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Homem armado com faca e Bíblia é preso após ameaçar moradores de morte em Jaru

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Policiais dispararam oito tiros com munição de menor potencial ofensivo para conter o homem. Suspeito disse ter recebido uma missão de Deus para matar quem não aceitasse sua palavra.

Um homem de 26 anos foi preso na noite do último domingo (16) após ameaçar moradores de morte armado com uma faca, em Jaru (RO). De acordo com o registro policial, o suspeito dizia ter recebido uma missão de Deus e que deveria matar quem não se convertesse.

Os policiais que atenderam a ocorrência disseram, conforme o boletim, que foram acionados no Setor 03 pois um homem estaria com uma faca e uma Bíblia indagando pessoas que passavam pelo local se acreditavam em Deus.

Quando os agentes chegaram ao local, o suspeito, que segundo os policiais aparentava ter transtornos metais, alegou que havia recebido uma missão de Deus para falar do nome dele e matar quem não o aceitasse para que pudesse acertar “as contas no céu”.

Durante conversa com a polícia, o suspeito começou a correr e foi na direção de uma lanchonete que tinha grande fluxo de pessoas. Os policiais, então, realizaram um disparo de arma de fogo com munição de menor potencial ofensivo. Depois disso, o homem correu para a Igreja Matriz, e como não aceitava largar a arma, foram feitos mais sete disparos com o mesmo tipo de munição.

Após o suspeito jogar a faca no chão, foi algemado e conduzido até o Hospital Municipal para atendimento. No local, o homem contou ao médico que estava ouvindo vozes há quatro meses e que acreditava que Deus o havia pedido para matar quem não aceitasse a sua palavra.

Guaporé impõe primeira derrota ao Real Ariquemes e leva vantagem para o segundo jogo

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As duas equipes têm encontro marcado na próxima quarta-feira, no Gentil Valério, em Ariquemes

Jogando no Estádio Cassolão, em Rolim de Moura, o Guaporé venceu a primeira partida da semifinal do Campeonato Rondoniense 2021. O gol do atacante Damião, aos 33 minutos impôs ao Real Ariquemes a primeira derrota.

Com a vitória, o Guaporé deu um passo positivo para a conquista da vaga para a decisão do Campeonato Rondoniense. O time de Rolim de Moura joga pelo empate na partida de volta.

O palco do desafio decisivo será o Estádio Gentil Valério, em Ariquemes. As duas equipes voltam a se enfrentarem na quarta-feira, 19.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Rogério Perucci (Foto: Guaporé EC / Reprodução)

Como será o mercado global de açúcar na safra 2021/2022?

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Produção global deve registrar crescimento de 3,4%, mas ainda será insuficiente para suprir o consumo

NOTÍCIAS DO CAMPO

Saiba de tudo que acontece no mundo do agronegócio. Mostramos as novidades da agricultura e pecuária brasileiras e no mundo, como a previsão do tempo vai afetar a produção, safras e consumo. Confira também, no Estadão Summit Agro, a cotação do café, soja, milho, boi gordo e muito mais.

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A produção global de açúcar na safra 2021/2022 deve alcançar 186 milhões de toneladas, o que representa alta de 3,4% em relação ao período anterior, de acordo com estimativas da Diretoria de Agronegócio do Itaú BBA. O crescimento será puxado por Índia, Europa e Tailândia, que, ao lado do Brasil, são os maiores produtores mundiais do adoçante.

Entre outubro de 2021 e setembro de 2022 devem ser consumidas 186,7 toneladas do produto no mundo, em aumento de 1,1% se comparado ao período anterior, segundo o banco. Apesar de parecer uma estimativa conservadora, o Itaú BBA considera que os riscos de uma derrubada na demanda por conta da pandemia não podem ser descartados.

Dessa forma, o balanço global mostra déficit de 800 mil toneladas, sensível a qualquer mudança na safra dos principais países produtores, que podem reverter a tendência ou tornar o saldo negativo ainda maior. Com isso, a instituição financeira acredita que as cotações devem se manter firmes em Nova York ao longo de 2022, ainda que em patamares um pouco menores do que em 2021.

Tailândia

Preços mais atrativos do açúcar no mercado internacional devem ajudar a cana a recuperar áreas perdidas para culturas concorrentes na Tailândia. (Fonte: Shutterstock/TORWAISTUDIO/Reprodução)
Preços mais atrativos do açúcar no mercado internacional devem ajudar a cana a recuperar áreas perdidas para culturas concorrentes na Tailândia. (Fonte: Shutterstock/TORWAISTUDIO/Reprodução)

A Tailândia deve aumentar a produção de cana, revertendo a redução registrada nas últimas três temporadas. O país é um grande exportador de açúcar e já chegou a produzir 14,67 milhões de toneladas na safra 2017/2018, mas a cana perdeu a atratividade em comparação a outras localidades nos últimos anos. Para 2021/2022, a expectativa do Itaú BBA é que a produção tailandesa do adoçante atinja 9,9 milhões de toneladas, em crescimento de 33,8% se comparado com a safra 2020/2021.

Europa

A Europa enfrentou grandes problemas com produtividade por conta de um vírus amarelo nas plantações de beterraba, o que derrubou em quase 11% a produção da safra 2019/2020 em comparação com o ano anterior.

Na temporada 2021/2022, a expectativa do banco é que haja recuperação da produtividade, o que auxiliará o bloco Europa e Reino Unido a produzir 16,3 milhões de toneladas de açúcar, em alta de 5,8% se comparado com 2020/2021.

Índia

Produtividade de cana na Índia depende do volume de chuvas das monções. (Fonte: Shutterstock/PRASANNAPIX/Reprodução)
Produtividade de cana na Índia depende do volume de chuvas das monções. (Fonte: Shutterstock/PRASANNAPIX/Reprodução)

A Índia deve produzir 31 milhões de toneladas de açúcar em 2021/2022, mesmo com o aumento da fabricação de etanol. Os excelentes volumes de chuvas das monções em 2020 criaram boas condições para os indianos produzirem 30 milhões de toneladas do adoçante. No entanto, a estimativa pode ser reduzida, uma vez que é esperado que as precipitações de 2021 estejam dentro da normalidade devido à ausência do fenômeno La Niña.

Centro-Sul do Brasil

A região Centro-Sul do Brasil deverá ter produção menor em 2021/2022 após bater recorde na temporada anterior. Isso deve acontecer pelo menor volume de moagem de cana, consequência de uma pequena redução de área e pela queda de produtividade em função da longa estiagem de 2020.

O Itaú BBA estima que a produção de cana seja de 585 milhões de toneladas em 2021/2022, com queda de 3,4% se comparado com 2020/2021. O mix de açúcar é estimado em 46% pelo banco, o que levará a uma produção de 35,6 milhões de toneladas, em redução de 7,3% em comparação com a safra anterior.

Fonte: Diretoria de Agronegócio Itaú BBA.

Aprovação do projeto que facilita licenças ambientais impacta o agronegócio

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Com os avanços do desmatamento e a flexibilização de licenças ambientais, o agronegócio pode perder bilhões no longo prazo

SUSTENTABILIDADE

Uma pecuária e agricultura sustentáveis podem ser alcançadas através do uso de fontes de energia renováveis, redução do uso de água e a utilização de técnicas que preservem a saúde do solo. Leia mais sobre projetos de lei, novas tecnologias e práticas sustentáveis no agronegócio aqui no Estadão Summit Agro.

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Nesta quinta-feira (13), a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do Projeto de Lei n. 3.729/2004, que dispensa a licença ambiental para diversas atividades e empreendimentos. O PL, que segue agora para o Senado, foi apresentado pela primeira vez em 2004 pelo ex-ministro da Agricultura e atual deputado federal Neri Geller. O objetivo da proposta é reduzir a insegurança jurídica em relação ao licenciamento ambiental.

Os principais pontos do projeto versam sobre a dispensa de obtenção de licença ambiental para determinados casos, permitem a licença autodeclarada para empreendimentos de baixo impacto ambiental sem análise do órgão responsável, concentram o poder de decisão no órgão regulador sem dar poder de veto às comunidades indígenas e excluem as terras indígenas não demarcadas e os territórios quilombolas não titulados da análise de impactos.

Embora a medida tente diminuir a burocratização do licenciamento, dando mais celeridade ao processo, para especialistas do meio ambiente a proposta distorce e enfraquece o procedimento de licenciamento, criando um regime de exceção. André Lima, coordenador do Instituto Democracia e Sustentabilidade, cita que, ao entrar em vigor, a lei permitiria que 1.990 dos 2 mil empreendimentos sob licenciamento ambiental em curso em Brasília (DF) poderiam ser autolicenciados.

Como o desmatamento na Amazônia impacta o agro brasileiro?

A discussão sobre as mudanças do licenciamento ambiental lança luz a possíveis problemas. A flexibilização do processo pode, por exemplo, aumentar o desmatamento, principalmente na floresta amazônica. Uma pesquisa realizada por cientistas brasileiros da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e publicada na revista científica Nature Communications na última segunda-feira (10) mostrou que a falta de chuvas e a perda de biodiversidade provocadas pelo desmatamento na floresta amazônica já causa queda de produtividade e receita no agronegócio brasileiro. 

O estudo durou 3 anos e considerou o desflorestamento e a diminuição da chuva no período de 20 anos, entre 1999 e 2019. A conclusão foi que a cada aumento de 10% no desmatamento a quantidade de chuva anual diminui aproximadamente 49,2 milímetros por ano. A estimativa é de que, se os níveis de desflorestamento se mantiverem, em 30 anos é possível que o valor produtivo perdido chegue a US$ 1 bilhão — o que na cotação atual equivale R$ 5,7 milhões a cada ano. Na produção de soja, o impacto poderia ser de R$ 32 bilhões em perdas, e na produção de carne o valor ultrapassaria R$ 1 trilhão até 2050.

Além de cientistas da UFMG, trabalharam no estudo especialistas da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade de Bonn, na Alemanha. Os pesquisadores avaliaram que com menos árvores há menos umidade no ar e, consequentemente, menos chuvas. Isso faz que o padrão de precipitação não ocorra como o esperado e gere queda de produtividade agropecuária em todo o território nacional.

Em 2019, o sul da Amazônia brasileira já havia atingido o limite crítico de redução de chuvas por perda de florestas. Na região, o desmatamento comprometeu 48% do volume total das chuvas anuais.

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Fonte: Câmara dos Deputados.

Nova lei deve abrir caminho para automatização total dos pedágios

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Os apelos por distanciamento social durante a pandemia ofereceram às empresas de coleta de pedágio a oportunidade de se aproximarem um pouco mais dos usuários que, por diversas razões, ainda escolhem pagar suas tarifas usando as cabines manuais nas rodovias. Planos com dispensa de mensalidade por três meses estão no cardápio oferecido pelas coletoras, que usam etiquetas adesivas (as tags) para a identificação eletrônica de veículos em trânsito pelas cabines automáticas.

Mas cruzar a praça de pedágio numa faixa exclusiva é uma comodidade cuja adesão demanda um cálculo da relação custo-benefício para cada tipo de usuário, dependendo de quantas vezes usa uma rodovia coberta por pedágio, que distâncias costuma percorrer e quais são os planos oferecidos pelas empresas encarregadas da arrecadação.

Para quem preferiu continuar utilizando a cobrança manual, o grau de automação avançou um pouco mais nos últimos meses, com a oferta de pagamentos Pix pela aproximação do celular somando-se às possibilidades dos cartões de débito e de crédito. Outra opção no mercado é a colocação de créditos no aparelho telefônico como um serviço pré-pago. Um aplicativo e o bluetooth transmitem aos caixas os créditos adquiridos pelos motoristas antes ou durante a própria viagem. É como se a tag tivesse migrado para dentro do telefone.

Os pagamentos automáticos evitam, obviamente, o contato dos pagantes e dos funcionários das concessionárias de rodovias com dinheiro, aumentando a higiene durante as jornadas de trabalho, ainda que a principal forma de transmissão do coronavírus seja por gotículas e aerossóis desprendidos durante a respiração, a emissão vocal, a tosse e os espirros.

Ainda processando os números relativos a 2020, a Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR) não faz afirmações taxativas quanto aos efeitos da covid-19 sobre os pagamentos em praças de pedágio, seja por conta da diminuição do número de viagens, seja por conta de medidas preventivas contra a doença. O que se vê pelos dados é que as cabines automáticas recolheram sempre mais que as manuais entre os meses de março de 2020 e março de 2021. Na comparação março/março, o pagamento de tarifas de forma automática cresceu 11%, enquanto as cobranças manuais caíram 8%. Esse contraste, associado a prognósticos de uma luta renhida contra a covid e novas epidemias no futuro, apontam para a automação como realidade inevitável. E que teve mais uma rota aberta na semana passada com a aprovação definitiva, no dia 6, do Projeto de Lei 886/2021, do Senado, que prevê a implantação do sistema de livre passagem na cobrança de pedágios em rodovias e também em vias urbanas.

A matéria precisa agora ser sancionada pelo presidente da República para se tornar lei.

Nesse sistema, utilizado há mais de 20 anos em países da Europa, como a Noruega e a Itália, e da América do Norte, a presença do veículo na rodovia é captada por diversos tipos de mecanismos eletrônicos, o que elimina a necessidade de praças fixas de pedágio. Com isso, a cobrança da tarifa se dá proporcionalmente à distância percorrida, e não pelo valor de todo um trecho compreendido entre praças.

A primeira rodovia com pedágio totalmente automatizada do mundo, a Ontario Highway 407, inaugurada no Canadá em 1997, atingiu a automação por meio do uso de tecnologia de identificação de radiofrequência (RFID, na sigla em inglês) e do reconhecimento automático de placas (OCR). Foi um importante marco para uma ideia lançada no remoto ano de 1959 pelo economista canadense e futuro ganhador do Nobel William Vickrey, que estudou os custos dos congestionamentos e desenvolveu a noção de que estradas e outros serviços devem ter preços, para que os usuários possam ajustar seu comportamento e os investidores, tomarem decisões de expansão dos serviços de transporte.

Espera-se que essa nova modalidade de cobertura traga outros benefícios, além de uma maior justiça tarifária, a partir da incorporação dos que hoje usam, sem pagar, trechos de estradas concedidas à iniciativa privada, ao entrarem e saírem da via em pontos onde não encontram uma praça.

De acordo com o diretor-presidente da ABCR, Marco Aurélio Barcelos, a diferença é paga pelos viajantes que fazem jornadas mais longas, entre os quais os motoristas de caminhão.

A conta também é bancada pelos que são obrigados a parar numa praça e, depois de pagar o pedágio, abandonar a rodovia rumo a atividades perto de suas moradias. As praças de pedágio em geral estão separadas por 80 a 100 quilômetros.

No rol de vantagens das vias “abertas”, estão a fluidez maior das viagens e a chance de torná-las mais rápidas; a ausência dos congestionamentos antes das cabines manuais; o menor desgaste dos veículos com frenagem e aceleração; e a eliminação dos acidentes próximos a pontos de pedágio.

Conforme o secretário de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, Marcello Costa, é de esperar que o aspecto da segurança se beneficie do aumento da receita, com a entrada de novos pagantes, e ampliação dos investimentos a cargo das concessionárias. Sobre a diminuição das tarifas para quem já paga hoje, ele avalia que é também uma possibilidade, dependendo da decisão de cada concessionária.

Aliás, o projeto nasceu dos conflitos em torno do pagamento de pedágio por usuários de cidades vizinhas às praças de cobrança.

Relatada pelo senador Jayme Campos (DEM-MT), a proposta original constava do PLC 8/2013, apresentado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC) em 2011, quando ainda deputado federal. Chegou ao Senado dois anos depois e ganhou novo número, como ocorria naquela época.

O projeto de Amin previa a isenção total de pedágio para as pessoas que morassem ou trabalhassem perto dessas praças de pedágio. Em sua justificativa, Amin argumentou que a política de concessão de rodovias gerava uma espécie de punição à população do município onde era cobrada a tarifa.

Jayme Campos entendeu, contudo, que a solução mais coerente seria criar condições para a cobrança sem as paradas para pagamento. A implantação desse sistema de livre fluxo, conforme explicou o senador, favoreceria a distribuição mais equânime dos custos, uma vez que se daria pelo uso proporcional da via.

“O objetivo maior desse projeto é eliminar a cobrança exacerbada dos usuários das rodovias concedidas que realizam deslocamentos curtos, mas circulam por trecho interceptado por praça de pedágio e, portanto, pagam pelo uso da rodovia valor desproporcional ao deslocamento realizado”, ressaltou.

Jayme Campos defende aprovação da proposta durante votação na Comissão de Infraestrutura em dezembro de 2019

 

O substitutivo apresentado pelo relator e remetido pela Câmara a Jair Bolsonaro prevê que caberá ao Poder Executivo regulamentar o sistema de fluxo aberto. Para os contratos de concessão de rodovias, inclusive em trechos urbanos, nos quais não seja possível implementar a livre passagem, a regulamentação deverá admitir a celebração de termo aditivo para tornar viável a concessão de benefícios tarifários a usuários frequentes. Tais benefícios devem ser compensados com o abatimento de tributos municipais incidentes sobre a receita de exploração da rodovia.

Para Marco Aurélio Barcelos, diretor-presidente da ABCR, com a “aguardada e muito bem vista” aprovação do projeto, pode-se dividir a perspectiva de automação total da cobrança de pedágios em dois cenários: um, mais favorável, é o das concessões por vir, para as quais já se deve prever desde o início a livre passagem, quando da elaboração dos editais de licitação. Outro, sujeito a renegociações de contratos, é o das concessões já em andamento, modeladas para o serviço de cobrança em praças físicas.

Em ambos os casos, será necessário avaliar os custos de implantação das instalações necessárias ao rastreamento dos veículos (pórticos de metal, aparelhos de radiofrequência, câmeras, GPS, sinal de celular e outros) e a quantidade de pagantes, além da distribuição do fluxo por períodos, de forma a se determinar a tarifa capaz de remunerar as concessionárias e que tenha, ao mesmo tempo, viabilidade econômica para os usuários.

 O governo tem 180 dias para regulamentar esse projeto e montou um grupo de estudos do qual estamos participando — informa Barcelos.

Usuários

— A partir da aguardada sanção presidencial ao projeto, o Brasil será alçado ao patamar de países desenvolvidos, que já utilizam o sistema de cobrança automática e proporcional de pedágio há vários anos. Isso nos dá também a vantagem de aprendermos com as experiências desses países e “tropicalizá-las” naquilo que for necessário, implantando o melhor sistema para os usuários das rodovias do país — disse à Agência Senado o diretor-executivo da Associação Brasileira de Usuários de Rodovias Sob Concessão (Usuvias), Edison Araújo.

Uma das expectativas da entidade é a redução da tarifa média paga pela maior parte dos usuários. Outros “desafios” na rota da livre passagem no Brasil são as tecnologias a serem utilizadas, o impacto no equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão, a prevenção a distorções, a mitigação da eventual inadimplência e a proteção de dados dos usuários. Araújo se incorpora às vozes que anteveem no fluxo aberto vantagens como viagens mais rápidas, econômicas e seguras.

Como a modelagem de uma concessão é uma tarefa complexa, que depende de estimativas de custos em várias frentes por até 30 anos, o presidente da ABCR, entidade que congrega 47 das 71 concessionárias em operação nas esferas, federal, estadual e municipal, acha que talvez não seja possível incluir a livre passagem nas licitações das BRs 381, que liga o Espírito Santo a São Paulo, e 163, que vai do Rio Grande do Sul ao Pará. Já em algumas rodovias do Nordeste e do Paraná com boa avaliação para serem concedidas, é provável a adoção de um modelo híbrido, com trechos cobertos por cobrança totalmente automatizada e trechos servidos pelas praças convencionais.

 Três anos é um horizonte factível para que algumas rodovias estejam amplamente inseridas no sistema de livre passagem — prevê Barcelos.

Atualmente, levando em consideração os números das associadas à ABCR relativos a abril deste ano, o pagamento de pedágio com base na identificação por tag em cancelas automáticas equivale a 57,6% de todos os registros nas praças de cobrança — 64,3 milhões de pagamentos, contra 47,3 milhões nas cabines físicas, ou 42,4% dos 111,6 milhões de pagamentos.

A automação é, portanto, uma tendência à qual o próprio público vai aderindo por motivos práticos e econômicos. Estudo sobre o assunto publicado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) observa que no chamado Sistema Ponto a Ponto, em São Paulo, o número de veículos que utilizam o pedágio eletrônico (livre passagem ou cancelas de pagamento automático) nas rodovias concedidas cresceu 42,7%, enquanto o número de veículos que passam por cabines manuais cresceu 5% entre 2010 e 2017, conforme dados da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

“Com esses dados, prova-se que os usuários estão adeptos a este tipo de tecnologia”, conclui o estudo da CNT, que, no entanto, vê como um senão à livre passagem o risco de aumento da inadimplência, já que não é dotado de cancelas. Esse é um dos desafios do sistema pioneiro chileno implantado a partir de 2004, que engloba pistas interurbanas e urbanas. Em 2015, o site BNamericas relatou uma crise motivada por evasões ao sistema de pedágio automático — desde a inadimplência pura e simples até a adulteração de sistemas de reconhecimento de placas para burlar a vigilância. Hoje a inadimplência no Chile estaria por volta de 10% dos usuários.

Cresce adesão à cobrança automática de pedágio

SISTEMA PONTO A PONTO – São Paulo
2010–2017

Número de veículos
que utilizam o
pedágio eletrônico
cresceu
42,7%

Número de veículos
que usam as
cabines manuais
cresceu
5%

Fonte: Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp)

Para fazer face a esse problema, Jayme Campos introduziu em seu substitutivo uma mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para determinar que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) defina os meios técnicos, de uso obrigatório, para garantir a identificação dos veículos que transitarem por rodovias e vias urbanas com cobrança de uso pelo sistema de livre passagem. O uso dos dispositivos será obrigatório somente para aqueles condutores em trânsito por rodovias de sistema de cobrança aberto, e não para todos os condutores do país.

De qualquer forma, o CTB passa a estipular como infração grave, sujeita a multa, o não pagamento da cobrança pelo uso de vias urbanas. Atualmente o código fala do uso de rodovias, simplesmente. “Isso garante maior efetividade e abrangência à nova infração prevista, uma vez que não somente as rodovias podem ser pedagiadas, mas sim qualquer via urbana”, explica Jayme Campos.

O substitutivo modifica ainda a Lei 10.233, de 2001, que dispõe sobre a reestruturação dos transportes aquaviário e terrestre, para prever que o sistema de cobrança seja proporcional ao trecho da via efetivamente utilizado. Na elaboração dos editais de licitação, para o cumprimento do disposto no inciso VI do caput, a ANTT cuidará de compatibilizar a tarifa do pedágio com as vantagens econômicas e o conforto de viagem, transferidos aos usuários em decorrência da aplicação dos recursos de sua arrecadação no aperfeiçoamento da via em que é cobrado, bem como utilizará sistema tarifário que guarde maior proporcionalidade com o trecho da via
efetivamente utilizado.

Barcelos considera a garantia de cobrança a todos os usuários elegíveis fundamental para o sucesso do novo sistema. Segundo ele, não mais que 10% dos usuários da principal rodovia do país, a Via Dutra (BR-116), que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, num total de 402 quilômetros, pagam pedágio.

De acordo com o secretário de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, um trecho de 270 quilômetros dessa estrada, entre Ubatuba (SP) e Campo Grande (RJ), está programado para entrar em licitação, mas a livre passagem será testada primeiramente nas vias marginais de Guarulhos. Hoje ainda é possível sair da capital paulista e ir até o aeroporto de Cumbica sem o pagamento de pedágio. As regras do leilão do trecho Ubatuba-Campo Grande, cuja concessão de 25 anos venceu em fevereiro, permitem pontos de livre passagem a serem eventualmente implantados após os projetos-piloto em Guarulhos.

Conforme o estudo da CNT, as experiências do livre fluxo em rodovias estaduais paulistas concedidas (o Ponto a Ponto) estão sendo feitas nas rodovias Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), Santos Dumont (SP-075), Governador Adhemar Pereira de Barros (SP-340) e na Prof. Zeferino Vaz (SP-332). Apenas na SP-340 a livre passagem é oferecida para quaisquer usuários e veículos que trafeguem na rodovia. Nas demais, só podem aderir ao projeto os condutores residentes em municípios específicos próximos aos locais dos pórticos. Por estar em fase de testes, ainda há praças de pedágio convencionais que não cobram proporcionalmente ao trecho percorrido.

“Um aspecto importante na análise da implantação de qualquer novo sistema é o seu custo, não sendo diferente para o RPA [rodovia de pedágio aberto]. A vantagem do free-flow [sistema de livre passagem] é que deixam de existir os custos necessários para a construção da infraestrutura da praça de pedágio e de contratação de caixas e seguranças. Também deixa de ser necessária a utilização do serviço de coleta do dinheiro com veículo blindado e a contagem de notas e moedas. Porém, ainda que haja uma certa economia, a implantação de um novo sistema também gera custos”, diz o estudo da CNT, que fala em diminuição no valor da tarifa, compensado pelo impacto positivo do
do número de veículos pagantes.

Barcelos diz que não é possível estimar, pelo menos no momento, o montante necessário a viabilizar o aparato de um sistema de livre passagem, mas que deve ser “bem menor” em comparação com as praças físicas, que além do gasto com a construção obrigam as concessionárias a desapropriar terrenos, pagar funcionários e zelar pela segurança do local.

— Os desafios são menos tecnológicos e mais de regulação — assinala o presidente da ABCR.

Marcello Costa classifica a nova política o como “uma revolução, possível pela sinergia entre o Executivo, o Senado e a Câmara”. No entender do secretário, a justiça tarifária é uma “vitória da sociedade” — uma vez que menos da metade dos usuários paga para trafegar nos 23,5 mil quilômetros de vias entregues para exploração pela iniciativa privada — e vai trazer mais recursos para investimentos nas próprias rodovias concedidas. Estas hoje são mais bem avaliadas em termos de qualidade do que as demais, segundo pesquisa da ABCR: apenas 5% dos pesquisados consideram ótimo o estado das rodovias administradas pelo poder público, percentual que sobe a 38% no caso das pedagiadas.

— A percepção que os usuários vão ter será a melhor possível — acredita Costa.

Avaliação dos usuários sobre rodovias brasileiras

Rodovias concedidas e cobertas por pedágio são mais bem avaliadas do que as mantidas pelo poder público

Evolução dos acidentes em rodovias concedidas e cobertas por pedágios

Enquanto a malha das rodovias cresce, os acidentes estão caindo

Para ajudar a entender o quanto a tarifa (no sentido amplo) pode cair, o secretário faz uma comparação com o desconto do usuário frequente que hoje está sendo incorporado aos novos contratos de rodovias concedidas:

— Esse desconto procura simular o free-flow. Como funciona? Você conta do primeiro ao último dia de cada mês. Quando o usuário passa a primeira vez, ele paga a tarifa cheia. A cada vez que ele passa depois, dentro de um período de 30 dias, ele vai pagando menos. E chega a pagar, no último dia, 20% do que pagou no primeiro. Se colocarmos isso na média, é mais ou menos a metade do que ele pagaria de tarifa cheia. Com certeza, haverá uma redução no pedágio porque você está aumentando a quantidade de pagantes. As primeiras simulações vão ser feitas agora com os novos contratos que a gente vai modelar usando o free-flow, fazendo uma estimativa a cada contrato. Agora, que haverá uma redução e que essa redução é importante, disso eu não tenho dúvida.

Quanto ao ritmo de adesão à livre passagem, Costa observa que mais de 15 mil quilômetros de concessões de rodovias estão sendo modeladas para licitação até o ano que vem. Até o final do governo, 28 mil quilômetros em novas concessões terão sido entregues:

— Essas já vão nascer com o free flow. Além da possibilidade de os 10,3 mil quilômetros de estradas federais concedidos anteriormente incorporarem o free-flow em algum momento. Com os benefícios desse sistema, deve haver na próxima década uma migração maciça, não só das novas concessões, mas das já existentes. De modo que, em uma ou duas décadas, todos os contratos do Brasil já terão de alguma forma o free-flow.

O sistema misto ainda é uma realidade em várias partes do mundo, incluindo Portugal e França. Um exemplo é a área de Washington, coberta por rodovias com distintas formas de cobrança. A Maryland Route 200 (MD 200), também conhecida como ICC, é uma rodovia 30,3 quilômetros com seis pistas, que liga Gaithersburg, no condado de Montgomery, e Laurel, no condado de Prince George, ambos subúrbios da capital dos EUA. Ali, o pedágio é totalmente eletrônico, podendo as tarifas serem pagas por intermédio de uma empresa arrecadadora, que usa uma tag para afixação no para-brisa, ou diretamente pelo usuário que teve a passagem do carro por um dos pórticos instalados na via registrada em vídeo pelo sistema de reconhecimento automático de placas. Esses motoristas recebem uma conta pelo correio ou pela internet, majorada em 50% do valor do pedágio, por não utilizarem o passe da coletora. Ao longo de toda a extensão da via, as tarifas variam conforme as horas do dia, indo de US$ 1,60 à noite e US$ 3,20 nas horas mais calmas do dia até US$ 4 nas horas de pico. Isso no caso dos que aderem ao passe. Para os demais, as tarifas são aproximadamente 50% mais caras.

Fonte: Agência Senado

TRANSPOSIÇÃO: CEEXT defere processo de servidor do Estado

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A Comissão Especial dos Ex-Territórios Federais de Rondônia, do Amapá e de Roraima (CEEXT) publicou a Ata nº 17, deferindo o processo de um servidor do Estado e pedindo a complementação de documentos de outros 43 processos.

A Comissão também indeferiu o pedido de 159 servidores que aguardavam pela inclusão no quadro em extinção da administração federal.

A CEEXT informou ainda que ratificou o enquadramento de 02 servidoras do Estado, que devem ficar atentas quanto suas notificações e, em seguida, devem enviar  a Declaração de Concordância ou Recurso Administrativo, conforme for o caso.

VEJA O DOCUMENTO NO LINK ABAIXO:

https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/comissao-ex-territorios/atas/2021/camaras-de-julgamento-de-rondonia/ata-no-17-de-14-de-maio-de-2021-rondonia

 

Fonte/Sintero

Horizontes: programa quer incentivar empreendedorismo entre os jovens

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Qualificar o jovem e incentivar o empreendedorismo são alguns dos objetivos do programa Horizontes, lançado no ano passado pelo Governo Federal. A ideia é atingir jovens de 18 a 29 anos, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social.

O programa busca aumentar a qualificação dos jovens para criação e manutenção dos próprios negócios, além de estarem previstas capacitações que ajudem na integração no mercado de trabalho.

E pensando ainda mais no futuro, o Horizontes criou o Espaço 4.0, uma ação de eixo tecnológico, que quer proporcionar oportunidades de capacitação técnica e ampliação de habilidades de olho nas profissões do futuro.

Para explicar as ações, a secretária Nacional da Juventude, Emily Coelho, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, conversou com a reportagem sobre o tema.

A secretaria desenvolve um programa chamado Horizontes, que é voltado para desenvolver o empreendedorismo e a inovação em gestão. Quais são os objetivos com esse programa?

O Horizontes é um programa que foi instituído em portaria no ano passado, é o caçulinha da SNJ [Secretaria Nacional da Juventude], e ele tem o objetivo de fomentar o empreendedorismo e a inovação, ajudar o jovem a criar o seu próprio negócio e a consolidar aqueles negócios já existentes. Bem como fomentar o micro e o nano empreendedorismo entre os jovens tendo em vista a questão da inclusão produtiva para a juventude, que é um grande desafio. Hoje, a gente tem a média nacional entre 13 e 14% de desocupados e desempregados, e quando a gente passa para o recorte da juventude esse número dobra, a gente tem entre 28 e 29% das nossas juventudes desocupadas. E quando eu falo desocupada é em um sentido bem amplo, é que não está se capacitando, não está estudando e também não está em alguma ocupação de trabalho. Então, o programa, ele vem justamente para isso. Eu digo que a grande bandeira da SNJ é a inclusão produtiva e não apenas a frente do trabalho informal, no sentido de estar empregado em alguma empresa, mas também em ser um empresário que futuramente será um novo empregador para outros jovens.

E tem um balanço sobre quantos projetos já estão sendo desenvolvidos pelo programa e em quais locais?

O programa está baseado em quatro pilares, no pilar inclusão produtiva, que é de capacitação, a gente tem cinco editais que foram lançados no ano passado para termos de fomento e eles serão executados aqui no Centro-Oeste: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais. E vamos ter também um edital que vai ser executado no Ceará, em Fortaleza, e um outro que vai ser lá em Pernambuco, em Recife, e um para o arquipélago do Marajó (PA), para todos os municípios. E no pilar tecnologia com os Espaços 4.0, que são os espaços de experimentação, a gente vai atender vinte e um estados do Brasil por enquanto, esperamos estender para todos os outros estados e para mais municípios também.

Sobre o Espaço 4.0 para capacitar esses jovens por meio da tecnologia, como é que funciona?

O Espaço 4.0 vem sendo pensado justamente por causa da 4° Revolução Industrial. Desde 2013 que o Fórum Econômico Mundial vem falando, várias vezes, foi uma pauta muito relevante desde 2013 a questão da 4° revolução e dessas novas tecnologias, das tecnologias disruptivas. Em alguns levantamentos que eles fizeram em 2013, já falavam que 50% das crianças que estavam no ensino básico, trabalhariam em profissões que ainda não existiam. Isso era uma projeção para vinte anos, então era até 2033, que está logo ali. A 4ª revolução vem acelerando muito as coisas, e tem um relatório da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] que aumentou essa projeção e falou que os alunos do ensino básico hoje estarão 65% deles trabalhando em profissões que ainda não existem. Então quando a gente fala de inclusão digital, inclusão dessas novas tecnologias, tecnologias disruptivas, inteligência artificial, a gente vive vendo aí notícias de como a inteligência artificial está afetando tudo. A UFMG [Universidade Federal de Minas Gerais], por exemplo, este ano vai receber um laboratório voltado para inteligência artificial na área da saúde. Ainda a gente tem este ano os debates do 5G no Congresso, que será o ano inteiro, até a gente ter a regulamentação do 5G, e com isso a gente vai ter carros autônomos. Eu sempre venho trazendo essa informação do carro autônomo. Porque os carros e os caminhões vão passar a ser dirigidos por ninguém, vai ser uma inteligência artificial que vai fazer com que eles andem. Então o Espaço 4.0 é um espaço de experimentação que serve justamente para o jovem em situação de vulnerabilidade. Por mais que eu seja secretária Nacional e esteja responsável pelos 47 milhões de jovens do Brasil, o foco da minha política pública e o foco dos projetos da SNJ vai ser sempre o jovem mais vulnerável, que vai ser o jovem mais atingido pela 4° revolução, pela substituição de empregos. Essa é a grande preocupação da Secretaria Nacional da Juventude. Porque não dá para gente lutar contra a 4° revolução, as tecnologias elas não vão “involuir”, elas vão continuar avançando, então a gente tem que preparar o jovem para essa nova realidade. Tem que os educar minimamente nessas novas tecnologias pra que eles sejam aqueles que vão estar pensando na programação que está por trás do aplicativo, vão ser aqueles que vão estar fazendo tráfego de dados ali, sendo analista de big data, aqueles que vão realmente formular as novas tecnologias.

Como é a estrutura desse Espaço 4.0? Como esse jovem que está com emprego ameaçado pode procurar esse serviço?

A gente tem duas formas de implementação do Espaço 4.0, através de convênios com municípios e estados ou termo de execução descentralizada com órgãos federais, Institutos Federais em via de regra. Então, a partir disso, a partir desses convênios, a gente repassa o recurso pra aquisição de mesa, cadeira, computador de última geração, tablet, impressora 3D, máquina de corte a laser, caixa de ferramenta pra manutenção de computador e de celular, pra que o jovem aprenda essa nova profissão que muitos deles de outra forma não teriam acesso, já que esses cursos não são baratos. Um curso de formação em TI não é barato, um curso de formação pra programador não é barato, então a gente quer ofertar esses cursos de forma gratuita para os jovens. E aí a seleção vai ser feita a partir de editais que vão ser feitos pelos municípios e Institutos Federais sempre observando os critérios de vulnerabilidade. O jovem mais vulnerável e que mais precisa dessa qualificação tem que entender que as novas tecnologias são para ele sim, não é porque ele tem uma situação de vulnerabilidade na sua casa e na sua comunidade que ele deve estar de fora. Ele tem que ser incluído e a secretaria está aqui para ajudá-lo nesse ciclo.

Saiba mais sobre o Programa Horizontes

Saiba mais sobre o Espaço 4.0

Prova de vida digital já está disponível

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Os beneficiários que têm biometria cadastrada no TSE ou Denatran não precisam mais se deslocar até uma agência bancária para a comprovação
Depois de passar por todas as etapas da fase de testes, iniciada no fim de novembro de 2020, a prova de vida digital agora está disponível para os cerca de 700 mil aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis e respectivos pensionistas – de que trata a Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002 – que são do Poder Executivo Federal e beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social.

Esse é mais um produto da transformação digital que vem sendo promovida pelo Governo Federal para modernizar a Administração Pública e oferecer serviços públicos digitais com maior agilidade no atendimento.

“O Governo Federal está simplificando a vida dos aposentados, pensionistas e anistiados. A prova de vida digital evita o deslocamento e permite que a pessoa realize o procedimento a qualquer hora e em qualquer lugar, seja no Brasil ou no exterior. Isso garante maior segurança, rapidez e praticidade no atendimento a este público”, afirmou o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade.

Na atual situação de emergência de saúde pública decorrente da Covid-19, a comprovação por meio digital também é uma medida de proteção aos beneficiários que, na maioria, são idosos e considerados mais vulneráveis ao contágio e ao agravamento da doença causada pelo novo coronavírus.

A prova de vida digital é uma alternativa ao comparecimento presencial à agência bancária, por meio da qual o beneficiário recebe o provento ou pensão. O serviço pode ser acessado por meio do aplicativo SouGov.br, canal de atendimento recém-lançado pelo Governo Federal, exclusivo para servidores públicos federais ativos, aposentados, pensionistas e anistiados em substituição ao aplicativo Sigepe Mobile.

Como fazer

Para fazer a Prova de Vida Digital, porém, o beneficiário precisa ter a biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A comprovação digital é feita por meio da validação facial, conforme instruções presentes no aplicativo SouGov.br.

Outra novidade do SouGov.br é que todos os beneficiários – independentemente de ter ou não biometria – podem acompanhar a situação da prova de vida por meio do aplicativo, e também obter o comprovante e receber notificações para lembrar do prazo para fazer a comprovação.

Na fase-piloto – que ocorreu entre novembro de 2020 e abril de 2021– a prova de vida digital foi feita por cerca de 10 mil aposentados, pensionistas e anistiados, beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social. Hoje, esse número já passou de 15 mil pessoas.

Prova de vida convencional

Quem não tiver a biometria cadastrada no TSE ou no Denatran, ou não optar pela comprovação digital, deve fazer a prova de vida no banco em que recebe o provento ou benefício.

Saiba mais sobre a Prova de vida

Com informações do Ministério da Economia

Bolsonaro diz que cadastro do Bolsa Família será feito por aplicativo, em vez de prefeituras

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, na quinta-feira (13), que o cadastro do Bolsa Família passará a ser feito através de um aplicativo, ao invés das prefeituras. Segundo o chefe do Executivo nacional, o Governo Federal está finalizando uma nova versão do programa social.

 

“Está quase pronto também a questão do novo Bolsa Família. E mais ainda, brevemente a inclusão no Bolsa Família não será mais procurando prefeituras pelo Brasil. Será feito através de um aplicativo”, declarou o presidente durante evento em Maceió, Alagoas.

 

Bolsonaro participou da entrega de 500 unidades habitacionais na capital alagoana. No evento, ele ainda chamou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, de “vagabundo” e “picareta”.

 

 Em meio aos coros do público de “Renan Vagabundo”, o gestor nacional chegou a citar a presidência em meio ao discurso. “Se esse indivíduo quer fazer um show tentando me derrubar, não o fará. Somente Deus me tira daquela cadeira”, afirmou.

 

VALOR MÉDIO DO BENEFÍCIO DEVE AUMENTAR

No fim de abril, Bolsonaro disse que o governo pretende elevar a média do benefício pago pelo Bolsa Família de cerca de R$ 190 para R$ 250 a partir de agosto ou setembro. Na ocasião, ele não especificou a origem dos recursos financeiros para o aumento.

Segundo o presidente, o auxílio emergencial pago em 2020 gerou mais gastos do que dez anos de Bolsa Família.

“Hoje a média está em R$ 192. O auxílio emergencial está em R$ 250. É pouco, sei que é pouco, mas é muito maior que a média do Bolsa Família. A gente pretende passar para R$ 250 agora em agosto ou setembro”, afirmou Bolsonaro.

 

O Globo

Foto/Assessoria

Cabixi: Idoso é encontrado morto em estrada na zona rural

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Buraco na estrada pode ter provocado o acidente fatal.

Na tarde do último sábado, 15, um homem identificado como José Mendes Filho, de 76 anos, morreu ao sofrer uma queda de moto na estrada Zero Eixo, entre o distrito do Planalto São Luís e a Linha 7, em Cabixi.

De acordo com o registro do caso, quando a Polícia Militar chegou ao local já se deparou com José sem vida ao lado do veiculo, uma motocicleta Honda CG 150 FAN.

Após os trabalhos de praxe o corpo foi liberado para a funerária contratada pelo filho da vítima.

Provavelmente a queda tenha sido causada por um buraco na estrada.

Fonte:  Folha do sul