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Café de Rondônia é destaque nacional com aumento de produção, valorização do mercado

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A cafeicultura de Rondônia vive um de seus melhores momentos. Com produção recorde, qualidade reconhecida e valorização crescente, o estado se consolida como uma das principais referências do Brasil no cultivo do café robusta (Coffea canephora). Essa conquista é resultado direto do compromisso do governo de Rondônia, aliado ao trabalho técnico permanente da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), presente em todas as regiões do estado.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rondônia produziu 3,1 milhões de sacas de café beneficiado em 2024, mantendo-se como o 5º maior produtor de café do Brasil e o 2º maior na produção de robusta, atrás apenas do Espírito Santo. O estado responde por cerca de 10% da produção nacional.

Mais de 12 mil famílias são acompanhadas com assistência técnica da Emater-RO

Atualmente, a Emater-RO conta com 85 unidades operacionais distribuídas em todos os municípios, com uma equipe de cerca de 400 extensionistas e técnicos que garantem o atendimento direto a milhares de produtores rurais. Só na cafeicultura são mais de 12 mil famílias acompanhadas, com presença marcante em regiões produtoras, como: Alta Floresta d’Oeste, Cacoal, Rolim de Moura, Ouro Preto d’Oeste, Nova Brasilândia d’Oeste, Buritis e a região do Cone Sul.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a conquista é motivo de orgulho e demonstra a competitividade do café rondoniense no mercado global. “O café de Rondônia representa geração de emprego, renda e oportunidade em cada município. O governo tem trabalhado para garantir apoio, crédito, assistência e novos mercados para valorizar ainda mais quem atua no campo”, salientou.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA LOCAL 

A produtividade nas propriedades assistidas pela Emater-RO surpreende, ultrapassando 55 sacas por hectare e chegando a mais de 100 sacas em propriedades com sistemas intensivos. Isso só é possível graças à atuação local dos técnicos que acompanham desde o preparo do solo até a colheita, levando tecnologia, orientações de manejo, boas práticas agrícolas e incentivo ao uso de mudas de qualidade.

Segundo o diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão,  o grande diferencial é estar próximo do produtor. “Temos escritórios em todos os municípios, extensionistas que conhecem cada realidade local, cada produtor. Isso faz toda a diferença. É a presença no campo que garante que o conhecimento chegue onde precisa chegar”, destacou.

RECONHECIMENTO E MERCADOS VALORIZADOS

Rondônia foi o primeiro estado da Região Norte a conquistar uma Indicação Geográfica (IG) para seu café robusta, concedida em 2021, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A conquista abrange 15 municípios, fortalecendo o valor agregado do produto, destacando a qualidade e a identidade regional do café rondoniense.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater-RO, Fausto Lima, Rondônia produziu 2,5 milhões de sacas de café robusta em 2024. “Esse é o dado oficial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) levantado em parceria com a Emater”, explicou. Desse total, 584 mil sacas foram destinadas à exportação, gerando uma receita superior a US$ 130 milhões, segundo dados do Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Rondônia é o primeiro estado da Região Norte a conquistar uma Indicação Geográfica (IG) para café robusta

“Esse café leva a marca do produtor familiar, do extensionista que orienta, do técnico que acompanha e do governo do estado que apoia. Cada saca que sai daqui carrega a história de famílias que acreditam no campo”, reforçou o diretor-presidente da Emater-RO.

PREMIAÇÕES E PROGRAMAS 

O Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café (Concafé) chega à sua 10ª edição, mobilizando centenas de produtores dos municípios atendidos pelas unidades operacionais da Emater-RO em todo o estado. As inscrições para o concurso ainda estão abertas e podem ser realizadas até o dia 15 de agosto.

Já o projeto Degusta Café 80+ leva capacitação técnica aos produtores rurais, incluindo os das comunidades indígenas, incentivando a busca por cafés especiais com pontuação internacional. “A Emater é quem faz a ponte entre o produtor e o mercado. Nosso trabalho é valorizar quem vive da terra e mostrar ao Brasil que Rondônia tem café de qualidade, sustentável e competitivo”, afirmou o diretor-presidente da Emater-RO.

Com presença local forte, políticas públicas sérias e produtores dedicados, Rondônia se consolida como potência nacional na cafeicultura robusta, transformando a vida de milhares de famílias em cada canto do estado.

Proibição de uso de animais em testes de cosméticos segue para sanção

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O projeto de lei que proíbe o uso de animais vertebrados vivos em testes de cosméticos e perfumes, ingredientes ou produtos de higiene pessoal foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (9).

Como o mesmo texto (um substitutivo ao PL 3.062/2022) já havia sido aprovado pelo Senado em 2022, o projeto segue para a sanção do presidente da República.

Essa matéria teve origem em um projeto do ex-deputado federal Ricardo Izar (SP), que inicialmente tramitou como PL 6.602/2013.

Na época em que a proposta estava em análise no Senado, o então relator da matéria, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), afirmou que o Brasil, com essa iniciativa, acompanha a tendência internacional de proibir a crueldade contra animais no desenvolvimento de produtos como cosméticos e perfumes.

— Acompanhamos a crescente consciência social sobre a necessidade de se evitar práticas cruéis contra animais, que são absolutamente desnecessárias diante do avanço do conhecimento científico. Juntamos o Brasil ao que já fazem os 27 países da União Europeia, e também Coreia do Sul, Israel, Nova Zelândia, Índia e outros. A própria indústria já vem, em anos recentes, se preparando no sentido de aplicar métodos distintos. Entidades da defesa animal apresentaram dados da Anvisa que indicam que, atualmente, só 0,1% dos cosméticos aprovados são testados em animais — declarou Veneziano na ocasião.

O projeto permite a venda desses produtos e seus ingredientes quando os testes tiverem sido realizados antes da entrada em vigor da nova lei.

Mas o texto também prevê que, quando a nova lei entrar em vigor, os dados resultantes de testes com animais não poderão ser usados para autorizar o comércio de cosméticos, perfumes, produtos de higiene pessoal ou seus ingredientes. Há uma exceção: os casos em esses dados que forem obtidos para cumprir uma regulamentação não cosmética (nacional ou estrangeira).

Fonte: Agência Senado

Senadores reagem à decisão de Trump de taxar em 50% produtos brasileiros

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A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil provocou forte repercussão no Senado. A medida, considerada inédita nas relações comerciais entre os dois países, foi duramente criticada por parlamentares da base governista, que classificaram o anúncio como um ataque à soberania nacional. Já os senadores da oposição responsabilizaram o atual governo, sua política externa e as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo agravamento da crise diplomática.

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) divulgou nota reafirmando o compromisso do Parlamento com a construção de “relações internacionais estáveis” e com o diálogo. A comissão informou que mantém interlocução com a representação diplomática dos Estados Unidos no Brasil e que trabalha pelo envio de uma missão parlamentar a Washington.

“Medidas comerciais devem ser tratadas com responsabilidade e dentro dos marcos do direito internacional”, diz trecho do texto. Veja a íntegra ao final desta matéria.

Em seu comunicado oficial, a Casa Branca estipulou o dia 1º de agosto como data para que a nova tarifa entre em vigor.

União nacional 

Parlamentares aliados ao governo brasileiro saíram em defesa de uma reação firme e diplomática. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), defendeu a união do país diante da medida americana. 

“Não pode existir polarização quando o nosso país é atacado. Somos um só povo, uma grande nação. Não existem dois lados quando o que está em jogo são valores como a soberania, a pátria e a democracia. Conspirar contra o Brasil em território estrangeiro é crime de lesa-pátria, digno de covardes. O Brasil, como em outros momentos de sua história, superará as dificuldades e mais uma vez afirmará diante do mundo a sua capacidade como nação”.

Alessandro Vieira (MDB-SE) também destacou que a soberania brasileira deve ser defendida por todos.

“A soberania é o primeiro dos princípios fundamentais elencados pela Constituição. Nenhum cidadão, em especial os representantes eleitos pelo povo, pode acatar agressões estrangeiras contra o Brasil, não importa qual seja a suposta justificativa. É hora do verdadeiro patriotismo”.

Na mesma linha, Eliziane Gama (PSD-MA) classificou a medida como “uma agressão sem precedentes à nossa soberania”.

Motivação política 

Para Fabiano Contarato (PT-ES), a decisão de Trump representa uma tentativa de interferência em favor do grupo político ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No comunicado em que anunciou a nova tarifa, Trump criticou o processo contra Bolsonaro no STF por planejar um golpe de Estado após as eleições de 2022.

“Todos — empresários, produtores e o povo brasileiro — pagarão a conta pelo comportamento irresponsável, conspirador e subserviente a interesses estrangeiros de Jair Bolsonaro. É hora de reagirmos com firmeza. Patriota de verdade não se ajoelha nem presta continência para bandeira estrangeira. O Brasil não cederá a chantagens e não será refém das aspirações de golpistas ou de outros governos”.

Na carta encaminhada pelo governo americano nesta quarta-feira (9), Trump também pontua como uma das motivações para a aplicação da tarifa — a maior já anunciada por ele até agora — uma suposta interferência do STF contra empresas de tecnologia americanas. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), creditou ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a responsabilidade pela taxação. 

“A pedido da família Bolsonaro, Donald Trump anuncia a taxação em 50% de todos os produtos brasileiros, de forma autoritária e unilateral. O presidente norte-americano está confundindo a quem está se dirigindo. O Brasil não será quintal do país de ninguém. Quem decide a nossa vida somos nós. Que fique claro: o Brasil é dos brasileiros e não de capachos”. 

O mesmo entendimento teve Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). 

“É lamentável que o ex-presidente Bolsonaro continue agindo contra o nosso país. Nosso país é soberano. Não somos uma republiqueta. Viva o povo brasileiro”.

Responsabilidade de Lula

Entre os oposicionistas, a medida de Trump foi vista como consequência direta da atuação do governo brasileiro no cenário internacional. Para o líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), as ações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cenário internacional “isolaram” o país. Ele citou a ausência de um embaixador dos EUA no Brasil, a recepção a navios da Marinha iraniana e o apoio a regimes autoritários como sinais de “desprestígio”.

“Lula recebeu navios iranianos aqui no Brasil. Lula comparou Trump ao nazismo e ao fascismo. Lula defendeu uma corrupta presa na Argentina [a ex-presidente Cristina Kirchner]. Lula trouxe [em vôo da] FAB uma corrupta condenada por corrupção no Peru [a ex-primeira dama Nadine Heredia]. Lula pintou o mapa de um país invadido com as cores do invasor [em referência à guerra na Ucrânia]. Lula tem se colocado como uma figura decadente e já é criticado por boa parte da imprensa internacional. Tudo isso antes do anúncio das tarifas. Agora nos igualamos de vez aos regimes autoritários como Irã, Venezuela e Cuba, sofrendo sanções da maior democracia do mundo”.

Hamilton Mourão (Republicanos-RS) também apontou uma série de declarações e decisões recentes do presidente Lula como causa do desgaste com os EUA.

“O Brasil do governo Lula 3 conspirou abertamente contra o dólar na recente reunião do Brics, tem repetidamente atuado contra a liberdade de expressão, chamou [a guerra em] Gaza de holocausto, validou a eleição do tirano [Nicolás] Maduro [presidente da Venezuela] e fala barbaridades no ambiente internacional”.

Ciro Nogueira (PP-PI) disse que o presidente brasileiro trocou a diplomacia por “ataques infantis” e que, agora, tenta culpar Trump por suas falhas.

“O senhor, presidente Lula, não perdeu uma oportunidade para atacar com palavras o presidente da maior economia do planeta, a maior economia das Américas. Em vez de diplomacia, preferiu apostar em ataques infantis contra um país muito mais poderoso e mais forte do que o Brasil. E agora, após um governo que vai de mal a pior, o senhor vai tentar dizer que o seu fracasso é por causa do presidente Trump?”.

Já Flávio Bolsonaro (PL-RJ) aproveitou a situação para criticar sanções judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu pai.

“Se Lula não tem capacidade, poderia pedir ao Alexandre de Moraes [ministro do STF] para devolver o passaporte pro Bolsonaro, que ele vai pra lá e resolve”.

Eduardo Girão (Novo-CE) acrescentou que o Senado tem sido “parte do problema” por não se posicionar contra atitudes do governo brasileiro e do STF que, na sua visão, contribuíram para a imposição da tarifa.

“Falta de aviso não foi. A sanha de perseguição política e à liberdade de expressão no País é responsável por essa tragédia anunciada. O Senado é parte do problema por ter se omitido até aqui, mas pode se tornar a solução da crise pautando o impeachment dos que desrespeitam a nossa Constituição”.

Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) afirmou que o atual governo optou por “tensionar as relações com os Estados Unidos”, o que teria levado à sanção que “atinge diretamente” a economia nacional. Sérgio Moro (União-PR) classificou a tarifa como um erro dos EUA, mas criticou o “antiamericanismo infantil” de Lula. Jorge Seif (PL-SC) afirmou que a medida se trata de uma reação do mundo ao “autoritarismo travestido de democracia”.

Diplomacia e negociação

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Otto Alencar (PSD-BA), classificou como “exagerada” e “surpreendente” a decisão do presidente Donald Trump. Ele reforçou que o Brasil possui leis, que as instituições estão em pleno funcionamento e que não se pode aceitar interferência de nenhum país na legislação e no Judiciário brasileiros. 

Otto acredita que haverá uma saída diplomática para o impasse, mas saiu em defesa do multilateralismo e do fortalecimento da relação comercial do Brasil com outros países, principalmente aqueles que fazem parte do Brics.  

“O Brasil está certo em estabelecer, pela diplomacia, uma relação comercial ampla com os países do bloco europeu, com a Arábia Saudita, com a China, com a Rússia, para não ficarmos dependentes dos Estados Unidos e recebermos uma supresa dessa natureza. Esse componente político é frágil e não vai se sustentar. O Trump terá problema dentro do seu próprio país, até porque muitos produtos vão aumentar de preço por conta da taxação de 50% em cima do Brasil”.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), Nelsinho Trad (PSD-MS), ressaltou a importância dos canais técnicos de negociação que já vinham sendo utilizados para tratar das tarifas desde o início do mandato de Trump, em janeiro.

“Parlamento e Executivo devem se movimentar com equilíbrio e sensatez na busca do resultado para reverter essa situação. Os diálogos técnicos com os EUA vêm ocorrendo desde as primeiras tarifas de Trump. Defendo que o comércio, motor do desenvolvimento e do emprego, seja tratado com pragmatismo”.

Eduardo Braga (MDB-AM) também defendeu uma reação moderada do governo federal, mas sem abrir mão da defesa dos interesses nacionais brasileiros.

“O caminho para a solução das questões tarifárias anunciadas pelo governo americano é, inegavelmente, o da diplomacia. Não há mais espaço para uma lógica de vencedores e vencidos em um mundo tão interligado. É o momento do Brasil defender a sua soberania com serenidade, ao mesmo tempo em que reafirma os laços seculares de amizade e respeito que unem nossos povos”.

Reciprocidade

O Senado aprovou em abril o projeto que gerou a Lei da Reciprocidade, prevendo medidas a serem adotadas pelo Poder Executivo em resposta a barreiras comerciais impostas unilateralmente por outros países a produtos brasileiros. O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Renan Calheiros, lembrou da nova lei ao reagir ao anúncio de Donald Trump.

“O Brasil já dispõe de uma lei para retaliar protecionismos e terrorismos comerciais. A CAE puxou o tema e deu ao país, em apenas 48 horas, o meio legal para responder proporcionalmente às ameaças externas. Soberania não se negocia”.

A relatora do projeto, Tereza Cristina (PP-MS), defendeu a linha diplomática e de negociação técnica como a saída para o atual conflito.

“As nossas instituições precisam ter calma e equilíbrio nesta hora. A nossa diplomacia deve cuidar dos altos interesses do Estado brasileiro. Brasil e Estados Unidos têm longa parceria e seus povos não devem ser penalizados. Ambos têm instrumentos legais para colocar à mesa de negociação nos próximos dias “, disse ela, que foi ministra da Agricultura no governo de Jair Bolsonaro.

Já líder da oposição no Congresso, senador Izalci Lucas (PL-DF), disse ser contra uma retribuição por parte do governo brasileiro.

“Tem um prazo para que o Itamaraty tente negociar, porque é ruim para todo mundo. É ruim para os Estados Unidos, inclusive, essa sobretaxa. E o Brasil fazer essa mesma coisa não resolve o problema, muito pelo contrário, porque as nossas importações têm medicamentos e uma série de produtos que dariam um grande impacto na inflação brasileira. Cabe ao governo negociar. Vamos aguardar para ver se o governo tem essa competência”.

Nota da Comissão de Relações Exteriores

A Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal reafirma seu compromisso com a diplomacia parlamentar e o diálogo entre instituições. O Legislativo brasileiro tem papel relevante na construção de relações exteriores estáveis, responsáveis e coerentes com os princípios da soberania, no multilateralismo e da cooperação.

Mantemos uma interlocução franca e respeitosa com a representação diplomática dos Estados Unidos no Brasil, cujo encarregado de negócios esteve recentemente no Senado e propôs, inclusive, a realização de uma missão parlamentar a Washington como instrumento kegítimo de coordenação entre os dois países.

Entendemos que medidas comerciais devem ser tratadas com responsabilidade e dentro dos marcos do direito internacional.

A Comissão de Relações Exteriores seguirá atuando com equilíbrio para manter canais abertos com todos os parceiros estratégicos, ao mesmo tempo em que contribui para a ampliação da rede brasileira de alianças e acordos internacionais.

Fonte: Agência Senado

MPF em Rondônia cadastra entidades interessadas em receber bens e valores oriundos de acordos

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O Ministério Público Federal (MPF) em Rondônia publicou edital de chamamento público para o cadastramento de pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, instituições, entidades e órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal, visando ao recebimento de bens e valores decorrentes de acordos firmados pela instituição. O objetivo é estabelecer um banco de dados regional e nacional de instituições habilitadas, que poderão ser destinatárias de bens, valores e multas previstos em termos de ajustamento de conduta e outros instrumentos de autocomposição coletiva extrajudiciais celebrados pelo MPF.

A iniciativa, formalizada pelo Edital PC/PRRO nº 1/2025, fundamenta-se na Portaria PGR/MPF nº 1.097/2024, na Resolução Conjunta CNJ/CNMP nº 10/2024 e na legislação que rege o MPF. A participação é voluntária, e a inscrição não implica, por si só, a destinação de recursos, mas habilita os cadastrados a serem considerados nas decisões sobre a aplicação de valores provenientes de multas, acordos ou outras medidas de responsabilização.

O processo de inscrição é contínuo e deve ser feito por meio do envio eletrônico do formulário de adesão, disponível no sítio eletrônico do MPF em Rondônia, acompanhado da documentação exigida. Instituições públicas deverão apresentar apenas o formulário assinado por autoridade competente. Já as entidades privadas precisarão anexar os documentos comprobatórios indicados no edital. O protocolo deve ser efetuado no endereço eletrônico: https://apps.mpf.mp.br/spe/login.

Após o cadastro, as entidades poderão ser beneficiárias mediante a assinatura de termo de recebimento e, quando aplicável, apresentação de plano de trabalho e prestação de contas. Estão previstas regras específicas sobre a aplicação dos recursos, com vedação à apropriação privada e critérios de transparência, conforme detalhado nos anexos do edital.

Para mais informações e esclarecimentos, os interessados poderão entrar em contato pelos telefones (69) 3216-5000 – ramal 512, ou pelos endereços eletrônicos: [email protected] e [email protected].

Gestores públicos terão mais dois meses para enviar propostas para edificações mais eficientes

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Novas propostas poderão ser encaminhadas até o dia 11 de setembro de 2025. Projetos já encaminhados terão esse período para serem alterados ou aperfeiçoados na plataforma de submissão
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– Foto: Arte/MME

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), prorrogou por mais 60 dias a Chamada Pública Procel Energia Zero em Prédios Públicos. Agora, os gestores públicos poderão enviar propostas de projetos até o dia 11 de setembro de 2025. Os gestores que já enviaram as propostas técnicas terão esse período também para alterar ou aperfeiçoar as propostas encaminhadas na plataforma de submissão.

Para garantir a eficiência energética de edificações, o Procel, executado pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), vinculada ao MME, prevê no seu plano de aplicação de recursos a destinação de R$ 100 milhões a fundo perdido. Os recursos disponibilizados pelo programa, serão investidos prioritariamente em escolas e unidades de saúde, além de prédios administrativos, nas três esferas de governo.

Cada projeto aprovado receberá entre R$ 1 milhão e R$ 6 milhões. As propostas técnicas devem prever ações para reduzir o consumo de energia de prédios existentes, com o uso de estratégias para melhorar o desempenho energético, além da inserção de tecnologias de geração de energia renovável integrada à edificação. Não é necessária nenhuma contrapartida financeira.

“O setor de Edificações é responsável por quase metade do consumo de energia elétrica no Brasil, com expectativa de ampliar sua relevância nos próximos anos. Por isso, com o exemplo dos edifícios da administração pública, vamos promover a eficiência energética, reduzindo a utilização de recursos ambientais e de energia, o que vai ajudar na descarbonização desse setor fundamental para o país”, destacou o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Gustavo Ataíde.

Além da redução da conta de energia elétrica das construções modernizadas, a chamada pública pretende fortalecer e expandir a capacidade técnica e administrativa dos órgãos públicos para acessar fontes de recursos financeiros que viabilizem projetos de eficiência energética. “Esta é uma pauta fundamental dentro da transição energética justa e inclusiva, agenda prioritária do Governo Federal”, pontuou o gerente do Procel, George Soares.

Distribuição dos recursos

Dos R$100 milhões, R$25 milhões serão destinados a municípios gaúchos em razão da tragédia ambiental ocorrida em maio de 2024. Os outros R$75 milhões serão distribuídos entre estados das regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul, considerando-se, para a última região, municípios do Paraná, de Santa Catarina e as cidades do Rio Grande do Sul não incluídas no decreto de calamidade pública.

Saiba mais informações sobre a Chamada Pública Procel Energia Zero em Prédios Públicos aqui.

Assessoria Especial de Comunicação Social – MME

Rosangela Donadon: 1º Circuito de Rodeio Sertanejo do Cone Sul arrecadou recursos para Hospital do Amor, Lar do Idoso e APAE

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Evento uniu cultura e solidariedade, destinando recursos arrecadados pelo “Desafio do Bem” a instituições que prestam serviços essenciais à população de Rondônia

O 1º Circuito de Rodeio Sertanejo do Cone Sul de Rondônia foi encerrado com grande êxito, consolidando-se como um dos maiores eventos culturais e sociais do estado em 2025. A iniciativa idealizada pela deputada estadual Rosangela Donadon reuniu milhares de pessoas em arenas lotadas, promovendo cultura, esporte e solidariedade.

Um dos principais destaques do circuito foi o “Desafio do Bem”, realizado em cada uma das arenas dos rodeios. A ação contou com a participação voluntária da população, empresários e lideranças locais, que contribuíram com doações destinadas a instituições que prestam serviços essenciais à comunidade.

Os recursos arrecadados foram destinados ao Hospital do Amor, ao Lar do Idoso de Vilhena e à APAE de Corumbiara. Na etapa do rodeio em Corumbiara, a deputada Rosangela Donadon anunciou publicamente, na arena, a destinação de R$ 100 mil para a APAE do município, reforçando seu compromisso com a inclusão e a proteção social.

As instituições beneficiadas são reconhecidas por sua atuação:
• O Hospital do Amor é referência nacional no tratamento do câncer, oferecendo atendimento gratuito, humanizado e de excelência. A unidade atende pacientes de todo o estado de Rondônia, garantindo acesso à saúde oncológica para quem mais precisa.
• O Lar do Idoso de Vilhena presta acolhimento e cuidados a idosos em situação de vulnerabilidade, promovendo dignidade e bem-estar.
• A APAE de Corumbiara desenvolve ações educacionais, terapêuticas e sociais voltadas à inclusão de pessoas com deficiência.

“A cultura é uma ferramenta poderosa de transformação. Além de promover lazer e fortalecer nossas tradições, conseguimos contribuir com instituições que cuidam da nossa população. O Desafio do Bem foi um momento de grande emoção em cada cidade, e agradeço profundamente a todos que abraçaram essa causa”, afirmou Rosangela Donadon.

O circuito passou pelos municípios de Cabixi, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Corumbiara, Chupinguaia, Pimenteiras do Oeste e Vilhena, com programação de alto nível e grande mobilização popular.
A deputada já confirmou os próximos eventos que darão continuidade ao calendário cultural e solidário:
• Rodeio em Pimenta Bueno – 17 a 20 de julho
• Rodeio em Extrema – 21 a 24 de agosto
• Rodeio em Itapuã do Oeste – 03 a 07 de setembro
• Rodeio em Ji-Paraná – 18 a 21 de setembro
• Prova do Laço em Chupinguaia e Lançamento do 1º Circuito de Provas Equestres do Cone Sul – 03 a 05 de outubro

O sucesso do circuito reafirma o compromisso da deputada Rosangela Donadon com o desenvolvimento cultural e social de Rondônia, unindo tradição e responsabilidade em benefício de toda a população.

PRF apreende mais de uma tonelada de drogas em Vilhena

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Ação de combate ao crime é resultado de trabalho direcionado em fiscalização de trânsito da regional
PRF apreende mais de uma tonelada de drogas em Vilhena (RO)

Vilhena (RO), quarta-feira, 9 de julho de 2025 – A Polícia Rodoviária Federal em Rondônia, durante atividade de fiscalização de trânsito na BR-364, Unidade Operacional de Vilhena, nas proximidades do km 1, apreendeu mais de uma tonelada de drogas que se encontrava em um caminhão-trator Scania/P 360 A 6×2. O veículo era conduzido por um homem de 43 anos, proveniente do Estado do Paraná.

Ao verificar, por meio da leitura do disco do tacógrafo, que o motorista não cumprira os intervalos mínimos de descanso previstos no art. 67-C do Código de Trânsito Brasileiro, a equipe policial encontrou, no interior da cabine, comprimidos de anfetamina de uso proibido pela Anvisa, além de grande quantidade de entorpecentes sobre a carga.

No total, foram apreendidos 1 251,34 kg de maconha e seus subprodutos, os quais foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Vilhena, para investigação e posterior destruição. O motorista foi detido e apresentado à autoridade policial competente, para adoção das medidas legais cabíveis e encaminhamento às instituições do sistema de justiça.

Destaca-se o apoio técnico da 3.ª Delegacia Regional da Receita Estadual de Rondônia, que participou da fiscalização de forma conjunta.

Ressalte-se que a PRF, em Rondônia, tem desenvolvido ações de fiscalização de trânsito cada vez mais humanizadas, especialmente aquelas voltadas à qualidade de vida do motorista profissional. A fiscalização da jornada do motorista constitui questão de saúde pública amplamente incentivada no Departamento de Polícia.

Por fim, conforme registrado em operações recentes em Vilhena (16) e (19), o trabalho de fiscalização de trânsito tem gerado resultados também no combate ao crime, demonstrando que os profissionais de segurança pública no Estado vêm aprimorando suas competências operacionais em consonância com o Mapa Estratégico da PRF.

PRF

PRF dá cumprimento a 4 mandados de prisão em Rondônia

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia deu cumprimento, no dia de ontem (9), em um intervalo de dez horas, a quatro mandados de prisão no estado.

Em Ariquemes, aconteceram três das prisões, que decorreram de ordens emanadas pelo Tribunal de Justiça de Rondônia, Tribunal Regional Federal da 1ª Região e Tribunal de Justiça do Acre. Suas motivações foram, respectivamente, crime de roubo, não pagamento de pensão alimentícia e associação criminosa, além de crime ambiental. O quarto mandado foi cumprido em Guajará-Mirim, também pelo delito de roubo. Todos os presos são homens com idade entre 40 e 51 anos.

O estado de Rondônia tem hoje cerca de 8.300 pessoas privadas de liberdade e aproximadamente 5.600 procuradas pela justiça por crimes variados, todas com mandado de prisão em aberto. Entre essas, 57 são classificadas como foragidas.

Justiça e Segurança

Parceria de Ezequiel Neiva garante novo veículo para obras em Alto Alegre dos Parecis

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Solicitação foi feita pelos vereadores Izaias Jovino, Jercino e Joelson Flor da Serra.

Ezequiel Neiva participou da entrega da camionete em Alto Alegre dos Parecis (Foto: Alexandre Almeida)

O município de Alto Alegre dos Parecis recebeu um importante reforço para a Secretaria Municipal de Obras: uma camionete Mitsubishi Triton 0 km, adquirida com emenda parlamentar do deputado estadual Ezequiel Neiva (União Brasil), atendendo as solicitações dos vereadores Izaias Jovino, Jercino e Joelson da Flor da Serra.

A nova aquisição tem como objetivo melhorar a infraestrutura de atendimento à população, permitindo que os serviços públicos sejam realizados com mais agilidade e eficiência. O veículo será utilizado em apoio às atividades operacionais da secretaria, como transporte de equipes e acompanhamento de obras em todo o município.

Para o deputado estadual Ezequiel Neiva, a entrega representa um compromisso com o desenvolvimento regional. “É uma satisfação poder contribuir com Alto Alegre dos Parecis. A camionete vai fortalecer a estrutura da Secretaria de Obras, garantindo mais agilidade no atendimento das demandas locais”, afirmou o parlamentar.

O prefeito Denair Pedro da Silva destacou a relevância do apoio que o município tem recebido por meio do trabalho do deputado. “Ezequiel Neiva é um parceiro do nosso município. Já destinou mais de R$ 10 milhões em investimentos para Alto Alegre dos Parecis em diversas áreas, e essa camionete é mais um exemplo do compromisso dele com nossa cidade. Vai ajudar diretamente nas ações da Secretaria de Obras”, enfatizou.

Texto e fotos: Alexandre Almeida I Secom ALE/RO

Viaduto na BR-364: entenda por que obras estão paradas há mais de um ano em RO

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Obra segue sem previsão de retomada devido a impasse sobre redes de energia elétrica. Viaduto deve integrar as BRs 364 e 435 e melhorar a segurança no tráfego da região.

As obras do viaduto na BR-364, a cerca de 10 quilômetros da área urbana de Vilhena (RO), estão paradas e sem previsão de retomada. A informação foi confirmada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

De acordo com a Energisa, o motivo da paralisação é a necessidade de realocar linhões de transmissão de energia elétrica. Para isso, é preciso mover 18 postes de alta tensão. O custo estimado para a realocação é de aproximadamente R$ 2,9 milhões.

O viaduto faz parte de um complexo viário projetado para facilitar o acesso ao município de Colorado do Oeste e a outras cidades do Cone Sul de Rondônia, como Cerejeiras, Cabixi, Corumbiara e Pimenteiras do Oeste.

A obra é prometida desde 2023, quando a ordem de serviço foi assinada pelo senador Confúcio Moura (MDB) e pelo diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão. O objetivo é integrar as BRs 364 e 435, aumentando a segurança no tráfego da região.

Em nota, a Energisa explicou que a rede elétrica já existia no local antes do início da obra, que tem custo total estimado em R$ 27 milhões. A empresa também afirmou que quem solicita a mudança da estrutura elétrica deve arcar com os custos — neste caso, o Dnit.

Além do valor, outros fatores tornam o processo mais complexo. É necessário realizar um estudo geológico do solo para verificar se ele suporta o peso das novas torres. E toda a realocação precisa ser feita sem interromper o fornecimento de energia para mais de 200 mil clientes em diversos municípios da região. Diante do impasse, o caso foi parar na Justiça.

À Rede Amazônica, o senador Marcos Rogério (PL), presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, informou por meio de nota que apresentou um requerimento ao Dnit pedindo esclarecimentos sobre o andamento da obra e os motivos da paralisação.

O senador também anunciou que vai encaminhar um novo pedido à comissão para realizar uma diligência em Vilhena, com o objetivo de avaliar de perto a situação do viaduto e os riscos apontados pela população. A votação do requerimento está prevista para acontecer na próxima terça-feira (16).

 

 

 

Por Iury Lima, Rede Amazônica e g1 RO