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Liberdade de imprensa: uma foto e seu papel na história

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Há 37 anos, a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília, foi o palco de um dos mais singulares gestos em prol da liberdade de imprensa no país: o protesto dos fotojornalistas credenciados na Presidência da República contra restrições ao trabalho da cobertura diária, em especial das audiências no gabinete do então presidente, o general João Baptista Figueiredo. Na tarde do dia 24 de janeiro, quando o militar desceu a rampa do palácio, encontrou os fotógrafos de braços cruzados e suas câmeras no chão.

A manifestação foi registrada por J. França, um dos profissionais com credencial no palácio, de modo que a imagem daquele momento pudesse ser levada ao conhecimento do público, como de fato foi, ao ser estampada nas páginas e telas de vários veículos de comunicação.

Ao fundo, da esquerda para a direita: Moreira Mariz, Antônio Dorgivan, Adão Nascimento, Cláudio Alves, Sérgio Marques, Julio Fernandes Francisco Gualberto, Sérgio Borges, Beth Cruz, Élder Miranda e Vicente Fonseca, o Gaúcho. Em primeiro plano: presidente João Figueiredo e Leitão de Abreu, ministro-chefe do Gabinete Civil. Foto: J. França

Uma das testemunhas desse que terá sido o único protesto de fotógrafos no Brasil contra um presidente, pelo menos de tal magnitude e ambientado na Capital da República, foi outro fotojornalista, André Dusek, mais tarde um dos realizadores do documentário A Culpa é da Foto. Presidente da União dos Fotógrafos de Brasília e não credenciado na Presidência, Dusek solidarizou-se com o protesto e, por essa razão, não o registrou. Três décadas depois, juntou-se aos também fotógrafos Eraldo Peres e Joédson Alves na condução do filme que resgataria o episódio e o levaria ao público em 2015.

Conforme relatam no documentário aquelas testemunhas oculares da história, as relações entre Figueiredo e a imprensa, principalmente os fotógrafos, não iam nada bem na reta final do regime militar, que completaria 20 anos em março seguinte. Entre proibições e brechas que eram aproveitadas, como a de uma sessão de cinema à qual Figueiredo compareceu de gesso no braço, o balanço era negativo para os fotojornalistas, que chegaram mesmo a temer por seus postos de trabalho, uma vez que a Presidência escalara um fotógrafo contratado pelo governo para suprir as redações com imagens das audiências rotineiras.

A gota d’água para o estremecimento deu-se quando o então deputado federal Paulo Maluf (PDS) — que viria a ser um ano depois, e contra a vontade de Figueiredo, o candidato do governo na eleição indireta para presidente — provocou o general durante uma audiência que fotógrafos e cinegrafistas surpreendentemente puderam cobrir.

“Sorria, presidente”, disse Maluf a um mal-humorado Figueiredo, quando percebeu a presença dos profissionais da imagem. O presidente, que preferia o coronel reformado e ex-ministro Mario Andreazza como candidato do PDS, respondeu de forma ríspida: “Estou na minha casa e fico como eu quero”. Os fotógrafos então passaram o teor da conversa aos repórteres credenciados no palácio e às redações. O diálogo foi publicado, gerando grande irritação em Figueiredo, de modo que este barrou de uma vez a cobertura das audiências.  A volta dos fotógrafos ao gabinete presidencial só foi possível depois de Figueiredo digerir, com dificuldades, a manifestação na rampa.

— A gente não engolia sapo. A gente reagia — relembra Moreira Mariz, atualmente na equipe de fotojornalistas da Agência Senado, mas então na Folha de S.Paulo e um dos participantes do protesto.

De acordo com ele, os fotojornalistas, de forma democrática, atuaram em defesa da democracia contra um ato autoritário.

— O presidente teve que voltar atrás. Até porque não foi só uma vez que deixamos as câmeras no chão, mas três vezes — relembra.

Moreira Mariz: “Os fotógrafos estavam na linha de frente e pegaram a barra mais pesada, mas reagiram a um ato antidemocrático” (foto: Pedro França/Agência Senado)
A única mulher no grupo, Beth Cruz, à época na Agil Fotojornalismo, explica no documentário a reação de Figueiredo, que ficou “de boca aberta” ante a cena, pela ousadia de um ato em plena ditadura militar, na época do “prendo e arrebento”, frase célebre do general. Ela entende, porém, que o gesto deixou “um legado”: o de que é possível se colocar mesmo em contextos de muita restrição. E mostrou o quanto a imprensa é necessária à pluralidade de visões, o que não pode se dar quando o que o público recebe é só a versão oficial dos fatos.

Para Mariz, os fotógrafos tiveram um papel histórico na ampliação da liberdade de imprensa, já que estavam na linha de frente e pegavam “a barra mais pesada”. Em seu depoimento ao filme, Dusek chama a atenção para o fato de que os militares descobriram nos fotojornalistas algo que eles não imaginavam como parte de suas vidas profissionais: ouvidos e boca.

— O papel da imprensa é o de atuar como janelas para a evolução da sociedade — diz Eraldo Péres, fotógrafo da Associated Press (AP) com 40 anos de profissão e coautor de A Culpa é da Foto.

Ele lamenta a onda atual de desprezo pelo jornalismo profissional e a produção e difusão avassaladoras de notícias falsas, além da atuação de pessoas na internet sem compromisso com a apuração e a checagem dos fatos.

— Há políticos que negam a política e hostilizam a imprensa para criar outro tipo de informação, que não é necessariamente correta. Jornalistas não detêm a verdade, mas buscam a verdade como elemento para que a sociedade possa fazer seus julgamentos. No entanto, estamos sendo hostilizados e trabalhamos com medo de agressões — alerta Péres.

Particularmente no que se refere à cobertura da Presidência da República, o fotógrafo diz estar desapontado em razão de um fechamento que se pensava superado depois da redemocratização e que retornou, embora em outros contornos.

— O documentário está muito atual. Não podemos nos movimentar no palácio, há pouquíssimas situações, em geral cerimônias, que podemos registrar, e não há nenhuma interlocução conosco. Em frente ao Palácio da Alvorada, pessoas nos abordam, examinam nossos crachás e nos perguntam se somos “da imprensa lixo”. Falta um posicionamento das autoridades em relação a isso. Infelizmente o presidente também xinga a imprensa.

Assim como Mariz, Péres vê o fotógrafo como “ponta de lança” do jornalismo em qualquer área de cobertura.

— Somos nós que estamos perto das bombas quando elas explodem— assinala o repórter fotográfico da AP.

Na política ele cita, entre as fotos que contribuíram decisivamente para informar e advertir a sociedade sobre os riscos do autoritarismo, a imagem captada por Evandro Teixeira na chamada Sexta-Feira Sangrenta (22 de junho de 1968) no Rio de Janeiro: perseguido e agredido violentamente pela polícia durante protesto no centro da cidade, um estudante paira no ar. Em seguida irá bater a cabeça no meio-fio, conforme o testemunho do fotógrafo, que teve de fugir para não ser ele próprio mais uma vítima da repressão. Nada se sabe sobre o destino do estudante ao final daquela jornada, na qual morreram 28 pessoas. Em dezembro do ano passado, essa foto foi transformada em memes por apoiadores de Jair Bolsonaro. Num deles, a figura do presidente, retirada do contexto original, um jogo de futebol, é quem derruba o estudante.

Mesmo em outras situações, em que não há um confronto explícito de poder, os olhos do fotojornalista podem revelar ao mundo realidades incômodas, como foi o caso da foto de um menino do Sudão acossado por abutres em 1993. Tirada por Kevin Carter, fotojornalista sul-africano, que depois de fazer a imagem espantou o abutre, foi publicada pelo New York Times e ganhou o Prêmio Pulitzer, tendo contribuído para conscientizar o mundo sobre os males da guerra e do colonialismo na África.

Ao fotojornalismo também é dado o crédito para a repercussão ruim dos danos trazidos à população vietnamita pelos bombardeios norte-americanos, mas não só a ela, também às próprias tropas dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã e outras depois do trágico conflito no sudeste asiático.


Documentário

A Culpa é da Foto estreou em setembro de 2015, ao ser exibido no 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Recebeu o prêmio de melhor curta-metragem pelo júri oficial com o Troféu Brasília. Em 2016, ficou entre os nove documentários indicados para a Academia de Hollywood durante o 21º Festival Internacional de Documentários, no qual concorreram 1.700 filmes. Em seguida, recebeu o troféu Cinememória de melhor documentário durante o 5º Curta Brasília — Festival Internacional de Curta-Metragem.

A obra é uma realização da Photo Agência, em parceria com a HC Lara Produções e Line Pine Pictures. Teve produção original de Eraldo Péres, história e direção de conteúdo de André Dusek, direção de fotografia de Joédson Alves e trilha sonora original de Eduardo Dusek.

Fonte: Agência Senado

Grupo tenta sacar R$ 500 de servidora da Petrobrás

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Suspeitos de aplicarem golpes em agências bancárias, Antônio Carlos Gomes da Silva, de 40 anos, Carlos Henrique Santos de Souza, de 39, Lauana Costa da Silva, de 36, e Marcelo Maia Said, de 40 anos, foram presos em flagrante pela Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd).

De acordo com o delegado Denis Pinho, a prisão dos suspeitos ocorreu entre segunda-feira (31) e terça-feira (1º).  “Lauana foi presa após se passar por uma funcionária de empresa privada e tentar realizar uma movimentação bancária de cerca de R$ 500 mil na conta de uma cliente da instituição financeira”, disse.

O delegado disse ainda que o crime ocorreu no mesmo endereço que a suspeita foi presa, no bairro Centro.

Durante as investigações, os policiais chegaram aos demais suspeitos. Antônio, Carlos e Marcelo estavam em um apartamento na Rua Emílio Moreira, no Centro. “O golpe poderia ser muito pior já que eles iriam fazer empréstimos no nome da vítima. Existe uma quinta pessoa que está foragida, que já foi identifica. Essa vítima era uma funcionária da Petrobras que não conhecia Manaus”, completou.

O bando foi autuado pelo crime de estelionato bancário virtual. Ao término dos procedimentos cabíveis, eles serão encaminhados à Central de Recebimento e Triagem (CTR), onde ficarão à disposição da Justiça.

 

Portalholanda

 

MEI tem até segunda-feira (31) para enviar a declaração anual

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A obrigação é válida mesmo para empresas que tenham sido encerradas em 2020

Pouco menos de 30 mil Microempreendedores Individuais (MEI) de Rondônia realizaram a entrega de declaração anual. De um total de cerca de 70 mil empresas formalizada, o número é considerado muito abaixo da expectativa. A Declaração Anual de Rendimentos do MEI (DASN-SIMEI) relativa ao ano passado é uma das obrigações do empreendedor que optou pela maneira mais simplificada que existe no país de constituição empresarial. A maioria dos Microempreendedores Individuais (MEI) de Rondônia tem deixado para a última hora a prestação de contas sobre o faturamento da empresa com a Receita Federal.

Apesar de o processo ser totalmente online, gratuito e levar poucos minutos, mais da metade dos negócios enquadrados nessa categoria em Rondônia e aptos a declarar os rendimentos ainda não fizeram o procedimento, que é obrigatório até mesmo para aquelas empresas que foram encerradas ao longo do ano passado. O envio é feito pela internet no portal www.gov.br/mei/.

O MEI que não declarar seus rendimentos do ano estará sujeito a multa no valor mínimo de R$ 50,00 ou de 2% ao mês ou fração, incidentes sobre o montante dos tributos decorrentes das informações prestadas na DASN. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae com base nos dados da Receita Federal em todo o país, até o momento, 4,6 milhões de MEI enviaram a declaração, dentre os 11,3 milhões existentes no Brasil.

O empreendedor precisa enviar à Receita Federal o total do faturamento do ano anterior, discriminando apenas as vendas realizadas com ou sem emissão de documento fiscal. O Microempreendedor Individual que não fizer a DASN-MEI receberá a notificação de lançamento da multa por atraso, gerada no momento da transmissão. Caso o pagamento seja feito em até 30 dias, haverá uma redução de 50%, totalizando R$ 25,00.

O gerente do Escritório Regional Sebrae em Vilhena, Charif Mohamed, alerta que, quem ainda não entregou o documento e necessita de ajuda para o preenchimento, pode recorrer ao atendimento remoto do Sebrae através do 0800 570 0800 e pelo portal www.sebrae.ro. A instituição está com uma equipe de atendentes para orientar virtualmente os empreendedores em todo o estado. “É importante a manutenção fiscal das empresas e o MEI está obrigado a informar seu faturamento à Receita, mantendo a empresa regular, apta até a participar de licitações”, disse Charif.

Justiça Eleitoral também navega pelos “Rios da Democracia”

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De forma poética, o servidor do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) Michel Andrade do Nascimento homenageou as águas cheias de vida, que levam e que trazem sonhos, por onde a história e a democracia rondonienses navegam. No soneto Rios da Democracia, ele faz referência às principais características hidrográficas do estado, tendo como principal ponto de partida a importância dos rios e bacias que cruzam os municípios.

Chefe da Seção de Comunicação Social do TRE-RO, Michel é músico – toca mais de 10 instrumentos – e compositor, tendo várias músicas gravadas por cantores regionais. Ele explica que sua inspiração para o soneto em homenagem ao bandeirante eleitorado rondoniense veio da necessidade de registrar o papel fundamental dos rios para o desenvolvimento e o exercício da cidadania no estado.

Derivado do italiano sonetto (pequena canção ou, literalmente, pequeno som), soneto é uma estrutura literária de forma fixa, composta por quatro estrofes. O Rios da Democracia canta a saga dos servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral (JE), que, a cada dois anos, percorrem com o uso de embarcações os rios navegáveis que cortam o estado.

A rede hidrográfica de Rondônia é representada pelo Rio Madeira e seus afluentes, que formam sete bacias significativas: Guaporé, Mamoré, Abunã, Madeira, Jamari, Machado (ou Ji Paraná) e Roosevelt. Este último, destaque do soneto, é famoso internacionalmente, pois por suas águas navegaram o ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt, de quem emprestou o nome, e o Marechal Cândido Rondon, símbolo das expedições brasileiras.

E é por esses rios que a Justiça Eleitoral cumpre sua missão institucional de levar os serviços à população residente em locais de difícil acesso, como aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas, garantindo o exercício da cidadania.

Confira a íntegra do soneto Rios da Democracia:

“Esta terra que ninguém limita

É formada por águas cheias de vida

Águas que levam e águas que trazem sonhos

Águas atravessadas por esperança e pelo amor de sua gente.

Da Bacia do Rio Roosevelt à Bacia do Rio Madeira, todos apreciam suas belas corredeiras

Do povo ribeirinho aos índios Karipunas, desta riqueza os bandeirantes se afortunam

E se quiser ir a um lugar qualquer, dizia Liminha e Gilberto Gil: Guaporé, Guaporé!

O infinito verde e azul de seus leitos, afluentes e da foz de cada rio representa a história deste povo.

Povo que para poder exercer seu voto lutou, luta e lutaria,

Navegando em “Rios da Democracia”.

Nós somos a JE

Esse texto faz parte do projeto “Nós somos a Justiça Eleitoral”, que vem mostrando a todos os brasileiros quem são as pessoas que trabalham diariamente para oferecer o melhor serviço ao eleitor. Espera-se também que o cidadão reconheça que a JE não é composta apenas por leis, números, equipamentos, processos, tecnologia de ponta, mas por pessoas que amam o que fazem e que não medem esforços para entregar para a sociedade o seu melhor.

A série começou a ser produzida em fevereiro, mês em que se comemora o aniversário de criação da Justiça Eleitoral, e será permanente, como forma de mostrar as pessoas que diariamente fazem a democracia acontecer.

Senado aprova MP que estabelece barreiras sanitárias de proteção em áreas indígenas

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O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (27), parecer favorável do senador Marcos Rogério (RO), líder do Democratas, à medida provisória (MP) 1.027/2021, que dispõe sobre o estabelecimento de barreiras sanitárias protetivas de áreas indígenas. As estruturas servirão para controlar o trânsito de pessoas e mercadorias que se dirijam às áreas indígenas de forma a conter a disseminação da covid-19 na população local. As barreiras contarão com a atuação de servidores públicos federais ou militares e caberá à Fundação Nacional do Índio (Funai) planejar e montar a base do projeto. O texto vai à promulgação.

Estudo elaborado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) revela índice de 47,5 mil casos de covid-19 entre indígenas, com 942 óbitos, sendo 161 etnias afetadas no país. O Ministério da Saúde tem uma contagem diferente: 41.645 casos e 544 óbitos. “A diferença entre os índices decorre dos critérios adotados pelo governo, que não considera casos entre indígenas não aldeados, que vivem em zona urbana”, justificou o líder do Democratas.

Segundo o parlamentar por Rondônia, é urgente, em tempos de pandemia, a implantação de ações que evitem, o mais rápido possível, o “espalhamento da doença entre os povos indígenas”. “As principais vias de exposição à contaminação seriam o contato com profissionais de saúde, que teriam transportado o vírus para aldeias;  a proximidade com garimpeiros e grileiros, que, desrespeitando a quarentena e vislumbrando a possibilidade de que suas atividades passem a ser legalizadas, teriam aumentado incursões ilegais por terras indígenas; e o desrespeito às medidas sanitárias pelas instituições autorizadas a realizar os pagamentos do auxílio emergencial, o que teria contribuído para solapar o distanciamento social”, ressaltou Marcos Rogério em seu parecer.

Mais 629 mil doses da vacina da Pfizer chegam ao Brasil

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Com mais essa remessa, já foram recebidas mais de 3,4 milhões de doses do imunizante

O Ministério da Saúde recebeu, no começo da noite dessa quarta-feira (26), mais 629,4 mil doses da vacina covid-19 da Pfizer/BioNTech. O imunizante chegou ao Brasil pelo Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). As doses serão transportadas para Guarulhos (SP), onde ficam armazenadas no Centro de Distribuição da pasta até serem distribuídas para todo o país.

Com esse novo lote, o Brasil já recebeu mais de 3,4 milhões de doses da farmacêutica. Em junho, a previsão é de que mais 12 milhões de doses do imunizante cheguem ao país de forma escalonada.

Os dois contratos fechados entre Governo Federal e a Pfizer preveem um total de 200 milhões de doses até o fim de 2021. Os imunizantes reforçarão ainda mais a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19.

Todos os estados e o Distrito Federal receberão mais um lote de vacinas da farmacêutica até esta quinta-feira (27), com a distribuição de mais 609 mil doses. Até o momento, contando com essa remessa, já foram enviadas mais de 2,8 milhões de doses do laboratório para todo o Brasil.

 

Com informações do Ministério da Saúde

Pai de santo afirmava fazer ‘limpeza espiritual’ ao estuprar vítimas

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Foi preso na manhã desta quarta-feira (26), um pai de santo, suspeito de estuprar mulheres, e abusar de crianças. O caso aconteceu no Rio de Janeiro.

Segundo o Uol, a polícia afirmou que o suspeito afirmava precisar fazer sexo como forma de ‘limpeza espiritual’, e que os casos já aconteciam a mais de 10 anos. Três vítimas foram até a delegacia e reconheceram o pai de santo, uma delas, era abusada desde que tinha 7 anos de idade.

Investigações apontam que ele utilizava das festas e dos banhos de piscina para abusar das frequentadoras de seu espaço.

Com o suspeito, foram apreendidos dois telefones celulares, que teriam gravações de alguns dos abusos.

Ele foi autuado por estupro de vulnerável, estupro e posse sexual mediante fraude.

 

Portal do Holanda

Rondônia e outros cinco estados receberam reconhecimento como zonas livres de febre aftosa sem vacinação

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O Brasil obteve, nesta quinta-feira (27), o reconhecimento internacional de novas zonas livres de febre aftosa sem vacinação, em seis estados. A área abrange o Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso. O reconhecimento foi conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Essas áreas se juntam a Santa Catarina que, até então, era o único estado com certificação internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

“O reconhecimento da OIE significa confirmar o elevado padrão sanitário da nossa pecuária e abre diversas possibilidades para que o Ministério da Agricultura trabalhe pelo alcance de novos mercados para a carne bovina e suína, assim como pela ampliação dos tipos de produtos a serem exportados aos mercados que já temos acesso”, afirmou a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

O anúncio da OIE foi comemorado em uma live com a participação da ministra Tereza Cristina, parlamentares e governadores dos estados. “Comemoramos hoje, mas seguimos trabalhando diariamente para o fortalecimento da defesa agropecuária nacional, mirando no objetivo de levar todo o Brasil para a condição de livre da febre aftosa sem vacinação”, afirmou Tereza Cristina.

A estimativa do ministério é de que, com o reconhecimento internacional dado aos estados, 60 milhões de doses anuais da vacina deixarão de ser utilizadas, gerando uma economia de cerca de R$ 90 milhões ao produtor rural.

A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países são reconhecidos como livres de febre aftosa.

Febre Aftosa

A doença afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos como limitações à comercialização de produtos pecuários. A febre aftosa ainda exige esforços constantes dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para prevenção e erradicação.

O Brasil registrou o último foco de febre aftosa em 2016. Desde 2018, todo o território do país é reconhecido internacionalmente como livre da doença (zonas com e sem vacinação).

Com Informações Ministério da  Agricultura e Pecuária

Taxa de desocupação mantém-se estável no primeiro trimestre de 2021

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referente ao primeiro trimestre de 2021 mostrou que Rondônia registrou taxa desocupação de 11,4%, mantendo-se estável quando comparada com o último trimestre de 2020. Já a taxa brasileira registrou aumento, atingindo 14,7%.
No estado, os empregados permanecem como o maior grupo por categoria do emprego, representando 58,3% das pessoas ocupadas no primeiro trimestre deste ano. Entre os empregados, 67,7% estavam ocupados no setor privado; 24,9% no setor público e 7,4% eram trabalhadores domésticos.
O segundo grupo mais expressivo é formado por trabalhadores por conta própria: 33,6%, sendo que 85,2% deles não possuem registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Por grupamento de atividade, os trabalhadores do setor agropecuário representaram 21,5% (160 mil) das 743 mil pessoas ocupadas em Rondônia; os trabalhadores do comércio corresponderam a 19,6% (146 mil) e 17,2% (128 mil) desempenhavam suas atividades na administração pública.
A PNAD Contínua aponta ainda que, das pessoas ocupadas em Rondônia, 5,2% estavam subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas. Também mostrou que o número de desalentados (33 mil) permaneceu estável em relação ao último trimestre de 2020.
Assim como a taxa de desocupação, a taxa de informalidade manteve-se estável em Rondônia, com índice de 49,8%, sendo a décima maior taxa no ranking brasileiro e a terceira da Região Norte.
Coleta por telefone
Desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020, o IBGE tem feito a coleta de informações das pesquisas por telefone. O chefe da Unidade Estadual do IBGE em Rondônia, Luiz Cleyton Holanda Lobato, explica que quando o domicílio é selecionado na amostra, é entregue uma carta informando sobre a pesquisa, dados do(a) pesquisador(a) e com todos os números telefônicos para checagem sobre a veracidade da coleta. Além disso, é possível verificar a identidade do servidor por meio do site: www.respondendo.ibge.gov.br/entrevistador.

IFRO Campus Colorado do Oeste oferta vagas remanescentes em cursos de graduação

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O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Colorado do Oeste, abriu processo seletivo de vagas remanescentes em cursos de graduação para candidatos interessados em cursar Tecnologia em Gestão Ambiental ou Licenciatura em Ciências Biológicas.

Os cursos são públicos e gratuitos. No Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental são ofertadas 9 vagas e na Licenciatura em Ciências Biológicas são 13 vagas. Para ingressar nestes cursos, o candidato precisa ter concluído o ensino médio. Os cursos são com aulas presenciais no período noturno, com início das atividades letivas em agosto de 2021, sendo que as aulas poderão ser remotas até o retorno das atividades presenciais no IFRO.

A inscrição é gratuita e exclusivamente on-line, do dia 28 de maio de 2021, às 7 h, até o dia 2 de junho de 2021, às 23h59. Para se inscrever, o candidato deve preencher um formulário eletrônico e incluir a versão digitalizada da documentação exigida pelo edital. Cada candidato pode se inscrever em apenas um curso, e caso haja múltiplas inscrições do mesmo candidato, somente a última será validada.

A classificação do candidato será por ordem cronológica de inscrição. Os candidatos classificados fazem a matrícula on-line de 11 a 21 de junho de 2021.

Em caso de dúvidas, o candidato pode enviar mensagens para os e-mails: [email protected] ou [email protected].

O Edital 17/2021 e demais documentos do processo podem ser acessados na página: http://bit.ly/col-2021-17

Assessoria de Comunicação e Eventos – ASCOM/IFRO