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MPF cobra na Justiça que Hidrelétrica de Jirau respeite cota de inundação e compense danos ao Parna Mapinguari, em Rondônia

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Usina ultrapassou cota limite de inundação e alagou 2.884 hectares do parque, causando danos irreversíveis à floresta nativa

Foto mostra placa de delimitação do Parna Mapinguari

Foto: Divulgação

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou uma ação civil pública na Justiça pedindo a condenação da Usina Hidrelétrica de Jirau por ter degradado mais de 2 mil hectares de floresta nativa no Parque Nacional (Parna) Mapinguari. Os pedidos são para que a usina, localizada em Porto Velho (RO), seja obrigada a respeitar os limites de cota de inundação estabelecidos na licença ambiental e a pagar indenização no valor de R$ 1,3 milhão por danos materiais e R$ 500 mil por danos morais coletivos. Os valores devem ser revertidos ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para serem utilizados em unidades de conservação em Rondônia.

Segundo o ICMBio, a Hidrelétrica de Jirau extrapolou os limites das cotas licenciadas, alagando uma extensa área de floresta nativa do Parna Mapinguari. Em razão disso, a vegetação natural ficou exposta a um ambiente de inundação permanente e periódica, o que provocou a destruição de floresta no interior do Parque.

Em relatório de fiscalização, o ICMBio registrou que a inundação estava ocorrendo sobre floresta de terra firme, causando a morte de vegetação, cujas raízes não são adaptadas a ambientes inundados. Desse modo, onde não ocorreu a supressão de vegetação, houve a formação de paliteiros (troncos de árvores submersos). Com isso, a área afetada ficou totalmente suscetível a incêndios florestais.

Como os danos causados ao Parna Mapinguari são irreversíveis, o MPF pede que a Hidrelétrica de Jirau seja condenada a fazer compensação ambiental em outra área na qual seja possível a intervenção. Se condenada, a ré terá que apresentar, no prazo de 90 dias a contar da decisão judicial, projeto técnico aprovado pelo ICMBio e cronograma de execução, com multa de R$ 10 mil por dia de atraso. O projeto deverá ser executado 30 dias após sua aprovação, também sob pena de multa no mesmo valor por dia de atraso. Relatórios devem ser apresentados à Justiça Federal e o prazo para conclusão do projeto não deve ser maior que 18 meses.

O Parna Mapinguari foi criado por decreto em 5 de junho de 2008, em áreas dos estados do Amazonas e de Rondônia. Em 2012 os limites do Parna foram alterados (Lei n.º 12.678, de 25 de junho de 2012) para excluir as áreas inundadas pelos reservatórios das Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio.

Acesse a íntegra da Ação Civil Pública nº 1013103-37.2025.4.01.4100

Consulta processual.

Assessoria de Comunicação

Senadores buscam apoio de parlamentares dos EUA contra tarifaço

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A três dias da entrada em vigor da tarifa de importação de 50% a ser imposta pelo governo dos Estados Unidos aos produtos brasileiros, a missão oficial do Senado reúne-se nesta terça-feira (29) com parlamentares norte-americanos no Capitólio, em Washington D.C., a capital dos EUA. Os senadores brasileiros querem estabelecer diálogos e demonstrar as perdas bilaterais com a imposição do novo percentual tarifário.

Eles esperam apoio dos parlamentares do Partido Democrata e também de integrantes do Partido Republicano, o mesmo do presidente norte-americano Donald Trump, para demonstrar a posição institucional do Brasil e as perdas bilaterais que serão impostas às duas nações.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado e coordenador da missão, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) disse que “essa missão é o primeiro passo de uma reaproximação institucional entre os parlamentos do Brasil e dos Estados Unidos”.

— A gente sabe que não é aqui que vamos resolver o problema das tarifas, mas viemos mostrar que o Senado brasileiro está disposto a abrir o diálogo e construir pontes — afirmou, afirmando também que a comitiva pretende demonstrar aos parlamentares estadunidenses que a sobretarifa levará a uma situação de “perde-perde”.

Um dos parlamentares visitados pela comitiva nesta manhã foi o senador democrata Martin Heinrich, do Novo México, estado americano que importa pelo menos dez produtos do Brasil. Os senadores brasileiros querem apresentar as implicações da medida tarifária nos estados representados pelos congressistas norte-americanos.

— Nós também vamos entregar para eles um convite, por meio de uma carta, para que eles possam ir ao Brasil conhecer a realidade que nós estamos mostrando.

Apoio

Na tarde de segunda-feira (27), os senadores estiveram reunidos com membros da Câmara Americana de Comércio, para encontro com lideranças empresariais e representantes do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos. A missão brasileira articulou apoio a uma manifestação conjunta da Câmara Americana de Comércio para pedir ao governo dos EUA o adiamento da tarifa de 50%.

— Não viemos com bandeira ideológica, viemos com dados e responsabilidade. O ‘não’ nós já temos, viemos correr atrás do ‘sim’ — disse Nelsinho Trad, após encontro com executivos da Cargill, ExxonMobil, Johnson & Johnson e Caterpillar, entre outras empresas.

Completam a missão oficial do Senado os senadores Carlos Viana (Podemos-MG), Jacques Wagner (PT-BA), Rogério Carvalho (PT-SE), Teresa Cristina (PP-MS), Esperidião Amin (PP-SC), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Fernando Farias (MDB-AL).

Perdas brasileiras

No dia 9 de julho, em carta enviada por meio de uma rede social, ao governo brasileiro, o presidente dos EUA Donald Trump anunciou que a imposição de tarifas sobre as exportações brasileiras, no percentual de 50%, se dará a partir de 1º de agosto, alegando uma suposta perseguição judicial do Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu em processos judiciais por tentativa de golpe de Estado.

Consultor legislativo do Senado do núcleo de Economia, área de Agricultura, Henrique Salles Pinto reforça que o tarifaço do Trump tem muito mais um cunho político e geopolítico do que propriamente econômico-comercial.

— O que me preocupa nesse contexto inteiro é que, progressivamente, o presidente Trump já sabendo das consequências socioeconômicas do tarifaço para a sua população, já está caminhando para alguns processos de negociação para reduzir as tarifas que ele impôs a parceiros estratégicos. Anunciou o nível tarifário em torno de 15% para a União Europeia, está em perspectiva de negociação com a China para reduzir as tarifas aos exportadores chineses. E o meu medo é o que Brasil fique sozinho num nível de tarifa inviável, que acaba sendo um embargo econômico às exportações brasileiras. Esse é um fator que causa preocupação e que o governo brasileiro já está ciente e tem tentado negociar, mas que pode trazer para a economia brasileira muitas dificuldades ao longo das próximas semanas e meses.

Os impactos do tarifaço na economia brasileira tendem a ser mais significativos na pauta de exportação brasileira de produtos de valor agregado, lembra o consultor. Se por um lado, em relação à China, principal parceiro comercial brasileiro, a pauta de exportação tem baixo valor agregado, com commodities e minérios com pouco beneficiamento em território nacional, no caso das exportações para os Estados Unidos o valor pago pelos bens industrializados é bem mais significativo.

— A gente exporta principalmente aviões, máquinas e equipamentos. Quando falamos do agronegócio, já há maior valor agregado na exportação, como o suco de laranja e outros beneficiados em território nacional — expôs o consultor.

Salles Pinto explicou ainda que em termos absolutos de quantidade e valor exportado, o eixo São Paulo-Rio de Janeiro-Minas Gerais será o mais afetado.

A Embraer, que fica em São José dos Campos, lembra o consultor, tende a ser muito impactada. No Rio, de onde sai grande exportação de combustíveis para os Estados Unidos, e em Minas Gerais, grande exportador de cafés e chás, os impactos também serão fortemente sentidos.

— Mas agora quando falamos dos estados que mais dependem [percentualmente] na sua pauta de exportação do mercado estadunidense, aí o perfil é um pouco diferente. Falamos do Ceará, de Sergipe e do Espírito Santo. Então, a situação tende a ser muito crítica nesses estados, sobretudo quando falamos, no caso de Sergipe, do suco de laranja. Com o tarifaço de 50%, vamos ter literalmente uma situação de embargo. Já se inviabiliza o comércio — alerta o consultor.

Perdas americanas

Quanto às perdas americanas, Salles Pinto enfatiza que é preciso entender que esse tarifaço não é um fato isolado, mas está dentro de um conjunto de tarifas elevadas que têm sido impostas pelos Estados Unidos a também outros parceiros comerciais, como China, Coreia do Sul, Japão e União Europeia.

— O resultado tem sido o aumento dos preços no mercado americano, já sentidos pela população do país e que tende, caso não se reverta esse processo de tarifaço — em perspectiva global e não apenas com o Brasil — a ser até acelerado. A consequência para a população americana são preços de cestas de consumo de bens e serviços mais elevados, com poder de compra que tende a ser estrangulado.

Por outro lado, para se manter minimamente sobre controle o processo inflacionário norte-americano diante desses preços elevados, o Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve) tende a manter as taxas de juros naquele país em níveis mais elevados do que a média histórica, o que acaba trazendo consequências inclusive para o investimento local, segundo Salles Pinto.

— Para o empresário, para o investidor alocar recursos na economia, na perspectiva do investimento, ele precisa, dentre outros fatores, ter taxas de juros acessíveis para empréstimo. Se as taxas de juros estão num nível mais alto do que o normal e com tendência de se elevar ainda mais, o que pode acontecer é que esses investidores tendem a alocar menos recursos no investimento, que é um dos fatores importantes para o crescimento econômico de qualquer país.

Tudo isso, completa o consultor legislativo, pode ainda contribuir para o aumento do desemprego nos Estados Unidos.

Fonte: Agência Senado

Campeonato Municipal 2025 começa com vitória do CAV sobre o Liverpool

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Rickelme brilha na estreia e garante os três pontos com gol solitário no Estádio Portal da Amazônia

A bola rolou na noite da segunda-feira, 28, para CAV e Liverpool pelo Grupo A do Campeonato Municipal de Futebol 2025. A partida disputada no Estádio Portal da Amazônia marcou a abertura da competição e terminou com vitória do CAV por 1 a 0 sobre o Liverpool. O único gol do duelo saiu no início da partida, o camisa 19 com nome de craque, Rickelme marcou aos 6 minutos.

Após o gol, o CAV seguiu pressionando mas não conseguiu furar o bloqueio do Liverpool que apostava nos contra-ataques, mas sem levar perigos ao sistema defensivo do CAV. Na etapa final, o CAV repetiu o roteiro dos primeiros 45 minutos, empilhando oportunidades desperdiçadas. Já o Liverpool melhorou e poderia ter chegado ao empate nos minutos finais da partida, mas o atacante que recebeu sozinho dentro da área, não conseguiu finalizar de primeira e ao tentar dominar acabou desarmado.

Com a vitória, o CAV somou 3 pontos e lidera o Grupo A, enquanto o Liverpool foca no desafio pela segunda rodada visando somar pontos.

Hoje, o Portal da Amazônia recebe mais um duelo do Municipal de Futebol. Às 20h entram em campo Paysandu Frutos do Goiás e Águia Dourada Teixeirão, pelo Grupo B. O torneio segue com jogos na quarta e quinta-feira com os duelos entre Rancho SB x América, e Atlética Titanium x VEC Sub17.

Prefeitura de Vilhena inicia construção de alças viárias de acesso à BR-364

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Projeto visa estabelecer novas conexões estratégicas entre a Avenida Marechal Rondon e a rodovia federal

A Prefeitura de Vilhena iniciou nesta quinta-feira, 24, a construção da primeira das três alças viárias que facilitarão o acesso à BR-364. A obra é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Semtran).

Desenvolvido pela equipe técnica da Semtran, o projeto visa estabelecer novas conexões estratégicas entre a Avenida Marechal Rondon e a rodovia federal, promovendo maior fluidez no trânsito e facilitando o deslocamento de veículos nos pontos mais críticos da cidade.

A primeira alça está sendo erguida nas proximidades da rotatória da Avenida Marques Henrique. As etapas seguintes incluem a construção de mais duas alças: uma próxima à rotatória do Posto Cavalo Branco e outra nas imediações do Posto Cinta Larga, áreas que apresentam grande circulação de veículos e pedestres.

A obra está sendo conduzida pela Semosp, mobilizando equipes e maquinário para garantir agilidade na entrega. O projeto, com investimento total de R$ 750 mil provenientes de recursos próprios da Prefeitura, tem prazo previsto de execução de 30 dias.

Segundo as secretarias envolvidas, as intervenções contribuirão de forma significativa para a redução dos gargalos no trânsito, aumentarão a segurança de motoristas e pedestres, e proporcionarão maior rapidez nos deslocamentos, especialmente para quem acessa a BR-364 diariamente.

A aula inaugural do I COPFRON é ministrada pelo comandante-geral da pm com o tema: crime organizado e os desafios atuais

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A aula inaugural do I Curso de Operadores de Fronteiras, com o tema “O Crime Organizado e os Desafios Atuais”, foi ministrada pelo comandante-geral da Polícia Militar de Rondônia, coronel PM Regis Braguin, na manhã de hoje, 29 de julho, no auditório do Ministério Público de Rondônia, em Porto Velho. Este curso é direcionado a oficiais e praças da PMRO e das coirmãs.

Com 44 inscritos provenientes das polícias militares de Rondônia, Acre e Mato Grosso, além de policiais civis de Rondônia, o curso possui uma carga horária total de 546 horas/aula. Seu objetivo é preparar os participantes para atender de maneira segura e eficiente as ocorrências de maior periculosidade nas regiões de fronteira e divisas do estado de Rondônia.

Os policiais terão uma missão específica e diferenciada, dada a grande extensão da fronteira do estado de Rondônia e o fato de que, na sua maior parte, se constitui em fronteira molhada, banhada por rios, favorecendo a incidência de outros crimes transfronteiriços, como tráfico de entorpecentes, homicídios, roubos e furtos de veículos, bem como crimes ambientais como desmatamentos, garimpo ilegal e transporte irregular de madeiras.

Durante a aula, o coronel PM Braguin se dirigiu aos alunos do I curso de operadores de fronteiras, enfatizando que as leis atuais são muitas vezes insuficientes para lidar com a complexidade das organizações criminosas, que se modernizam constantemente. A necessidade de novas legislações foi um ponto central em sua fala. Ele argumentou que leis mais robustas são essenciais para fortalecer o combate ao crime organizado e garantir a segurança pública.

A interação entre as forças de segurança e as instituições legislativas é fundamental para criar um ambiente mais seguro e eficiente no enfrentamento desse tipo de criminalidade. O coronel concluiu ressaltando que somente com um arcabouço legal mais forte será possível efetivamente desmantelar essas organizações e proteger a sociedade.

Para o tenente-coronel PM Jeferson De Oliveira, comandante do Batalhão de Fronteiras e Divisas e coordenador do I COPFRON, o curso representa superação, coragem e compromisso. Ele nasce da necessidade real de preparar homens e mulheres que estarão enfrentando os desafios mais complexos da atividade policial: o combate aos crimes transfronteiriços, o enfrentamento direto a organizações criminosas e as missões em áreas remotas, mas também em inteligência. Ele agradeceu ao governador do Estado, coronel Marcos Rocha, sao secretário da Sesdec coronel BM Vital e ao comandante-geral da PM coronel Regis Braguin.

Fotos: Cabo PM Edixon Herrera

PF deflagra operação em combate a invasores de contas vinculadas à plataforma GOV.BR em Rondônia

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Foram expedidos três mandado de busca e apreensão pela 2ª Vara Federal Criminal da subseção judiciária de Ji-Paraná
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Ji-Paraná/RO. Nesta terça-feira (29/7), a Polícia Federal deflagrou a Operação Acesso Negado, com o intuito de desarticular uma associação criminosa especializada em fraudar contas digitais vinculadas à plataforma GOV.BR, tendo sido cumpridos três mandados judiciais em Ji-Paraná/RO.

A investigação teve início em março 2024, quando os invasores tentaram invadir a conta GOV.BR de um Delegado da Polícia Federal. Após a notícia, a PF realizou um trabalho investigativo e identificou as pessoas com indícios de envolvimento na invasão de mais de 800 contas da plataforma.

Diante dos fatos, os investigados poderão responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático qualificada e associação criminosa, permanecendo à disposição da Justiça.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

Feiras da agricultura familiar geram milhões em negócios na capital e no interior de Rondônia

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As feiras da agricultura familiar em Rondônia vêm se consolidando como um dos principais canais de geração de renda para pequenos produtores e movimentação da economia local. A cada edição, o evento realizado pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e da Secretaria do Estado do Desenvolvimento Ecônomico (Sedec), atrai consumidores em busca de alimentos frescos e de qualidade, ao mesmo tempo, em que cria oportunidades de negócio para quem vive da produção rural.

Somente nos últimos meses, essas feiras movimentaram mais de R$ 1 milhão, e a previsão para 2025 é ainda mais promissora. As feiras mais recentes vão acontecer nesta quarta-feira (30), em um estabelecimento comercial, localizado na Avenida Rio Madeira, n° 3288, bairro Flodoaldo Pontes Pinto, das 10h às 22h e quinta-feira (31), na rua Pio XII, ao lado do Palácio Rio Madeira (PRM), bairro Pedrinhas, das 7h30 às 16h. Espera-se a realização de uma por mês no segundo semestre, fortalecendo o calendário permanente de eventos voltados ao campo.

O governador Marcos Rocha tem reiterado o compromisso do governo com o fortalecimento da agricultura familiar, destacando que as feiras são parte de uma política pública robusta que garante a visibilidade aos produtores, renda, dignidade e valorização do trabalho no campo. “Estamos oferecendo estrutura, apoio logístico e, principalmente, reconhecimento a quem move grande parte da nossa economia, o produtor rural”, salientou.

Além de produtos alimentícios como frutas, verduras, queijos e doces artesanais, as feiras também se tornaram vitrine para o artesanato, gastronomia regional, empreendedores, fomentando uma cadeia produtiva diversificada. Um dos destaques do ano foi a participação da agricultura familiar na Rondônia Rural Show Internacional, onde os expositores movimentaram mais de R$ 800 mil em negócios e demonstraram o potencial competitivo dos produtos rondonienses no mercado nacional.

Para o secretário de Estado da Agricultura, Luiz Paulo, o apoio logístico e a estrutura em pontos estratégicos é um dos fatores que explicam o sucesso das feiras. “O Governo tem garantido transporte gratuito aos produtores para poderem levar seus produtos até os centros de venda, tanto na capital quanto no interior. Esse incentivo tem sido essencial para ampliar o acesso ao mercado e reduzir custos para quem vive da agricultura”, explicou.

Com a estrutura organizada e apoio técnico, os produtores participantes não arcam com taxas ou aluguel de espaço, o que permite maior margem de lucro e estímulo à produção contínua. Muitos deles relatam aumento significativo na renda familiar e fidelização de clientes, inclusive com encomendas regulares após os eventos.

A expectativa é que, com a ampliação do calendário em 2025 e o fortalecimento das políticas públicas voltadas ao setor, as feiras da agricultura familiar continuem crescendo, não apenas em volume de negócios, mas como uma importante ferramenta de desenvolvimento sustentável, inclusão social e valorização do trabalho no campo

Ação de combate ao nematoide amplia produção de mudas e impulsiona a cafeicultura em Rondônia

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A atuação do governo de Rondônia no combate ao nematoide-das-galhas (Meloidogyne spp – praga que ataca as raízes de diversas espécies de plantas) tem sido determinante para o fortalecimento da cafeicultura e da agricultura familiar no estado. Por meio de ações de vigilância sanitária, certificação de viveiros e promoção de boas práticas agrícolas, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) tem contribuído diretamente para o aumento da produção de mudas sadias, garantindo maior produtividade nas lavouras e valorização do café rondoniense no mercado nacional.

Em 2024, quando foi feito o último levantamento, Rondônia contava com 121 viveiros de café devidamente registrados junto à Idaron. Desde a vigência da Portaria-558-19-01-2016, que regulamenta a certificação fitossanitária de origem, o estado registrou um crescimento expressivo na produção de mudas da espécie Coffea canephora, saindo de 9 milhões em 2017, para 27 milhões em 2024 — totalizando mais de 133 milhões de mudas certificadas nesse período. Em número estimado, o total de mudas certificadas pela Idaron equivale a cerca de 40 mil hectares plantados, ou seja, cerca de 50 mil campos de futebol de área que teve o solo protegido dos nematoides, mantendo-se fértil e produtivo.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a agricultura familiar é protagonista na produção de alimentos em Rondônia, e o café se destaca como uma das culturas mais promissoras. “As ações de vigilância sanitária, aliada à organização dos viveiristas, tem permitido que Rondônia avance como um dos polos emergentes na produção de café de qualidade no Brasil, com impacto direto na renda das famílias rurais e no desenvolvimento sustentável do estado”, ressaltou.

Segundo o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, “o controle de pragas como o nematoide é fundamental para garantir produtividade e renda ao produtor. O trabalho da Idaron tem assegurado não apenas a oferta de mudas de qualidade, mas também a competitividade do café rondoniense, que tem conquistado muito reconhecimento em concursos nacionais”, destacou.

FORTALECIMENTO DE MEDIDAS 

Além do avanço na produção, os índices de contaminação por nematoides também registraram queda. Em 2017, cerca de 5% das mudas apresentavam sinais da praga. Esse percentual caiu para 3,14% em 2024, demonstrando a eficácia das medidas adotadas e a evolução dos sistemas de controle e certificação.

Conforme o gerente estadual de defesa vegetal, Jessé de Oliveira, “o fortalecimento da rastreabilidade também tem sido um diferencial. Por meio do Sistema de Emissão e Controle de Trânsito de Vegetais (e-PTV), a Idaron monitora em tempo real a produção e a comercialização de mudas, garantindo maior transparência e segurança sanitária no processo”, explicou.

MAIOR VOLUME DE PRODUÇÃO 

Entre os municípios com maior volume de produção de mudas certificadas em 2024, destacam-se Alto Alegre dos Parecis, Nova Brasilândia d’Oeste, Cacoal, Rolim de Moura, Seringueiras e São Miguel do Guaporé. Já os principais destinos dessas mudas, dentro do próprio estado, foram Nova Brasilândia d’Oeste, São Miguel do Guaporé, Cacoal, Alta Floresta d’Oeste e Alto Alegre dos Parecis.

Apesar do forte consumo interno, as mudas certificadas de café produzidas em Rondônia vêm conquistando mercados em outras regiões do país. Entre 2017 e 2024, foram realizadas exportações para 13 unidades da Federação, com destaque para o Mato Grosso e, nos últimos três anos, para o Acre.

Atletas de Rondônia conquistam 13 medalhas no International Master South America 2025

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Competidores de Rondônia participaram do International Master South America 2025, no Rio de Janeiro (RJ), uma das mais importantes competições de jiu-jitsu da América do Sul, promovida pela International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF)O evento reuniu centenas de atletas do Brasil e de outros países, as competições ocorreram nos dias 26 e 27 de julho. Os atletas de Rondônia receberam apoio logístico do governo do estado por meio da programa Pró-Atleta.

Com o suporte da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), os atletas rondonienses conquistaram resultados de destaque, foram 13 medalhas no total, sendo 10 de ouro, uma de prata e duas de bronze. A performance reforça o potencial esportivo de Rondônia e o compromisso do estado com o desenvolvimento e valorização de seus talentos no cenário nacional.

O atleta Kleber Luiz, que conquistou medalha de ouro na categoria Master 5 Absoluto

Entre os destaques, está o atleta Kleber Luiz, que conquistou medalha de ouro na categoria Master 5 Absoluto, uma das mais disputadas do evento. Ele ressaltou a importância do apoio estadual para que os atletas possam participar de competições de alto nível. “Essa conquista representa o resultado de muito esforço e dedicação. O apoio do governo de Rondônia, por meio do Pró-Atleta, foi fundamental para que pudéssemos competir e conquistar esse resultado. Levar o nome do nosso estado ao pódio é uma honra”, afirmou Kleber.

Segundo o secretário da Sejucel, Paulo Higo Ferreira, o Pró-Atleta é um instrumento importante para garantir que os esportistas tenham oportunidades de crescimento e destaque no cenário nacional e internacional.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, esses resultados são frutos dos investimentos em políticas públicas que fortalecem o esporte em Rondônia, “promovem inclusão e levam o nome do nosso estado aos maiores pódios do Brasil e do mundo,” ressaltou.

PRÓ-ATLETA

É um programa que visa respaldar os atletas, viabilizando o fomento ao esporte de alta performance pelo Estado. Mediante o fornecimento de passagens, o programa capacita os esportistas com as ferramentas mínimas possíveis para participar em diversas competições nos âmbitos regional, estadual, nacional e internacional. Além disso, incentiva a participação e o atendimento às necessidades.

Prazo final da campanha de vacinação contra Influenza termina nesta quinta-feira (31), em Rondônia

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A campanha de vacinação contra Influenza encerra na próxima quinta-feira (31) no estado, sem possibilidade de prorrogação. Para ampliar o acesso à imunização, o governo de Rondônia mantém salas de vacinação abertas todos os dias, inclusive com ações noturnas e horários estendidos.

Os atendimentos acontecem no Espaço Saúde, localizado em um estabelecimento comercial na Avenida Rio Madeira, nº 3.288, Bairro Flodoaldo Pontes Pinto, em Porto Velho, com atendimento de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 13h às 21h;  nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30, além de ações extramuros noturnas agendadas.

Com coordenação da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), a campanha visa reduzir complicações, internações e óbitos causados pelo vírus da Influenza. A campanha conta com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou que o governo do estado tem trabalhado para ampliar o acesso da população às vacinas e intensificar a proteção da população. “Os investimentos são contínuos e os esforços coordenados para fortalecer a saúde pública e aumentar a cobertura vacinal no estado.”

A Coordenação Estadual de Imunizações da Agevisa/RO reforça que, mesmo com a redução recente dos casos graves, o período de sazonalidade da doença ainda não acabou. Há circulação ativa do vírus e a vacinação continua sendo essencial para reduzir riscos, especialmente entre pessoas dos grupos mais vulneráveis.

O diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima, enfatizou que não haverá prorrogação e orienta que a população não deixe para a última hora. “É importante garantir o intervalo de segurança entre as doses e proteger-se contra as complicações do vírus. Procurem os pontos de vacinação até 31 de julho.”