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Se escondeu na casa do cachorro para não ser pego

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Uma guarnição policial recebeu denúncia sobre a presença de um foragido da justiça no bairro Costa e Silva. Ao chegar ao local, a equipe visualizou um homem tentando fugir pelos telhados, danificando a estrutura e caindo ao solo.

Após cerco tático, o indivíduo foi localizado escondido em uma casinha de cachorro no quintal da casa vizinha. Foi realizada abordagem e dada voz de prisão ao conduzido, contra quem havia um mandado de prisão em aberto por roubo qualificado, expedido pela Vara de Execução Penal do TJ-RR.

 

PM-RO

Ampliação das licenças maternidade e paternidade ganha apoio no Senado

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Propostas que aumentam períodos das licenças maternidade e paternidade e adaptam regras para diferentes contextos familiares avançaram no ano legislativo de 2025, no Senado. Os projetos têm objetivos comuns: reconhecer a importância do cuidado parental nos primeiros meses de vida de uma criança e reduzir desigualdades de gênero. Algumas propostas também atendem a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em dezembro de 2023, determinou que em 18 meses o Congresso regulamente o direito à licença-paternidade.

A decisão do STF foi fixada no julgamento de uma ação apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde (CNTS). Como o prazo estabelecido pelo tribunal se encerrou no início de julho, o próprio Supremo pode definir um novo período de licença-paternidade até que o Congresso aprove a regulamentação. Mas, por enquanto, está valendo a regra transitória da Constituição de 1988, de apenas cinco dias de afastamento. Empresas que aderirem ao Programa Empresa Cidadã podem estender a licença para até 20 dias.

Entre as propostas discutidas no Senado para regulamentar a questão, a PEC 58/2023, do senador Carlos Viana (Podemos-MG), amplia a licença-maternidade de 120 para 180 dias e a paternidade de cinco para 20 dias, inclusive em casos de adoção. A relatora da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Ana Paula Lobato (PDT-MA), já apresentou dois pareceres favoráveis, o mais recente em julho deste ano, com apenas ajustes de redação.

Para Viana, a medida é urgente diante da realidade das famílias brasileiras.

— Nos dias de hoje, criar e dar assistência a um filho requer muito dos pais, especialmente em uma casa onde nasce uma criança com deficiência — afirmou, ao defender que a ampliação das licenças deveria contemplar todas as configurações familiares, inclusive as homoafetivas.

O senador lembrou que muitas mães abandonam a profissão por falta de estrutura de apoio do Estado e defendeu o papel ativo do pai no período neonatal.

— É o momento em que as mulheres mais precisam dos seus companheiros em casa — acrescentou.

A relatora Ana Paula também destacou a mudança no papel social dos pais como um dos fundamentos da proposta.

— A licença-paternidade tem ganhado cada vez mais relevância com a evolução dos papéis desempenhados por homens e mulheres. É uma medida socialmente justa e razoável — afirmou a relatora, em seu parecer.

Já o PL 3.773/2023, do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), estabelece uma ampliação gradual da licença-paternidade, começando em 30 dias e chegando a 60, além da criação do chamado “salário-parentalidade”, um benefício previdenciário a ser pago durante o afastamento.

O projeto já foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos (CDH) sob relatoria da presidente do colegiado, senadora Damares Alves (Republicanos-DF). O texto também passou pela CCJ, com parecer favorável do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), para quem a proposta corrige uma distorção histórica no mercado de trabalho.

— Não há como assegurar igualdade entre homens e mulheres se apenas as mulheres se afastam do trabalho para cuidar dos filhos. É preciso regulamentar esse direito com regras claras, inclusive sobre a estabilidade no emprego e o pagamento do benefício — sustentou Alessandro.

O projeto de Kajuru está tramitando em conjunto com outras duas propostas: o PL 139/2022, do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), que prevê 60 dias úteis de licença-paternidade e o compartilhamento de até 30 dias da licença-maternidade com o pai; e o PL 6.136/2023, do senador Viana, que propõe compartilhar até 60 dias da licença-maternidade e dobrar seu prazo em caso de deficiência do recém-nascido.

Ambas as matérias são relatadas pela senadora Leila Barros (PDT-DF) na CAS.

O PL 6.063/2023, do senador Paulo Paim (PT-RS), estabelece 180 dias de licença-maternidade e 60 de paternidade, com acréscimos em casos de nascimentos múltiplos. O relator, senador Jorge Seif (PL-SC), ainda analisa a matéria na CDH.

Apesar do volume de propostas e do respaldo parlamentar em diferentes frentes, poucas chegaram ao Plenário até agora. Algumas enfrentam entraves regimentais, como a falta de relator ou a espera por deliberação de urgência, como é o caso do requerimento de líderes partidários para acelerar a tramitação do projeto da senadora Mara.

Enquanto isso, o debate segue ganhando consistência no Senado, com maior reconhecimento da importância de políticas públicas que incentivem a parentalidade compartilhada e o cuidado na primeira infância.

Frente parlamentar

No dia 9 de julho, a Frente Parlamentar Mista pela Licença-Paternidade fez um ato com senadores e deputados em favor da regulamentação. O evento também contou com uma exposição fotográfica sobre o tema. Os participantes destacaram a necessidade de ampliar o período de afastamento para, no mínimo, 30 dias.

O senador Alessandro Vieira explicou que há um trabalho dentro do Senado para a garantia de uma fonte orçamentária segura e estável para esse benefício e dentro do contexto de equilíbrio fiscal. Primeiro, definindo o tamanho do impacto e, em seguida, destinando os recursos adequados.

Pessoas com deficiência 

Outra proposta que tem mobilizado senadores é o PLP 167/2023, da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que amplia para 180 dias a licença-maternidade de mães de recém-nascidos com deficiência, além de prever 180 dias de estabilidade provisória no emprego. O projeto foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos (CDH) e está em análise nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS).

Ao justificar a proposta, Mara enfatizou o impacto emocional e logístico nas famílias que recebem o diagnóstico de uma deficiência no bebê.

— É desumano exigir da mãe que retorne ao mercado de trabalho nos prazos atuais. Precisamos dar prioridade à primeira infância e um mínimo de respiro à mulher que também é mãe e trabalhadora —  defendeu a autora.

A proposta recebeu apoio da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), relatora na CAE.

— O passo que estamos dando, abraçando as famílias de crianças com deficiência, vai nesta direção: tornar menos difícil a constituição de uma família.

Damares ressaltou ainda os efeitos demográficos e econômicos da queda na taxa de natalidade no Brasil:

— A família é a base do PIB. Se ela está erodindo, teremos menos trabalhadores para sustentar o sistema de saúde e o da previdência social — avaliou ela.

Camily Oliveira, sob supervisão de Patrícia Oliveira

Fonte: Agência Senado

Oposição reage às medidas do STF contra Bolsonaro; governistas defendem decisão

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Líderes da Oposição no Congresso Nacional reagiram às medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro. Durante coletiva de imprensa no Senado, nesta sexta-feira (18), os parlamentares consideraram a decisão, que inclui restrições como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso das redes sociais e de contato com aliados como “arbitrária”, “autoritária” e reflexo de um “estado de exceção”. Eles disseram que, na próxima segunda-feira (21), vão pedir formalmente ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, o cancelamento do recesso para tratar do assunto. 

No entanto, logo após a entrevista, Davi Alcolumbre divulgou nota confirmando que o recesso parlamentar de julho será mantido e que as atividades legislativas só serão retomadas em agosto.

— Durante as próximas duas semanas, não haverá sessões deliberativas nem funcionamento das comissões. As atividades legislativas serão retomadas na semana do dia 4 de agosto, com sessões deliberativas no plenário do Senado e nas comissões, incluindo o início da apreciação e votação de indicações de autoridades, conforme cronograma já divulgado — diz Davi na nota.

Entrevista coletiva

O líder do PL no Senado, senador Carlos Portinho (RJ), reforçou que, na opinião dos 14 senadores que compõem a bancada do partido no Senado, a operação desencadeada pela Polícia Federal nesta sexta-feira se trata de uma “perseguição política”, evidenciando que o Brasil vive hoje, “um estado de exceção”. 

 — Perseguição explícita a opositores do governo, censura, restrições às liberdades, violação ao devido processo legal, cerceamento do direito de defesa, violação de prerrogativas de advogados e também de prerrogativas de parlamentares, capitulação das Forças Armadas, com perseguição à oficiais da mais alta patente e cortes sucessivos no seu orçamento e, sobretudo, um Congresso anulado nas suas funções legislativas e subjugado por outro poder, no caso, o poder Judiciário. 

Na opinião dos membros da bancada, como leu Portinho, o Congresso precisa agir com firmeza e repúdio contra essa “ação de perseguição”. 

— Os parlamentares brasileiros, especialmente a oposição do Congresso Nacional precisam, urgentemente, fazer valer a nossa Constituição que vem sendo rasgada pelo STF, com o intuito de calar os brasileiros e querem começar silenciando nosso líder maior, o presidente Jair Messias Bolsonaro. 

Perseguição judicial 

Outra manifestação de repúdio foi lida pelo senador Jorge Seif (PL-SC), representando todos os senadores da oposição no Senado. Ele reforçou as críticas à decisão judicial que, na avaliação deles, são comparáveis a regimes ditatoriais.

Na declaração, eles denunciaram o que chamam de “perseguição judicial” e uso do Judiciário como instrumento de repressão política.

— Não há condenação, não há provas inequívocas de crime e sim, uma escalada autoritária e uso de aparato judicial como instrumento de repressão política. Trata-se de um movimento perigoso, que ameaça as bases do estado democrático de direito e transforma divergência em delito. A criminalização de opiniões, o cerceamento da liberdade de expressão e tentativa de neutralizar lideranças por vias judiciais, colocam em risco a própria democracia. Criticar autoridades, denunciar abusos e participar de debate público são direitos garantidos pela Constituição federal e não podem ser tratados como afrontas institucionais. 

O texto, assinado por líderes do PL e de demais partidos da oposição, também faz uma comparação com casos recentes envolvendo políticos da esquerda brasileira, como a ex-presidente Dilma Rousseff e o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para alegar um tratamento desigual por parte do Judiciário.

— O contraste com o passado recente é evidente: em 2016 Dilma Rousseff discursou na ONU para denunciar um suposto golpe de estado. Em 2017 os advogados de Lula foram à Europa questionar decisões do judiciário brasileiro. Em 2018, a defesa do ex-presidente recorreu a ONU para impedir a sua prisão, enquanto ele próprio, mesmo condenado, por mais de 20 juízes, pode viajar ao exterior para fazer as suas denúncias contra instituições brasileiras. Sem sofrer qualquer censura ou restrição de fala. Porque então agora se trata com tamanha rigidez um ex-presidente que sequer foi condenado. 

Reação e resistência

O documento termina com um apelo ao Congresso Nacional para que “reassuma seu papel constitucional” e reaja aos “excessos” do Judiciário. Segundo os signatários, é papel do Legislativo conter o que chamam de ultrapassagem dos “limites da legalidade e da razoabilidade”. 

Eles também pedem que a população brasileira “volte às ruas, de forma pacífica e ordeira” para “exigir respeito à Constituição, à liberdade, e à democracia. 

Os senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Damares Alves (Republicanos-DF) também acompanharam a coletiva e reforçaram as declarações de repúdio às decisões do ministro Alexandre de Moraes e de apoio a Jair Bolsonaro. 

Na avaliação do senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente alvo da operação da PF, as medidas de restrições impostas a Jair Bolsonaro foram uma “proposital humilhação” que deixará cicatrizes, mas “servirão de motivação” para a luta pelo “Brasil livre de déspotas”. Para ele, Alexandre de Moraes agiu motivado pelo ódio, levando-o a tomar “medidas totalmente desnecessárias e covardes”.

— Típico de uma inquisição, que já tem a sentença final pronta antes mesmo de começar, em que a capa do processo é a principal “prova”. O ardil é tanto, que faz exatamente no início do recesso parlamentar, quando Brasília está vazia. Mas seu cálculo certamente esqueceu de levar em conta que hoje, 18 de julho, é o Mandela Day. Dia em que o mundo celebra o símbolo de resistência e luta pela liberdade. Não é uma coincidência apenas — declarou em suas redes sociais. 

Repercussão no governo

Os senadores governistas também repercutiram os efeitos da operação da PF e das medidas restritivas aplicadas a Jair Bolsonaro. Na visão do senador Humberto Costa (PT), novas evidências colhidas pela Justiça nesta semana confirmam que Bolsonaro teria conspirado contra o Brasil. Para o senador, o ex-presidente “tentou fugir do país com medo da Justiça”, mas as instituições reagiram, seguem “sólidas e resistiram a mais esse ataque”. 

— Essa operação da Polícia Federal é uma demonstração de que Bolsonaro estava buscando fugir das suas responsabilidades, fugir do seu julgamento e sair do Brasil, ilegalmente, para não ter que cumprir algum tipo de condenação que viesse a sofrer. A própria decisão do Supremo Tribunal Federal faz referência a outros crimes que ele vinha cometendo reiteradamente. E o principal deles é atentar contra a soberania do país, numa ação conjunta com seu filho, solicitando de um governo estrangeiro que estabelecesse sanções contra o Brasil. 

A senadora Teresa Leitão (PT-PE) também ressaltou que as medidas restritivas vêem como reação a uma eventual tentativa de fulga do ex-presidente. 

— Além de outras medidas restritivas, Bolsonaro terá que usar tornozeleira eletrônica após as investigações terem identificado risco de fuga do país.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) comemorou o avanço das investigações e disse que as ações da PF indicam que a “verdade está vindo à tona”. 

— A verdade está vindo à tona. Quem tentou destruir a democracia e usou o poder para enriquecer às custas do povo, agora enfrenta a Justiça.

Já a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) reforçou a necessidade de confiança nas instituições e no funcionamento da Justiça, destacando o princípio da presunção de inocência.

— A operação realizada hoje pela Polícia Federal, em endereços ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, aponta que há sérios indícios a serem apurados. É fundamental confiar nas instituições e no funcionamento da Justiça brasileira. É importante aguardarmos os desdobramentos com serenidade, assegurando sempre o respeito ao devido processo legal e o direito à ampla defesa. Além disso, destaco que ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Que a justiça seja feita.

Operação da PF

Nesta sexta-feira, Alexandre de Moraes autorizou operação de busca e apreensão nos endereços ligados ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, e aplicou medidas restritivas como manter distância de embaixadas, impedir o uso de redes sociais e não manter contato com o seu filho, o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). 

Na decisão sobre as medidas, o ministro alega que o ex-presidente confessou uma tentativa de extorsão contra a Justiça brasileira ao condicionar o fim do tarifaço de Donald Trump à própria anistia.

Para o ministro, Bolsonaro estimulou a atuação do governo dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, como parte de uma estratégia para pressionar o Supremo a obstruir o inquérito do golpe. Na avaliação de Moraes, Bolsonaro, em conjunto com o filho Eduardo, que está nos Estados Unidos, cometem “atentados à soberania nacional”. 

Fonte: Agência Senado

Ezequiel Neiva vistoria obra de aterramento entre Alto Alegre dos Parecis e Alta Floresta D’Oeste

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Obra está sendo realizada no cruzamento da Linha 48 com o Travessão 105.

Ezequiel Neiva acompanhou as obras que estão sendo realizadas entre os municípios (Foto: Alexandre Almeida)

O deputado estadual Ezequiel Neiva (União Brasil) realizou uma vistoria técnica na obra de aterramento que está sendo realizada no cruzamento da Linha 48 com o Travessão 105, região que liga os municípios de Alto Alegre dos Parecis e Alta Floresta D’Oeste.

 

A intervenção atende ao pedido dos vereadores Joelson da Flor da Serra, de Alto Alegre dos Parecis, e Nenão, de Alta Floresta D’Oeste, que solicitaram melhorias na trafegabilidade da via.

 

Para o parlamentar, a ação representa um avanço significativo na mobilidade da população local. “As máquinas estão trabalhando graças a uma importante parceria entre as prefeituras municipais, com o objetivo de assegurar o trânsito das pessoas que necessitam ir até a cidade e exportar sua produção agrícola”, destacou Ezequiel Neiva.

Além do aterramento, está sendo realizado o serviço de patrolamento da estrada, essencial para nivelar o solo e melhorar as condições de tráfego, especialmente durante o período chuvoso. “Esse trabalho representa um grande alívio na rotina dos moradores que dependem diariamente dessa estrada para estudar, trabalhar e acessar serviços básicos”, completou o deputado.

 

Durante a vistoria, Ezequiel Neiva também fez questão de agradecer e parabenizar os gestores municipais envolvidos. “A obra é considerada estratégica para o escoamento da produção agrícola local e para garantir melhores condições de deslocamento aos moradores da região. Agradeço ao prefeito Gio Damo, de Alta Floresta D’Oeste, e ao prefeito Denair Pedro da Silva, de Alto Alegre dos Parecis, pela dedicação em atender as necessidades da população rural com agilidade e compromisso.”, encerrou.

 

Texto e fotos: Alexandre Almeida I Secom ALE/RO

PF prende homem em flagrante por queimada ilegal em Rondônia

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A Polícia Federal efetuou a terceira prisão em flagrante por queimada ilegal, em apenas uma semana, durante patrulhamento nas proximidades da BR-364, em Itapuã d’Oeste/RO. A ação faz parte da Operação Sentinelas da Amazônia 2025, que reforça a presença do estado na proteção do meio ambiente e no combate a crimes ambientais na Amazônia Legal.

No caso mais recente, os policiais federais avistaram uma densa fumaça proveniente de uma propriedade rural. Ao se aproximarem, constataram um incêndio ativo com risco iminente de propagação. O proprietário alegou que queimava apenas lixo doméstico, porém a situação no local contrariava sua versão. O fogo foi contido por funcionários da fazenda, e o responsável recebeu voz de prisão, sendo encaminhado à Superintendência da Polícia Federal em Porto Velho/RO.

As investigações seguem em curso, com patrulhamentos e fiscalizações intensificadas na região.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

TJRO está na corrida pelo Oscar do Judiciário com a inteligência artificial “AssessorIA”

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“AssessorIA”, o assistente de inteligência artificial (IA) generativa do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) concorre ao Prêmio Innovare 2025 na categoria Tribunal. O prêmio é conhecido como o Oscar da Justiça brasileira e busca reconhecer práticas inovadoras no sistema judiciário do país, estabelecendo padrões exemplares para implementação de projetos em diferentes regiões.

Na quinta-feira, 17 de julho, o juiz e secretário-geral do TJRO, Rinaldo Forti, e a juíza Valdirene Alves da Fonseca Clementele, acompanhados dos servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC), receberam a consultora do prêmio, Rosana Silva, no edifício-sede do TJRO em Porto Velho, para uma apresentação detalhada da IA.

Durante o encontro, Ângela Carmen Szymczak, secretária da STIC, e equipe demonstraram o funcionamento de “AssessorIA”, elucidando sua capacidade de ajudar diariamente os servidores e magistrados do tribunal em áreas administrativas e judiciais. A IA é capaz de responder perguntas e ser uma alternativa que pode transformar a maneira como se interage com processos, automatizando etapas e gerando textos de forma eficiente. Suas integrações com o sistema do Processo Judicial Eletrônico (PJE) e Módulo Gabinete, também foram destacadas.

A foto colorida mostra magistrados e servidora do TJRO apresentando projeto

A segurança é uma das prioridades no desenvolvimento e na utilização das funcionalidades de “AssessorIA”. Durante a apresentação, foi reafirmado que todas as interações e dados são tratados com extrema confidencialidade e integridade, assegurando a preservação da privacidade e da segurança da informação.

Também foram demonstradas as funcionalidades inovadoras dentro de “AssessorIA”, como a criação de especialistas virtuais, que são configurados por meio de comandos dados pelos próprios usuários (prompts) para desempenhar funções específicas. Incluindo corrigir ortografia, compilar jurisprudências relevantes para casos concretos, auxiliando magistrados e servidores a identificar decisões anteriores que possam servir de base ou direcionamento para casos atuais.

A visita da consultora faz parte do processo de seleção dos finalistas para o prêmio. A próxima fase inclui o envio de um relatório por parte da consultoria ao Innovare, contendo recomendações e sugestões para melhorias.

A foto colorida mostra cinco servidores posando para foto. Ao fundo uma parede com folhagens verdes

Assessoria de Comunicação Institucional

Abertura de mercado agrícola para o Brasil na África do Sul

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Com o anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 394 aberturas de mercado desde o início de 2023
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Ogoverno brasileiro e o governo da África do Sul concluíram negociação fitossanitária para que o Brasil exporte sementes de canola para aquele país.

Com mais de 63 milhões de habitantes, a África do Sul importou cerca de USD 635 milhões em produtos agropecuários do Brasil em 2024, com destaque para carnes, açúcar, cereais e café.

Além de promover a diversificação dos parceiros comerciais do Brasil, esta abertura de mercado representa uma nova oportunidade de negócios para o setor privado brasileiro, uma vez que a África do Sul é um produtor relevante de oleaginosas no contexto regional.

Com o anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 394 aberturas de mercado desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Informação à imprensa
[email protected]

Representando um marco para o desenvolvimento da defesa agropecuária de Rondônia, Idaron celebra 26 anos de criação

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A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) está celebrando 26 anos de existência. A instituição, que atua na defesa sanitária agropecuária do estado, foi criada por meio da Lei Complementar nº 215, de 19 de julho de 1999, e, ao longo dos anos, tem desempenhado importante papel para sanidade animal e vegetal no estado.

A agência também passou por reformulações, ampliando seu leque de atuação e, com investimentos em tecnologia, oferece diversos serviços online para produtores rurais, o que facilita o acesso do produtor rural a informações e a documentos importantes.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha salienta que, por meio de ações preventivas, fiscalização rigorosa e modernização dos serviços, a Idaron tem assegurado a sanidade dos rebanhos, colaborando para a qualidade da produção e acesso dos produtores aos mercados nacional e internacional.

“A atuação da Idaron é reconhecida como um dos pilares que sustentam Rondônia como referência na pecuária brasileira. Graças à vigilância constante contra doenças como febre aftosa, brucelose e raiva, o estado mantém status sanitário privilegiado, fundamental para a abertura de novos mercados e para a consolidação das exportações de carne bovina”, destaca Marcos Rocha.

“O aniversário de 26 anos da Idaron marca um momento importante para o setor agropecuário de Rondônia, visto que celebra o os avanços decorrentes do esforço mútuo e da parceria que existe há quase três décadas entre a administração pública e o setor produtivo. Feito que resultou em conquistas importantes para a pecuária e a economia, como o reconhecimento internacional de livre de febre aftosa sem vacinação e outros status de igual relevância, tanto na área animal quanto na vegetal”, avalia o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres.

DEFESA AGROPECUÁRIA

A instituição também promove capacitações técnicas, orientações em campo e investimentos em tecnologia, ampliando o alcance de seus serviços e oferecendo mais segurança e agilidade aos produtores rurais.

O compromisso com a saúde animal e vegetal vai além da proteção do rebanho. “Trabalhamos para garantir competitividade ao produtor rural e segurança ao consumidor. A defesa agropecuária é uma engrenagem essencial para o desenvolvimento sustentável do estado”, acentuou o diretor executivo da Agência, Licério Magalhães.

O impacto das ações da Idaron, nesse 26 anos, reflete diretamente nos indicadores econômicos. Rondônia figura entre os maiores exportadores de carne bovina do país, com mais de 18 milhões de cabeças de gado e milhares de propriedades sob vigilância sanitária. Esse desempenho contribui de forma decisiva para a geração de emprego, renda e arrecadação estadual, consolidando o setor agropecuário como motor da economia rondoniense.

Ao completar 26 anos de atuação, a Idaron reafirma seu papel como guardiã da produção agropecuária do estado, promovendo saúde animal, sanidade vegetal, sustentabilidade e progresso econômico para Rondônia.

Tirar a certidão de quitação eleitoral é fácil e de graça

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Documento pode ser emitido no Portal do TSE, no aplicativo e-Título ou diretamente no cartório eleitoral

Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE - Certidão de quitação eleitoral - 17.07.2025

Eleitoras e eleitores que precisam da certidão de quitação eleitoral podem emitir o documento de forma simples e gratuita. O serviço está disponível no Portal do TSE, no aplicativo e-Título e presencialmente nos cartórios eleitorais. A emissão é rápida, prática, segura e sem custo algum. A certidão comprova, até a data da sua emissão, que a pessoa está em dia com a Justiça Eleitoral (JE).

Para obter o documento, a eleitora ou o eleitor deve estar com os direitos políticos em pleno exercício, ter comparecido a todas as eleições ou justificado as ausências, inclusive em 2º turno, plebiscitos e referendos, além de ter atendido às convocações da JE para colaborar com os trabalhos do pleito.

Também é necessário ter pagado eventuais multas aplicadas, não estar prestando serviço militar obrigatório e, no caso de candidatas e candidatos, ter apresentado a prestação de contas de campanha eleitoral.

Importância do documento

Sem a prova de que votou na última eleição, de que pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, a eleitora ou o eleitor não poderá:

  • inscrever-se em concurso público, investir-se ou empossar-se neles;
  • receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público;
  • participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal ou dos municípios;
  • obter passaporte ou carteira de identidade;
  • renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial; e
  • praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, entre outros.

Confira abaixo o passo a passo para solicitar a certidão de quitação eleitoral pela internet ou presencialmente.

Pelo Autoatendimento

  • Acesse o Portal do TSE, na opção de Autoatendimento Eleitoral.
  • Clique no ícone amarelo e selecione a opção “Certidões”.
  • Escolha “Certidão de Quitação Eleitoral”.
  • Preencha os dados solicitados: nome completo, número do título de eleitor ou CPF, data de nascimento e nomes de filiação, exatamente como registrados na Justiça Eleitoral.

Pelo e-Título

  • Acesse o aplicativo e-Título e entre com o seu login e sua senha.
  • Clique em “Mais opções” e em “Certidão de Quitação Eleitoral”.
  • Na sequência, será exibido o documento solicitado.

Atendimento no cartório eleitoral

Também é possível emitir o documento de forma presencial. Para isso, é necessário comparecer ao cartório eleitoral durante o horário de expediente, fazer a solicitação e apresentar um documento de identificação original. Os documentos devem ser legíveis e em bom estado de conservação, não sendo exigida a cópia.

Audiência pública discute impactos da terceirização no SUS em Rondônia

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Com pauta única, a terceirização do sistema público de saúde foi tema central de audiência pública promovida em Porto Velho, pelo Conselho Estadual de Saúde. O Ministério Público de Rondônia participou do encontro por meio do Promotor de Justiça Leandro da Costa Gandolfo, titular da Curadoria da Saúde da capital. O evento contou com a presença de gestores, representantes de conselhos, sindicatos, movimentos sociais e órgãos de controle.

O objetivo da audiência foi promover o debate sobre a aplicação da terceirização no Sistema Único de Saúde (SUS) em Rondônia, com foco nas consequências para usuários, trabalhadores e para a gestão pública. A proposta, segundo os organizadores, é buscar caminhos para resolver gargalos da rede sem comprometer a qualidade do atendimento.

Conceitos distintos
Em sua fala, o Promotor de Justiça Leandro Gandolfo destacou a importância de diferenciar privatização e terceirização, termos frequentemente confundidos na discussão pública. Segundo ele, a privatização da saúde é vedada pela Constituição e, portanto, ilegal. Já a terceirização pode ser admitida em casos específicos, desde que respeitados os limites legais.

“É necessário separar o que pode ou não pode ser feito. A terceirização é um meio, não um fim. Pode ser utilizada para complementar a atuação do Estado em situações onde há carência de profissionais, mas sempre com responsabilidade, fiscalização e metas claras”, afirmou.
O representante do MPRO também lembrou que a atuação do Ministério Público está voltada à defesa dos interesses da população. “Nosso papel é buscar uma saúde pública digna, como previsto na Constituição. Não se trata de ideologia, mas de garantir direitos”, pontuou.

 

Déficit de profissionais
Ao abordar os desafios enfrentados pela saúde pública no estado, o promotor mencionou a escassez de médicos especialistas como um dos fatores que levam à contratação de serviços terceirizados. Segundo ele, a dificuldade de fixação de profissionais em determinadas regiões e a baixa remuneração contribuem para o problema.
“A terceirização pode ser necessária, por exemplo, quando se trata de especialidades médicas para as quais o Estado não dispõe de profissionais. Mas, paralelamente, é preciso investir na formação, na valorização dos servidores e na estruturação do sistema público”, defendeu.

 

Experiências práticas
Durante a audiência, o promotor Leandro Gandolfo apresentou exemplos concretos sobre o uso da terceirização em Rondônia. Um dos casos citados foi o Hospital João Paulo II, em Porto Velho, que no passado registrou melhora significativa após a contratação complementar de serviços. Por outro lado, relatou que em Guajará-Mirim, a terceirização recente não resolveu os problemas do hospital local. “Temos estrutura, mas não temos pacientes. Isso mostra que a terceirização, se mal planejada, não resolve. É necessário ter métricas, fluxo e foco na demanda real”, disse.

O representante do MPRO reforçou que o debate precisa ser técnico e desprovido de paixões. “Não se trata de ser contra ou a favor da terceirização. Trata-se de avaliar onde ela é possível, útil e legal, e de exigir o seu uso com planejamento e controle”, concluiu.

 

Direito garantido
O direito à saúde está previsto na Constituição Federal como dever do Estado e direito de todos. O MPRO atua para que esse direito seja efetivado, seja por meio de ações judiciais, articulação com gestores públicos ou incentivo à formulação de políticas públicas. A audiência pública reforça o compromisso institucional com a construção coletiva de soluções para os desafios do SUS em Rondônia.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)