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Senadores defendem negociação com os EUA para derrubar sobretaxa ao aço

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Em resposta à nova tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio, o presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), senador Nelsinho Trad (PSD-MS), defendeu que o Brasil insista na retomada de uma cota livre do tarifaço, como aconteceu em 2019. Já o líder do PT, senador Rogério Carvalho (PT-SE), afirmou que se as negociações diplomáticas não prosperarem, o país pode se valer da Lei de Reciprocidade, que permite ao Brasil aplicar as mesmas tarifas de outros países. Os empresários do setor já revelaram uma queda de 15% das exportações desde abril.

Fonte: Agência Senado

Aprovados no Concurso Nacional ganharão duas vezes mais que em empregos anteriores

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Mulheres pretas, pardas e indígenas ganharão 2, 5 vezes mais. Análise do Ipea mostra ainda que concorreram ao “Enem dos Concursos” moradores de todos os 5.555 municípios brasileiros

Aprovados no Concurso Nacional ganharão duas vezes mais que em empregos anteriores

Paulo Pinto/Agência Brasil
Candidatos ingressam em local de prova em etapa do Concurso Nacional Unificado

As pessoas aprovadas no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, vão ter salários 2,1 vezes maiores, em média, do que recebiam em seus empregos anteriores. Entre os aprovados, o incremento salarial será levemente maior para mulheres pardas/pretas/indígenas (+2,48x), bem como para homens pretos/pardos/indígenas (+ 2,35x).

O concurso também contou com a participação de ao menos um representante de cada um dos 5.555 municípios brasileiros.

Os dados foram apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), durante Seminário Internacional de Concursos Públicos – Pessoas e Inovação: Novos Paradigmas da Seleção no Setor Público, promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), realizado entre segunda e terça, 2 e 3 de junho, em Brasília.

Carlos Corseuil, técnico de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, apresentou os dados sobre impacto salarial e mobilidade social da primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado, processo seletivo pioneiro que contou com a participação efetiva de 970.037 pessoas, com provas aplicadas em 228 cidades.

As provas do Concurso Nacional Unificado foram realizadas em agosto de 2024 e os resultados foram divulgados em fevereiro deste ano. Os salários oferecidos variam de R$ 4.008 a R$ 22.921. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos anunciou a segunda edição, cuja realização é prevista para outubro de 2025.

“Para boa parte dos candidatos aprovados, a mobilidade social é expressiva – em especial – para pretos/pardos/indígenas e do sexo feminino, que conseguem avançar de modo significativo, considerando sua remuneração anterior no mercado laboral”, detalhou o pesquisador.

Para 71,8% dos candidatos, a aprovação no CPNU representa a possibilidade de auferir uma remuneração superior àquela antes recebida. Na comparação entre valores, considerando o salário médio recebido anteriormente pelos aprovados no concurso, de R$ 7.657,37 (equivalente a R$ 214,38/hora trabalhada), as novas remunerações são 2,1 vezes maiores (valores padronizados para janeiro de 2025). Os candidatos com maior incremento de remuneração com aprovação no CPNU foram mulheres pardas/pretas/indígenas (+2,48x), bem como homens pretos/pardos/indígenas (+ 2,35x).

“Ou seja, além de fomentar a mobilidade dos candidatos, o CPNU desempenha um papel distributivo, favorecendo o avanço da remuneração daqueles que, anteriormente, contavam com uma inserção menos favorecida no mercado laboral”, completou o técnico do Ipea.

A amostra contou com análise de 6.719 candidatos que, a depender dos cargos disputados, foram aprovados dentro do número de vagas (64,9%), foram convocados para cursos de formação (34,9%) ou, ainda, foram habilitados às provas didáticas (0,2%). Estes 6,7 mil candidatos disputaram vagas vinculadas a 173 cargos distintos, distribuídos por 8 blocos temáticos diferentes – sendo 7 para nível superior e 1 para nível médio.

O seminário, que aconteceu na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), contou com a presença também da ministra do MGI, Esther Dweck. “Conseguimos o preenchimento das vagas de cotas acima do piso. Entre pessoas negras, com deficiência e indígenas, tivemos 33% de aprovados, que é acima do percentual mínimo”, destacou a ministra.

Em 2024, o MGI e o Ipea firmaram um acordo ainda no estágio de planejamento do CPNU. Em seguida, o MGI formou um comitê de avaliação do concurso, com a participação do Ipea. “Há a intenção de aproveitar a base de dados para análises mais detidas sobre a questão da mobilidade social, bem como de outros temas de comum interesse”, finalizou Corseuil.

Brasil inteiro no concurso público

“Desde o início [da elaboração do CPNU] trabalhamos com a ideia de burocracia representativa, no sentido de que a gente entende ser importante transformar, do ponto de vista socioeconômico, demográfico e territorial, o perfil da burocracia brasileira, para que ele seja o mais aderente possível ao perfil como um todo da população. Ao longo do tempo, uma vez que isso se implemente, podemos ter mais e melhores políticas públicas”, afirmou José Celso Cardoso Júnior, secretário de Gestão de Pessoas do MGI na abertura do encontro.

Dos 2,1 milhões de inscritos no concurso unificado, houve pelo menos 1 inscrito em cada um dos 5.555 municípios brasileiros, destacou José Celso. Dos aprovados, há representantes de 908 cidades do país, algo pioneiro na história dos concursos no Brasil. “Os resultados iniciais mostram que demos um passo para construir uma burocracia mais representativa”, completou.

Na última terça-feira (3), a nova Lei de Cotas no Serviço Público foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legislação atualizada amplia de 20% para 30% a reserva de vagas em concursos públicos para pretos e pardos, além das populações indígenas e quilombolas. Roberta Eugênio, secretária-executiva do Ministério da Igualdade Racial, reforçou a parceria com o MGI.

“Há uma responsabilidade que o Ministério [da Igualdade Racial] também reconhece sobre a realização de campanhas educativas, de processos que sejam para fortalecer uma comunicação mais acessível na sociedade em relação a essas políticas que transformaram e seguirão transformando a realidade das universidades e do serviço público e, com isso, contribuindo não apenas para diminuir as desigualdades, mas sim para um serviço público mais eficiente”, declarou.

 

Agência Gov | via Ipea

Consolidado programa de proteção a defensores ambientais na região do crime

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Ação do MDHC garante apoio a defensores de direitos humanos, comunicadores e ambientalistas; União criou modalidade coletiva para contemplar Vale do Javari; experiência é bem-sucedida e deve ser replicada em outras localidades

Agência Gov | Via MDHC
06/06/2025 18:38

Consolidado programa de proteção a defensores ambientais na região do crime

Três anos após o brutal assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorrido em 5 de junho de 2022, no Vale do Javari (AM), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) renova o compromisso com a reparação e a não repetição da violência sofrida por defensores de direitos humanos, comunicadores e ambientalistas na região.

A Assessoria Internacional do MDHC coordena a mesa de seguimento que monitora o cumprimento das medidas cautelares determinadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) no caso, com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério dos Povos Indígenas (MPI). A mesa, instalada em 2023, conta com a participação de peticionários da ação na CIDH, representantes da sociedade civil e de órgãos do Governo Federal. Após o assassinato, a instituição internacional determinou que o Estado brasileiro adotasse uma série de ações de reparação e garantias de não repetição para as comunidades da região.

Ações do MDHC

No âmbito do MDHC, o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH) consolidou um plano de proteção coletiva no território. “Nunca antes havíamos formalizado um plano coletivo de proteção. Eram sempre medidas individuais. Isso foi possível por meio de uma parceria com a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA), com ampla escuta e participação das lideranças locais”, destaca o coordenador-geral do programa, Igo Martini.

O plano coletivo abrange mais de 100 pessoas ligadas à UNIVAJA. Além disso, também estão em vigor planos de proteção individual voltados a 27 lideranças indígenas beneficiárias da medida cautelar concedida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Investimentos e resultados

Em 2024, o PPDDH destinou R$ 1 milhão à UNIVAJA para estruturação e execução das ações de proteção. Já neste ano, R$ 500 mil adicionais estão em processo de liberação, com aprovação orçamentária concluída. “Esse novo aporte vai permitir, por exemplo, que as lideranças indígenas tenham acesso a assessoria jurídica para responder a eventuais processos de criminalização ou perseguições”, explica Martini.

Entre os resultados já consolidados estão a aquisição de equipamentos de segurança e comunicação, reformas de barcos, realização de curso de formação de monitoramento do território, viagens para troca de experiencias com outras comunidades indígenas, além da estruturação da sede da associação e do fortalecimento da Unidade de Vigilância da UNIVAJA (UVA), grupo indígena originalmente criado por Bruno Pereira para a fiscalização territorial. “Essas medidas foram todas pactuadas com as comunidades locais e respeitam as especificidades culturais dos povos indígenas do Vale do Javari, como exige a CIDH”, enfatizou Igo Martini.

A atuação do PPDDH no território tem como princípio a escuta e o protagonismo das comunidades protegidas, segundo o coordenador do programa. “Nenhuma ação de proteção é feita sem o diálogo direto com quem vive a situação de risco. Por isso, realizamos oficinas de autoproteção na região e construímos os planos a partir das demandas das próprias lideranças”, detalhou.

“O que há de mais importante nessa estruturação é que as lideranças hoje têm canais claros para acionar a rede de proteção, sabem como se comunicar com os órgãos responsáveis e contam com condições reais para atuar em ações de advocacy, seja em Manaus, seja em Brasília”, conclui Martini.

UNIVAJA

O coordenador-geral da UNIVAJA, Bush Matis, relatou que os equipamentos de proteção já estão sendo utilizados. “Nós começamos a receber, nesta semana, câmeras que estão sendo instaladas nas casas das pessoas que sofrem ameaças desde a tragédia que aconteceu no Vale do Javari. Fomos informados sobre a chegada de outros equipamentos”, contou.

De acordo com ele, as comunidades que vivem no território estão em constante alerta. “Estamos sempre sendo envolvidos na proteção e preservação da Terra Indígena e isso sempre nos deixa sob ameaças de pessoas envolvidas com o crime organizado na região ou com interesses escusos, pois elas querem explorar a floresta a qualquer custo, e isso elas sabem que nós não vamos permitir”, disse.

Apesar do apoio à autonomia das lideranças indígenas para práticas de autoproteção, Igo Martini reforçou que a política pública é de responsabilidade do Estado. “O Brasil é signatário de tratados internacionais, e a premissa do programa é clara: a proteção dos defensores e defensoras de direitos humanos deve ser garantida pelo poder público. Por isso, seguimos com o compromisso de fortalecer essas ações com presença, recursos e escuta ativa”, assegura Martini.

Reconhecimento internacional

Recentemente, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) divulgou um balanço positivo sobre a implementação das medidas cautelares em favor de Bruno Pereira, Dom Phillips e membros da UNIVAJA. O relatório destaca avanços nas medidas de segurança pactuadas com os beneficiários, respeitando sua autonomia e especificidades culturais, como a inclusão de membros da organização no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos e melhorias na infraestrutura de comunicação e segurança no território. A CIDH também reconheceu o fortalecimento da fiscalização na Terra Indígena Vale do Javari e a intensificação do diálogo entre o Estado e representantes indígenas.

Sobre os assassinatos de Bruno e Dom, o relatório da CIDH reconhece avanços nas investigações, com indiciamentos dos suspeitos, e elogia a atuação coordenada de órgãos como o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o MPI, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A CIDH reforçou a importância da transparência nas apurações, a valorização dos defensores de direitos humanos, sobretudo na Amazônia, e manifestou interesse em realizar uma visita ao Vale do Javari.

A coordenadora-geral dos Sistemas Internacionais de Direitos Humanos do MDHC, Juliana Leimig, frisou que o governo brasileiro tem envidado esforços de maneira muito concreta para responder às recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre o caso. “Instauramos uma mesa de seguimento para o cumprimento das medidas cautelares. E essa mesa se funda em quatro eixos: verdade e memória, proteção territorial, proteção aos defensores de direitos humanos e a justiça, que é o julgamento, a investigação do ocorrido”, explicou.

Acordo de Escazú

Ao fazer um balanço sobre o caso, a CIDH também destacou a importância de que o Brasil aprove o Acordo de Escazú no Poder Legislativo. O documento tem o objetivo de garantir mais transparência de informações ambientais, acesso a mecanismos de justiça, maior participação social na construção de políticas e proteção a defensores do meio ambiente.

Apesar de o Brasil ter assinado o pacto em 2018, o texto precisa do aval dos parlamentares para entrar em vigor. Atualmente, o acordo aguarda apreciação na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, e já recebeu parecer favorável do relator, deputado Amon Mandel.

Ministério dos Povos Indígenas

As ações do MDHC integram o Plano de Proteção Territorial do Vale do Javari é coordenado pelo MPI. A diretora de Departamento de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato da pasta, Beatriz Matos, viúva de Bruno, lidera a iniciativa.

Conforme o ministério, entre junho de 2023 e março de 2025, foram realizadas 42 operações que resultaram em 211 ações fiscalizatórias. O balanço final aponta que foram aplicadas multas no valor de R$ 27 milhões, além da realização de apreensões de toneladas de animais capturados ilegalmente, por meio de pesca ou caça ilegais, minério extraído por meio de garimpo ilegal, insumos e equipamentos apreendidos, entre outros resultados.

A iniciativa é uma ação de caráter contínuo que visa a garantia dos direitos indígenas à posse plena e ao usufruto exclusivo das terras que tradicionalmente ocupam, conforme o Art. 231 da Constituição Federal. As ações coordenadas entre os órgãos federais participantes são uma resposta do governo federal para o cumprimento de decisões judiciais: à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 991, no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), a uma Ação Civil Pública da Justiça Federal do Estado do Amazonas, e a Medidas Cautelares da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

MPI divulga avanços no Vale do Javari no 2º Relatório de Execução do Plano de Proteção Territorial da Terra Indígena

Além do MPI, também participam do Plano, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI); o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); o Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal; o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), com o PPDDH; o Ministério da Defesa, com o Exército Brasileiro, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM); e a Polícia Militar do Estado do Amazonas.

 

Link: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2025/junho/bruno-e-dom-governo-consolida-programa-coletivo-de-protecao-a-defensores-ambientais-e-de-direitos-humanos-na-regiao-do-crime

Enem 2025: inscrições são prorrogadas até 13 de junho. Confira

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Inscrições devem ser feitas exclusivamente pela Página do Participante. Com a mudança, outros prazos também foram atualizados. Datas das provas permanecem as mesmas.

Agência Gov | Via Inep
07/06/2025 00:00
Enem 2025: inscrições são prorrogadas até 13 de junho. Confira

Divulgação
Programa Pé-de-Meia prevê uma parcela bônus de R$ 200 para os estudantes do último ano do Ensino Médio que realizarem os dois dias de provas do Enem 2025, paga após a conclusão da etapa

Os interessados em fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 terão um tempo a mais para se inscreverem no exame. O Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ampliou o prazo para até o dia 13 de junho. O novo período também se aplica aos pedidos de atendimento especializado e de tratamento por nome social. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela Página do Participante.

Com a ampliação do período de inscrições, as demais datas do cronograma do Enem 2025 também foram atualizadas. Confira:

– Inscrições: até 13 de junho

– Pagamento da taxa de inscrição: até 18 de junho

– Pedidos de tratamento por nome social: até 13 de junho

– Solicitações de atendimento especializado: até 13 de junho

– Resultados das solicitações: 20 de junho

– Interposição de recursos sobre as solicitações: 23 a 27 de junho

– Resultado dos recursos: 4 de julho

As datas de aplicação das provas estão mantidas: 9 e 16 de novembro.

A aprovação da isenção da taxa no Enem 2025 ou da justificativa de ausência na edição de 2024 não garante a inscrição automática. Todos os interessados precisam acessar a Página do Participante e concluir o processo. Quem esqueceu a senha da conta Gov.br pode recuperá-la seguindo as instruções da plataforma.

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Certificação

O Enem 2025 poderá ser usado para certificação do Ensino Médio ou comprovação de proficiência parcial por estudantes com 18 anos ou mais. Para isso, o participante deve manifestar essa intenção no momento da inscrição.

Para obter o certificado de conclusão do Ensino Médio, é preciso atingir o mínimo de 450 pontos em cada área de conhecimento e 500 pontos na redação.

Inscrição simplificada

Nesta edição, estudantes concluintes da rede pública contam com inscrição pré-preenchida. Basta acessar a Página do Participante, confirmar os dados, escolher a língua estrangeira (inglês ou espanhol) e concluir o processo. O sistema não emitirá boleto para esses participantes, mesmo que eles não tenham solicitado isenção.

Pará

O MEC, por meio do Inep, realizará o Enem 2025, de forma excepcional, em 30 de novembro e 7 de dezembro, nas seguintes cidades do Pará: Belém, Ananindeua e Marituba. A medida visa atender ao público desses municípios, em função dos impactos logísticos relacionados à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada na capital paraense, no período da aplicação regular do exame.

Quem pretende fazer o Enem em 9 e 16 de novembro e reside em alguma dessas cidades ainda pode optar por realizar as provas na aplicação regular. Para isso, é necessário optar por outro município de aplicação no momento da inscrição.

Pé-de-Meia

O programa Pé-de-Meia prevê uma parcela bônus de R$ 200 para os estudantes do último ano do Ensino Médio que realizarem os dois dias de provas do Enem 2025, paga após a conclusão da etapa. Todos os participantes do Pé-de-Meia tiveram direito à isenção da taxa de inscrição do Enem 2025.

Taxa

A taxa de inscrição no valor de R$ 85 (para quem não é isento) deve ser paga até 18 de junho. É possível pagá-la por boleto (gerado na Página do Participante); Pix; cartão de crédito e débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). Para pagar por Pix, basta acessar o QR Code que consta no boleto.

Orientações

O portal do Inep conta com uma página em que é possível encontrar as principais orientações para os participantes do Enem. Há também uma seção destinada às perguntas frequentes sobre o exame. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os respectivos esclarecimentos.

Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Instituições de ensino públicas e privadas também utilizam o Enem para selecionar estudantes, como critério único ou complementar aos processos seletivos. Os resultados individuais do Enem podem, ainda, ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Link: https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/enem/mec-e-inep-ampliam-prazo-de-inscricoes-para-13-de-junho

MPRO destaca parceria institucional no lançamento da Operação “Verde Rondônia V”

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Promotora de Justiça falando no evento militar

 O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), participou, nesta segunda-feira (2/6), da cerimônia de lançamento da Operação “Verde Rondônia V”. O evento foi realizado no Centro de Educação, Ensino e Instrução do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia, em Porto Velho.

Representando o Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Jésus de Queiroz Santiago, a promotora de Justiça Valéria Giumelli Canestrini destacou a parceria entre as instituições no combate aos incêndios florestais e às queimadas ilegais no estado.

A cerimônia foi conduzida pelo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel BM Nivaldo de Azevedo Ferreira, que anunciou o início da operação e a mobilização de equipes para regiões com maior incidência de queimadas no ano passado.

Planejamento antecipado

Durante sua fala, a promotora Valéria Canestrini ressaltou que o planejamento para este ano foi iniciado com antecedência após os prejuízos registrados em 2024. Segundo ela, o MPRO tem atuado de forma integrada com outras instituições em reuniões e ajustes prévios para fortalecer as ações preventivas e a responsabilização de infratores.

Início imediato

Logo após a solenidade, 17 equipes do Corpo de Bombeiros, juntamente com homens da Força Nacional de Segurança, seguiram para áreas rurais do estado. O objetivo principal é a prevenção e conscientização das comunidades locais, além do combate direto a focos de incêndio, caso ocorram.

As localidades que receberão as equipes foram selecionadas com base nos dados de 2024, priorizando as regiões mais afetadas por queimadas naquele período.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Petrobras anuncia redução de 5,6% no preço da gasolina entregue às distribuidoras

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A partir de terça, revendedores vão pagar, em média, R$ 2,85 por litro da gasolina A. A parcela da Petrobras no litro da gasolina C, vendida aos consumidores após mistura com etanol, deve ficar em R$ 2,08

02/06/2025 15:30
Petrobras anuncia redução de 5,6% no preço da gasolina entregue às distribuidoras

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A partir desta terça-feira, 03 de junho, a Petrobras reduzirá seus preços de venda de gasolina A para as distribuidoras em 5,6%. Dessa forma, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará a ser, em média, de R$ 2,85 por litro, uma redução de R$ 0,17 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,08 /litro, uma redução de R$ 0,12 a cada litro de gasolina C.

A gasolina A é a versão mais pura, entregue às distribuidoras. A gasolina C é aquela mais comumente vendida nos postos para os consumidores finais.

Com o reajuste anunciado, a Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,22 / litro, uma redução de 7,3%. Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 0,60 / litro ou 17,5%.

De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor. Acesse: precos.petrobras.com.br

Link: https://agencia.petrobras.com.br/w/petrobras-reduz-em-5-6-precos-de-gasolina-para-distribuidoras

Justiça bloqueia R$ 23,8 milhões de investigados por fraude no INSS

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Esta é primeira decisão das 15 ações apresentadas para garantir o ressarcimento de aposentados e pensionistas vítimas de descontos ilegais em seus benefícios

02/06/2025 17:54
Justiça bloqueia R$ 23,8 milhões de investigados por fraude no INSS

A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 23,8 milhões em bens de empresas, e seus sócios, investigados por suspeitas de fraudes contra aposentados.

A decisão foi emitida em ação movida pela Advocacia-Geral da União (AGU), representando judicialmente o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com o objetivo de usar os valores bloqueados para ressarcir aposentados e pensionistas vítimas de descontos ilegais em seus benefícios.

A juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, decretou a indisponibilidade de bens e ativos financeiros das pessoas jurídicas Venus Consultoria Assessoria Empresarial S/A, e de seus sócios Alexandre Guimarães e Rubens Oliveira Costa, bem como da pessoa jurídica THJ Consultoria Ltda e de sua sócia Thaisa Hoffmann Jonasson.

Essa foi a primeira decisão emitida no conjunto de 15 ações sobre o caso. Por determinação da magistrada da 7ª Vara Federal do DF, a ação originalmente apresentada pela AGU foi desmembrada em 15 processos judiciais.

A AGU pediu, no dia 8 de maio deste ano, o bloqueio de bens na ordem de R$ 2,56 bilhões contra 12 entidades associativas e seus dirigentes, totalizando 60 réus. A juíza determinou que, após o desmembramento, cada ação tivesse no máximo cinco réus.

As entidades objeto das ações são apontadas como empresas de fachada, criadas com o único propósito de praticar a fraude contra os beneficiários. A investigação aponta ainda que elas teriam feito pagamentos de vantagens a agentes públicos a fim de obterem autorização para realizar os descontos indevidos.

Todas as 12 organizações já respondem no INSS a Processos Administrativos de Responsabilização (PAR), abertos no último dia 5 de maio, por prática de corrupção. Elas foram incluídas como réus pois há fortes indícios, conforme inquérito policial, de que são empresas de fachada, criadas com o objetivo de cometer fraudes por meio de “laranjas”, ou de que pagaram propinas a agentes públicos.

Também foram incluídas nas ações seis empresas suspeitas de intermediarem vantagens indevidas.

 

 

Link: https://www.gov.br/agu/pt-br/comunicacao/noticias/justica-bloqueia-r-23-8-milhoes-de-investigados-por-fraude-no-inss

Rosangela Donadon garante recuperação da Unidade de Saúde Regional de Vilhena

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Obra solicitada pela deputada terá investimento de R$ 250 mil e deve ser concluída em 60 dias

A Unidade de Saúde Regional de Vilhena está passando por obras de recuperação, graças à solicitação da deputada estadual Rosangela Donadon (UNIÃO Brasil). O pedido foi atendido pelo governador Coronel Marcos Rocha, com início das obras no dia 30 de maio de 2025.

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Com investimento de R$ 250 mil, o serviço tem prazo de execução previsto para 60 dias e está sendo conduzido pela equipe da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp), por meio da Gerência de Ações Urbanísticas (GAU). O gerente da GAU, Porfírio Costa, acompanha de perto a execução dos trabalhos.

A deputada Rosangela Donadon destacou a importância da obra para a população da região. “Essa recuperação é essencial para garantir melhores condições de atendimento à saúde da nossa gente. Agradeço ao governador Marcos Rocha, ao chefe da Casa Civil Elias Resende e à equipe da Seosp pela sensibilidade e agilidade em atender nosso pedido”, declarou.

A unidade de saúde atende pacientes de Vilhena e municípios do entorno, sendo uma referência regional. A intervenção vai garantir mais conforto, segurança e qualidade no atendimento à população.

Por assessoria

Na arena do rodeio: Deputada Rosangela Donadon anuncia mais de R$ 1,4 milhão em investimentos para Pimenteiras do Oeste

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Em mais uma noite marcada por emoção e compromisso com a população, a deputada estadual Rosangela Donadon anunciou neste sábado (31) um pacote de R$ 1.453.700,00 (um milhão, quatrocentos e cinquenta e três mil e setecentos reais) em investimentos para o município de Pimenteiras do Oeste.

O anúncio foi feito na arena do 1º Rodeio Sertanejo de Pimenteiras, evento que integra o Circuito de Rodeios do Cone Sul, promovido pela parlamentar em sete municípios da região. Em um gesto simbólico de reconhecimento e compromisso, Rosangela entregou pessoalmente os ofícios à prefeita Valéria Garcia, formalizando a destinação dos recursos públicos ao município.

Os investimentos anunciados contemplam diversas áreas estratégicas da administração municipal, incluindo as pastas da educação, saúde, cultura e esporte, reforçando o compromisso com o desenvolvimento social e a qualidade de vida da população.

“Estamos aqui não apenas para celebrar a cultura sertaneja, mas para afirmar, com trabalho e resultado, nosso compromisso com cada canto do Cone Sul. Pimenteiras está recebendo um investimento histórico que vai refletir diretamente na vida das pessoas”, destacou Rosangela.

Na foto do ato simbólico, estão presentes ao lado da deputada a prefeita Valéria Garcia, o vice-prefeito Rafael, e os vereadores Maninho e Irene — aliados políticos da parlamentar, que têm apresentado demandas importantes do município e sido atendidos com sensibilidade e compromisso por parte da deputada.

A iniciativa faz parte do Circuito de Rodeios do Cone Sul, que está levando lazer, valorização cultural e recursos concretos para os municípios de Cabixi, Colorado do Oeste, Cerejeiras, Pimenteiras, Corumbiara, Chupinguaia e Vilhena. Em cada cidade, a deputada tem reforçado sua atuação com entregas e ações que fortalecem o desenvolvimento regional.

Por assessoria

Governador Ronaldo Caiado é recepcionado pelo presidente Alex Redano na 12ª Rondônia Rural Show

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), foi recebido com entusiasmo pelo presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Alex Redano (Republicanos), na manhã desta sexta-feira (30), no aeroporto de Ji-Paraná. A visita integra a programação da 12ª edição da Rondônia Rural Show Internacional, que consolida-se como um dos maiores eventos do agronegócio da Região Norte e do Brasil.

 

Durante a recepção, Alex Redano destacou a relevância da presença de lideranças nacionais no evento. Segundo ele, a participação de Ronaldo Caiado, um nome de peso no cenário político e agropecuário do país, valoriza ainda mais a feira e simboliza o fortalecimento de parcerias estratégicas entre estados.

“A presença do governador Ronaldo Caiado na Rondônia Rural Show é uma honra para nós. Ele é uma referência no setor agropecuário e sua participação enriquece ainda mais o evento, promovendo o compartilhamento de conhecimentos e fortalecendo os laços entre Rondônia e Goiás”, afirmou Redano.

A presença de Caiado na feira representa, entre outros pontos, o apoio ao agronegócio rondoniense e a integração de políticas públicas e estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável do setor produtivo a nível nacional. A Rondônia Rural Show tem se consolidado como vitrine de inovação tecnológica, atraindo investidores, produtores rurais e representantes políticos de todo o país.

Foto: Thyago Lorentz /Por Alan Drumond