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Chuvas abaixo da média devem atrasar safra 2025/26

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O início da safra 2025/26 em Mato Grosso deve ser marcado por atraso. As chuvas registradas na primeira semana de setembro chegaram em volumes muito abaixo da média histórica e não repuseram a umidade do solo, condição essencial para a semeadura da soja. O estado, maior produtor da oleaginosa no país, deve plantar 13 milhões de hectares, avanço de 1,7% sobre o ciclo anterior, mas a produção é estimada em 48,5 milhões de toneladas, queda próxima de 5% frente à safra passada.

A cautela é maior neste ano em razão do custo elevado de insumos. Muitos produtores tendem a adiar a largada até que as precipitações se consolidem, já que erros no plantio podem comprometer a rentabilidade. O calendário preocupa porque, se as chuvas demorarem além do previsto, haverá concentração das operações, o que aumenta a exposição a riscos climáticos.

O milho de segunda safra, dependente da soja, também pode ser impactado. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária projeta 7,4 milhões de hectares cultivados em 2025, alta de 1,8% sobre o ciclo anterior. A colheita, porém, deve recuar para 51,7 milhões de toneladas, 6,7% abaixo do recorde do último ano. A concentração da semeadura pode reduzir a janela de plantio do milho e afetar a oferta para as usinas de etanol, que ganharam peso crescente no estado.

Apesar da neutralidade climática prevista para este ciclo, condição que tende a favorecer melhor distribuição das chuvas no Centro-Oeste, os modelos indicam precipitação abaixo da média até a primeira quinzena de setembro. Caso o padrão se repita ao observado no ano passado, quando a regularização só veio no fim do mês, a safra poderá começar mais tarde e avançar sob risco maior.

Pensar Agro

FPA pressiona governo por investigação sobre dumping do leite

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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) voltou a cobrar do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) uma condução mais rigorosa da investigação sobre práticas de dumping nas importações de leite. A pressão aumentou após a Secretaria de Comércio Exterior ter negado, de forma preliminar, em agosto, a aplicação de tarifas antidumping sobre o leite em pó da Argentina e do Uruguai.

Dumping é a prática de vender um produto por um preço artificialmente baixo, inferior ao praticado internamente ou até ao custo de produção, para ganhar mercado de forma desleal. No leite, isso ocorre quando indústrias da Argentina e do Uruguai exportam leite em pó para o Brasil por valores reduzidos, muitas vezes sustentados por subsídios, o que derruba os preços internos e prejudica os produtores nacionais. No caso do leite, Argentina e Uruguai colocam no Brasil leite em pó por um preço tão baixo que fica impossível para o produtor brasileiro competir, já que aqui o custo de produção é maior.

Representantes da FPA se reuniram com técnicos do ministério para reforçar a preocupação do setor com os rumos do processo. O presidente da bancada, deputado Pedro Lupion, afirmou que a decisão pode abrir um precedente grave para o campo. Segundo ele, se a investigação for encerrada nos termos atuais, o Brasil fechará as portas para qualquer contestação futura de práticas desleais de comércio. “Fizemos um apelo para que haja entendimento claro sobre o prejuízo à produção de leite nacional, a concorrência desleal e a inviabilidade que ela gera para manter a atividade”, disse.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que também participou da reunião, reforçou argumentos técnicos já apresentados em manifestações anteriores. A entidade insiste que leite fluído e leite em pó são produtos similares, posição historicamente adotada pelo governo brasileiro em processos de defesa comercial desde 1999. O vice-presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Jônadan Ma, afirmou que não se trata de barrar importações, mas de impedir práticas predatórias condenadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

A controvérsia começou em agosto de 2024, quando a CNA protocolou um pedido formal para investigar o leite em pó importado da Argentina e do Uruguai. Em dezembro, o MDIC abriu a investigação. Já em março deste ano, a entidade solicitou medidas provisórias, diante da continuidade das importações em volumes elevados. No entanto, em 12 de agosto, a secretaria rejeitou o pleito, adotando um novo entendimento: o leite in natura não seria similar ao leite em pó, e a análise deveria se restringir ao produto processado.

A mudança foi recebida com críticas de entidades do setor e de parlamentares, que a classificaram como um retrocesso em relação a mais de duas décadas de prática na política de defesa comercial do país. Para o assessor técnico da CNA, Guilherme Souza Dias, a interpretação não faz sentido, já que parte da indústria nacional utiliza leite em pó importado como insumo.

O secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, reconheceu a complexidade do tema e afirmou que o pedido de reconsideração apresentado pela CNA é consistente. O prazo para envio de manifestações adicionais termina na próxima segunda-feira, 8 de setembro, e a decisão final do ministério deve ser anunciada até o dia 30.

Também participaram do encontro representantes do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), além dos deputados Zé Vitor (PL-MG) e Rafael Simões (União-MG).

Fonte/Pensaragro

Agronegócio brasileiro é massacrado em audiência nos EUA sobre práticas comerciais

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Foi um verdadeiro massacre a audiência pública realizada ontem (03.09), em Washington, no âmbito da Seção 301 da Lei de Comércio dos Estados Unidos. O que deveria ser um palco de negociações amistosas entre parceiros comerciais, se transformou em um palco de duras críticas (a maioria infundadas e até absurdas) contra o agronegócio brasileiro.

Associações de produtores rurais americanos acusaram o Brasil de práticas desleais, protecionismo e descumprimento de regras internacionais, enquanto pediram ao governo norte-americano a adoção de sanções. Conduzido pelo USTR (Representante Comercial dos EUA), o processo pode resultar em retaliações unilaterais, ampliando as tensões entre as duas maiores potências agrícolas do continente.

Acusações contra o Brasil

Diversas associações de produtores rurais norte-americanos protocolaram documentos atacando diretamente o modelo de produção agrícola brasileiro:

  • Carne suína: o National Pork Producers Council (NPPC) acusou o Brasil de manter uma “proibição de fato” contra a carne suína americana, sob alegações sanitárias “sem respaldo científico”. O grupo pediu ao governo Trump a remoção imediata dessas barreiras.

  • Carne bovina: a National Cattlemen’s Beef Association afirmou que o Brasil impôs inúmeras restrições não tarifárias que reduziram as exportações americanas a valores considerados “insignificantes” (apenas US$ 424 mil até junho deste ano). A entidade pediu inclusive a suspensão total da importação de carne bovina brasileira até que o país comprove equivalência sanitária. A U.S. Cattlemen’s Association (USCA) — Associação dos Pecuaristas de Gado de Corte dos Estados Unidos acusou nosso país, inclusive, de trabalho infantil nas fazendas.

  • Milho e etanol: a Nebraska Corn Growers Association criticou tarifas brasileiras sobre o etanol e acusou o Brasil de “ameaça perigosa” à competitividade americana, associando a produção nacional ao desmatamento e a emissões de carbono.

  • Algodão: o National Cotton Council destacou que o Brasil estaria praticando preços abaixo do mercado internacional, impulsionado pela expansão de áreas agrícolas sobre vegetação nativa do Cerrado.

  • Questão ambiental: várias entidades insistiram em relacionar a competitividade brasileira ao desmatamento ilegal e ao suposto descumprimento de compromissos internacionais em matéria de meio ambiente e segurança alimentar.

  • Segurança sanitária: o Ranchers-Cattlemen Action Legal Fund foi além e acusou o Brasil de ter “histórico sórdido” em notificações de doenças e em corrupção ligada ao setor frigorífico.

No conjunto, as críticas miram tanto barreiras sanitárias e tributárias impostas pelo Brasil aos produtos americanos quanto a expansão do agro brasileiro em áreas sensíveis, apontada como fator de desequilíbrio no comércio internacional.

A defesa da CNA

Na mesma audiência, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) contestou as acusações. A entidade lembrou que o país segue padrões internacionais rigorosos, citando o Código Florestal como exemplo:

  • Legislação ambiental: segundo a CNA, 66% do território brasileiro permanece coberto por vegetação nativa, sendo metade dentro de propriedades privadas. “O crescimento do agro ocorreu dentro da lei e com preservação ambiental”, afirmou Sueme Mori, diretora de Relações Internacionais.

  • Tarifas e comércio: a CNA destacou que apenas 5,5% das exportações agropecuárias brasileiras se beneficiam de tarifas preferenciais, enquanto mais de 90% das importações seguem o princípio da Nação Mais Favorecida, beneficiando inclusive os EUA.

  • Etanol: em 2024, o Brasil importou dos Estados Unidos 17 vezes mais etanol do que da Índia, reforçando que não há fechamento de mercado.

  • Segurança alimentar: a entidade reiterou que os produtores brasileiros atuam sob normas de conformidade, garantindo qualidade e transparência aos consumidores internacionais.

  • Parceria econômica: o discurso enfatizou que o agro brasileiro não é adversário, mas parceiro. Em 2024, o Brasil importou mais de US$ 1,1 bilhão em fertilizantes, máquinas agrícolas e sementes dos EUA.

O que está em jogo

A Seção 301 é um mecanismo forte: permite ao governo norte-americano aplicar sanções comerciais de forma unilateral, sem esperar uma decisão da OMC. Por isso, as acusações americanas contra o Brasil ganham peso político.

Para o agro brasileiro, a preocupação é dupla: de um lado, a possibilidade de novas barreiras comerciais; de outro, os reflexos na imagem do setor em debates internacionais, especialmente nos temas ambientais.

A CNA aposta em reforçar a narrativa de que a competitividade do país resulta de condições naturais, tecnologia e inovação, e não de práticas desleais. O desafio, agora, é manter o diálogo aberto para evitar que as divergências se transformem em sanções que prejudiquem produtores e exportadores dos dois lados.

Pensar Agro

Ministério da Saúde realiza diagnóstico nacional para otimizar serviços de laboratórios públicos

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Coordenada pela Pasta com foco na regionalização do Sistema Único de Saúde, Rede atua com olhar atento às necessidades específicas de cada território atendido
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Foto: divulgação/MS

OMinistério da Saúde (MS) atua em ações diversas para o fortalecimento da Rede de Laboratórios de Saúde Pública do Brasil, com atenção dedicada aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) e Laboratórios de Fronteira (LAFRON), para atender à regionalização – um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). As localidades são avaliadas em suas necessidades específicas no que diz respeito à segurança, prevenção e ao combate a doenças.

No contexto da Missão Protect – que tem como finalidade detectar patógenos emergentes e reemergentes por meio de métodos laboratoriais moleculares e sequenciamento genômico – o MS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) realizaram, no mês de julho, visitas técnicas aos estados contemplados. A missão reúne iniciativas de proteção da saúde para resposta a pandemias e segurança dos pacientes.

A vigilância laboratorial da Missão Protect está alinhada à Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), que descreve as ações laboratoriais como transversais e essenciais no processo de trabalho da Vigilância em Saúde. Enquanto os Lacen realizam o diagnóstico oportuno para promover o controle epidemiológico e sanitário, os Lafron são unidades especializadas situadas em regiões de divisa com outros países, para diagnóstico e monitoramento de doenças.

Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, realizar o diagnóstico dos serviços laboratoriais públicos do País é essencial, principalmente após a pandemia da Covid-19. “A pandemia de SARS-CoV-2 expôs várias fragilidades nacionais e internacionais com as quais devemos aprender. Nos move o interesse comum: proteger os brasileiros e brasileiras e, também, as pessoas de fora que são bem-vindas no nosso País. Os gestores, quer seja na esfera municipal, estadual ou federal devem ter um ambiente fortalecido para possibilitar que o Brasil identifique qualquer ameaça à saúde”, enfatizou.

Reunião Nacional

Realizada na manhã desta segunda-feira (1) na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília (DF), a “Reunião nacional para avaliação e otimização da Rede de Laboratórios de Saúde Pública no contexto do Projeto Protect” recebeu gestores, médicos, biomédicos, enfermeiros e biólogos que atuam em nas unidades dos Lacen e Lafron nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Rio Grande do Sul.

O objetivo do encontro, que acontece até terça-feira (2), é apresentar o diagnóstico situacional dos Laboratórios de Saúde Pública, com base nas visitas técnicas realizadas, definir o escopo de análises moleculares a serem implementadas nos laboratórios participantes, além de promover a troca de experiências com os Laboratórios de Fronteira.

Compuseram a mesa de abertura do encontro, a secretária da SVSA/MS, Mariângela Simão; a coordenadora da Iniciativa de Imunização da OPAS no Brasil, Lely Guzman, e o analista técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Alexandre Chagas. Para Guzman, é primordial contribuir com a formação dos gestores que atuam nos laboratórios: “vocês são nossos parceiros e estão à frente de um trabalho muito desafiador. Promover uma só saúde também depende dos laboratórios, então vocês são a peça-chave, o ‘diagnóstico ouro’ para alcançarmos esse desafio”, explicou.

Projeto Protect

O projeto “Protect – Otimização da Resposta a Pandemias por meio de Comunidades e Territórios Engajados na Bacia Amazônica” é uma iniciativa lançada pela OPAS/OMS com financiamento do Banco Mundial, no qual a rede de laboratórios de saúde pública é desenvolvida sob a abordagem da “Saúde Única”, com foco na interconexão entre a saúde humana, animal e ambiental para a vigilância e alerta precoce de doenças zoonóticas. A preparação e antecipação de problemas contra pandemias é um dos destaques do trabalho. O projeto visa integrar os laboratórios e os esforços em sistemas de alerta eficazes, impulsionando a cooperação e a coordenação entre países e setores para uma resposta mais abrangente e sustentável a ameaças à saúde pública.

Os estados contemplados serão apoiados com capacitações voltadas à gestão de amostras e transporte de material biológico, alinhadas à legislação nacional e padrões internacionais, bem como ao diagnóstico molecular, sequenciamento genômico e análise bioinformática, conforme as demandas locais identificadas.

Por Suellen Siqueira
Ministério da Saúde

MP obtém liminar para suspensão imediata de concurso com indícios de irregularidades em Cacoal

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve, junto ao Poder Judiciário, decisão liminar que determina a suspensão imediata do concurso público realizado pela Prefeitura Municipal de Cacoal, deflagrado pelo Edital nº 1/2024. A decisão também prevê que sejam cessadas convocações e nomeações para posse nos cargos públicos decorrentes do certame. Realizado em novembro do ano passado, o concurso registra indícios de irregularidades, como uso de aparelhos celulares durante a prova objetiva.

A tutela provisória foi concedida em ação civil pública proposta pela Promotora de Justiça Daeane Zulian Dorst, após aportarem ao MP informações sobre prisão de um candidato por uso de aparelho celular durante a prova, em 17 de novembro do ano passado, bem como denúncias posteriores sobre condutas que comprometeriam o cumprimento de regras previstas em edital.

Conforme o Ministério Público, no caso do candidato preso, o telefone teria sido utilizado para enviar imagens do exame em andamento a um grupo de aplicativo de mensagens.

A esse fato, somam-se reclamações de candidatos referentes a não disponibilização de envelopes de segurança para a guarda dos itens proibidos durante a prova. Há também informações de que pessoas foram vistas utilizando materiais não permitidos, como celular e relógios, no andamento do exame. Os equipamentos teriam, inclusive, emitido sons, sem providências dos fiscais, os quais, teriam se ausentado das salas, em algumas situações.

Para o MP, os procedimentos irregulares promovidos pela banca organizadora Consulplan comprometeram a lisura do concurso, frustrando o interesse público.

Assim, foi requerida tutela provisória, uma vez que o certame continua a tramitar regularmente, estando na fase de convocação dos aprovados, podendo sua continuidade gerar a posse de servidores, que, futuramente, serão prejudicados por eventual anulação do certame.

O Poder Judiciário acatou o pedido, determinando a suspensão imediata do Concurso Público da Prefeitura de Cacoal deflagrado pelo Edital nº 1/2024, bem como a consequente cessação de todas as convocações e nomeações para posse nos cargos públicos.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

MPRO obtém sentença de mais de 12 anos contra empresário por fraude tributária

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), a condenação judicial de um empresário do setor de móveis em 12 anos, 8 meses e 4 dias de reclusão em regime fechado. A decisão foi tomada pela Justiça no dia 1º de setembro, em Porto Velho.

O réu foi condenado por fraudar o pagamento de impostos estaduais. A ação foi movida pelo MPRO após investigação que revelou práticas ilegais ocorridas nos anos de 2009, 2013, 2014, 2015 e 2016 que culminaram em uma redução do ICMS devido.

Durante o processo, o MPRO demonstrou que o empresário usava dois métodos para ocultar parte das vendas. Primeiro, informava valores menores nas guias mensais de imposto e depois omitia informações à fiscalização tributária no sistema da Secretaria de Fazenda, o que causou um prejuízo de mais de R$ 3,5 milhões aos cofres públicos estaduais.

Com esta decisão, o Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio do Gaesf, reafirma seu compromisso no combate à sonegação fiscal, protegendo a arrecadação pública e garantindo que os recursos destinados a políticas públicas essenciais não sejam desviados por práticas ilícitas.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Deputada Rosangela Donadon destina R$ 600 mil para a construção da Ala 01 do Hospital de Parecis

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Recurso garantido por emenda parlamentar vai modernizar a saúde do município e oferecer mais dignidade às famílias.

Boas notícias para Parecis! A deputada estadual Rosangela Donadon – União Brasil, confirmou a destinação de R$ 600 mil em emenda parlamentar para a construção da Ala 01, que marca o início das obras do novo hospital do município.

O recurso atende a uma solicitação dos secretários municipais Lutero Rosa Paraíso (Saúde) e Guilherme dos Santos Ribeiro (Esporte e Cultura), que reforçaram a necessidade de ampliar e modernizar a estrutura hospitalar de Parecis.

Atualmente, o hospital do município possui mais de 35 anos de funcionamento e enfrenta sérias limitações, tanto para oferecer condições adequadas de trabalho aos profissionais de saúde quanto para garantir conforto e dignidade aos pacientes. A construção da nova ala representa um marco para a cidade, possibilitando um atendimento mais eficiente e humanizado à população.

Para a deputada Rosangela Donadon, investir em saúde pública é investir diretamente na qualidade de vida das famílias rondonienses. “Nosso compromisso é assegurar que a população de Parecis tenha acesso a um hospital moderno, capaz de atender às necessidades da comunidade com mais dignidade e segurança. Essa emenda é um passo importante para transformar essa realidade”, destacou.

A parceria entre o mandato parlamentar e a administração municipal reforça a importância do trabalho conjunto para levar melhorias concretas às cidades do interior. Com esse investimento, Parecis dá um importante passo rumo ao fortalecimento do seu sistema de saúde e ao cuidado com a população.

Municípios de Rondônia recebem ações de fiscalização no trânsito reforçando a segurança viária no estado

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Com foco na preservação de vidas e na promoção de um trânsito mais seguro, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO) realizou nos dias 21, 22 e 23 de agosto, as operações “Lei Seca” e “Duas Rodas, Uma Só Vida” em seis municípios: Ariquemes, Cacoal, Cerejeiras, Jaru, Rolim de Moura e Porto Velho.

No total foram abordadas 1.005 pessoas. Dentre elas, 56 foram flagradas dirigindo sob efeito de álcool, sendo que 21 foram conduzidas à central de flagrantes por cometerem o crime de embriaguez ao volante e 83 pessoas foram autuadas por não possuírem habilitação para condução de veículos. Além disso, também foi encontrado uma pistola e munições no veículo de um dos condutores abordados. O mesmo deverá responder por porte ilegal de arma.

A fiscalização coíbe outros crimes, como porte ilegal de armas

O diretor geral do Detran-RO, Sandro Rocha, salienta que os resultados evidenciam a importância da fiscalização contínua e da conscientização da população sobre os riscos no trânsito. “O Detran-RO segue atuando de forma estratégica para reduzir sinistros e salvar vidas nas vias rondonienses”.

CONSEQUÊNCIAS LEGAIS

1. Conduzir sem Carteira Nacional de Habilitação

  •  Infração administrativa de natureza gravíssima prevista no artigo 162, I do Código de Trânsito Brasileiro (CTB);
  •  Penalidades: multa gravíssima multiplicada por 3 (R$ 880,41);
  • Medida Administrativa: retenção até a apresentação de condutor habilitado;
  • Se houver risco de danos a terceiros, o condutor poderá responder criminalmente nos termos do Art. 310 do CTB;
  • Em caso de envolvimento em sinistro de trânsito, o condutor também deverá responder criminalmente, e a pena é de detenção de 6 meses a 1 ano de prisão, ou multa.

No total foram abordadas 1.005 pessoas.

2. Conduzir sob efeito de álcool

  • Infração administrativa de natureza gravíssima prevista nos artigos 165 e 165-A do CTB;
  • Penalidades: multa gravíssima multiplicada por 10 (R$ 2.934,70) e suspensão do direito de dirigir por 12 meses;
  • Medida Administrativa: recolhimento do documento de habilitação, retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado que não ingeriu bebida alcoólica;
  • Em caso de reincidência no período de 12 meses a multa deverá ser aplicada em dobro (R$ 5.869,40);
  • Se o teste do bafômetro indicar resultado igual ou superior a 0,34mg/l de ar alveolar, ou se mediante recusa for constatado um conjunto de sintomas de embriaguez, o condutor estará incorrendo também no crime de embriaguez, previsto no artigo 360 do CTB. Nesta situação, além de se responsabilizar pelas infrações administrativas, o condutor receberá voz de prisão e será encaminhado à delegacia de polícia, a qual determinará fiança para soltura;
  • Se no processo criminal o condutor for condenado, a pena deste crime é de detenção de 6 meses a 3 anos, mais multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir.

O diretor técnico de fiscalização e ações de trânsito do Detran-RO, Welton Roney, alerta que dirigir sem habilitação compromete a segurança por falta de preparo técnico e que conduzir sob efeito de álcool reduz reflexos, coordenação motora, percepção e atenção, aumentando significativamente o risco de sinistros e mortes no trânsito. “É importante que condutores sejam responsáveis e, nunca misturem álcool e direção, obedecendo sempre as regras de trânsito”.

RESULTADOS 

  • Operação Lei Seca
MUNICÍPIOS ABORDAGENS DIRIGIR 

ALCOOLIZADO

CONDUZIDOS 

A CENTRAL DE

FLAGRANTES

INABILITADOS
PORTO VELHO 233 32 18 08
CEREJEIRAS 97 24 03 03
TOTAL 330 56 21 11
  • Operação Duas Rodas, Uma Só Vida
MUNICÍPIOS MULHERES HOMENS ABORDAGENS INABILITADOS
Rolim de Moura 65 104 169 10
Porto Velho 26 91 117 17
Cacoal 74 140 214 20
Machadinho 

do Oeste

12 15 27 09
Ariquemes 56 92 148 16
TOTAL 233 442 675 72

CPMI do INSS: Marcos Rogério cobra explicações da Dataprev sobre falhas e vazamento de senhas no Meu INSS

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A CPMI do INSS iniciou, nesta quinta-feira (28/08), a oitiva de depoentes para investigar fraudes na Previdência. Foram ouvidos a defensora Patrícia Bettin Chaves e o delegado Bruno Oliveira Bergamaschi, responsável pela investigação.

Na mesma reunião, foram aprovados os primeiros requerimentos para a coleta de informações. Entre eles, o do senador Marcos Rogério (PL-RO), que solicita informações detalhadas à Dataprev, empresa pública responsável pela gestão dos sistemas da Previdência. O pedido inclui dados sobre acessos ao Meu INSS, falhas registradas, custos de manutenção e, de forma inédita, explicações sobre o vazamento de mais de 400 senhas de sistemas internos, confirmado pela própria empresa em 2025.

O requerimento também pede informações sobre contratos de manutenção do sistema e um plano completo de cibersegurança, incluindo medidas de monitoramento, auditorias independentes e investimentos previstos.
Segundo o senador, a medida é essencial para entender como as falhas podem ter comprometido a segurança dos aposentados, além de garantir mais transparência à plataforma.

“Estamos diante de graves deficiências na segurança da informação. Esse cenário agrava o risco de fraudes sistêmicas, na medida em que acessos não autorizados a sistemas internos podem permitir manipulação de cadastros, concessão indevida de benefícios e ocultação de rastros digitais. Para isso, precisamos saber quais ações foram adotadas, inclusive, para evitar novas invasões”, salientou Marcos Rogério.

Até o momento, Marcos Rogério já apresentou 29 requerimentos na CPMI, abrangendo convocações de autoridades, envio de documentos e quebras de sigilo bancário, fiscal e de inteligência, inclusive, para apurar possíveis laranjas em fraudes associativas.

O parlamentar tem histórico de atuação firme em CPIs, como na Petrobras, na Covid-19, nas BETS e nos atos de 8 de Janeiro. Para ele, a CPMI do INSS deve seguir o caminho da independência.

“Não há espaço para manobras ou blindagem. O nosso foco deve ser a investigação dos fatos, doa a quem doer”, reforçou.

 

Assessoria

Pedido atendido: Rosangela Donadon garante recuperação de 34 km da RO-370 em Cabixi

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Serviços de infraestrutura da malha viária da região estão sendo executados pelo DER e pela usina de asfalto do Governo do Estado

Senhor Elzi e família, ao lado do prefeito e da deputada Rosangela Donadon

A deputada estadual Rosangela Donadon atendeu ao pedido do senhor Elzi Batista da Cunha, pioneiro da região, juntamente com o prefeito Silvano Ascari de Almeida, garantindo a destinação de massa asfáltica para atender as demandas de infraestrutura da malha viária da região.

O material já está sendo utilizado na execução dos serviços de tapa-buraco, que tiveram início imediato e estão sendo realizados na RO-370, garantindo maior durabilidade ao asfalto existente e uma trafegabilidade mais segura e confortável para a população. Ao todo, será recuperado um trecho de 34 km da rodovia, fundamental para o escoamento da produção e o deslocamento da comunidade.

A ação está sendo executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em parceria com a usina de asfalto do Governo do Estado, e conta com a coordenação da equipe liderada pelo gerente da usina de Vilhena, Eudes.

Assessora Kashna

A deputada Rosangela Donadon destacou a importância da ação e fez questão de reconhecer o apoio do governo estadual. “Estamos sempre atentos às demandas dos municípios e a recuperação da malha viária é fundamental para garantir qualidade de vida à população. Agradeço ao governador Coronel Marcos Rocha, que tem sido um grande parceiro de nosso mandato e viabilizou este atendimento para Cabixi. Hoje, com alegria, vemos o serviço já iniciado e sendo executado pelo DER e pela equipe do gerente Eudes, da usina de Vilhena”, afirmou a parlamentar.

Na foto registrada durante os trabalhos, está a assessora da deputada, Kashna, acompanhando de perto a execução do serviço.

Com essa ação, Cabixi e toda a região da RO-370 dão um passo importante na melhoria da infraestrutura da malha viária, atendendo a uma reivindicação antiga da população e reforçando a parceria entre município, governo do estado e mandato parlamentar.