publicação e Difusão de Expressões Culturais, no Eixo I Publicação de Livros e Revistas Culturais – no Item I na linha de apoio de Publicação de Livros Inéditos – Individual com recursos do “Governo do Estado de Rondônia/SEJUCEL/FEDEC/RO”, Lei Federal 14.017/2020 (Lei Aldir Blanc), Governo Federal.

A live de lançamento do livro será transmitida a partir das 20h nos seguintes endereços: na página do Facebook da Associação Diversidade Amazônica https://www.facebook.com/Diversidadeamazonica.com1 e no Facebook do Ponto de Cultura e de Mídia Livre Serpentário Produções no seguinte endereço: https://www.facebook.com/serpentarioproducoes    e no canal do Serpentário Produções no seguinte endereço https://www.youtube.com/user/TheSerpentarioproduc/featured  .

 

Segundo Andressa Machado, o livro será distribuído gratuitamente nas bibliotecas, centros culturais e escolas públicas do Cone Sul de Rondônia e para a população em geral.

“O livro pretende incentivar a leitura e permitir que os leitores conheçam os costumes e a riqueza cultural dos remanescentes quilombolas, desenvolvendo assim o respeito e compreensão de outras realidades. Preparamos tudo com muito carinho e espero que a população rondoniense goste do resultado, pois o livro está lindo”, fala Andressa Machado convidando a população para acompanhar a live de lançamento da publicação.

Avenidas de Vilhena são contempladas com iluminação de LED, mais projetos estão previstos

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Trabalho realizado pela Semosp garante nova iluminação para as tradicionais avenidas da cidade

Em andamento desde o ano passado, a renovação da iluminação pública de Vilhena pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) com instalação de lâmpadas de LED nas principais avenidas de Vilhena já contemplou a Major Amarante, a Tancredo Neves, a Curitiba, e a Presidente Nasser, bem como o trecho que liga a BR-174 até o aeroporto. O projeto é fruto de um convênio com a JBS Friboi. Dentro dos próximos meses, novas avenidas serão contempladas com LED, que é mais econômico, eficiente e durável.

“Como é bom passar por essas avenidas e observá-las mais iluminadas. Agora com LED nestas avenidas, economizamos recursos públicos para o município, pois elas consomem até 70% menos energia que as tradicionais. Além disso, a durabilidade é quatro vezes maior, sem contar a menor frequência de manutenção. São lâmpadas de um ótimo custo-benefício”, aponta Eduardo Japonês, prefeito de Vilhena.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), após a conclusão do projeto, serão 17 ruas e avenidas do município com lâmpadas de LED, com aproximadamente 1.619 novas lâmpadas instaladas, além de praças e outras áreas públicas.

“Já concluímos algumas avenidas. Nossa cidade fica mais bela desta maneira e mais iluminada. A equipe da Semosp está focada em finalizar o projeto e a previsão é que tudo esteja feito ainda em 2021”, explica o secretário municipal de Obras, Carlos Schramm, popularmente conhecido como “Kalu”.

Portanto, além das avenidas que já contam com o LED, outras avenidas que estão no planejamento para receber a iluminação nova são: José do Patrocínio (100 lâmpadas), Capitão Castro (95), Rondônia (78), Perimetral/Linha 135 (186), Marques Henrique (35), Brigadeiro Eduardo Gomes (88), Jô Sato (180) e as ruas 916 (18), 7601 (41), 7605 (59).

Dayvit Faca, servidor responsável pelo setor de elétrica da Semosp, fala sobre a economia e a durabilidade destas novas lâmpadas. “As antigas, amarelas, consumiam cerca de 400 watts cada. Nestas novas, o consumo é bem menor. Utilizo de exemplo os postes que têm quatro lâmpadas cada, com as amarelas: o consumo era de cerca de 1.600 watts por poste. Agora, com as de LED, que oferecem a mesma capacidade de iluminação, o consumo é de 120 watts por lâmpada, que dá 480 watts para cada poste. São lâmpadas mais potentes, que geram menos manutenção e que duram muito mais”, explica Dayvit.

Semcom

Sebrae e Associação do Ministério Público debatem priorização de empresas locais nas compras públicas

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Na última semana, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas empresas em Rondônia (Sebrae), manteve reunião de trabalho com a Associação do Ministério Público de Rondônia (Ampro), com objetivo de  traçar estratégias para pacificar entre as instituições e Municípios a  priorização das empresas locais e regionais nas compras públicas. Estiveram presentes no encontro o presidente da Ampro, Dr Everson Pini e a analista do Sebrae, Silane Guedes.

Seguindo o marco legal sobre o tema, a Lei Federal 147/2014, que trata do tratamento especial e diferenciado a ser dado às Micro e Pequenas Empresas (MPE), abre a possibilidade para os municípios estabelecerem e regulamentarem suas regiões oferecendo benefícios para empresas sediadas no local e na região para promover a geração de emprego, renda e evitar a evasão de capital financeiro.

Segundo Silane Guedes, “É importante que tenhamos um alinhamento no entendimento entre as instituições para trazer segurança aos pregoeiros e comissões de licitações. As comissões de licitações e as superintendências são peças chave quando se fala em promover o desenvolvimento local, pois com exceção da folha de pagamento e algumas despesas fixas, todos os recursos passam nas mãos desses profissionais, e eles precisam ter essa tranquilidade pra trabalhar em prol do crescimento da sua cidade.

Para o presidente da Ampro, é uma iniciativa relevante: “Através da Associação Nacional dos Membro do Ministério público (Conamp) que faculta ações extensivas aos estados, iniciamos esse diálogo com o Sebrae que é chegar num entendimento que os Micro e Pequenos empreendimentos devem alcançar facilidades e prioridades na distribuição e colocação no mercado, especialmente nas compras públicas”. Para o presidente, esta é uma questão que pretende superar barreiras: “Existem resistências que devem superar nesta seara, como eventualmente, uma concorrência predatória entre os próprios empresários, por exemplo e a reunião de entidades que gozam da confiança da sociedade como Ministério público e Sebrae, por exemplo, podem ajudar a superarmos os desfaio”, concluiu Everson Pini.

A regulamentação absoluta para estimular a participação de Micro e Pequenas Empresas (MPE) e a implantação de prioridades estabelecidas na Lei Complementar 123/2006 e suas atualizações, A Lei Geral da MPE acaba de ganhar mais uma frente de batalha nessa parceria com a Ampro, que tem sido, aliás, uma das entidades do Conamp que está se destacando em nível nacional, por sua dinâmica atuação.

A educação profissional pode contribuir para a retomada do crescimento econômico

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A educação profissional pode contribuir para a retomada do crescimento econômico

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) acredita que a educação profissional no Brasil é uma das principais apostas para a melhoria da competitividade da indústria brasileira. O SENAI de Rondônia também possui a mesma percepção, pois são muitas as evidências que corroboram esta realidade. O argumento é do coordenador de Educação Básica e Profissional do SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Santiago Coelho.

“O trabalhador quanto mais capacitado, qualificado, educado profissionalmente, aprimorado periodicamente e, portador de certificados/diplomas de educação profissional, é um inconteste diferencial para todas as funcionalidades das indústrias. Desta forma, torna-se promotor de elevação da produtividade, da qualidade das entregas de resultados e melhores práticas”, afirmou Coelho.

O Brasil possui um potencial gigantesco da sua população a ser inserida na educação profissional pois, só 11% dos alunos do ensino secundário fazem educação profissional e existe um viés de demanda nacional pelos cursos voltados à educação profissional.

O coordenador ressaltou a importância para o SENAI do projeto PLC 62/2015 aprovado no Congresso Nacional que aguarda a sanção do presidente da República, sobre a criação do Dia Nacional da Educação Profissional e Tecnológica, comemorado dia 23 de setembro. Nesta mesma data, há 112 anos, por meio do Decreto nº 7.566, houve a criação da Rede Federal de Educação Profissional com a fundação de dezenove Escolas de Aprendizes Artífices para o ensino de ofícios aos filhos de trabalhadores humildes dos centros urbanos.

Para Coelho, a educação profissional é o caminho para a inserção qualificada do jovem no mercado de trabalho e o SENAI tem papel fundamental neste contexto. “A realidade do mundo laboral só eleva as exigências quanto aos pré-requisitos profissionais para os postulantes aos quadros de profissionais das indústrias, dentre eles está uma robusta formação técnico-profissional.

O coordenador defende que a educação profissional pode contribuir para a retomada do crescimento econômico do país de forma contínua. “Minha afirmação é atestada por 90% da população brasileira (ver dados abaixo da pesquisa de egressos SENAI), pois, uma vez qualificado o profissional trabalhador se tornará mais produtivo, assertivo, inovador, criativo e decisivamente contributivo para a melhoria e para o crescimento econômico perene do país.

Quanto a criação do Dia Nacional da Educação Profissional e Tecnológica (23 de setembro), Coelho comentou que ter o reconhecimento a ponto de instituir-se o dia nacional alusivo à Educação Profissional e Tecnológica é deveras meritório, porque amplifica significativamente a visibilidade dos programas profissionalizantes e sua importância estratégica para o mundo do trabalho, sensibilizar mais impactante autoridades, empresários e trabalhadores e ainda renovará ciclicamente esta importante opção educacional para a preparação de profissionais com perfil, competências e habilidades demandadas pelas indústrias e pelo mercado.

Evidentemente que o SENAI é a instituição mais proeminente e reconhecida a esse respeito, tanto pelas indústrias quanto pela população em geral. Frequentam nossos cursos anualmente um contingente estimado de dez mil pessoas, CPF e CNPJ.

Assessoria de Comunicação Social da FIERO

Sistemas agroflorestais biodiversos conservam e melhoram a qualidade do solo

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No Dia da Conservação do Solo, 15 de abril, podemos comemorar a existência de sistemas a exemplo dos SAFs biodiversos que possuem potencial para recuperar áreas degradadas

 

Sistemas agroflorestais biodiversos (SAFs) compreendem formas de uso da terra que envolvem arranjos de espécies de árvores e de arbustos implantados ou já existentes nas áreas, integrando-as a cultivos agrícolas e/ou criação de animais, preferencialmente ao mesmo tempo, utilizando-se princípios agroecológicos.

Além de garantirem segurança alimentar e nutricional às famílias agricultoras, bem como obtenção de renda contínua e com menos riscos de frustrações, outro aspecto de grande relevância é a elevada capacidade desses sistemas produzirem grande diversidade de serviços ambientais, evidenciando o potencial para recuperação de áreas degradadas, inclusive Áreas de Reserva Legal (ARLs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Além da diversidade de espécies vegetais, busca-se a supressão do uso agroquímicos, ao mesmo tempo que se privilegiam processos naturais, como: ciclagem de nutrientes, fixação biológica de nitrogênio, equilíbrio biológico, elevada produção de material orgânico para o solo, grande sequestro de carbono na biomassa vegetal e no solo, favorecimento da infiltração de água no solo, entre outros.

Há diversidade de espécies de árvores, arbustos e espécies rasteiras (herbáceas), cujas raízes possuem características diferentes e penetram no solo e vão até grandes profundidades absorvendo nutrientes que estavam sendo perdidos e trazem novamente para a camada superficial do solo, ao caírem folhas, flores, galhos e frutos.

Esses materiais orgânicos, que são produzidos continuamente, são triturados e decompostos pelos organismos do solo e parte destes formam a matéria orgânica do solo. A melhoria da matéria orgânica, aliada às ações dos organismos do solo e das raízes das plantas, recupera a estrutura física do solo, bem como a sua fertilidade.

A melhoria física do solo, aliada à sua boa cobertura viva e morta proporcionada pelas plantas, favorece a infiltração da água no solo, alimentando o lençol freático, que, por sua vez, fortalece as nascentes e, consequentemente, os mananciais superficiais de água (córregos e rios). Em várias situações, esse processo favorece o ressurgimento de mananciais de água que haviam desaparecido em função de práticas inadequadas de manejo da vegetação e do solo, em função da agricultura intensiva, predominantemente monocultural.

A presença de espécies leguminosas nos SAFs, que se associam a diversas espécies de microrganismos, possibilita a fixação biológica de nitrogênio, ou seja, a captação de nitrogênio que está presente no ar circulante no solo, transformando-o para que as plantas possam utilizá-lo na sua nutrição e posteriormente o enriquecimento do solo com esse nutriente.

A boa diversidade de espécies vegetais, que forma diferentes estratos em altura, proporciona grande quantidade de microambientes para o estabelecimento de inimigos naturais de pragas e doenças, controlando-os naturalmente, mantendo o equilíbrio biológico.

Ressalta-se que essas melhorias da qualidade do solo, dentre outros processos naturais que também são fortalecidos, melhora a capacidade de produção e geração de renda, proporcionando maior segurança aos agricultores.

Como pode ser envolvida uma grande diversidade de espécies vegetais, há inúmeras possibilidades de se fazer diferentes arranjos de produção. Ou seja, não há um “modelo ideal”, pois depende, principalmente, dos objetivos dos agricultores, as demandas e proximidade de mercado consumidor, disponibilidade de mão de obra, das características de cada localidade e dos próprios conhecimentos acumulados pelos agricultores ao longo do tempo sobre esses sistemas e as múltiplas possibilidades.

A Embrapa Agropecuária Oeste desenvolve pesquisas para identificar e propor arranjos com elevada capacidade de melhoria ambiental e com viabilidade econômica para áreas de produção, ARLs e de APPs.

Sílvia Zoche Borges (MTb-MG 08223 JP)
Analista A
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)

A internet não foi utilizada em 16,7% dos domicílios rondonienses em 2019

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De acordo com o suplemento Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 16,7% dos domicílios rondonienses não houve utilização de internet em 2019. O índice é bem menor que o registrado em 2016: 37,7%. No Brasil, em 2019, foi identificado que a internet não foi utilizada em 17,3% dos domicílios.

A PNAD Contínua TIC demonstrou também que o número de pessoas com mais de dez anos que não utilizavam internet diminuiu 50,7% em Rondônia entre 2016 e 2019. No Brasil, a redução foi de 36,4%.

Em Rondônia, no ano de 2019, 44,8% das pessoas com mais de dez anos que não utilizaram internet alegaram que não sabiam usar o serviço, sendo o motivo com maior proporção. A falta de interesse em acessar à internet foi o segundo motivo mais declarado: 36,4%.

Por outro lado, o aumento de usuários de internet com mais de 10 anos entre 2016 e 2019 em Rondônia foi de 852 mil para 1,2 milhão. Proporcionalmente, o grupo que mais cresceu foi o de pessoas com mais de 60 anos, que passou de 22 mil para 97 mil usuários.

Dos 1,2 milhão de rondonienses com mais de 10 anos que utilizaram a internet no período de referência, 1,18 enviaram ou receberam mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail e 1,11 milhão fizeram chamadas de voz ou vídeo.

A PNAD Contínua TIC constatou ainda que 86,8% dos estudantes rondonienses com mais de dez anos utilizaram internet em 2019, índice próximo ao brasileiro: 88,1%.

Em relação ao equipamento utilizado para acessar internet, observou-se que a televisão tem ganhado destaque. Em 2016, este dispositivo era usado em 4,7% dos domicílios, passando para 20% em 2019. O celular era utilizado em 99,7% dos domicílios com acesso à internet.

Além destas informações, a pesquisa revelou que o rendimento médio per capita mostrou-se fator importante para acesso à internet. Enquanto o rendimento médio per capita nos domicílios que havia utilização da internet era de R$ 1203,00, nos que não usavam internet era de R$ 785,00.

Notou-se ainda que a renda influencia o tipo de equipamento utilizado para acessar a internet. O menor e o maior rendimentos médios per capita foram identificados nos domicílios que usavam microcomputador (R$ 1755,00) e nos que usavam tablet (R$ 2548,00).

Em 88 mil domicílios rondonienses só havia televisão de tubo

A PNAD Contínua TIC mostrou que a televisão de tubo estava presente em 105 mil domicílios rondonienses em 2019, o que representou 19,2% do total de moradias com aparelho televisor. Deste quantitativo, em 88 mil moradias só havia este tipo de aparelho e em 17 mil havia também TV de tela fina. Já o número de domicílios que possuíam TV de tela fina aumentou 38,8% entre os anos de 2016 e 2019.

Foi constatado ainda que em 20,9% das moradias rondonienses havia duas ou mais televisões de tela fina e/ou tubo.

Além disso, observou-se que cerca de 140 mil rondonienses não tinham acesso a conversor digital na televisão do domicílio, representando 8,5% da população que possuíam televisão. A taxa rondoniense é 0,5 p.p maior que a taxa brasileira.

Sobre TV por assinatura, o estudo demonstrou que 83,3% dos domicílios rondonienses com aparelho de televisão não tinham acesso ao serviço. Entre os que não utilizavam TV por assinatura, 59,7% declararam que não tinha interesse e 34% declararam que o serviço era caro.

Notou-se também uma diminuição de 66,7% no número de domicílios que tinham apenas sinal de antena parabólica. Em 2016, 102 mil moradias rondonienses só tinham recepção de sinal de televisão por este equipamento. Já em 2019, este número foi de 34 mil domicílios.

Por outro lado, ficou evidenciado o aumento de disponibilização de sinal digital de TV aberta. Enquanto em 2016, 76,2% dos domicílios rondonienses com televisão com conversor recebiam sinal digital, em 2019, 90,2% tinham o serviço. Em todo o Brasil, o índice foi de 89,4% em 2019.

Outro dado relevante da pesquisa é sobre o rendimento médio per capita nos domicílios com televisão. Em Rondônia, em 2019, nos domicílios com televisão de tela fina, o rendimento médio per capita era de R$ 1265,00. Já nas moradias com televisão de tubo, era de R$ 728,00.

Também existiu diferença de rendimento médio per capita entre as residências que tinham e as que não tinham TV por assinatura. Nas que havia acesso ao serviço, o rendimento era de R$ 2113,00 contra R$ 965,00 nas que não contavam com a assinatura de TV.

Celular está presente em 97,9% das residências rondonienses

Por meio da PNAD Contínua TIC foi possível observar uma redução gradativa do telefone fixo e aumento do telefone celular. Em 2016, 15,6% dos moradores contavam com telefone fixo convencional, taxa que atingiu 11,3% em 2019. Em relação à presença do celular, em 2016, 93,9% dos rondonienses residiam em moradia com o aparelho. Já em 2019, este índice foi de 97,9%.

Entre rondonienses com mais de dez anos, em 2019, 81,2% tinham telefone celular para uso pessoal, índice maior que o registrado em 2016 (73,2%). Por grupo de idade, as pessoas com 30 a 39 anos representavam 20,1%, sendo o grupo mais expressivo. As que tinham entre 40 e 49 anos representaram 18,7% e as com idades entre 50 e 59 anos foram 13,2%. Por sexo, as mulheres registram uma taxa um pouco maior que os homens: 82,4% delas tinham celular para uso pessoal e 80% deles possuíam o aparelho.

Além disso, ficou evidenciado o aumento de posse de celular para uso pessoal entre os estudantes com mais de dez anos. Em 2016, 61,4% dos estudantes tinham o aparelho, aumentando o índice para 72,6% em 2019.

Entre os rondonienses com mais de dez anos que não tinham telefone celular para uso pessoal, 26,6% disseram que o aparelho ou o serviço era caro; 26,3% alegaram que não tinham interesse em ter celular e 20,9% informaram que não sabiam usar o equipamento.

Sobre equipamentos eletrônicos, a PNAD Contínua TIC mostra que 60,6% dos rondonienses estavam em domicílios sem microcomputador ou tablet. O índice manteve-se estável entre 2016 e 2019.

Observou-se ainda uma diferença em relação ao rendimento médio per capita entre os domicílios que tinham microcomputador ou tablet e as moradias que não possuíam nenhum dos dois equipamentos. Nas residências com microcomputador, o rendimento médio era de R$ 1679,00 e nas com tablet, o valor era de R$ 2466,00. Já nos domicílios sem os equipamentos, era de R$ 835,00.

Constatou-se também que o rendimento médio per capita nos domicílios com telefone fixo convencional era R$ 765,00 a mais que nas residências com aparelho celular, sendo R$ 1920,00 nos com telefone fixo e R$ 1155,00 nos com celular. Nas moradias com os dois tipos de aparelhos telefônicos, o rendimento médio era de R$ 1929,00.

 

Amabile Casarin/Foto: iStock

Conesul Notícias/Albertino

Com investimentos de R$ 7,8 milhões, segunda subestação móvel de energia chega a Ji-Paraná

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Tecnologia mantém fornecimento de eletricidade aos clientes enquanto subestação é desligada para manutenção

 

A segunda subestação móvel da Energisa em Rondônia chegou à Ji-Paraná nesta segunda-feira (12), após percorrer quase 3 mil km desde a fábrica em Jaraguá do Sul – SC. A potência de 12,5 MVA tem capacidade para fornecer energia para 20 mil casas populares por tempo indeterminado. O equipamento de quase R$ 7,8 milhões pode ser deslocado para atender diferentes regiões e vai manter o fornecimento de energia aos clientes quando for necessário desligar a subestação fixa para manutenção.

Gerente do departamento de Alta Tensão da concessionária, Filipe de Oliveira, explica que os componentes das subestações passam por deterioração, como qualquer equipamento, e precisam de reparos antecipados. “Assim como o motorista faz a revisão do seu veículo para mantê-lo em bom funcionamento, a concessionária de energia aposta em manutenção preventiva para evitar falta de energia”, disse. O equipamento moderno também reduz o tempo de interrupção emergenciais.

Possui sistema de automação completo para comando e supervisão local e remota interligado ao Centro de Operações Integrada em Porto Velho, proporcionando praticidade e segurança. “A estrutura da subestação móvel é complexa e requer operação de profissionais especializados. Optamos por uma estrutura menor fisicamente e articulada para facilitar o acesso às localidades e tráfego no trânsito”, esclareceu.

A aquisição da segunda subestação móvel faz parte do investimento de R$ 747 milhões do Grupo Energisa em Rondônia para transformar a infraestrutura elétrica da região. O equipamento contribuirá para alavancar a ampliação e construção de 20 subestações neste ano e que já estão em execução.

Covid-19: AROM adere ao movimento Unidos Pela Vacina e vai mobilizar municípios

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A Associação Rondoniense de Municípios (AROM), representada pelo presidente Célio Lang, se reuniu por videoconferência, na manhã desta terça-feira (13), com representantes do grupo Mulheres do Brasil, da Energisa Rondônia e das cooperativas de crédito Credip e Credsul, para debater a adesão dos municípios rondonienses ao “Movimento Unidos pela Vacina”.

 O movimento foi iniciado pela empresária Luiza Helena Trajano, proprietária do Magazine Luiza, e também pelo Grupo Mulheres do Brasil, com o objetivo de vacinar toda a população brasileira contra covid-19 até setembro deste ano. Para isso, o movimento trabalha alinhado ao Governo Federal, aos estados e municípios do país.

 Por meio da AROM, o movimento enviou um questionário para cada prefeito buscando informações sobre as dificuldades que cada cidade enfrenta no combate à pandemia de covid-19.

 Durante o encontro, André Theobald, diretor-presidente da Energisa, destacou que a empresa conheceu a iniciativa e está determinada a auxiliar o Estado. Como estratégia, ele citou que a concessionária de energia possui postos de atendimento em todos os municípios de Rondônia e é possível, caso haja necessidade, adaptá-los para postos de vacinação. André Theobald ainda informou que a ajuda do movimento já foi levada com êxito para os municípios de Cacoal e Pimenta Bueno.

 A professora e jornalista Edna Okabayashi, representante do grupo Mulheres do Brasil, esclareceu que, atualmente, 25 dos 52 municípios estão participando do programa. “É um movimento muito bom porque ele conecta os empresários, que querem fazer algo por esta situação complicada, com os prefeitos e entidades que estão precisando de auxílio também”, disse.

 Ela acrescentou que o diálogo entre a classe empresarial e a sociedade civil organizada é de extrema importância. “Continuamos o diálogo com a classe empresarial para sensibilizar o segmento sobre a importância da participação da sociedade civil organizada no processo de vacinação de todos os rondonienses. Os idealizadores do Unidos Pela Vacina acreditam que essa responsabilidade é de todos os brasileiros”, enfatizou.

 Também participaram da reunião o  presidente do Conselho de Administração da Sicoob Credip, Oberdan Pandolfi Ernita, e presidente do Conselho de Administração da Sicoob Credip, Ademir Stimer, da Credisul, que destacaram a importância do movimento em prol de toda a sociedade, principalmente para o fortalecimento das ações para imunizar a população de um modo geral.

 O presidente da AROM, prefeito Célio Lang, finalizou a reunião se comprometendo a enviar comunicado, por meio da Associação, para auxiliar e mobilizar todos os municípios para se unirem ao movimento. “Nós enviaremos ofício a todos os prefeitos para que entrem nesse movimento de grande importância. Como prefeito, sei que estamos com dificuldades em relação aos recursos disponíveis e esse movimento nos dá forças para continuar e é de grande ajuda a toda população nesse momento delicado”, finalizou.

O Movimento Unidos Pela Vacina

 O Movimento Unidos Pela Vacina é uma iniciativa do Grupo Mulheres do Brasil para tornar viável a vacinação de todos os brasileiros até setembro de 2021. Com participação de vários setores, ele atua em rede para articular medidas e ações que acelerem nacionalmente o processo de imunização.

 De forma apartidária, o movimento reúne empresários interessados em ajudar na vacinação contra covid-19 e os municípios que precisam de auxílio para acelerar o processo e adquirir as doses dos imunizantes, visando gerar engajamento com foco na solução, além de olhar para que possa ser feito no futuro e não reclamar nem procurar culpados.

Assessoria AROM

Veja cronograma da vacinação contra gripe em Vilhena

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Campanha de proteção contra vírus influenza beneficiará primeiro crianças, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde e indígenas

Todos os postos de saúde de Vilhena vacinam contra a gripe (influenza) a partir de hoje, das 8h às 17h30. Dividida em grupos prioritários conforme a tabela ao fim deste texto, a campanha de vacinação contra a gripe deve imunizar nesta primeira fase mais de 12 mil vilhenenses. A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) faz alertas à população que exigem atenção ao período de vacinação correto.

PRIMEIRA FASE – Desta terça-feira até o dia 10 de maio os grupos prioritários e a estimativa de pessoas em cada um são: crianças com mais de seis meses e menos de dois anos (2.385), crianças com 2 a 4 anos (4.710), crianças de 5 anos (1.545), gestantes (1.193), mães com até 45 dias após o parto (196), trabalhadores da saúde pública e privada (2.013) e indígenas (108). O total é de 12.150 pessoas. No caso dos indígenas, a vacinação é feita pelo Distrito Sanitário Especial Indígena de Vilhena, do Governo Federal.

Os profissionais de saúde já vacinados contra a covid-19 devem respeitar intervalo mínimo de 15 dias para receber a vacina contra influenza. O governo federal recomenda que as pessoas que fazem parte do grupo prioritário tomem primeiro a vacina contra a Covid-19 e depois a vacina contra a gripe.

PRÓXIMAS FASES – Excepcionalmente neste ano idosos não serão os primeiros a serem imunizados para evitar conflito com o calendário de vacinação contra a covid-19. Todos com 60 anos ou mais vão ser vacinados na segunda fase, que começa no dia 11 de maio e vai até 8 de junho. Nesta etapa serão contemplados também os professores.

A terceira e maior etapa de vacinação engloba diversos públicos-alvo: pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, motoristas de caminhão, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos ou de longo curso, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

Dessa forma, o Ministério da Saúde irá vacinar quase 80 milhões de pessoas, com meta de alcançar 90% de todos estes públicos. Embora a vacina contra a gripe não proteja as pessoas do novo coronavírus, quanto menos pessoas gripadas, menor a probabilidade de transmissão do sars-cov-2 entre aqueles que, além de gripados, estão com a covid-19.

Semcom

Conselho Estadual de Agrotóxicos de MS recebe Embrapa para conhecer resultados de pesquisa no Rio Dourados

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A Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) a convite da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), faz parte do Conselho Estadual de Agrotóxicos (CEA) de Mato Grosso do Sul. E nessa segunda-feira, 12 de abril, participou de reunião do Conselho, via Web Conferência. O objetivo foi a realização de palestra pelo Pesquisador Rômulo Penna Scorza Júnior, intitulada “Monitoramento dos resíduos de agrotóxicos em águas superficiais de MS”, com a apresentação do resultado de pesquisa desenvolvida em parceria da Embrapa Agropecuária Oeste com Embrapa Meio Ambiente, Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e Instituto do Meio Ambiente de Dourados. Os resultados podem ser acessados, publicamente, pelo link https://bit.ly/3f8bL5F

Os resultados desse estudo mostram a necessidade de previsão e inclusão do Valor Máximo Permitido de agrotóxicos e produtos de degradação nas legislações estaduais e brasileiras. “Mas também reforçam a importância de ações que estão entre aquelas que são fontes de pesquisas e de transferência pela Embrapa, com destaque para medidas de racionalização do uso de agrotóxicos nos sistemas de produção, através do monitoramento de pragas e doenças para auxiliar na tomada de decisão do produtor. A utilização de outras táticas de controle, através de materiais tolerantes/resistentes, agentes de controle biológico e a adoção de sistemas sustentáveis, que priorizam uso adequado do solos, utilizando-se de estratégias que contribuam para a estruturação dos solos e manutenção da palhada, são ações que contribuem para maior infiltração da água nos solos e menores perdas por escoamento superficial”, alerta Harley Nonato de Oliveira, Chefe-Geral da Embrapa Agropecuária Oeste, que falou na abertura da Reunião.

Jaime Verruck, secretário da Semagro, aponta tais trabalhos como “extremamente importantes para conhecermos a pesquisa e sinalizar outros avanços, além da qualidade da água todo ordenamento de agrotóxicos. ”

Análise

O pesquisador explicou na reunião que, durante o período de um ano (dezembro/2019 a dezembro/2020), 46 diferentes agrotóxicos e seus produtos de degradação, todos registrados no Brasil, foram monitorados. Os compostos selecionados nesse método foram estabelecidos com base no volume de comercialização de cada princípio ativo em Mato Grosso do Sul, uso nas culturas de soja, cana-de-açúcar e milho e a previsão legal dos valores máximos permitidos em água superficial estabelecidos nas legislações estadual e federal.

De um total de 46 diferentes agrotóxicos e seus produtos de degradação considerados nesse estudo, encontrou-se 32 desses compostos em pelo menos uma amostra, resultando na frequência de ocorrência igual a 70% dos compostos analisados. Desses 32, agrotóxicos detectados, o cientista relata que apenas a atrazina (0,130 µg L-1) chegou mais próxima ao valor máximo permitido estabelecido na legislação brasileira, que é de 2,0 µg L-1.  Dessa forma, os resíduos de atrazina encontra-se em conformidade legal.

O pesquisador Scorza Júnior explicou que “os resultados servem como um diagnóstico do nível de exposição do Rio Dourados aos agrotóxicos utilizados nos principais sistemas de produção da região em estudo, fornecendo dados técnicos-científicos para aprimoramento de políticas públicas (por exemplo, inclusão de agrotóxicos não previstos na legislação brasileira que regula valores máximos permitidos desses compostos em águas superficiais)”.

Parcerias

Luciano Loubet, promotor de justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, reforça a importância da parceria e agradeceu a Secretaria de Meio Ambiente, a Iagro e a Embrapa. “Temos tido muito apoio com esse braço técnico, principalmente quando tem reflexo no produtor. O Ministério Público financia pesquisa aplicada para buscar soluções para o ambiente e a produção. O setor produtivo é essencial para dizer o que, porque aplica e, assim, encontrar-se soluções para minimizar impactos dos agrotóxicos”, falou Loubet.

Oliveira reforça a importância das parcerias e exemplifica com o Termo de Acordo de Cooperação Técnico Científico entre a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do MS) e o Crea-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de MS) assinado no último dia 09 de abril deste ano. “A finalidade é intensificar as ações de conscientização sobre o uso correto e seguro de agrotóxico, além do descarte correto das embalagens e sobras de produto, a qual a Embrapa Agropecuária Oeste já se coloca à disposição para contribuição”, diz e completa: “São essas parcerias que buscam conscientizar, levar conhecimento e especialmente, disponibilizar informações pautadas em conhecimento técnico científico que contribuem com a sociedade, indo do setor produtivo ao consumidor de modo geral.”

Vânia Abreu de Mello, presidente do CREA-MS, ressaltou também a importância da parceria entre as instituições e citou um dos convênios que considera como mais importantes que assinaram no início da gestão. “Visa a responsabilidade dos profissionais juntos a Iagro para que a sociedade realmente seja protegida. Convênio de multicooperação com a Iagro que vai trazer bons frutos da nossa sociedade.”

Sílvia Zoche Borges (DRT-MG 08223)