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Rondônia receberá primeiro hospital universitário

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Acordo de cooperação técnica será assinado pela Universidade Federal de Rondônia (Unir), Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e a Prefeitura de Porto Velho, durante anúncio de investimentos do governo federal no estado
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Fotos: Angelo Miguel/MEC.

O Ministério da Educação (MEC) autoriza, nesta sexta-feira, 8 de agosto, a implantação do primeiro hospital universitário de Rondônia. A iniciativa será viabilizada por meio de Acordo de Cooperação Técnica entre a Universidade Federal de Rondônia (Unir), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – ambas vinculadas à pasta – e a Prefeitura de Porto Velho. A assinatura do acordo ocorre durante cerimônia de anúncio de investimentos do governo federal em Rondônia, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Camilo Santana.

O documento prevê a desocupação, a reforma e a doação do prédio por parte da Prefeitura de Porto Velho à Unir. Além disso, a universidade deverá ampliar o número de vagas para o curso de medicina e implantar residências médicas no seu currículo. Já a Ebserh deverá oferecer suporte técnico durante o processo de implantação do hospital universitário e, posteriormente, assumir a gestão da unidade hospitalar.

Durante a cerimônia, o ministro Camilo Santana também apresenta um balanço das ações de educação no estado, como a inauguração da Clínica Veterinária da Unir (Campus Rolim de Moura), a conclusão das obras do Teatro Universitário (Campus José Ribeiro Filho) e investimentos no Instituto Federal de Rondônia (IFRO). A lista de ações do MEC no estado também contempla retomada de obras com recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e entregas de creches e ônibus escolares, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Clínica Veterinária – Concluída em março de 2025, a Clínica Veterinária da Unir, no Campus Rolim de Moura, recebeu um investimento de R$ 5,9 milhões – dos quais R$ 700 mil vieram do Novo PAC e outros R$ 5,2 milhões já foram investidos. A unidade atende cerca de 300 alunos das áreas de sanidade animal e ciências agrárias.

Com estrutura de 1,5 mil m², a clínica possui três prédios com capacidade para atendimento a animais de pequeno, médio e grande porte, inclusive com realização de cirurgias. A segunda etapa do projeto, prevista para 2026, incluirá atendimento à população e ao setor produtivo.

Teatro Universitário – Após uma década de paralisação, a obra do Teatro Universitário da Unir, no Campus José Ribeiro Filho, foi retomada em 2025 com recursos do Novo PAC Educação. Ao todo, a obra já recebeu R$ 8,2 milhões em investimentos ao longo dos anos. Em 2025, foi pactuado R$ 1,4 milhão com recursos do Novo PAC. O espaço contará com 400 lugares e será destinado a apresentações culturais, aulas dos cursos de artes (cênicas, visuais e música) e eventos acadêmicos.

Expansão e consolidação do IFRO – Como parte da expansão do IFRO, o MEC está investindo R$ 25 milhões na construção de um novo campus, em Buritis, que está com a licitação em andamento. Do total, R$ 15 milhões serão destinados à construção e R$ 10 milhões à aquisição de equipamentos. A nova unidade integra a expansão dos 102 novos campi de Institutos Federais pelo Brasil.

Além disso, na ação de consolidação das unidades existentes, entre 2024 e 2025 foram concluídas e entregues diversas estruturas em campi do IFRO. Pelo Novo PAC, são 5,8 milhões de investimento, com R$ 22,5 milhões já investidos a partir de outras fontes:

  • Cacoal: com investimento de R$ 5,3 milhões, sendo R$ 1,3 milhão do Novo PAC, o bloco administrativo e pedagógico do Campus de Cacoal tem 1.993 m² e abriga 12 salas de aula; salas administrativas para professores, coordenação de cursos e atendimento ao aluno; além de sanitários e áreas de convivência.
  • Colorado do Oeste: a Clínica Veterinária do Campus Colorado do Oeste tem 1.249 m² e conta com infraestrutura completa para a prática do ensino, da pesquisa e atendimento. A unidade recebeu investimento de R$ 5,9 milhões, sendo R$ 1,1 milhão do Novo PAC.
  • Ji-Paraná: o novo bloco administrativo do Campus de Ji-Paraná recebeu investimento de R$ 6,9 milhões, sendo R$ 1,8 milhão do Novo PAC. Conta com estrutura para gestão e apoio acadêmico, como salas de diretoria, chefia de gabinete, recepção, protocolo, coordenação de comunicação, gestão de TI, gestão de pessoas, planejamento e administração e apoio aos estudantes.
  • São Miguel do Guaporé: com investimento de R$ 10,2 milhões, sendo R$ 1,7 milhão do Novo PAC, o bloco administrativo e pedagógico do Campus São Miguel do Guaporé recebeu em sua estrutura salas de aula, laboratórios, biblioteca, área de convivência e outras instalações.

Novas escolas e ônibus escolares – Por meio do PAC Seleções Ciclo 2, o MEC, por meio do FNDE, assegura a construção de 12 novas creches, com investimento total previsto de R$ 49 milhões. As unidades poderão atender até 2.256 crianças em dois turnos ou 1.128 em tempo integral. Além disso, o estado foi contemplado com a aquisição de 10 novos ônibus escolares, com investimento previsto de R$ 4,8 milhões e capacidade para atender até 1.500 estudantes da rede pública.

No âmbito da retomada das obras paralisadas e inacabadas, o FNDE recebeu 30 manifestações de interesse no estado, das quais 19 obras já foram aprovadas e que podem seguir com o processo para entrega e conclusão; 5 já estão concluídas e 6 se encontram em processo de retomada.

Financiamento – Rondônia receberá, com o Novo PAC, um investimento total de R$ 276,5 milhões, que será direcionado para a educação básica, profissional e tecnológica e superior.

Só para a educação básica, serão destinados R$ 207,7 milhões para a construção de 25 creches, 7 escolas em tempo integral e aquisição de 32 ônibus escolares.

Já para os campi do instituto federal, o repasse total é de R$ 52,5 milhões, sendo R$ 27,5 milhões para consolidação dos campi existentes e R$ 25 milhões para a expansão. Para a educação superior, serão investidos R$ 16,3 milhões em obras de consolidação dos campi da Unir nos seguintes municípios:

  • Ariquemes: conclusão do Instituto Tecnológico de Educação e Sustentabilidade (Ites).
  • Porto Velho: complexo cultural do campus José Ribeiro Filho e salas de aula.
  • Rolim de Moura: restaurante universitário com centro de vivência, clínica veterinária e reforma da sede acadêmica da Fazenda Experimental.

Entregas MEC | Rondônia

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Ebserh e FNDE

Educação e Pesquisa

Inscrições para Trilha de Capacitação para o Centelha III estão abertas; edital oficial deve ser lançado em fevereiro de 2026

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Estão abertas as inscrições para o projeto Trilha Pré-Centelha, que é uma capacitação essencial para quem deseja se preparar para apresentar uma ideia inovadora e aumentar as chances de aprovação no Programa Centelha III, o maior programa de empreendedorismo inovador do país. O prazo de fim das inscrições é indeterminado.

Serão formações online e gratuitas, voltadas a qualquer pessoa interessada em aprender sobre o universo da inovação ou transformar uma ideia promissora em um negócio viável. O edital oficial do Centelha III está previsto para ser lançado em fevereiro de 2026, trazendo novas chances para empreendedores inovadores do estado.

Com resultados expressivos na edição anterior, o programa Centelha se prepara para a sua terceira edição, ampliando suas oportunidades, prevendo o apoio a cerca de 35 empresas, com subvenção econômica estimada em até R$ 75 mil por projeto.

Segundo o presidente da Fapero, Paulo Haddad, o projeto é uma forma de preparar os talentos de Rondônia para que se sintam confiantes e capazes de apresentar soluções transformadoras. A capacitação foi pensada justamente para orientá-los nesse processo, oferecendo o conhecimento necessário para elaborar propostas bem fundamentadas e alinhadas às exigências do programa.”

Acesse o link para se inscrever na Trilha de Capacitação para o Centelha III 

PAC Saúde: AgSUS vai adquirir 180 mil equipamentos para UBS em mais de 5 mil municípios

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Edital de licitação já foi publicado e a abertura das propostas está marcada para 18 de agosto. Iniciativa, orçada em R$ 1,8 bilhão, busca qualificar a infraestrutura da Atenção Primária no SUS
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Foto: divulgação/MS

A  Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) vai adquirir 180 mil equipamentos para qualificar a estrutura de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em mais de 5 mil municípios do Brasil. As compras serão feitas por meio de edital de licitação, publicado no Diário Oficial da União do dia 4 de agosto e disponível no site da AgSUS. A abertura das propostas está marcada para 18 de agosto, às 10h, por meio do portal de Compras do Governo Federal.

Os recursos para a compra dos equipamentos, estimados em R$ 1,8 bilhão, são da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, por meio do pacote de investimentos do PAC Saúde 2025. Serão adquiridos 10 mil combos com 18 equipamentos estratégicos cada, entre eles ultrassom portátil, desfibrilador, laser terapêutico, retinógrafo e equipamentos para Telessaúde. A expectativa é que os equipamentos comecem a ser entregues em novembro deste ano.

“A qualificação da assistência na Atenção Primária passa, necessariamente, por garantir condições adequadas de trabalho para as equipes de saúde. Isso inclui, além da formação e capacitação permanente dos profissionais, o investimento em infraestrutura e aquisição de equipamentos. Portanto, essa aquisição é fundamental para ampliar a resolutividade do cuidado, oferecer um atendimento mais seguro e humanizado, e reduzir encaminhamentos desnecessários para níveis mais complexos do sistema”, destaca a diretora de Atenção Integral à Saúde da AgSUS, Luciana Maciel.

Para aprimorar o processo de contratação, a AgSUS realizou consulta pública com o setor produtivo entre maio e junho de 2025. Nesse período, a AgSUS ouviu representantes da indústria, gestores públicos e especialistas para aprimorar as especificações técnicas dos produtos.

“Esse diálogo com o mercado garantiu maior alinhamento entre as necessidades das equipes de saúde e as tecnologias disponíveis, promovendo mais eficiência e assertividade no processo de compras”, explica o diretor de Operações da Agência, Williames Pimentel.

Confira os equipamentos que serão adquiridos:

  • Eletrocardiógrafo digital para Telessaúde
  • Doppler vascular portátil
  • Retinógrafo portátil para Telessaúde
  • Espirômetro digital
  • Dermatoscópio para Telessaúde
  • Eletrocautério (bisturi elétrico)
  • Desfibrilador externo automático (DEA)
  • Laser terapêutico de baixa potência
  • Ultrassom para fisioterapia
  • Equipamentos de estimulação elétrica (TENS e FES)
  • Dinamômetro digital
  • Balança digital portátil
  • Tábua de propriocepção
  • Câmara fria para conservação de vacinas
  • Fotóforo (foco de luz de cabeça)
  • Cadeira de rodas
  • Otoscópio digital
  • Ultrassom portátil de bolso

Ministério da Saúde
Com informações da AgSUS

Pacientes do SUS poderão ser atendidos por planos de saúde a partir de setembro

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Adesão será feita por edital do Ministério da Saúde e da ANS. Meta inicial é converter R$ 750 milhões de dívidas de ressarcimento em consultas, exames e cirurgias em áreas estratégicas para a saúde pública

Foto: João Risi/MS

A partir de setembro, os pacientes da rede pública poderão ser atendidos também por planos de saúde em todo o Brasil. A expectativa é que, neste primeiro momento, R$ 750 milhões em dívidas de ressarcimento ao SUS adquiridas pelas operadoras sejam convertidas em mais consultas, exames e cirurgias com foco em áreas estratégicas e conforme a demanda apresentada pelos estados. A medida, que faz parte do programa Agora Tem Especialistas, visa ampliar o atendimento e reduzir o tempo de espera na atenção especializada.  

A portaria que viabiliza a troca de dívida de ressarcimento ao SUS por atendimento foi apresentada, nesta segunda-feira (28/7), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e pela presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Carla de Figueiredo Soares.  São ações do Agora Tem Especialistas voltadas à mobilização da estrutura de saúde privada para aumentar a capacidade de atendimento da rede pública. Para isso, o governo federal possibilitará aos planos de saúde converterem em serviços especializados as dívidas que têm com o SUS. Elas ocorrem quando não são ressarcidos valores referentes a procedimentos realizados pela rede pública e não pelos planos contratados.  

O ministro da Saúde ressaltou a criação de um modelo no SUS, que transforma dívidas de ressarcimento dos planos de saúde em mais exames, cirurgias e consultas especializadas, levando os pacientes do sistema público de saúde até onde estão os especialistas e os equipamentos, inclusive na rede privada, sem que paguem nada. “É a primeira vez na história do SUS que implementamos um mecanismo como esse. As dívidas que antes iam para o Fundo Nacional de Saúde, mas não se convertiam em atendimento, agora viraram ações concretas para reduzir tempo de espera por atendimento e dar dignidade a quem mais precisa”, disse Alexandre Padilha.

Para o ministro da AGU, essa iniciativa é o resultado de um trabalho técnico intenso e colaborativo entre a AGU e o Ministério da Saúde, com o objetivo de oferecer à sociedade brasileira um programa eficiente, capaz de enfrentar um desafio real e complexo: ampliar o acesso a especialistas no SUS. “Essa mobilização abre uma oportunidade de ouro para darmos um salto extraordinário na qualidade do atendimento prestado à população brasileira”, afirmou Jorge Messias.

Já a diretora-presidente da ANS ressaltou que a inovação trazida pelo Agora Tem Especialistas vem acompanhada de mecanismos sólidos de fiscalização, controle e monitoramento. “Todos os instrumentos da ANS permanecem ativos — com multas e penalidades, se necessário. Não há qualquer espaço para que operadoras deixem de atender sua carteira de clientes para priorizar o SUS. Pelo contrário: é do interesse das operadoras que aderirem ao programa ampliar sua capacidade de atendimento, beneficiando tanto os usuários dos planos quanto os pacientes do SUS”, esclareceu.

Mais atendimentos para a população e vantagens para as operadoras 

Viabilizada por uma portaria conjunta do Ministério da Saúde e da Advocacia-Geral da União (AGU), a oferta de assistência aos pacientes do SUS pelos planos de saúde atenderá ao rol de procedimentos do programa Agora Tem Especialistas, que prioriza seis áreas em que há maior carência por serviços especializados:  oncologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, cardiologia e ginecologia. Também será considerada a demanda dos estados e municípios, que vão apresentar as suas necessidades. Para participar, os planos de saúde devem aderir ao edital conjunto do Ministério da Saúde e da ANS.  

Para usufruírem do benefício de converter a obrigação do ressarcimento em prestação de serviços, as operadoras de planos de saúde precisam aderir de forma voluntária ao programa. Para isso, devem comprovar capacidade técnica e operacional, além de disponibilizar uma matriz de oferta que atenda às necessidades do SUS. 

Entre as vantagens da adesão estão: regularidade fiscal, uso da total capacidade dos hospitais conveniados e redução de litígios administrativos e judiciais.  

Da adesão dos planos de saúde à prestação dos serviços especializados 

O primeiro passo é solicitar ao Ministério da Saúde, via plataforma InvestSUS, a possibilidade de participação. Em seguida, a pasta consultará a regularidade da operadora. Posteriormente, avaliará se os serviços de média e alta complexidade ofertados pelos planos de saúde atendem às demandas do SUS. Caso esses atendimentos supram as necessidades da rede pública, a adesão é aprovada e os contratos com as operadoras, firmados, o que deve ocorrer até o final de agosto. Os valores a serem convertidos em atendimento deverão ser negociados  com a ANS ou com a Procuradoria-Geral Federal; nesse último caso, para dívidas ativas. 

Ao SUS será, então, disponibilizado um rol dos serviços ofertados conforme a demanda existente no complexo regulatório local e regional. Funcionará como uma prateleira de atendimentos especializados com os quais os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão contar. A partir de então, os hospitais conveniados aos planos de saúde já poderão iniciar os atendimentos. 

Definição de critérios por transparência e equidade 

O programa Agora Tem Especialistas definiu vários critérios por transparência e equidade. A distribuição do serviço a ser prestado pelas operadoras, por exemplo, seguirá percentuais de atendimento para cada região do país. Isso para garantir mais serviços de saúde nas localidades que mais precisam. 

Contudo, para evitar a pulverização do atendimento, para receberem pelo programa, os planos de saúde precisam realizar mais de 100 mil atendimentos/mês. De forma excepcional, será considerado valor mínimo de 50 mil/mês para planos de saúde de menor porte. Isso no caso de atendimentos de média e baixa complexidade realizados em regiões cuja demanda por esse tipo de serviço não seja plenamente atendida.  

Critérios clínicos e de prioridade serão utilizados para regular o atendimento, que, com apoio técnico do Ministério da Saúde, será monitorado pelos estados, Distrito Federal e municípios.  

Atendimento mais ágil e resolutivo 

Uma das principais inovações do Agora Tem Especialistas vai garantir que os serviços sejam mais ágeis, resolutivos e centrados no paciente. Com base em uma tabela própria, o programa vai remunerar o prestador do serviço somente após a finalização de combos de cuidado do SUS para atendimentos especializados.  

Isso significa que os combos de cuidados, ou seja, as Ofertas de Cuidados Integrados (OCIs)  – pacote de serviços que inclui consultas, exames e tratamentos, inclusive cirurgias – deverão ser realizados em prazos definidos. A operadora só será remunerada após a conclusão do conjunto de atendimentos.  Atualmente, o SUS oferece OCIs em ginecologia, cardiologia, oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia e oftalmologia, especialidades priorizadas pelo programa. 

Os serviços prestados pelos planos de saúde vão gerar o Certificado de Obrigação de Ressarcimento (COR), necessário para abater a dívida com o SUS.  

Conheça os detalhes do programa Agora Tem Especialistas

Acesse a Coletiva de Imprensa 

Confira a Apresentação da Coletiva

Ministério da Saúde

Edital para provimento de mais médicos especialistas segue aberto até o próximo domingo (10/8)

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Essa é a primeira vez que o Ministério da Saúde lança um edital para provimento e formação de médicos que já são especialistas. Pasta realiza live para esclarecer dúvidas nesta terça-feira (5/8), às 19h30

Foto: Internet

Encerra-se no próximo domingo (10/8), naplataforma da UNA-SUS, o prazo de inscrição para médicos especialistas interessados em aprimorar seu conhecimento com atividades práticas em hospitais e policlínicas do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse é o diferencial da iniciativa do programa Agora Tem Especialistas, que, para reduzir o tempo de espera por atendimento na rede pública, atua para ampliar o provimento e a formação de profissionais.  Nesta primeira etapa, são oferecidas 635 vagas para início das atividades já em setembro. As outras 1.143 vagas comporão cadastro reserva. 

Os médicos selecionados contarão com uma bolsa-formação de cerca de R$ 10 mil. Para participarem, eles precisam já ser certificados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou titulados pela Associação Médica Brasileira (AMB) nas áreas em que serão aprimorados.  

Para esclarecer dúvidas sobre o edital, que visa selecionar médicos especialistas em áreas em que há escassez desses profissionais no SUS, o Ministério da Saúde realiza nesta terça-feira (5/8), à 19h30, a uma live no canal do DATASUS, no YouTube.  O evento online contará com a participação do Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço. 

16 cursos de aprimoramento com prática assistencial e atividades educacionais

Essa é a primeira vez que o Ministério da Saúde lança um edital para provimento e formação de médicos já especialistas.  Serão 16 cursos de aprimoramento ministrados por profissionais de excelência de hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e da Rede Ebserh.  

Os médicos selecionados dedicarão 16 horas semanais à prática assistencial em unidades do SUS. Terão, também, 4 horas semanais de atividades educacionais, que incluem mentoria remota e imersões em serviços de referência nas especialidades prioritárias para a rede pública de saúde, como oncologia e ginecologia.  

Cada curso terá duração de 12 meses. Estão incluídos temas como cirurgia coloproctológica com foco em tumores colorretais; cirurgia ginecológica com foco em tumores ginecológicos; oncologia clínica: cânceres prevalentes no sus; radioterapia: planejamento e execução no sus; e ultrassonografia mamária diagnóstica e intervencionista. 

Victor Almeida
Ministério da Saúde 

 

PT, PSB e Psol pedem a suspensão dos mandatos de cinco deputados da oposição

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Quatro deputados do PL e um do Novo são acusados de se excederem durante o protesto no Plenário

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Protesto da oposição no Plenário
Protesto da oposição no Plenário da Câmara nesta semana

O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), apresentou à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados pedidos de abertura de processos disciplinares e suspensão cautelar, por seis meses, dos mandatos de cinco parlamentares da oposição que teriam se excedido durante o protesto no Plenário contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, na noite de quarta-feira (6). Os pedidos também foram assinados por outros líderes.

Veja abaixo as acusações contra os deputados e os partidos que assinam cada representação dirigida à Mesa.

  • Marcos Polon (PL-MS) é acusado de se sentar na cadeira da Presidência da Câmara para impedir a retomada dos trabalhos no Plenário por Hugo Motta (Republicanos-PB). O pedido de abertura de representação é assinado pelos líderes do PT, Lindbergh Farias; do PSB, Pedro Campos (PE), e do Psol, Talíria Petrone (RJ).
  • Paulo Bilynskyi (PL-SP) é acusado de “tomar de assalto e sequestrar” a Mesa Diretora do Plenário e de ocupar a Mesa da Comissão de Direitos Humanos, impedindo o presidente da comissão de exercer suas funções. Também é acusado de agredir fisicamente o jornalista Guga Noblat. O pedido de abertura de representação é assinado pelos líderes do PT, do PSB e do Psol.
  • Júlia Zanatta (PL-SC), que estava na Mesa da Câmara com o filho no colo, é acusada de usar o bebê de “escudo”, além de colocá-lo em ambiente de risco e tensão. O pedido de abertura de representação é assinado pelos líderes do PT e do PSB e pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos, Reimont (PT-RJ).
  • Zé Trovão (PL-SC) é acusado de impedir fisicamente a subida do presidente da Câmara à cadeira da Presidência, utilizando a perna para obstruir a escada de acesso à Mesa. O pedido de abertura de representação é assinado pelos líderes do PT e do Psol.
  • Marcel van Hatten (Novo-RS) é acusado de tomar de assalto e “sequestrar” a cadeira da Presidência. O pedido de abertura de representação é assinado pelos líderes do PT, do PSB e do Psol.

Representações
Caso a Mesa Diretora decida abrir as representações contra os deputados, o pedido de suspensão do mandato será analisado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

O colegiado já puniu neste ano dois deputados com a suspensão do mandato por três meses. A punição contra Gilvan da Federal (PL-ES) terminou na segunda-feira (4), quando ele voltou a exercer o cargo. Já André Janones (Avente-MG) continua afastado até 12 de outubro.

 

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Poder Executivo limita pagamento de emendas parlamentares, aponta Conorf

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O Poder Executivo reduziu em 43% o pagamento de emendas parlamentares em 2025. Dos R$ 81,4 bilhões previstos, só devem ser liberados R$ 46,4 bilhões. O maior impacto é nas emendas de comissão e de bancada, mas a restrição também atinge emendas impositivas individuais e de relator (esta última categoria foi integralmente limitada).

Os dados são de uma nota informativa divulgada pela Consultoria de Orçamentos do Senado (Conorf). O documento (veja a íntegra) analisa um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estabeleceu o cronograma de pagamentos do Poder Executivo para o terceiro trimestre do ano.

Publicado no final de julho, o Decreto 12.566 impõe uma limitação de R$ 99,6 bilhões no total de despesas passíveis de pagamento em 2025. Além das emendas parlamentares, o valor inclui os empenhos de ministérios. Em vez dos R$ 310,2 bilhões originalmente previstos, o Poder Executivo autoriza a liberação de R$ 210,6 bilhões, uma restrição de 32,1%.

No caso das emendas parlamentares, as de comissão são as mais impactadas. Os R$ 21,7 bilhões previstos sofrem uma restrição de R$ 11,8 bilhões (cerca de 54%). Em seguida, vêm as emendas impositivas de bancada. Dos R$ 21,1 bilhões originais, R$ 9,3 bilhões ficam retidos (44%).

As impositivas individuais tinham cerca de R$ 33,6 bilhões em pagamentos, mas o decreto impôs uma restrição de quase R$ 9 bilhões (26,8%). As emendas de relator, estimadas em R$ 4,9 bilhões, ficam integralmente limitadas.

A limitação também atinge empenhos do Poder Executivo. Em valores absolutos, as pastas mais afetadas são Saúde e Educação — com restrições de R$ 14,6 bilhões e R$ 11 bilhões. Em termos proporcionais, os ministérios mais impactados são Turismo (69,1%), Integração e Desenvolvimento Regional (55,2%) e Agricultura (50,6%).

Juntos, os órgãos do Poder Executivo tinham originalmente R$ 228,8 bilhões em pagamentos previstos. Mas, com o decreto do presidente Lula, houve uma redução de R$ 64,6 bilhões (cerca de 28,2%).

O consultor do Senado Murilo Hinojosa integra o Núcleo de Receita Pública, Macroeconomia e Política Fiscal da Conorf. Ele afirma que a limitação imposta ao pagamento de emendas parlamentares (43%) “parece denotar um desequilíbrio relativo” se comparada à restrição imposta às programações do Poder Executivo (28,2%). A explicação, segundo Hinojosa, está nos restos a pagar — despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro de cada ano.

— Historicamente, os restos a pagar têm participação relativa mais importante nas emendas, que tipicamente envolvem investimentos sujeitos a impedimentos de ordem técnica ou atrasos de execução. Isso resulta na necessidade de restrição relativa maior para as emendas parlamentares, ainda que se mantenha a proporcionalidade na limitação de empenho com as dotações do Executivo — explica.

Bloqueio

O decreto de julho promoveu um descontingenciamento de R$ 20,7 bilhões em relação ao anterior, publicado em abril. Mas o Poder Executivo manteve um bloqueio de R$ 10,7 bilhões nas despesas discricionárias para garantir o atendimento de despesas obrigatórias.

De acordo com a Conorf, os ministérios mais impactados pela contenção em termos absolutos são: Cidades (R$ 2,49 bilhões), Saúde (R$ 1,8 bilhão) e Integração e Desenvolvimento Regional (R$ 1,46 bilhão).

Em termos proporcionais, segundo a Conorf, as pastas mais afetadas são Turismo (20,2%), Integração e Desenvolvimento Regional (18,5%) e Portos e Aeroportos (14,7%).

Fonte: Agência Senado

PF e PRF prendem homem por trafico interestadual de drogas em Rondônia

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O condutor, o veículo e a carga foram encaminhados à unidade da Polícia Federal
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Pimenta Bueno/RO. Nesta sexta-feira (8/8), a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam um homem que transportava maconha do tipo skunk, na BR 364, em Pimenta Bueno/RO. Conforme apurado, a droga tinha como destino o estado de São Paulo.

Durante a fiscalização, os policiais localizaram diversas caixas e sacos plásticos ocultos no caminhão.

O condutor, o veículo e a carga foram encaminhados à unidade da Polícia Federal em Rondônia, onde foi lavrado auto de prisão em flagrante pelo crime de tráfico interestadual de drogas.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

PF deflagra em combate a crimes ambientais em Rondônia

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Operação Dominância IV encontrou e destruiu 3 três escavadeiras hidráulicas, 3 motores, 1 quadriciclo, 5.000 litros de combustível, 5 cinco acampamentos, entre outros itens
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 A Polícia Federal, em ação conjunta com o ICMBIO, deflagrou, nos dias 6 e 7/2025, a Operação Dominância IV, no Parque Nacional Mapinguari, localizado no município de Porto velho, visando combater crimes ambientais na região e a desintrusão de invasores na localidade.

Durante a fiscalização, com emprego de duas aeronaves, foram identificados e verificados os danos decorrentes desmatamento criminoso, além do aumento das áreas afetadas por essa atividade ilícita.

No decorrer das diligências, foram encontrados e destruídos 3 três escavadeiras hidráulicas, 3 motores, 1 quadriciclo, 5.000 litros de combustível, 5 cinco acampamentos, entre outros itens.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

Patrulha Maria da Penha promove ações em Vilhena e participa de conferência municipal

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A Patrulha Maria da Penha intensificou suas ações voltadas à prevenção da violência doméstica contra mulheres em Vilhena. No mês de julho a equipe realizou um trabalho na aldeia indígena Aroeira, onde ministrou palestra com foco na prevenção ao feminicídio, explicando as implicações penais aplicáveis aos agressores e nos cuidados emocionais para enfrentamento da violência psicológica.

No mesmo mês a Patrulha Maria da Penha participou da 1ª Conferência de Direitos da Mulher, realizada no município de Vilhena, levando ao público informações e orientações sobre os mecanismos de proteção, legislação vigente e canais de denúncia.

Em ambas as ocasiões, o objetivo principal foi conscientizar e orientar mulheres, líderes comunitários e demais participantes sobre a importância de identificar sinais de abuso, buscar apoio e romper o ciclo da violência. Os agentes ressaltaram que a prevenção ao feminicídio começa pela informação e pelo fortalecimento emocional das vítimas, aliada à rigorosa responsabilização dos agressores.

 

Aldeia Aroeira-Vilhena