Início Site Página 80

MPRO reforça parceria com a Polícia Federal para combater crimes ambientais em Rondônia

0

Fortalecer a cooperação entre instituições públicas para combater crimes ambientais em Rondônia foi o foco da visita institucional realizada pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO), na manhã da última terça-feira (13/5), à Superintendência Regional da Polícia Federal, em Porto Velho.

A reunião foi conduzida pela coordenadora do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente, Habitação, Urbanismo, Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico (Gaema), Promotora de Justiça Valéria Giumelli Canestrini e teve como principal interlocutor o Delegado Executivo da Polícia Federal em Rondônia, Edivaldo Waldemar Genova.

Durante o encontro, foram discutidas estratégias para aprimorar a fiscalização ambiental, promover o intercâmbio de informações e integrar esforços em investigações de ilícitos ambientais mais complexos. A iniciativa visa reforçar o trabalho conjunto entre o MPRO e a Polícia Federal com foco na prevenção e repressão a crimes que afetam os recursos naturais do estado.

A visita faz parte de uma agenda institucional do Gaema voltada à construção de parcerias estratégicas. O objetivo é ampliar a efetividade das políticas públicas ambientais, garantindo respostas coordenadas, céleres e eficazes às demandas socioambientais.

O Delegado Edivaldo Genova agradeceu a presença da representante do MPRO e destacou a importância do diálogo contínuo entre os órgãos. Ele reforçou a disposição da Polícia Federal para atuar de forma conjunta na preservação ambiental e na responsabilização de infratores.

O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado está previsto na Constituição Federal e é essencial para a sadia qualidade de vida das presentes e futuras gerações. O Ministério Público de Rondônia atua para assegurar esse direito, promovendo ações integradas que previnam e combatam danos ambientais.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Operação Adolescência Segura desarticula grupo criminoso que pratica cooptação e violência na internet

0

Ação policial, com apoio técnico do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça, acontece de forma simultânea em seis estados contra crimes cometidos por adolescentes contra outros adolescentes que utilizavam plataformas digitais

Agência Gov | Via Ministério da Justiça
14/05/2025 10:38
Operação Adolescência Segura desarticula grupo criminoso que pratica cooptação e violência na internet

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ), com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), liderou, nesta quarta-feira (14/5), a segunda fase da Operação Adolescência Segura, voltada à repressão de crimes digitais graves cometidos por adolescentes contra outros adolescentes em território nacional.

Ao todo foram cumpridos cinco mandados de internação provisória de adolescentes infratores e um mandado de busca e apreensão, todos expedidos pela Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro. Os alvos foram identificados como líderes e participantes ativos de uma organização criminosa digital, cujas ações vinham sendo monitoradas desde a primeira fase da operação, deflagrada em 15 de abril.

Além do MJSP, que atuou com o apoio técnico do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), colaboraram com a ação as Polícias Civis de Mato Grosso do Sul (MS), de Minas Gerais (MG), do Paraná (PR), de Santa Catarina (SC) e de São Paulo (SP).

O diretor de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do MJSP, Rodney da Silva, afirma que as investigações continuam para a identificação de novos integrantes em ambientes digitais ligados à organização. Ele destaca que a ação demonstra o compromisso do MJSP, em articulação com as polícias civis, com a repressão aos crimes digitais, a proteção da infância e juventude e o combate às redes virtuais que utilizam a internet como ferramenta de violência, coação e desinformação.

“A atuação coordenada entre o Ciberlab e as polícias civis permitiu desmantelar uma célula que representava uma ameaça real à integridade psíquica e física de crianças e adolescentes em todo o país,” afirma Rodney da Silva.

Primeira etapa da operação

A primeira etapa da Adolescência Segura desmontou servidores de plataformas digitais que promoviam violência simbólica, automutilação coletiva, estupro virtual e crimes de ódio.

Com base nas provas coletadas, nos depoimentos obtidos e na análise dos materiais apreendidos, a Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou outros integrantes ainda ativos na organização criminosa, ampliando o mapeamento da rede digital e possibilitando a deflagração da nova fase da operação.

Confira como pedir a restituição de descontos indevidos no benefício do INSS

0

Conheça os canais de atendimento do INSS, saiba como acessar o Meu INSS e quanto tempo leva para receber o valor do ressarcimento. Ressarcimento será corrigido pela inflação

Agência Gov, com INSS
14/05/2025 09:24
Confira como pedir a restituição de descontos indevidos no benefício do INSS

Joédson Alves/Agência Brasil
Todas as informações de interesse dos cidadãos serão divulgadas continuamente pelos meios oficiais do INSS

A partir desta quarta-feira (14/5), os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem solicitar o ressarcimento de descontos indevidos feitos por associações em seus benefícios.

O INSS enviou na ontem (13) notificações aos beneficiários que têm descontos associativos, informando valores e entidades, para que indiquem se esses descontos foram ou não autorizados. Caso não tenha autorizado, é preciso solicitar a devolução dos valores diretamente pelo aplicativo e pelo site do Meu INSS ou pelo telefone 135.

Não caia em golpes! O canal oficial para reembolso de desconto indevido é o Meu INSS. O instituto não vai enviar SMS para o celular, links, nem ligar para o segurado. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a central de teleatendimento 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.

• Cuidado com perfil falso tentando de passar pelo INSS e para tentar dar golpes em beneficiários

Segundo instrução normativa publicada pelo INSS no Diário Oficial da União de terça, após comprovado que os descontos foram irregulares, os aposentados e pensionistas lesados vão receber o ressarcimento dos valores corrigidos pela inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

 

Confira como pedir a restituição nos casos em que o beneficiário não autorizou o desconto 

• A partir de quando posso requerer a devolução dos descontos indevidos?

Nesta terça-feira (13), os beneficiários receberam uma notificação, por meio do aplicativo Meu INSS, informando que foi identificado desconto associativo no seu benefício, autorizado ou não.

A partir desta quarta-feira, é possível saber o nome da entidade à qual estão vinculados. O beneficiário deverá informar se autorizou ou não os descontos. Caso não tenha autorizado, poderá solicitar a devolução dos valores diretamente pelo aplicativo e pelo site do Meu INSS ou pelo telefone 135.

No aplicativo Meu INSS, clicar no serviço “Consultar Descontos de Entidades Associativas”. Aparecerá o nome da entidade e, também, as opções para que você possa informar se autorizou de fato o débito.

Ao clicar na opção de que não autorizou o desconto, aparecerá a mensagem de que o pedido foi realizado com sucesso e que as entidades associativas têm até 15 dias úteis para responder a contestação.

Agora basta acompanhar a resposta pelos canais de atendimento do INSS.

.
.
.
.
.

Telefone 135

Também é possível confirmar se o desconto associativo foi autorizado ou não pela Central de Teleatendimento 135, que atende de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Para um atendimento mais rápido, os melhores horários para ligar são após às 16h e aos sábados.

• O que vai acontecer se o beneficiário confirmar que, de fato, não reconhece e não autorizou a realização do desconto de associação em sua folha de pagamento?

A informação será encaminhada à entidade responsável pelo desconto, que terá 15 dias úteis para apresentar a documentação que comprove a autorização do beneficiário ou providenciar o ressarcimento. Caso a entidade não apresente o comprovante de autorização de desconto do beneficiário, deverá realizar o ressarcimento ao INSS (por meio de GRU específica). Após o recebimento, o INSS depositará o valor diretamente na conta bancária vinculada ao benefício.

Se a associação comprovar a autorização, o beneficiário será informado e poderá, se desejar, apresentar contestação.

Caso a entidade não faça o ressarcimento, nem comprove a regularidade dos descontos, o caso será encaminhado à Advocacia Geral da União (AGU) para as medidas legais de cobrança e ressarcimento.

• E se o beneficiário não souber usar o aplicativo Meu INSS?

Não tem problema. O beneficiário poderá fazer todo o processo por meio da central telefônica 135, que atende de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Para um atendimento mais rápido, os melhores horários para ligar são após às 16h e aos sábados.

• O INSS está ligando para os beneficiários para informar sobre o reembolso?

Não! O INSS não está fazendo ligações nem enviando SMS para informar sobre o reembolso. Atenção: É preciso redobrar o cuidado com golpes! O contato oficial com os beneficiários do INSS será feito exclusivamente por meio de notificação no aplicativo Meu INSS.

Em caso de dúvidas, os cidadãos podem ligar na central de teleatendimento 135.

Dica: acesse o aplicativo Meu INSS assim que possível e permita as notificações no seu celular – isso facilita para que você seja avisado automaticamente sobre qualquer nova informação.

• Como acesso o Meu INSS?

O aplicativo Meu INSS está disponível gratuitamente nas plataformas App Store (iOS) e Google Play Store (Android). Após baixá-lo, será necessário criar uma conta com login e senha, informando o número do CPF.

A senha criada servirá também para acessar outros serviços públicos, pois, há alguns anos, todos os portais foram unificados no sistema Gov.br.

Durante o cadastro, será necessário responder a perguntas sobre seus dados pessoais e criar uma senha com os seguintes requisitos:
• De 8 a 70 caracteres
• Pelo menos uma letra maiúscula e uma minúscula
• Pelo menos um número
• Pelo menos um símbolo (ex: @ ! & *)

Preencha também seus dados de contato (e-mail e telefone), pois isso facilita o recebimento de notificações e a recuperação de senha, se necessário.

Cadastro via banco:

Também é possível criar sua conta no Meu INSS por meio de internet banking de bancos credenciados. Basta acessar a opção “Entrar com seu banco” no aplicativo ou site.

Quando instalado o Meu INSS, clique no sininho que fica na parte superior do aplicativo. Você será conduzido para a tela de Notificações. Nesta tela, haverá a opção “Configurar Notificações” — nela é possível habilitar a opção “Permitir notificações”.

• Será possível pedir o ressarcimento por outros meios?

Sim. Além do aplicativo Meu INSS, também será possível solicitar o ressarcimento por meio da Central 135, especialmente para quem tiver dificuldade com o uso de tecnologias. O atendimento funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.

• Como faço para ter informações seguras sobre a restituição dos valores descontados indevidamente?

Fique sempre atento às fontes oficiais, como o site do INSS (gov.br/inss) e as redes sociais verificadas do Instituto.

Evite clicar em links suspeitos e não forneça dados pessoais se receber alguma ligação.

Todas as informações de interesse dos cidadãos serão divulgadas continuamente pelos meios oficiais do INSS.

• Terei que apresentar algum documento para solicitar a devolução?

Não. O processo de verificação será feito com base nos dados já disponíveis no sistema do INSS. O beneficiário apenas precisará informar, no aplicativo Meu INSS ou na Central 135, se reconhece ou não os descontos realizados.

Somente se houver necessidade de esclarecimentos adicionais, o INSS poderá solicitar documentação complementar.

• Quanto tempo leva para receber o valor do ressarcimento?

Após a confirmação de que o desconto foi indevido e a entidade fizer o pagamento ao INSS, o valor será repassado ao beneficiário por meio de depósito na mesma conta bancária de recebimento do benefício.

Não há prazo exato, pois isso depende do tempo de resposta da entidade, que tem até 15 dias úteis para comprovar ou ressarcir. O INSS fará o pagamento assim que os valores forem recebidos.

Começa amanhã: Deputada Rosangela Donadon convida população de Colorado do Oeste para o 1º Circuito de Rodeios do Cone Sul

0

Rodeio em Colorado será realizado de 15 a 18 de maio, com entrada gratuita para toda a população

Após o grande sucesso da abertura em Cabixi, a deputada estadual Rosangela Donadon convida a população de Colorado do Oeste e região para prestigiar, a partir desta quinta-feira (15), a segunda etapa do 1º Circuito de Rodeios do Cone Sul de Rondônia.

O evento, que será realizado entre os dias 15 e 18 de maio, promete quatro noites de muita emoção, cultura sertaneja, atrações especiais e entretenimento para toda a família. A arena de rodeios contará com ampla estrutura, segurança e entrada totalmente gratuita.

O circuito tem se consolidado como um verdadeiro sucesso nas cidades por onde passa, despertando o entusiasmo da população e promovendo momentos de lazer e valorização da cultura sertaneja em toda a região.

“É uma alegria poder levar esse circuito para Colorado do Oeste. O rodeio é parte da nossa identidade cultural e é com muita responsabilidade e carinho que estamos realizando essa festa para o povo do Cone Sul,” afirmou a deputada.

O rodeio está sendo realizado pela AACELFA – Associação Cultural Flor do Amazonas, com fomento da SEJUCEL – Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, como parte das ações de valorização da cultura tradicional no interior do estado.

Além de Colorado do Oeste, o circuito também percorrerá outros seis municípios da região, levando lazer, movimentação econômica e fortalecimento da cultura sertaneja.

Confira o cronograma completo do 1º Circuito de Rodeios do Cone Sul:
1. 08 a 11 de maio – Cabixi
2. 15 a 18 de maio – Colorado do Oeste
3. 22 a 25 de maio – Cerejeiras
4. 29 de maio a 01 de junho – Pimenteiras do Oeste
5. 05 a 08 de junho – Corumbiara
6. 19 a 22 de junho – Chupinguaia
7. 03 a 06 de julho – Vilhena

A deputada Rosangela Donadon reforça o convite:
“Convido todas as famílias de Colorado e região para viverem conosco essa experiência. É um evento feito com carinho, estrutura e respeito ao nosso povo. Nos encontramos na arena!”

 

 

Assessoria

 

Descontos ilegais em benefícios do INSS são alvo de projetos no Senado

0

Os descontos ilegais nas folhas de benefício de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), revelados pela Polícia Federal na operação Sem Desconto, motivaram reação do Congresso. Além do pedido para instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), senadores apresentaram projetos de lei para dificultar fraudes contra aposentados e pensionistas. Desde as denúncias, seis propostas sobre o tema foram apresentadas no Senado, que se somam a projeto de 2015, de Paulo Paim (PT-RS) com foco na devolução de valores a aposentados vítimas de fraudes.

A investigação da PF, feita em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), apontou que, desde 2019, associações e sindicatos fizeram acordo com o INSS para descontar de mensalidades associativas diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS, dos quais 97% não haviam autorizado.  Os desvios são estimados em R$ 6,3 bilhões.

Propostas

O primeiro projeto apresentado após as denúncias (PL 1.899/2025) é do senador Eduardo Girão (Novo-CE). O texto exige a revalidação anual das autorizações para de descontos. Essa revalidação, pelo projeto, seria feita com apresentação de documento com cadastro biométrico, nos termos da Lei 15.077, de 2024, que enrijeceu as regras de acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).

“A exigência de revalidação anual desestimula práticas fraudulentas, pois obriga as entidades a manterem comunicação ativa com os filiados e possibilita ao INSS auditorias regulares, mitigando riscos de descontos obtidos por vias ilícitas”, disse Girão ao apresentar o projeto.

Ele também é autor do PL 1.901/2025, que estabelece a responsabilidade objetiva do INSS pelos danos causados aos beneficiários em caso de descontos indevidos ou fraudulentos em seus benefícios. Pelo projeto, o órgão responderá, independentemente de culpa, pelos danos materiais e morais decorrentes desses descontos.

Suspensão e proibição

Outros projetos apresentados em resposta às denúncias de fraudes buscam impedir ou suspender esse tipo de desconto. É o caso do PL 2.159/2025, apresentado pelo senador Rogerio Marinho (PL-RN). O texto determina a suspensão de descontos de mensalidades e contribuições de associações e entidades de aposentados por seis meses e condiciona a retomada desses descontos a revalidação.

PL 2.201/2025, do senador Cleitinho (Republicanos-MG) é mais rígido e exclui da lei que trata dos benefícios da Previdência Social (Lei 8.213, de 1991 a possibilidade de descontos. Para ele, essa é a melhor forma de proteger os aposentados e pensionistas, já que há outras formas de pagamento, como débito em conta corrente, débito em cartão de crédito, pagamentos por boleto ou por PIX.

Em pronunciamento em Plenário, logo após as a operação conjunta da PF e da CGU, o senador afirmou ter recebido denúncias de aposentados sobre os descontos.

— Vários aposentados estavam mandando para mim isso há um ano. Tem um ano que eu denunciei isso aqui. Foi em janeiro do ano passado. […] Encaminhei para os órgãos competentes, para poderem olhar — lembrou o senador em Plenário.

Na mesma linha do projeto de Cleitinho, o  PL 2.194/2025, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), veda, a partir da publicação da lei decorrente do texto, desconto de todas as mensalidades de associações e demais entidades de aposentados, inclusive os descontos que estejam ativos.

“Caso haja interesse do aposentado ou pensionista em realizar pagamento de mensalidades e contribuições a associações, isso poderá ser feito de forma direta, por exemplo, mediante o emprego de boleto bancário ou equivalente eletrônico”, disse o senador ao apresentar o projeto, que também remete a regulamento a forma de autorização e implantação dos descontos e também os critérios e procedimentos para a fiscalização.

Devolução

A recuperação pelos aposentados dos valores descontados ilegalmente é o foco do PL 1.950/2025. Apresentado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o texto determina que o INSS deve devolver integralmente os valores descontados sem a devida autorização expressa e documentada. Essa devolução, pelo projeto, deve ser feita no prazo máximo de três meses, contados da publicação da lei ou da identificação do desconto.

A devolução dos valores já foi determinada pelo governo federal. Nesta terça-feira, beneficiários do INSS devem receber uma notificação, por meio do aplicativo Meu INSS, com a informação de que foi identificado desconto associativo no seu benefício. O beneficiário poderá, então, dizer se autorizou ou não o desconto.

Caso não tenha autorizado, o aposentado ou pensionista poderá solicitar a devolução dos valores. A entidade responsável pelo desconto terá 15 dias úteis para apresentar a documentação que comprove a autorização do beneficiário ou providenciar o ressarcimento.

Os seis projetos apresentados após as denúncias aguardam despacho para as comissões.

Devolução em dobro

Defensor de pautas dos aposentados e pensionistas, o senador Paulo Paim já havia apresentado, em 2015, um projeto para determinar a devolução em dobro de valores desviado em fraudes contra aposentados e pensionistas. O PLS 206/2015 ainda aguarda a escolha de um relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Ao falar sobre os desvios, em pronunciamento recente, Paim condenou o esquema de fraudes e cobrou punição rigorosa para os responsáveis pelos crimes.

— Os responsáveis por esses crimes precisam pagar com o peso da lei, custe o que custar, sejam quem forem. Esses aposentados e pensionistas têm de receber o seu dinheiro de volta. Não podemos aceitar que alguns e algumas se utilizem do INSS para proveito próprio. Ao desviar recursos de aposentados e pensionistas, esses criminosos feriram profundamente o coração da nossa própria sociedade. É inadmissível, é repugnante — protestou o senador.

Fonte: Agência Senado

Vai à sanção projeto que estabelece 28 de maio como o Dia Nacional do Brincar

0

A Comissão de Educação e Cultura (CE) aprovou nesta terça-feira (13), em decisão terminativa, o projeto de lei cria o Dia Nacional do Brincar, a ser comemorado em 28 de maio. Esse projeto (PL 4.030/2020), da Câmara dos Deputados, recebeu parecer favorável do senador Flávio Arns (PSB-PR) e agora segue para a sanção do presidente da República.

A autora da proposta é a ex-deputada federal Tereza Nelma (AL), que atualmente está à frente da Secretaria Nacional de Aquicultura.

O parecer de Flávio Arns foi lido na comissão, nesta terça, pelo senador Esperidião Amin (PP-SC). Este último considerou a medida oportuna e assimilável para meninos e meninas, seja para brincar ou para aprender. Além disso, Esperidião Amin ponderou que a matéria contribui para a socialização das crianças.

A proposta prevê que nessa data serão realizadas ações com o intuito de conscientizar a população sobre os benefícios que a atividade de brincar proporciona ao desenvolvimento cognitivo e psicológico na primeira infância.

Em seu parecer, Flávio Arns ressalta que o dia 28 de maio já é reconhecido internacionalmente como Dia Mundial do Brincar. A data foi criada em 1999, durante a 8ª Conferência Internacional de Ludotecas, em Tóquio, por iniciativa de Freda Kim, presidente da International Toy Library Association, e escolhida por ser a data de aniversário dessa associação.

Desenvolvimento

Flávio Arns argumenta que a brincadeira tem um papel relevante no desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico dos jovens, estimulando a criatividade e a imaginação e desenvolvendo habilidades relacionadas à compreensão das emoções, à cooperação, à resolução de conflitos, à empatia e à capacidade de trabalhar em equipe.

“A instituição do Dia Nacional do Brincar é uma medida essencial para promover o desenvolvimento saudável das crianças e dos adolescentes do Brasil, pois reforçará a importância dessa atividade fundamental, incentivando a sociedade a valorizar e integrar o brincar no cotidiano infantil”, enfatizou ele em seu parecer.

Fonte: Agência Senado

Avança projeto que permite desconto salarial para pagar por improbidade

0

A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou nesta terça-feira (13) projeto que prevê desconto no salário de agentes públicos para ressarcimento de dinheiro desviado (PL 4.641/2020). Ele também amplia as possibilidades de bloqueio de bens nos casos de improbidade. A proposta foi aprovada na forma de substitutivo apresentado pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O projeto altera a Lei de Improbidade Administrativa (LIA), de 1992, para permitir um desconto mensal de até 30% da remuneração de agentes públicos acusados de improbidade, quando não forem encontrados bens suficientes para cobrir o desvio. O valor descontado deverá ser depositado em juízo e revertido ao ente público em caso de condenação. Se o agente for absolvido, o montante será devolvido.

Outra inovação é que o bloqueio dos bens do agente público possa se estender ao pagamento de multa. A legislação atual prevê que os valores bloqueados sejam suficientes para o ressarcimento do dinheiro público desviado e a devolução do enriquecimento ilícito. A proposta também estabelece que, havendo mais de um réu, a soma dos valores bloqueados não poderá ultrapassar o montante do prejuízo ao erário ou do enriquecimento ilícito — esse limite não existe nas normas atuais.

O texto também estabelece que a indisponibilidade poderá ser decretada mesmo sem a comprovação de perigo de dano, desde que o juiz, depois de ouvir o réu num prazo de até cinco dias, considere plausíveis os atos descritos na petição inicial. A oitiva do réu poderá ser dispensada caso possa comprometer a efetividade do bloqueio. Desde 2021, a LIA exige a comprovação de perigo de dano para autorizar o bloqueio.

Petecão fez ajustes de redação para adequar o texto da LIA às mudanças da Lei 14.230, de 2021, que promoveu uma vasta atualização. Segundo o relator, as medidas garantem que o Estado tenha instrumentos legais claros para recuperar os prejuízos causados por atos de improbidade, reforçando o respaldo jurídico a práticas que já eram reconhecidas pela jurisprudência.

— A corrupção não deixará de ser um problema enquanto não for objeto de combate amplo e efetivo, o que só é possível caso os agentes de fiscalização detenham instrumentos eficazes para assegurar, além da punição dos indivíduos, o ressarcimento dos prejuízos causados.

Os senadores Fabiano Contarato (PT-ES) e Sergio Moro (União-PR) elogiaram a medida. Eles também lamentaram que a LIA tenha sofrido reformas que acabaram por enfraquecê-la.

O texto original do PL 4.641/2020 é do senador Alessandro Vieira (MDB-ES).

Fonte: Agência Senado

Incentivo à contratação de menores aprendizes será votado na CAE

0

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve examinar, em reunião nesta terça-feira (13), a partir das 10h, o projeto de lei que concede empréstimos com condições especiais e taxas de juros diferenciadas a pequenas e microempresas que admitirem menores aprendizes.

A intenção é aumentar a empregabilidade entre os jovens entre 14 e 17 anos e incentivar a busca pela educação profissional.

O PL 3.470/2019 cria regras de financiamento diferenciado para pequenas e microempresas que oferecem a seus aprendizes os cursos dos serviços nacionais de aprendizagem.

Pela proposta, as empresas que admitirem jovens entre 14 e 17 anos e os matricularem nesses cursos terão condições facilitadas e taxas de juros diferenciadas na obtenção de empréstimos de instituições financeiras públicas.

De autoria do senador Jayme Campos (União-MT), o texto foi relatado pelo senador Efraim Filho (União-PB), que apresentou voto favorável ao projeto.

O texto foi aprovado em setembro de 2019 na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e seguiu para a CAE, onde será apreciado em caráter terminativo. Ou seja, se aprovado na comissão, seguirá direto para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para avaliação da matéria em Plenário.

Receita municipal

A comissão deve apreciar ainda o projeto de lei complementar que limita o comprometimento anual da receita municipal em dívidas com a União.

O PLP 224/2019 altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, para determinar que o comprometimento anual dos municípios com dívidas — entre amortizações, juros e encargos — não poderá exceder 30% da receita anual (incluindo a receita proveniente de transferências constitucionais). Se aprovado, o projeto segue para apreciação do Plenário.

O projeto é do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) e tem parecer favorável do senador Esperidião Amin (PP-SC), que fez alterações.

Esperidião Amin propõe, por exemplo, uma exceção ao limite de 30% se houver risco de o município não quitar dívidas previdenciárias dentro do prazo constitucional de cinco anos. Esse prazo é limitado pela Constituição. O relator também estabelece regras de controle de finanças para os municípios que se beneficiarem da limitação de endividamento.

O relator também acatou emenda que reduz o limite de comprometimento para municípios pequenos: 20% para os municípios com população de 10.001 a 100 mil habitantes, e 10% para os municípios com população igual ou inferior a 10 mil habitantes.

De acordo com Esperidião Amin, as estimativas apontam que o projeto não deve trazer qualquer impacto orçamentário e financeiro para a União. Por outro lado, acrescenta que o potencial benefício que trará para os municípios menores é substancial.

Comércio de minérios

Consta ainda da pauta de seis itens da comissão o projeto de lei que trata da rastreabilidade no comércio de minérios, entre outros. O objetivo é combater a extração ou a produção não autorizada, além da sonegação.

De autoria do senador Eduardo Gomes (PL-TO), o PL 5.263/2023 ganhou parecer favorável do senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

O projeto revisa o procedimento para comercialização de minerais lavrados sob Permissão de Lavra Garimpeira, como ouro, diamante, esmeralda, turmalina e outros minérios. A intenção é combater a sonegação, a evasão de recursos, bem como valorizar os recursos minerais como bens da União.

O relator apresentou emenda com uma série de medidas adicionais: estabelecimento da rastreabilidade em toda a cadeia do negócio; aplicação imediata para ouro, esmeralda e diamante, com possibilidade de aplicação para os demais; criação de banco de perfis auríferos: e ajuste de competências para aplicação da lei.

O texto seguirá para a Comissão de Infraestrutura (CI), que irá analisar o projeto em decisão final.

A reunião da CAE será realizada na sala 19 da ala Alexandre Costa.

Fonte: Agência Senado

CCJ pode votar PEC que acaba com reeleição no Poder Executivo

0

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode votar na quarta-feira (14) a proposta de emenda à Constituição que acaba com a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos. A reunião está marcada para as 9h e tem cinco itens na pauta.

Agendada para a última quarta (7), a votação da PEC 12/2022 foi adiada após um pedido de vista da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Além de propor o fim da reeleição, o relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), defende mandatos de cinco anos para prefeitos, governadores, presidente da República, vereadores e deputados estaduais, distritais e federais. Senadores teriam mandatos de dez anos.

O substitutivo de Marcelo Castro prevê ainda a unificação das eleições para todos os cargos no país a cada cinco anos — tanto no Executivo quanto no Legislativo. Segundo o relator, a medida deve gerar economia de recursos públicos e mais previsibilidade. O texto original foi proposto pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

Pedofilia

A CCJ também pode votar nesta quarta-feira o projeto de lei (PL) 5.490/2023, que acaba com a fiança para os crimes relacionados à prática da pedofilia. O texto, do senador Carlos Viana (Podemos-MG), recebeu relatório favorável do senador Marcio Bittar (União-AC).

De acordo com a proposição, fica proibida a fiança para os seguintes crimes relacionados à prática de pedofilia:

  • corrupção de menores;
  • satisfação de lascívia mediante a presença de menor;
  • favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual; e
  • divulgação de cena de estupro quando cometido contra vulnerável.

Tráfico

Outro item na pauta é o PL 3.786/2021, que tipifica os crimes de lesão corporal e homicídio relacionados ao trafico. O texto do senador Jayme Campos (União-MT) recebeu relatório favorável do senador Sergio Moro (União-PR).

O projeto estabelece pena de 20 a 30 anos de prisão para casos de lesão corporal ou morte decorrentes do tráfico. Segundo o relator, esses crimes ocorrem geralmente por cobranças de dívidas não pagas por usuários de drogas, desvios de condutas internas dos colaboradores do tráfico e disputas de territórios pelo comércio ilegal de drogas.

Na prática, de acordo com Sergio Moro, esses crimes não seriam mais julgados pelo tribunal do júri — como ocorre atualmente. Eles passariam a ser decididos individualmente pelo juiz de direito.

Porte de arma

A CCJ pode votar ainda o PL 2.326/2022, que concede porte de arma de fogo aos integrantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O texto, proposto por uma comissão externa criada para investigar o aumento da criminalidade na Região Norte, recebeu relatório favorável do senador Fabiano Contarato (PT-ES).

Fonte: Agência Senado

Plenário já pode votar PEC da proteção aos idosos

0

Segundo Wellington, o percentual de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos tem crescido muito rapidamente, e são necessárias atualizações nas políticas públicas voltadas a esse público.

“Apesar desse crescimento em todo o mundo, há dificuldades percebidas pelos idosos, relativas ao envelhecimento em si. Num país como o Brasil, essas dificuldades são somadas ao vasto número de pessoas de mais de sessenta anos vivendo na linha de pobreza, necessitando atenção especial para saúde, previdência e assistência social, habitação, dentre outras”, salienta o senador na justificativa do projeto.

Para uma PEC ser aprovada, são necessárias cinco sessões de discussão antes da votação em primeiro turno e outras três em segundo turno. O quórum para a aprovação, em cada um dos turno, é de no mínimo três quintos da composição da Casa — ou seja, 49 senadores.

Se for aprovada em primeiro turno, a PEC já terá a sua primeira sessão de discussão do segundo turno na quarta-feira (14).

Educação inclusiva

Já a PEC que inclui na Constituição a garantia de educação inclusiva em todos os níveis de ensino (PEC 52/2023) entra na terceira sessão de discussão nesta terça. A PEC tem como primeiro signatário o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Para o senador, ainda persistem as desigualdades na oferta de educação inclusiva no Brasil.

A matéria foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na forma de um substitutivo da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que expande a proposta para todas as modalidades de ensino.

“A legislação prevê amplamente o direito à educação inclusiva em todos os níveis. Contudo, a proposição inova ao erigir o status de tal direito a princípio, passando a estabelecer a educação inclusiva como valor fundamental de nossa ordem jurídica”, afirma Mara em seu relatório.

A PEC também voltará à pauta na quarta-feira para a quarta sessão de discussão.

Dia da Amizade Brasil-Israel

Também está pronto para deliberação do Plenário o projeto de lei que institui o Dia da Amizade Brasil-Israel, a ser celebrado anualmente em 12 de abril (PL 5.636/2019). O projeto, já aprovado na Câmara, foi apresentado pelo Poder Executivo no governo Dilma Rousseff. No Senado, foi aprovado na Comissão de Educação (CE) com relatoria do senador Carlos Viana (Podemos-MG).

A data escolhida é uma referência ao dia 12 de abril de 1951, quando foi editado o decreto presidencial que instituiu a representação brasileira em território israelense.

Fonte: Agência Senado