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Atletas militares representarão o Brasil

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Mais de 40 esportistas já foram selecionados para a competição, que começa em 23 de julho

Os Jogos Olímpicos de Tóquio. As disputas começam em 23 de julho e seguem até 8 de agosto. E, aqui no Brasil, os atletas já estão em plena preparação. Dos cerca de 200 desportistas já selecionados para representar a delegação brasileira nas disputas no Japão, 44 são militares que integram o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR), do Ministério da Defesa. Eles foram classificados para competir em 13 das 46 modalidades.

A expectativa é que o time olímpico brasileiro, o time Brasil, chegue a 300, e nós ainda vamos buscar mais vagas nesse time”, afirmou o major-brigadeiro Isaías Carvalho, diretor do Departamento de Desporto Militar, do Ministério da Defesa, referindo-se ao PAAR.

Entre os representantes do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento em Tóquio, está a atleta Iêda Guimarães, da Marinha. Ela defenderá o Brasil na modalidade pentatlo moderno, que reúne hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida.

Outro classificado para representar o Brasil nos Jogos de Tóquio é o sargento da Força Aérea Brasileira e bicampeão sul-americano Caio Bonfim. Ele é recordista brasileiro na modalidade marcha atlética.

PAAR

O Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento foi criado em 2008 com o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. E conta com a parceria do Ministério da Cidadania.

Segundo o Ministério da Defesa, para participar do PAAR, o candidato precisa passar por uma seleção, que inclui avaliação curricular, entrevista, inspeção de saúde e exame físico. O candidato que estiver apto à vaga passa a integrar a Força Terrestre com a graduação de terceiro sargento temporário e tem à disposição todos os benefícios da carreira, como soldo, 13º salário, férias, direito à assistência médica, além de instalações esportivas militares adequadas para treinamento nos centros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

“A convocação é feita mediante edital público em todos os estados do país. Todos os cidadãos que têm performance de alto rendimento podem concorrer dentro do que está escrito no edital público. Hoje, nós contamos com 511 atletas militares em 30 modalidades, das quais 23 são olímpicas”, explicou o major-brigadeiro.

O Ministério da Defesa investe aproximadamente R$ 38,3 milhões por ano no PAAR. As atividades ocorrem em parceria com a atuação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), de confederações e clubes.

Jogos Olímpicos de 2016

Segundo o diretor do Departamento de Desporto Militar, o PAAR tem mostrado excelentes resultados desde a criação. Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, por exemplo, os atletas que compõem o programa foram responsáveis por 68% das medalhas brasileiras, ou seja, ganharam 13 das 19 medalhas alcançadas pelo Brasil. “Sendo que, numericamente, nós éramos apenas 31% da equipe”, pontuou o diretor.

Olimpíada x Covid-19

O major-brigadeiro Isaías Carvalho, do Ministério da Defesa, também comentou sobre as dificuldades que os atletas militares viveram durante a crise da Covid-19 e as adaptações que tiveram de ser feitas para dar continuidade aos treinamentos.

“Nossos atletas adaptaram o ambiente doméstico ao treinamento; e os nossos centros de treinamento também se adaptaram às regras sanitárias recomendadas pelo Ministério da Saúde. Além disso, fizemos um investimento em capacitação criando um curso em EAD [Educação a Distância] de Fundamentos da Administração Esportiva Militar”, acrescentou o representante do Ministério da Defesa.

Para ajudar os atletas do PAAR a adaptarem-se às novas regras de distanciamento social, o Ministério da Defesa também criou o site Quarentreina. Por meio dele, eram disponibilizados treinos e informações sobre a evolução da situação da Covid-19 no mundo e como os atletas de outros países estavam superando o momento.

Com Informações/Cultura, Artes, História e Esportes

Barcelona anuncia pacotão de contratações para o Rondoniense 2021

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Barcelona anuncia pacote de atletas para o campeonato estadual. Com os jogadores já realizando atividades em Vilhena, a diretoria confirmou as chegadas dos atacantes Marcelo e Lucas Choco, do meia Breno Dias e do volante Maurício.

Choco tem passagem pela Seleção Brasileira, no sub-15, e pelo Vasco da Gama, em 2011, também na base. Ele chegou a passar, dentre outros lugares, pelo Botafogo e por treinamentos no Arsenal, da Inglaterra. À época, uma equipe da Alemanha e da Irlanda, se interessaram pelo futebol dele.

O outro atacante, Marcelo tem 20 anos e acumula passagens pelo Athletico Paranaense, Londrina, PSTC (PR) e Vilhenense.

Já no meio-campo, o volante Maurício, anunciado nesse sábado, tem como características a marcação forte e foi chamado de pitbull em postagem do clube. Ele atuou no Andradina, em 2020, e tem 23 anos.

Breno Dias passou por Bangu, Madureira, Votuporanguense, Santo André, Grêmio Prudente, Vila Nova, São Cristóvão (RJ), dentre outros. Ele tem 26 anos.

O Barcelona estreia no dia 24 de abril diante do União Cacoalense em local a definir.

 

GE

Três vilhenenses morreram no domingo vítimas da Covid-19; no mesmo período, 50 novos casos da doença foram confirmados

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A taxa de ocupação na UTI segue alta com 95% dos leitos com pacientes

De acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde, nas últimas 24 horas, três mortes por Covid-19 foram confirmadas em Vilhena. As vítimas deste domingo, 18, duas mulheres e um homem, eram moradoras de Vilhena e tinham 66, 67e 67 anos. O Município contabiliza desde o início da pandemia 259 mortes. De acordo com o detalhamento da Secretaria Municipal de Saúde, 187 vítimas residiam em Vilhena; enquanto 62 vítimas eram residentes de outros municípios rondonienses; e outras 10 moravam em outros estados.

O boletim também informou que 50 novos casos foram confirmados nas últimas 24 horas, elevando para 10.495 o total de casos contabilizado no município desde o início da pandemia do novo coronavírus.

A análise dos números oficiais mostra que foram confirmados nos últimos 14 dias, 459 casos da doença, consolidando uma média móvel de 33 casos diários. Esse número é 29,47% menor do que o registrado há 14 dias.

Hoje, o município tem 444 casos ativos de Covid-19. De acordo com os números da Secretaria Municipal de Saúde, 34 pacientes estão internados na Ala Covid do Hospital Regional de Vilhena. Ainda de acordo com os dados oficiais, há 19 pacientes na UTI, 18 deles estão intubados. A UTI tem 95% dos leitos ocupados.

Nenhum paciente recebeu alta médica nas últimas horas, o que mantém 9.834 o total de pacientes que venceram a doença no município. A taxa de cura em Vilhena hoje ficou em 93,70%, de acordo com a análise dos números divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Rogério Perucci

As Melhores da Rodada: abertura do Brasileiro Feminino A-1 tem recordes, grandes jogos e muito equilíbrio

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Em sua primeira rodada, campeonato nacional deixou a melhor impressão possível.

Chegou ao fim a primeira rodada do Brasileiro Feminino A-1 2021. E teve de tudo um pouco nos oito jogos que agitaram o fim de semana do futebol brasileiro. Vamos agora, com o quadro “As Melhores da Rodada”, lembrar tudo de mais importante que aconteceu na abertura do Brasileiro Feminino.

Na tela do Desimpedidos

Brasileiro Feminino A-1 começou com uma grande novidade. A partida entre São Paulo e Grêmio, no sábado, marcou a primeira transmissão da competição no canal do Desimpedidos, no youtube. O jogo terminou empatado em 1 a 1, com gols de Caroline (São Paulo) e Eudimilla (Grêmio), e contou com mais de 369 mil visualizações.

Artilheira da Fiel

O Corinthians começou esta edição do Brasileiro Feminino da mesma forma que terminou a outra: vencendo. Em seus domínios, o Timão superou o Napoli por 3 a 0, em jogo que valeu uma grande marca para a atacante Gabi Nunes. Autora do segundo tento corintiano na noite, ela se isolou como maior artilheira do clube na história do Brasileiro Feminino, com 29 gols. Além disso, chegou a 47 gols marcados por todos os clubes no Brasileiro e encurtou a distância para Byanca Brasil, que ocupa o posto de maior goleadora da história da competição, com 48 gols.

100x Nenê

Outra grande marca foi alcançada pela atacante Nenê, do Minas Brasília. No empate com o Flamengo, por 1 a 1, ela chegou a 100 jogos pelo Brasileiro Feminino A-1. Ela é a segunda jogadora a ultrapassar a barreira das 100 partidas e está atrás apenas de Luciana, da Ferroviária, que já entrou em campo 102 vezes. No jogo, ela ainda teve mais um motivo para comemorar. Foi de Nenê o gol do Minas Brasília no Estádio da Gávea.

Um show para todo o país

No jogo que marcou o fim da rodada, Palmeiras e Ferroviária protagonizaram um grande duelo na tela da Band. Transmitida para o país inteiro, a partida ofereceu um belo cartão de visitas do que deve ser este Brasileiro Feminino A-1. Pressão, virada, empate no fim, golaço, grandes jogadoras, emoção… Teve de tudo e mais um pouco no empate entre 2 a 2 no Allianz Parque.

Audiência qualificada

O início do Brasileiro Feminino A-1 foi acompanhado por uma audiência muito qualificada. Antes mesmo da bola rolar, a técnica da Seleção Brasileira, Pia Sundhage, já havia se manifestado, mostrando toda sua ansiedade para o início da competição. Com os jogos em andamento, atletas como Andressa Alves, da Roma, e Marta, do Orlando Pride, também mostraram que estavam com a torcida em dia em suas redes sociais.

Equilíbrio sem fim

Dos oito jogos da primeira rodada do Brasileiro Feminino A-1, seis terminaram empatados. Esse é só mais um indício de uma edição que promete ser uma das mais equilibradas de todos os tempos. Os únicos vencedores da rodada foram os últimos finalistas. O Corinthians derrotou o Napoli por 3 a 0 e o Avaí Kindermann superou o São José fora de casa por 1 a 0. Os empates da rodada foram: São Paulo 1 x 1 Grêmio; Internacional 1 x 1 Santos; Botafogo 0 x 0 Bahia; Flamengo 1 x 1 Minas Brasília, Cruzeiro 1 x 1 Real Brasília e Palmeiras 2 x 2 Ferroviária.

Uma homenagem muito especial

Antes da bola rolar para Palmeiras e Ferroviária, os telões do Allianz Parque exibiram uma homenagem para lá de merecida. Na última semana, o futebol brasileiro perdeu, precocemente, Laura Ferre. Apaixonada pelo futebol feminino, pelo esporte e por seu Corinthians, a jovem, em apenas 20 anos de vida, deixou um legado imensurável para todos nós. Com seu trabalho, especialmente no @Jogadelas, Laura nos deu incontáveis exemplos do amor que tinha pelo futebol. Mais do que a mensagem, fica a gratidão eterna e a certeza de que ela sempre será inspiração para qualquer pessoa que faça futebol feminino no país.

 

 

Assessoria CBF

País tem pelo menos 80 concursos públicos abertos com mais de 9,4 mil vagas; veja lista

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Somente um dos concursos abertos oferece mais de 3,3 mil vagas. Ele é realizado pela empresa Minas Gerais Administração e Serviços S.A. (MGS), que busca profissionais de nível fundamental e médio.

Além das vagas abertas, alguns processos seletivos têm, também, formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Dentre as oportunidades abertas no país, uma das remunerações mais altas é oferecida pelo Ministério Público do Distrito Federal ao cargo de promotor de Justiça, cujo salário inicial é de R$ 32 mil.

A grande maioria dos concursos em aberto são para órgãos públicos municipais e estaduais. No âmbito federal, há pelo menos quatro processos seletivos em andamento. São eles:

 

Pelo menos dois concursos começam a receber inscrições nesta segunda-feira (19). Veja os detalhes deles abaixo:

Prefeitura de João Pessoa (PB)

 

  • Inscrições: até 06/05/2021
  • 618 vagas
  • Salário de até R$ 6.412,30
  • Cargo de nível médio, técnico e superior
  • Veja o edital

 

Prefeitura de Porto Esperidião (MT)

 

  • Inscrições: até 26/04/2021
  • 10 vagas
  • Salário de até R$ 1.550,00
  • Cargo de nível médio
  • Veja o edital

Por G1

JBS compra empresa europeia e expandirá portfólio de proteína vegetal

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Paulo Vitale©All Rights reserved

A transação, de 341 milhões de euros, envolve três fábricas e um centro de pesquisa e desenvolvimento localizados na Holanda, segundo a companhia brasileira

Maior empresa de proteína do mundo, a JBS anunciou a compra da Vivera, terceira maior produtora de proteína vegetal da Europa. Segundo a companhia brasileira, a aquisição custará 341 milhões de euros. A transação inclui três fábricas e um centro de pesquisa e desenvolvimento localizados na Holanda.

Atualmente, a Vivera oferta um portfólio de alimentos plant-based para grandes varejistas, em mais de 25 países europeus, com presença relevante na Holanda, Reino Unido e Alemanha.

De acordo com a JBS, a aquisição da Vivera fortalece e impulsiona a plataforma global de produtos plant-based da companhia brasileira. “A tendência global é de forte crescimento no consumo desse segmento. A operação vai ampliar o portfólio da JBS com uma marca consolidada na preferência dos consumidores, reforçando o foco da companhia em produtos de valor agregado”, diz.

A Vivera, atualmente a maior companhia independente de proteína vegetal da Europa, se soma às iniciativas da Seara, no Brasil, onde a Linha Incrível detém a liderança em hambúrgueres vegetais, e da Planterra, que conta com a marca OZO nos Estados Unidos.

“É um passo importante para o fortalecimento da nossa plataforma global de proteína vegetal. A Vivera traz musculatura para a JBS no setor de plant-based com conhecimento tecnológico e capacidade de inovação”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.

Para fomentar seu espírito empreendedor, a JBS vai manter a Vivera como uma unidade de negócios autônoma, mantendo sua atual liderança. “Juntar forças com a JBS nos dá acesso a recursos significativos e capacidades para acelerar nossa atual trajetória de forte crescimento”, diz Willem van Weede, CEO da Vivera.

A transação, que foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Administração da JBS, está sujeita à validação das autoridades antitruste.

 

 

Canal Rural

Colheita da soja chega a 88% no Brasil. Dois estados terminaram!

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Levantamento semanal da consultoria Safras & Mercado mostrou também que o Rio Grande do Sul segue como o mais atrasado na colheita da soja no país

A colheita da soja avançou apenas 5 pontos percentuais de uma semana para a outra. Segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado, até o dia 16 de abril, o país colheu 88,2% da área de 38,6 milhões de hectares, contra os 83,3% da semana anterior. O ritmo atual ainda está atrasado se comparado a 2019/2020 e a média histórica.

No mesmo período da safra 2019/2020 o ritmo da colheita estava em 91,6% da área semeada. Já na média histórica o ritmo normal é de 88,9%.

Estados terminaram colheita

Segundo o levantamento da consultoria, apenas dois estados terminaram a colheita da soja. Mato Grosso, que até a semana passada tinha 99% colhido e Mato Grosso do Sul, que também tinha 99% da área colhida na semana anterior.

Outros dois estados estão prestes a terminar a colheita: Paraná com 99% e Goiás, também com 99% da área de soja colhida.

O estado que menos área recolheu até o momento é o Rio Grande do Sul, com 55% dos 6 milhões de hectares colhidos. Na mesma época do ano passado já tinham retirado 85%. Já na média histórica é de 67,2%.

Levantamento oficial das entidades

Paraná

A colheita das lavouras de soja do Paraná atinge 98% da área de 5,5 milhões de hectares, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Estado. Isso significa que o estado finalmente igualou o ritmo de 2021 ao de 2020. Na semana anterior a colheita atingia 95% da área.

Rio Grande do Sul

A colheita da soja segue bastante atrasada no Rio Grande do Sul, aponta o levantamento da Emater-RS. Segundo a entidade, até o momento apenas 54% da área de 6 milhões de hectares foi colhida. Na mesma época do ano passado o ritmo era de 81% e na média histórica 73%.

Mato Grosso

A colheita da safra de soja 2020/21 do Mato Grosso atingiu 100%, conforme o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), com número obtido até 16 de abril. No mesmo período do ano passado, a colheita era de 100%. Na semana passada, o número era de 99,91%.

 

 

Fonte/Canal rural

Carne brasileira: a pegada hídrica mais ambiental do mundo?

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Informações equivocadas deram conta de que seriam necessários 19,5 mil litros de água para cada quilograma de carne produzido

Qualquer que seja o assunto relacionado à carne e aos impactos ambientais que esteja em discussão, a desinformação estará sempre presente. O debate conduzido por leigos, ainda que bem intencionados, é contaminado por interesses ideológicos. Informações que possam sugerir o malefício da produção de carne serão usadas de maneira descontextualizada, parcial e exagerada. Exemplo disso é o uso da água na produção.

Em 2010, após a publicação do artigo “The green, blue and grey water footprint of farm animals and animal products”, os entusiastas do catastrofismo entraram em euforia. Por má fé ou desconhecimento, divulgaram informações que sugeriam a presença de até 5 mil litros de água em um bife de 250 gramas. Parece até piada.

Essa informação vinha da conclusão do estudo de que para produzir um quilograma de carne bovina eram necessários 14,4 mil litros de água. No Brasil seriam necessários 19,5 mil litros para cada quilograma produzido. Prato cheio para que diversos ataques fossem formulados contra a produção brasileira.

Mas o que os números diziam, de verdade? Quantos articulistas, que mencionaram o eventual desperdício de água para a produção de carne, sabiam de fato do que tratava o estudo?

O nome do artigo já deixa claro que há uma classificação entre as diferentes formas de uso da água. Para resumir, a água verde é aquela proveniente da chuva que será incorporada no ciclo de evapotranspiração das plantas. A água no solo volta à atmosfera de duas formas: por evaporação direto do solo para o ar ou por transpiração, entrando pelas raízes e saindo pelas folhas depois de levar nutrientes para toda a planta.

A água classificada como azul é proveniente de captação, tanto superficial via rios ou lagos, ou através de poços acessando a água subterrânea dos lençóis freáticos.

Por fim, água cinza é aquela cujo uso demandará tratamento. É água de impeza de currais, frigoríficos, indústrias etc. Para efeitos comparativos, praticamente todo uso de água urbano é considerado como cinza.

Explicadas as diferenças, voltamos aos números. No mesmo artigo, os autores concluem que a participação de água verde no Brasil é 99% do total, enquanto a média mundial é de 94%. Em outras palavras, enquanto na média mundial são captados 930 litros de água, dos quais 445 litros precisarão ser tratados, para produzir 1 quilograma de carne bovina, a pecuária brasileira capta apenas 195 litros, dos quais apenas 82 litros precisarão de tratamento para voltar à natureza.

A conclusão dos articulistas, implícita nos dados, era extremamente favorável à produção brasileira e ainda assim foi usada de forma negativa, ludibriando a opinião pública do país. O conceito de água verde é o mesmo por trás da formação dos rios voadores da Amazônia, sempre lembrado como benefício ambiental pelos mesmos que detratam o uso da água pela pecuária brasileira.

O artigo é de 2010 e, portanto, os dados que o embasam tendem a ser mais antigos. Ainda assim, partindo do pressuposto que a realidade de 2010 era a indicada pelo estudo, analisamo o que teria acontecido entre 2010 e 2020 em relação à pegada hídrica brasileira.

Em dez anos, a pecuária brasileira agregou 29% na produtividade de carne por hectare. O desfrute, ou seja, a produção em quilogramas de carne por quilogramas em estoque (animais do rebanho) aumentou 13%. Considerando a base de dados usada no estudo, e estimando o ganho apenas com essas duas variáveis, é possível concluir que, no período, a pegada hídrica da pecuária brasileira tenha reduzido cerca de 5 mil litros por quilograma de carne, chegando a quase 14 mil litros de água. Ainda assim com 98,7% da água classificada como verde.

Nenhuma pecuária do mundo agregou produtividade como a brasileira. Por isso os demais sistemas de produção, em países relevantes na produção de carne, têm pouco a oferecer em termos de avanços com relação ao uso da água. Diferente da realidade que observamos por aqui.

Recentemente, a Embrapa Pecuária Sudeste divulgou resultados de estudos que estão sendo conduzidos em relação à pegada hídrica por brasileiros especialistas em produção no ambiente tropical. O estudo possibilitará conhecimento mais abrangente para embasar decisões que possam ser implementadas e assim melhorar a eficiência ambiental, econômica e social da produção de carne.

*Maurício Palma Nogueira é engenheiro agrônomo, diretor da Athenagro e coordenador do Rally da Pecuária.

Nota: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Estadão.

 

Maurício Palma Nogueira/Portalagro

PM apreende grande quantidade de munições de grosso calibre para fuzis

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Policiais apreenderam quase 550 munições em Jaru.

A Polícia Militar de Rondônia (PMRO), por meio de equipes de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) do 8º Batalhão de Polícia Militar (8ºBPM) apreenderam mais de 500 munições de grosso calibre utilizados em fuzis 5,56 e 7,62. O flagrante aconteceu neste sábado (17), no município de Jaru.

Em patrulhamento entre as ruas Osvaldo Cruz com João Batista, os policiais avistaram um individuo transitando a pé, o qual iniciou fuga ao perceber a aproximação das viaturas policiais.

Ao ser realizado um acompanhamento a pé por vários policiais, perceberam que o suspeito jogou algo por cima de um muro de residência, e logo em seguida o indivíduo foi alcançado. Surpreendentemente o mesmo antes de ser detido, quebrou um aparelho celular que portava. Questionado a respeito de porque teria saído em disparada ao avistar a viatura, respondeu, que estaria com medo de ser abordado, informando ainda que havia jogado munições de fuzil durante a fuga.

Os materiais ilícitos foram localizados após buscas com a autorização dos responsáveis pela residência onde caíram as munições. Voltando a ser questionado pelos policiais, agora em relação a procedência do material encontrado, o suspeito respondeu que um conhecido dele teria deixado cerca de 600 munições de fuzil, sendo 300 de Calibre 5,56 e 300 de calibre 7,62 para que ele guardasse por um tempo e que dias depois o mesmo retornaria para buscar, passando desde então cerca de 6 meses. O suspeito resolveu esconder as munições, sendo que para isso, solicitou permissão de um amigo próximo de sua residência para que guardasse o material.

As equipes policiais se deslocaram até a residência onde possivelmente as munições estariam escondidas. Ao chegarem ao local os policiais foram atendidos pelo suspeito indicado, o qual de imediato confirmou a existência das munições e que estavam em seu quarto. Os policiais localizaram um saco plástico onde havia varias caixas de munições de fuzil de calibre 5,56 e 7,62, totalizando 546 munições intactas.

Moradores relataram que o suspeito que empreendeu fuga é conhecido nas imediações por ser dono de uma “boca de fumo”, onde usuários de drogas entram e saem de sua residência ao longo do dia. Com o consentimento do suspeito, os policiais foram em sua residência averiguar e durante a busca no imóvel, foi localizado em um quarto um pote contendo uma sacola plástica com uma substancia aparentando ser cocaína e um pó de mesma aparência solto no interior do pote.

Ambos os envolvidos receberam voz de prisão e foram conduzidos até a Unisp para registro de Ocorrência.

Jaru Online

Recurso aprovado: Japonês revela detalhes de usina de asfalto que será implantada pelo Governo em Vilhena

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Prefeitura vai ceder terreno e vai bancar insumos: implantação do projeto deve acontecer ainda em 2021

 

Na última semana, o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês, recebeu a confirmação do Governo de Rondônia pela instalação de uma usina de asfalto de última geração em Vilhena. Em reuniões junto do deputado estadual e líder de governo Luizinho Goebel no DER (Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes) de Rondônia. Aprovado na Assembleia Legislativa nesta semana, o recurso da usina já deve seguir para licitação em breve pelo Estado com previsão de implantação em Vilhena ainda em 2021 com início de operações em 2022, após o período chuvoso.

 

“Está definido que é fato a implantação da usina em Vilhena. A Prefeitura já disponibilizou o terreno, na esquina da avenida Tancredo Neves com a rua Cascavel, ao lado da indústria de baterias Zoche. Agradeço ao deputado estadual Luizinho Goebel por sua luta em prol deste projeto junto ao governador Marcos Rocha e à Assembleia, pois nesta semana tivemos um avanço importantíssimo: a aprovação do recurso para a usina, que já será destinado para a compra imediata. Dissemos no ano passado que essa ação seria realidade e agora isso está ainda mais próximo de acontecer”, explica o prefeito Eduardo Japonês.

 

Japonês lembra que a cidade tem cerca de 250 quilômetros de ruas e avenidas sem asfalto. A implantação da usina poderá representar economia de mais de 50% no valor do asfaltamento no município e um grande avanço em velocidade na pavimentação do município.

 

“O projeto que votamos nesta semana na Assembleia autoriza o Governo a remanejar valor para o DER, que vai adquirir a usina por meio de carona em ata de registro de preços do Exército Brasileiro. É uma usina ‘top de linha’. Ela vai servir para atender as rodovias estaduais e também as demandas dos municípios. As prefeituras de todo o Cone Sul vão comprar os insumos e a usina vai gerar o produto, que poderá ser aplicado nos municípios. Isso vai trazer mais qualidade de vida, economia para as Prefeituras e comodidade para a população”, garante Luizinho Goebel.

 

Além de novas ruas pavimentadas, a usina permitirá a produção de material para recapeamento de ruas e avenidas em Vilhena já desgastadas pelas várias décadas desde sua implantação. Japonês destaca que a aquisição, em breve, por parte da Prefeitura de Vilhena de uma fábrica de manilhas vai ajudar ainda mais o poder público a economizar recursos. “Estamos trabalhando para que ela seja operada com mão-de-obra da população privada de liberdade no Centro de Ressocialização Cone Sul. Além de termos as tubulações para acelerar o asfaltamento de Vilhena, estaremos economizando recursos e contribuindo para a recuperação social de muitas pessoas, afinal, o trabalho dignifica o homem”, explica o prefeito Eduardo Japonês.

 

Em seu mandato de estreia, de 2018 a 2020, após greve de caminhoneiros, contingenciamentos federais, restrições do período eleitoral e uma pandemia, Japonês fez cerca de 12 quilômetros de asfalto com drenagem e licitou mais dois quilômetros. É compromisso do prefeito executar a pavimentação de diversos bairros também com drenagem. Boa parte deles já têm projetos aprovados e terão obras iniciadas neste ano, como os bairros Alto dos Parecis, Bela Vista, Barão do Melgaço 1, Jardim Social, Cidade Nova, Jardim Universitário, Embratel e outros.

 

Assessoria