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Ezequiel Neiva comemora avanço na infraestrutura com pavimentação da Rodovia do Boi

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Parlamentar esteve presente na inauguração ao lado do governador, coronel Marcos Rocha.

Ezequiel Neiva celebrou a conclusão da primeira etapa da Rodovia do Boi (Foto: Gustavo Nobre | Assessoria Parlamentar)

O deputado estadual Ezequiel Neiva (União Brasil) participou da inauguração oficial da primeira etapa da pavimentação da RO-370, conhecida como Rodovia do Boi, em Corumbiara. Foram entregues 84 quilômetros asfaltados em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), material de alta resistência especialmente desenvolvido para suportar o tráfego intenso de veículos pesados, como caminhões e carretas. O trecho pavimentado liga o município de Corumbiara ao Trevo da Pedra, ponto estratégico que garante o acesso às cidades de Parecis e Chupinguaia.

O projeto executivo da obra foi desenvolvido entre 2015 e 2018, quando Ezequiel Neiva atuava como diretor-geral do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER). Segundo o parlamentar, esse planejamento técnico foi essencial para que o Governo de Rondônia pudesse contratar a obra, sob a gestão do governador, coronel Marcos Rocha (União Brasil).

“Esse projeto só foi possível graças à visão e comprometimento do nosso governador, coronel Marcos Rocha, que entendeu a importância estratégica da Rodovia do Boi para o desenvolvimento regional. Trabalhamos com responsabilidade para garantir que essa obra saísse do papel e trouxesse benefícios reais para a população”, destacou o deputado Ezequiel Neiva.

Ezequiel Neiva fez questão de agradecer o governador Marcos Rocha pelo trabalho desempenhado na RO-370 (Foto: Gustavo Nobre | Assessoria Parlamentar)

Com investimento superior a R$ 300 milhões, recursos próprios do Governo de Rondônia, o DER executou serviços essenciais como limpeza, drenagem, terraplanagem, construção de galerias e duas pontes de concreto sobre os rios Omerê e Cabreúva. Também foram implantadas passagens de fauna, trechos com terceiras faixas e sinalização completa, garantindo a segurança dos usuários.

“A estrutura entregue é moderna e segura, pronta para atender a demanda do transporte e contribuir para o desenvolvimento econômico, especialmente do agronegócio da região, que depende dessa infraestrutura para escoar sua produção,” ressaltou Ezequiel Neiva.

Além do trecho principal, a obra também incluiu a pavimentação de 700 metros que conecta a RO-370 ao distrito de Vitória da União, ampliando significativamente a malha viária e proporcionando maior facilidade e segurança no acesso às comunidades locais. Para o deputado Ezequiel Neiva, esse tipo de investimento representa muito mais do que uma simples obra de infraestrutura: é a concretização de um compromisso firme com o desenvolvimento social e econômico da região.

“Meu compromisso vai além das palavras — é uma missão que carrego diariamente: garantir que cada família tenha condições dignas e seguras para trafegar, e que o agronegócio, pilar fundamental da nossa economia, conte com uma infraestrutura robusta para prosperar. A pavimentação da RO-370 é um marco essencial que fortalece a integração regional, impulsiona o crescimento econômico e, acima de tudo, melhora a qualidade de vida do povo de Rondônia. Estamos pavimentando não só estradas, mas também o caminho para um futuro mais próspero e justo para todos,” encerrou.

Texto: Alexandre Almeida I Secom ALE/RO
Fotos: Gustavo Nobre | Assessoria Parlamentar

Presidente da Assembleia Legislativa comemora entrega da RO-370, a Rodovia do Boi, em Corumbiara

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Com investimento superior a R$ 300 milhões, provenientes de recursos próprios do Governo de Rondônia, a obra representa um marco para a logística e o desenvolvimento regional.

Presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Alex Redano (Republicanos) (Foto: Rafael Oliveira | Secom ALE/RO)

Nesta sexta-feira (15), o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Alex Redano (Republicanos), participou da solenidade de entrega da pavimentação da RO-370, conhecida como Rodovia do Boi, no município de Corumbiara. O evento reuniu o governador coronel Marcos Rocha (União Brasil), o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), coronel Eder André Fernandes, o secretário-chefe da Casa Civil, Elias Rezende, além de diversas autoridades estaduais, municipais e lideranças comunitárias.

O asfaltamento melhora a infraestrutura viária, fortalece o escoamento da produção agrícola, amplia a segurança e reduz o tempo de deslocamento para quem utiliza a rodovia.

O presidente Alex Redano ressaltou a importância da parceria entre os Poderes Legislativo e Executivo para garantir avanços na malha viária estadual.

“Essa entrega é um marco para Corumbiara e toda a região. O asfaltamento da RO-370, mais conhecida como Rodovia do Boi, trará mais desenvolvimento, facilitará o transporte de riquezas e dará mais qualidade de vida aos moradores. Nosso papel, na Assembleia, é apoiar ações como essa, que realmente transformam a realidade das pessoas”, afirmou.

A obra executada pelo DER concluiu o asfaltamento de 84 quilômetros no trecho que liga Corumbiara ao Trevo da Pedra, ponto estratégico que dá acesso a Parecis e Chupinguaia. O projeto contemplou serviços de limpeza, drenagem, terraplenagem, construção de galerias, passagens para fauna, duas pontes de concreto sobre os rios Omerê e Cabreúva, trechos com terceiras faixas e implantação de sinalização horizontal e vertical.

O diretor-geral do DER, coronel Eder André Fernandes, destacou a atuação da Assembleia no apoio aos projetos de infraestrutura. “O deputado Alex Redano tem sido um grande parceiro, sempre trabalhando para que os principais projetos sejam aprovados na Assembleia. Esse apoio é fundamental para que o DER possa levar melhores condições de tráfego e infraestrutura à população de todo o Estado”, disse.

O secretário-chefe da Casa Civil, Elias Rezende, também reforçou a importância da união institucional. “Quero agradecer ao presidente Alex Redano e a todos os deputados estaduais, que estão sempre trabalhando com dedicação para que Rondônia continue em franco desenvolvimento. Essa união de esforços entre Legislativo e Executivo é o que garante obras de grande impacto como esta”, afirmou.

Produtores rurais, lideranças comunitárias e moradores participaram da inauguração e celebraram os benefícios imediatos da pavimentação, considerada um avanço histórico para a região do Cone Sul.

 

Texto Mateus Andrade | Jornalista
Foto: Rafael Oliveira | Secom ALE/RO

 

População pode opinar sobre atendimento nos cartórios de Rondônia

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Com o objetivo de aprimorar a qualidade dos serviços prestados à sociedade, o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), por meio da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ-RO), disponibiliza uma ferramenta digital para avaliação do atendimento nos cartórios em todo o estado. A iniciativa permite que qualquer pessoa usuária dos serviços registre sua experiência mediante um formulário eletrônico acessível via QR Code. A medida está prevista no artigo 53, inciso III, das Diretrizes Gerais Extrajudiciais (DGE) para garantir maior transparência, acolhimento e eficiência no atendimento prestado.

O QR Code deve estar afixado em local visível ao público dentro dos cartórios em área de circulação do público, para facilitar o acesso direto à pesquisa. A avaliação é simples e rápida, e pode ser feita por meio do celular. As respostas coletadas serão utilizadas pela Corregedoria do TJRO para acompanhar o desempenho das unidades, identificar pontos de melhoria e promover ações corretivas quando necessário.

Cartazes obrigatórios

Além do QR Code para avaliação do atendimento, o artigo 53 das Diretrizes Gerais Extrajudiciais estabelece que as serventias extrajudiciais devem manter visíveis os seguintes informativos:

  • Normas regulamentadoras dos serviços extrajudiciais disponíveis em meio digital;
  • Proibição de concessão de descontos ou comissões;
  • Gratuidade de determinados atos previstos nas Diretrizes.

A participação da população é fundamental para o aprimoramento contínuo dos serviços prestados. Ao avaliar o atendimento recebido, o(a) usuário(a) contribui para uma Justiça mais próxima, eficiente e comprometida com os direitos de todos.

Acesse o formulário aqui.

 

Assessoria de Comunicação Institucional

Rondônia tem redução de 35% na taxa de desmatamento entre o período de agosto de 2024 a julho de 2025

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O estado de Rondônia registrou uma queda de 35% na área sob alertas de desmatamento entre agosto de 2024 e julho de 2025, segundo dados da Plataforma do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe-Deter). O resultado reforça a efetividade das ações de fiscalização e monitoramento ambiental realizadas pelo governo de Rondônia, por meio da Coordenadoria de Geociêcias (Cogeo) da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) no território, que vêm contribuindo para preservação da floresta e combate as práticas ilegais.

Esse desempenho positivo é resultado do fortalecimento de ações preventivas como as atividades de educação ambiental e repressivas coordenadas pela Sedam, como a “Operação Hileia” e a atuação articulada com o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO) na “Operação Verde Rondônia”, que tiveram início com três meses de antecedência ao período crítico de incêndios nas florestas. Somado a isso, ao considerar o “Ano Prodes” (agosto a julho), Rondônia se destacou entre os estados da Amazônia Legal ao alcançar 43,3% de redução na taxa de desmatamento nos primeiros oito meses do ciclo (agosto de 2024 a março de 2025), um desempenho superior ao de outros estados como Tocantins e Mato Grosso, e praticamente só atrás do Amapá.

A eficiência da Sedam com ações rigorosas de combate ao desmatamento ilegal, como embargos, multas e operações que resultaram em apreensões, reforçam a estratégia de prevenção com base em dados satelitais e fiscalização intensiva em campo. Esses esforços consolidam Rondônia como um estado modelo na Amazônia Legal, demonstrando que a combinação de planejamento antecipado, uso de tecnologia e cooperação institucional pode gerar resultados concretos e sustentáveis na preservação do bioma.

ESFORÇO CONJUNTO

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, esse resultado é fruto do trabalho realizado em parceria com outras instituições, no combate as atividades ilegais e proteção da floresta. “Com o esforço conjunto é possível crescer economicamente preservando o meio ambiente, garantindo qualidade de vida e um futuro mais sustentável para os rondonienses,” ressaltou.

Com base nos dados apresentados, o coordenador da Cogeo, Paulo Sérgio Mendes, enfatizou que o desempenho positivo de Rondônia é sustentado por dados e análises precisas. “A redução nos alertas de desmatamento registrada pelo Inpe-Deter é consequência direta do uso intensivo de geotecnologias no planejamento e execução das ações. Trabalhamos com imagens de satélite de alta resolução para identificar áreas críticas e direcionar a fiscalização de forma mais assertiva. Essa abordagem técnica garante maior eficiência operacional, otimiza recursos e amplia nossa capacidade de resposta frente às pressões sobre o território.”

Segundo o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, o resultado é um reflexo de planejamento, tecnologia e presença efetiva em campo. “A redução de 35% nos alertas de desmatamento é um indicativo claro de que as estratégias adotadas estão funcionando. Intensificamos a fiscalização, investimos em monitoramento por satélite e antecipamos ações antes do período crítico. Isso nos permitiu agir de forma mais rápida e eficiente, evitando que áreas maiores fossem degradadas. Seguimos unindo forças para proteger nosso patrimônio natural e manter Rondônia como referência na Amazônia Legal”, destacou.

Cone Sul: Mais de R$ 310 milhões em investimentos garantem 84 km de asfalto e infraestrutura completa na RO-370

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Com investimentos do governo de Rondônia, superior a R$ 310 milhões, a pavimentação de 84 quilômetros da RO-370 foi entregue nesta sexta-feira (15), e já transforma a mobilidade no Cone Sul do estado. O asfalto de 10 centímetros de espessura veio acompanhado de um conjunto de melhorias estruturais como drenagem; construção de galerias e pontes; implantação de passagens de fauna para proteção ambiental; e segurança viária, além de sinalização horizontal e vertical em toda a extensão, fiscalizado pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO).

A rodovia é rota estratégica para o transporte de soja, milho, gado e outros produtos que sustentam a economia da região, beneficiando diretamente produtores rurais, caminhoneiros e todos os usuários que trafegam pela via. A nova pavimentação reduz o tempo de viagem, diminui custos logísticos e fortalece a integração entre comunidades e municípios.

A rodovia é rota estratégica para o transporte de soja, milho e gado

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a pavimentação da RO-370 é mais do que uma obra, representa mais um passo na construção de uma malha viária moderna, segura e preparada para sustentar o crescimento do estado. “Com entrega da RO-370, o governo do estado fortalece o desenvolvimento, gerando oportunidades e mais qualidade de vida à população. Esta rodovia é essencial para o escoamento da produção e para a segurança de quem trafega por aqui. Investimos com responsabilidade, pensando nas pessoas e no crescimento sustentável do nosso estado”, ressaltou.

DURABILIDADE E EFICIÊNCIA

Segundo o diretor-geral do DER-RO, Eder André Fernandes, cada etapa do projeto foi pensada para garantir durabilidade e eficiência. “Foram usadas técnicas modernas, um asfalto de alta resistência e equipamentos que ampliam a segurança, como as passagens de fauna e a sinalização completa. É um investimento que vai servir à população por muitos anos e contribuir para o crescimento econômico do Cone Sul”, enfatizou.

Moradora feliz com a entrega da rodovia

TRANSFORMAÇÃO

Testemunha das mudanças ao longo de gerações, Maria Aparecida, moradora às margens da rodovia, descreveu a transformação. “Sou daqui, construí minha família, meus filhos e netos nasceram e cresceram as margens da RO-370, e esse asfalto na estrada mudou a nossa vida. Antes era difícil sair de casa, agora é segurança, rapidez e orgulho de ver uma obra tão bonita”, comemorou.

 

Assessoria

Ministério da Saúde oferta tecnologia inovadora 100% nacional para detectar câncer do colo do útero no SUS

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Medida do programa Agora Tem Especialistas, novo teste molecular de DNA-HPV será implementado de forma gradativa em 12 estados. Por ser mais moderno e eficaz, substituirá o Papanicolau

Foto: João Risi/MS

O Ministério da Saúde inicia, nesta sexta-feira a implementação do teste de biologia molecular DNA-HPV no Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um método moderno e inovador que faz parte do novo rastreamento organizado do câncer de colo do útero na rede pública de saúde, um avanço para a saúde da mulher.  Ofertada inicialmente em 12 estados brasileiros, a tecnologia 100% nacional detecta 14 genótipos do papilomavírus humano (HPV), identificando a presença do vírus no organismo antes da ocorrência de lesões ou câncer em estágios iniciais. Isso ocorre inclusive em mulheres assintomáticas. Por isso, a iniciativa do Agora Tem Especialistas aumenta as chances de cura pelo tratamento precoce. A oncologia é uma das áreas prioritárias do programa, que visa reduzir o tempo de espera no SUS por atendimento especializado. 

“A partir de hoje, estamos implementando essa nova forma de diagnóstico e prevenção do câncer do colo do útero em 12 estados brasileiros. Estamos aproveitando a infraestrutura criada durante a pandemia para os testes de biologia molecular. Essa estrutura agora será utilizada para o diagnóstico do HPV, permitindo reduzir o tempo de espera e iniciar o tratamento o mais rápido possível”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Hospital da Mulher de Recife, em Recife (PE), onde a iniciativa foi lançada. 

O HPV é a principal causa do câncer do colo do útero, terceiro tipo mais incidente em mulheres, com 17.010 casos novos estimados por ano, no triênio 2023-2025. Estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta 15 casos da doença a cada grupo de 100 mil mulheres. Por isso, a oferta do novo modelo de rastreamento é considerada um marco para a saúde da mulher em vista de uma série de benefícios. Além de conferir maior sensibilidade diagnóstica, o novo teste reduz a necessidade de exames e intervenções desnecessárias, com intervalos maiores entre as coletas quando o resultado der negativo.  Outra vantagem é o rastreamento equitativo e de alta performance, que alcança mulheres em áreas remotas ou com menor oferta de serviços. 

Parte do Plano Nacional para o Enfrentamento do Câncer do Colo do Útero, a implementação do novo teste DNA-HPV possibilitará o rastreamento em cerca de 5,6 milhões de mulheres em cinco anos, nos estados nos quais a iniciativa já começa a ser oferecida gradualmente: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Bahia, Pará, Rondônia, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, além do Distrito Federal.  

Novo método será implementado em todo o Brasil até o final de 2026 

“O câncer do colo do útero ainda é o que mais mata mulheres no Nordeste. No Brasil, são 20 mortes por dia — até seis vezes mais que os casos de feminicídio em alguns estados. Com diagnóstico mais rápido e tratamento precoce, podemos salvar muitas vidas”, disse o ministro da Saúde, que também marcou presença na Unidade de Saúde da Família Doutora Fernanda Wanderley, em Recife (PE). No local, pacientes do SUS realizaram as primeiras coletas com o novo teste DNA-HPV.   

Representantes do Ministério da Saúde também lançaram a iniciativa no DF e em outros 10 estados, que foram contemplados por contarem com serviços de referência para colposcopia e biópsia. Assim, garantem fluxo assistencial completo para as mulheres que apresentarem resultados alterados. 

A implementação começa por um município em cada estado, sendo ampliada conforme a finalização da troca do método. A meta é que, até dezembro de 2026, o rastreio esteja presente na rede pública de todo o território nacional, beneficiando 7 milhões de mulheres de 25 a 64 anos por ano. “Graças ao SUS e à parceria com estados e municípios, o Brasil será capaz de implementar nacionalmente essa tecnologia em tempo recorde. Países como Reino Unido, Espanha e Portugal levaram de dois a três anos para conseguir o mesmo”, evidencia o ministro.  

Teste molecular substituirá o exame Papanicolau de forma gradativa 

Produzido pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná, ligado à Fiocruz, o teste molecular de DNA-HPV substituirá o exame citopatológico Papanicolau, que passará a ser realizado apenas para confirmação de casos em que o teste DNA-HPV der positivo. Por ser mais eficaz, a nova tecnologia permite ampliar os intervalos de rastreamento para até cinco anos, aumentando a eficiência e reduzindo custos. 

“Com o Papanicolau, o exame precisa ser repetido a cada três anos. Com essa nova tecnologia, o intervalo passa a ser de cinco anos. Além disso, elimina a necessidade de nova coleta quando o resultado é inconclusivo — a mesma amostra já serve para todos os exames necessários, acelerando o encaminhamento ao tratamento”, explica Padilha. 


Foto: João Risi/MS

Rastreamento organizado do Câncer do Colo do Útero  

A implementação do teste foi viabilizada pelas Diretrizes Brasileiras de Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, lançadas hoje pelo ministro Alexandre Padilha. As medidas estabelecem o rastreamento organizado, forma de trabalho na qual o SUS convida ativamente mulheres de 25 a 64 anos, público-alvo da iniciativa, para realizar o exame. 

Para isso, as equipes de Saúde da Família e os Agentes Comunitários de Saúde farão o levantamento das mulheres da região que estão na faixa etária do rastreamento, com o teste ginecológico atrasado ou que nunca o fizeram, assim como as que ainda não foram vacinadas. 

A elaboração das diretrizes foi coordenada pelo INCA com a participação de 81 especialistas que representaram a cinco Secretarias do Ministério da Saúde, além da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e outras 37 instituições de todas as regiões do país, incluindo universidades, hospitais, sociedades médicas e organizações da sociedade civil. 

Pacientes do SUS terão acesso ao novo exame nas unidades básicas de saúde  

O público-alvo do rastreamento organizado são as mulheres cisgênero, incluindo homens transgênero, indivíduos não binários, de gênero fluido e intersexuais nascidos com sistema reprodutivo feminino.  Para ter acesso ao novo teste molecular DNA-HPV, basta marcar uma consulta ginecológica regular nas Unidades Básicas de Saúde. O estado usará o cruzamento de informações de pessoas não vacinadas  

Para a expansão da iniciativa, o Ministério da Saúde vai disponibilizar kits e insumos do teste, treinamentos especializados para os profissionais do SUS e suporte diagnóstico por meio do Super Centro para Diagnóstico do Câncer, iniciativa do programa Agora Tem Especialistas que usa tecnologia de ponta para reduzir de 25 para cinco dias o resultado do parecer médico. A unidade usa telepatologia e emissão de laudos a distância e apoio em colposcopia e citologia líquida.  

Em parceria com o INCA e o Hospital Israelita Albert Einstein, o Ministério também ofertará curso de citopatologia, além de suporte à organização local dos estados e municípios. 

Autocoleta para ampliar acesso ao rastreamento do câncer do colo do útero 

Com o avanço da implementação do novo teste, o Ministério da Saúde também possibilitará às pacientes do SUS autocoleta do material ginecológico para populações com dificuldade de acesso aos serviços de saúde ou resistência à realização do exame.  

 É o caso de mulheres em situação de vulnerabilidade e/ou desigualdade social, como aquelas que estão em situação de rua, privadas de liberdade, além das migrantes, refugiadas e apátridas, com albinismo, negras, quilombolas, circenses, ciganas, entregadoras por aplicativos e pessoas LGBTQIAPN+ ou com resistência ao exame ginecológico.  

O procedimento será ensinado às pacientes por um profissional de saúde e a amostra, que será colhida em casa, entregue em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). 

Fortalecimento do tratamento oncológico no estado 

Em Recife (PE), o ministro da Saúde anunciou, ainda, outras medidas do programa Agora Tem Especialistas, como a ampliação do acesso ao tratamento radioterápico em visita ao setor de radioterapia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). Já o Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (PROCAPE) receberá incremento do financiamento para o laboratório de eletrofisiologia, no valor de R$ 1,2 milhão ao ano.  

O ministro também esteve no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), onde anunciou que um novo acelerador linear, no valor de R$ 10 milhões, será destinado à instituição por meio do Pronon (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica). Com o equipamento, será possível ampliar a oferta atual de atendimentos de radioterapia no local em 133% em 12 meses. 

Talita de Souza
Ministério da Saúde 

Mais Médicos garante assistência a 67 milhões de brasileiros

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Confira informações atualizadas do Programa que garante atendimento médico em todo o Brasil, principalmente nas regiões de maior vulnerabilidade
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Foto: Jerônimo Gonzalez/MS

O Programa Mais Médicos garante assistência médica na atenção primária à saúde, porta de entrada SUS, para mais de 67 milhões de brasileiros. São 26,4 mil profissionais atuando em 4,5 mil municípios – o número de médicos em atividade representa o dobro em relação a 2022.

A iniciativa do Ministério da Saúde tem sido fundamental para levar atendimento às regiões de maior vulnerabilidade e com dificuldade histórica de fixação de médicos, como os Distritos Sanitários Indígenas (DSEI), que atualmente contam com mais de 650 profissionais do programa. Mais de 75% dos municípios com menos de 52 mil habitantes são atendidos pelo Mais Médicos.

Inúmeras pesquisas científicas demonstram o impacto positivo da iniciativa na saúde da população, com redução de agravos em saúde e dos encaminhamentos para internação. Cabe ressaltar ainda o potencial do programa na formação dos médicos – entre os avanços construídos desde 2023 estão a possibilidade de mestrado, doutorados e Especialização de Medicina de Família e Comunidade.

Desde sua criação, em 2013, o Mais Médicos prioriza profissionais brasileiros e, com a expansão da formação, atualmente mais de 86% dos participantes são de nacionalidade brasileira.

O Supremo Tribunal Federal, em julgamento realizado em 2017, ratificou a necessidade e a legalidade do programa. Na ocasião, foram debatidos o papel do programa no atendimento ao direito à saúde, o modelo de contratação utilizado à época e a atuação de médicos estrangeiros. Prevaleceu o reconhecimento que o Mais Médicos foi prioritariamente oferecido àqueles diplomados no Brasil, aceitando na sequência os diplomados no exterior, bem como da legalidade da cooperação estabelecida na época.

O convênio com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) foi encerrado em 2018. Na época de sua celebração, cerca de 60 países, incluindo nações europeias, tinham experiência com missões humanitárias de profissionais cubanos.

Os resultados do programa são uma conquista da saúde e da sociedade brasileira ao transformar realidades nas cinco regiões do país.

Ministério da Saúde

Amamentação reduz mortalidade infantil e risco de câncer de mama, alertam especialistas no MPRO

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial Cível e de Defesa dos Direitos Humanos, da Cidadania, do Consumidor, das Crianças, Adolescentes e Jovens e da Saúde (Gaeciv), realizou, nesta sexta-feira (15/8), o evento “Amamentação: Direito e Ação”. A iniciativa integrou a programação do Agosto Dourado e teve como objetivo intensificar ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno como direito fundamental da mulher e da criança na primeira infância.

Na abertura do evento, que contou com transmissão online, o coordenador do Gaeciv, promotor de Justiça Julian Imthon Farago, destacou que o tema vem sendo discutido há anos pelo MPRO e reforçou o impacto social e econômico de investir na saúde e no bem-estar das famílias. “O aleitamento é determinante na vida da criança e da mãe. Cada dólar investido em saúde retorna múltiplas vezes para o Estado, em benefícios sociais e econômicos. É um momento de conscientização e reforço de todo esse benefício”, afirmou.

 

Os promotores de Justiça responsáveis pela Saúde Rosângela Marsaro Protti e Leandro da Costa Gandolfo participaram do evento. Durante a primeira mesa-redonda, o promotor de Justiça Gandolfo atuou como mediador, destacando que a amamentação não deve ser vista como uma questão exclusivamente feminina, mas como uma responsabilidade de toda a sociedade. “Isso não é um problema feminino, é um problema de todos”, enfatizou Gandolfo.

 

 

O conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) César Oliveira ressaltou que a amamentação deve ser tratada como um direito do binômio mãe e bebê. Ele apontou benefícios para a criança, como menor risco de infecções e desenvolvimento cognitivo, e para a mãe, como a redução de hemorragias pós-parto. Já o representante da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Tony Souza, enfatizou a importância de políticas públicas para mães e crianças em situação de vulnerabilidade, inclusive no contexto de segurança viária e resgate em rodovias.

 

A representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO), Genúsia Oliveira, lembrou que nem todas as mulheres contam com rede de apoio para manter a amamentação e que o incentivo da sociedade é fundamental. A secretária adjunta da Secretaria de Saúde do Estado (Sesau), Mariana Ayres, reforçou que amamentar vai além de alimentar: “Significa proteger, acolher e criar vínculo que atravessa o tempo e gerações”.

 

A defensora pública Rafaella Rocha alertou que, no Brasil, menos da metade dos bebês recebe aleitamento exclusivo até o sexto mês, conforme dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani). Ela destacou a necessidade de políticas e ações intersetoriais que incentivem a prática e de apoio efetivo às mães. O Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Carlos Alberto Lopes de Oliveira, lembrou que a legislação trabalhista garante estabilidade e pausas para lactantes, mas que é preciso promover ações concretas para efetivar esses direitos.

 

Segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), práticas ideais de amamentação poderiam evitar mais de 820 mil mortes de crianças menores de cinco anos e 20 mil mortes de mulheres por câncer de mama no mundo a cada ano. O aleitamento materno é reconhecido como um direito fundamental da mulher e da criança, devendo ser exclusivo até o sexto mês de vida e complementado até os dois anos ou mais. O MPRO atua para garantir que políticas públicas assegurem esse direito, contribuindo para a redução da mortalidade infantil, a promoção da saúde e o fortalecimento do vínculo familiar.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Dia do Pão de Queijo: tradição mineira que virou negócio global

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Neste domingo (17.07), o Brasil celebra o Dia do Pão de Queijo, uma das receitas mais emblemáticas da culinária nacional. O quitute nasceu em Minas Gerais, provavelmente no século XVIII, quando a farinha de trigo era escassa e o polvilho de mandioca passou a ser usado nas cozinhas coloniais em combinação com queijos curados, leite e ovos produzidos nas fazendas da região. Apesar de sua origem antiga, o pão de queijo só se popularizou em todo o país a partir da década de 1950, quando ganhou espaço em padarias, lanchonetes e, mais tarde, em franquias especializadas.

Hoje, a iguaria está consolidada como símbolo da gastronomia brasileira e movimenta uma cadeia industrial robusta. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), o consumo nacional chega a 430 mil toneladas por ano, o que corresponde a cerca de 7% de todos os pães consumidos no país. Além do mercado interno, a produção também mira o exterior: empresas mineiras como a Forno de Minas exportam para mais de 15 países, incluindo Estados Unidos, Japão e Emirados Árabes, com uma produção mensal superior a 1,8 mil toneladas, o equivalente a mais de 50 milhões de unidades.

O pão de queijo também impulsiona economias locais. Municípios como Paracatu (MG) chegam a produzir 17 mil unidades por dia e transformaram o quitute em patrimônio cultural. Já Hortolândia (SP) se destacou como polo de produção, chegando a representar 5% da produção nacional. Essa expansão reflete o apelo do produto, que atravessa gerações e se adapta a novos formatos, do tradicional servido com café ao gourmet recheado com goiabada ou linguiça.

A fama internacional também é crescente. Em 2023, o pão de queijo figurou entre os melhores pães do mundo no ranking do guia gastronômico TasteAtlas, reforçando sua posição como embaixador da culinária brasileira. Enquanto vizinhos sul-americanos celebram versões semelhantes — como a chipa no Paraguai e o pandebono na Colômbia —, o pão de queijo mantém sua identidade própria, tornando-se um dos maiores exemplos de como tradição regional pode se transformar em produto de alcance global.

Fonte/Pensar Agro

Desenrola Rural supera meta e renegocia mais de R$ 6 bilhões em dívidas

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Lançado em fevereiro deste ano, o Desenrola Rural já se consolidou como um dos principais instrumentos de apoio à agricultura familiar no país. Em apenas seis meses, o programa ultrapassou a meta inicial de 250 mil operações e registrou a renegociação de 313,1 mil contratos, envolvendo 175,5 mil produtores rurais. O valor renegociado chegou a R$ 6,3 bilhões até o fim de julho, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Segundo o MDA, a maior parte das renegociações envolve dívidas de pequeno valor – especialmente débitos inscritos na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), em sua maioria abaixo de R$ 20 mil. O levantamento também aponta que o Nordeste lidera o acesso ao programa em número de operações, seguido pela região Sul.

Os dados detalhados mostram a abrangência da iniciativa: 72,8% das operações renegociadas estão na Dívida Ativa da União (PGFN); 8,2% correspondem a débitos com o Fundo Constitucional no Banco do Nordeste; e 9,2% envolvem passivos junto ao Sicredi. O restante se distribui entre contratos com Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e operações ligadas ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Entre os beneficiados, destacam-se também as famílias assentadas da reforma agrária. Desde o lançamento do programa, 4,6 mil famílias renegociaram mais de 5,4 mil operações de Crédito Instalação do Incra, totalizando R$ 60,9 milhões em valores regularizados.

O Desenrola Rural é direcionado a agricultores familiares, pescadores artesanais, povos e comunidades tradicionais (como quilombolas e indígenas), assentados da reforma agrária e cooperativas da agricultura familiar. O objetivo central é oferecer condições para a liquidação ou repactuação de dívidas e, com isso, permitir que esses públicos voltem a ter acesso às linhas de financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Além de recuperar a capacidade de crédito dos produtores, o programa busca fortalecer economicamente a agricultura familiar, considerada estratégica para o abastecimento interno e para a geração de emprego e renda no campo.

Fonte/Pensar Agro