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Crueldade em via pública: Homem mata o próprio amigo a facadas durante bebedeira, crime chocou população, no interior de Rondônia

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Na tarde deste domingo, 21, a Polícia Militar registrou o 3º homicídio em menos de 3 dias em Ji-Paraná. Desta vez, o crime aconteceu no meio da rua e chocou a população com requintes de crueldade. Segundo a PM, dois amigos e uma mulher estavam ingerindo bebidas alcoólicas em uma residência, localizada na Rua T-23, junto à Rua K-05, no bairro JK, quando, num determinado momento, os dois amigos começaram a discutir. Após alguns minutos de discussão, os amigos entraram em briga física e um deles, identificado como Douglas Lima Pinto, pegou uma faca e desferiu vários golpes em seu desafeto. Gravemente ferido, a vítima, conhecida apenas como “Baiano”, correu para pedir socorro, mas acabou caindo na esquina da Rua T-23 e agonizou até a morte. A Polícia Militar compareceu ao local e realizou diversas buscas para capturar o assassino, mas ele não foi localizado.

 

 

Comando 190

Homem não vê a filha bebê atrás de carro e a mata atropelada ao dar ré, no interior de Rondônia

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Uma bebê de oito meses foi atropelada pelo pai que não viu a filha quando dava ré no carro. A criança chegou a ser socorrida ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O caso aconteceu na manhã deste sábado (20) em Governador Jorge Teixeira (RO). De acordo com o boletim de ocorrência, o pai, um jovem de 27 anos, contou à polícia que conferiu antes de entrar no carro se a filha não estava por perto, no entanto, quando entrou no veículo, a bebê foi para atrás do carro sem que ele visse. O homem contou ainda que quando foi dar ré no carro, sentiu que passou por cima de algo. Assim que viu a bebê, entrou em desespero, chamou a esposa e foi para o hospital com a criança, mas quando chegou ao local a vítima não apresentava mais sinais vitais. Ainda conforme o boletim de ocorrência, o homem não foi preso em flagrante pois prestou socorro integral à vítima. O caso foi registrado como acidente de trânsito com pessoa morta e é investigado pela Polícia Civil.

 

 

 

Fonte: G1

STF derruba lei de PE que proibia telefônicas de oferecer serviço de valor adicionado

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Exemplos desses serviços são aplicativos pagos de jogos, horóscopos, notícias, cursos de idiomas e backup de arquivos.

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) invalidou lei estadual de Pernambuco que proibia a oferta e a comercialização de serviços de valor adicionado, digitais e complementares, quando integrados a planos oferecidos pelas prestadoras de serviços de telecomunicações. Entre exemplos desses serviços estão aplicativos pagos de jogos, horóscopos, notícias, cursos de idiomas e backup de arquivos, entre outros.

O tema foi objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6199, julgada na sessão virtual encerrada em 15/8, nos termos do voto do relator, ministro Nunes Marques. Com a decisão, o colegiado confirmou liminar deferida pelo então relator da ação, ministro Celso de Mello (aposentado), e, no mérito, julgou procedente o pedido formulado pela Associação das Operadoras de Celulares (Acel) e pela Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix) em relação à Lei 16.600/2019.

Receitas complementares

Em seu voto, o ministro Nunes Marques salientou que, embora não estejam entre os de telecomunicações, esses serviços, quando comercializados por operadora do setor, passam a ser fonte de receita alternativa ou acessória, integrando-se, portanto, à estrutura econômico-financeira do contrato de concessão do serviço público. Por esse motivo, a limitação dessas receitas por uma lei estadual configura ingerência no contrato de concessão celebrado entre a União e a concessionária.

“Eventual proibição dessa natureza pode potencializar o surgimento de diferentes padrões de serviço no âmbito nacional, dado o incentivo para as concessionárias investirem preferencialmente onde podem auferir mais recursos”, ressaltou.

Nunes Marques observou que, nos últimos anos, a dinâmica dos serviços de telecomunicações mudou profundamente, e, hoje, o telefone é um aparelho com múltiplas funcionalidades. “Não faz sentido bloquear o crescimento orgânico dos negócios que espontaneamente estão se estabelecendo e ampliando no ecossistema digital por via das telecomunicações”, afirmou.

O relator reconheceu que o problema da qualificação tributária dos serviços de valor adicionado é complexo, mas, a seu ver, não deve ser resolvido mediante leis que proíbam a venda de produtos pelas concessionárias. “Incumbe ao Congresso Nacional encontrar respostas que consolidem a posição da República Federativa em intrincado tema, pois soluções locais são não apenas inconstitucionais, mas também insuficientes e inoportunas”, concluiu.

AR,VP/AD//CF

Leia mais:

6/12/2019 – Ministro Celso de Mello suspende lei de PE que proíbe operadoras de telefonia de oferecerem serviços de valor adicionado

Mapeamento aponta áreas e períodos mais propícios à ocorrência da drosófila-da-asa-manchada no Brasil

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A drosófilla-da-asa-manchada é uma praga exótica identificada no Brasil em 2013. Ela atinge diversos cultivos, em especial pomares de pequenas frutas, podendo gerar perdas de até 100% da produção

  • Pesquisa, que faz parte do Projeto DefesaInsetos, reúne várias Unidades da Embrapa no zoneamento do inseto em todas as regiões brasileiras para indicar áreas e períodos mais favoráveis a sua ocorrência.
  • O objetivo é mostrar os locais e períodos que exigem mais atenção, de forma a evitar prejuízos econômicos e ambientais.
  • O estudo identificou também vespas parasitoides promissoras no controle biológico da drosófila.
  • Paralelamente, desenvolveu modelos matemáticos para reduzir o impacto ambiental do controle químico.
  • Os mapeamentos têm o papel de subsidiar, principalmente, agentes da assistência técnica e outros profissionais e instituições que levam informação aos agricultores.
  • Os resultados colaboram também com o monitoramento preventivo e podem nortear empresas e instituições interessadas em investir no controle biológico da praga.

 

Estudos da Embrapa mapearam municípios em todo o País com condições mais favoráveis ao desenvolvimento da drosófila-da-asa-manchada (DAM), praga que ataca pomares de frutas pequenas e pode gerar perdas de até 100% da produção. Identificada no Brasil em 2013, ela afeta principalmente plantações de ameixa, amora, caqui, citros (laranja, limão e tangerina), figo, morango, nectarina, pera, pêssego e uva. As pesquisas, que fazem parte do Projeto DefesaInsetos e envolvem três Unidades da Embrapa (Meio Ambiente – SP, Territorial – SP e Semiárido – PE), têm ainda como objetivo detectar potenciais agentes de controle biológico e minimizar o impacto ambiental do uso de produtos químicos contra o inseto.

Os estudos apontaram que o mês de novembro é o que apresenta o maior número de municípios com condições favoráveis ao desenvolvimento da drosófila-da-asa-manchada: 2.288, no total. Em contrapartida, junho é o que tem o menor número: 884 municípios. A área mais propícia está na região Sudeste, onde a presença de pomares e as condições de temperatura e umidade favorecem o desenvolvimento do inseto durante todo o ano. Na região Sul, a favorabilidade predomina de outubro a abril, enquanto no Nordeste a aptidão prevalece de maio a outubro, com pico em julho. Na região Centro-Oeste, as quatro unidades da federação têm condições favoráveis entre dezembro e junho. O período mais curto é o da região Norte, de junho a agosto.

Os períodos de inaptidão ao desenvolvimento da DAM também foram sinalizados pelos zoneamentos mensais realizados pela equipe da Embrapa. Para tanto, foram analisados dados de produção agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de forma a identificar os municípios em que há produção das principais plantas frutíferas hospedeiras. Outra fonte utilizada foi o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).  Rafael Mingoti, analista da Embrapa Territorial, destaca que, ao revelar as áreas e períodos em que o inseto tem condições ótimas para o desenvolvimento, o trabalho aponta quais locais e momentos exigem mais atenção para evitar prejuízos.

Drosófila-da-asa-manchada (DAM) 

Drosophila suzukii é um inseto polífago, praga exótica de importância econômica para cultivos no Brasil, onde foi identificada em 2013. É conhecido por Drosófila-da-Asa-Manchada (DAM) ou Spotted Wing Drosophila (SWD), além de mosca-da-cereja ou mosca-do-vinagre.

Originária do sudeste da Ásia, a DAM é considerada uma das mais importantes pragas de pequenas frutas em diferentes países na América do Norte, América do Sul, Ásia e Europa. O inseto-praga possui grande gama de cultivos-hospedeiros, entre eles mirtilo, morango, framboesa, pêssego, uva, amora, amora-preta, cereja, ameixa, caqui, figo, citros (laranja, limão e tangerina) e pera. Pode ocorrer também em damasco, nectarina, seiva de carvalho e flores.

As perdas podem chegar a 100% da produção e sua principal estratégia de manejo é baseada no controle químico. Entretanto, algumas características do controle biológico também o tornam uma boa estratégia para o manejo desse inseto. Entre elas, destaca-se a capacidade de muitos parasitoides atacarem as larvas dentro das frutas, onde os agrotóxicos são geralmente menos eficazes. Além disso, os inimigos naturais são capazes de interferir na mortalidade natural de populações de pragas presentes em áreas naturais, nas quais hospedeiros silvestres estão presentes e o controle não é empregado.

Fotos: Paulo Lanzetta

Controle biológico: vespas parasitoides são promissoras contra a praga

Para tentar reduzir esses prejuízos, os produtores geralmente lançam mão do controle químico. Por isso, uma das prioridades da pesquisa agropecuária é buscar alternativas e formas de uso mais adequado desses produtos, além de disseminar conhecimentos que favoreçam o uso bem-sucedido do controle biológico.

A equipe de pesquisa da Embrapa tem buscado informações sobre diversos inimigos naturais – fungos, bactérias, vírus, nematoides, predadores e parasitoides – que possam atuar como agentes de controle biológico da drosófila-da-asa-manchada. Na avaliação de Jeanne Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente responsável pela prospecção desses bioagentes de controle, “estudos que aprofundem o conhecimento sobre a praga e as estratégias de controle são sempre necessários, pois abrem um leque de opções nacionais ao controle do inseto”. Trabalhos baseados em informações técnico-científicas nacionais e internacionais sobre a drosófila-da-asa-manchada e seus inimigos naturais favorecem a prospecção por bioagentes de controle, antes mesmo que sejam realizados estudos laboratoriais ou de campo, complementa.

“Buscamos informações sobre inimigos naturais que já se apresentaram no exterior como importantes estratégias de controle e identificamos aqueles já presentes no nosso território ou que possuam habilidades para adaptação e possível sucesso no controle da praga. Ao ser integrada ao manejo em cultivos agrícolas, a estratégia pode auxiliar na redução do uso de produtos químicos”, detalha Prado. A análise mais aprofundada da literatura técnico-científica resultou na priorização de duas vespas como mais viáveis para uso em condições nacionais.

Os cientistas fizeram, então, um segundo mapeamento, para avaliar se as áreas de maior atenção para a proliferação da praga também apresentariam boas condições ao desenvolvimento de uma dessas vespas parasitas, a Ganaspis brasiliensis. O estudo apontou que ela possui aptidão para uso em todas as áreas indicadas como favoráveis também à drosófila-da-asa-manchada, o que permitiria o uso desse recurso biológico.

A partir dos resultados desse segundo zoneamento, estudos sobre a Ganaspis brasilienses foram aprofundados com base em informações sobre populações chinesas e coreanas do parasitoide, que já vêm sendo utilizadas no exterior. Entre os vários municípios identificados como aptos tanto ao desenvolvimento da drosófila-da-asa-manchada quanto da vespa, cinco foram priorizados para a realização de estimativas dos tempos de desenvolvimento e das quantidades de gerações anuais, tanto da praga quanto de cada uma das populações do parasitoide: Bento Gonçalves, RS; Morro do Chapéu, BA; Oiapoque, AP; Petrolina, PE e Vacaria, RS.

Essas estimativas consideraram as necessidades mínimas de energia, adquirida pelos insetos, com base na temperatura de cada local, para que eles sobrevivam e consigam passar por todas as suas fases de vida, gerando descendentes, isoladamente por município avaliado. Por essa razão, também demandaram informações de temperaturas médias máxima e mínima mensais, obtidas a partir das informações disponibilizadas pelo INMET. Os resultados apresentaram os tempos de desenvolvimento da fase imatura e o número de gerações da praga e do parasitoide (para cada população) em cada município, como também em diferentes períodos de safra de framboesa, em Bento Gonçalves, RS, e de morango, em Morro do Chapéu, BA.

Saiba mais sobre os bioagentes priorizados pela pesquisa

A aplicação de produtos químicos ainda é a principal estratégia utilizada para o controle de D. suzukii. No entanto, aplicações constantes elevam o custo de produção, prejudicam a ação dos inimigos naturais no campo, levam ao desenvolvimento de populações resistentes da praga e podem causar efeitos indesejáveis em populações de polinizadores (abelhas).

O controle biológico de pragas e doenças de plantas é o método de controle que mais cresce no Brasil por aliar sustentabilidade à produção agrícola. Os pesquisadores identificaram bioagentes eficazes como entomopatógenos (capazes de matar ou impedir a reprodução de insetos), predadores e parasitoides para o controle da D. suzukii. 

Duas vespas parasitoides foram priorizadas como mais viáveis para uso em condições nacionais: o parasitoide larval Ganaspis sp. e o parasitoide pupal Trichopria anastrephae, que se destacaram como alternativas para o manejo da praga no Brasil.

Uma dessas vespas, Ganaspis brasiliensis, é um parasitoide da fase larval da drosófila-da-asa-manchada. O estudo indicou que as duas populações desse parasitoide, mais adequadas ao ambiente nacional, possuem aptidão para uso em todas as áreas ótimas indicadas como favoráveis também à DAM pelos zoneamentos.

Desse modo, Ganaspis brasiliensis, parasitoide larval de D. suzukii, destaca-se como bioagente promissor, pois, além de ter apresentado alto potencial para controle de DAM em países asiáticos, tem o gênero Ganaspis sp., já presente no Brasil.

 

Mapeamento subsidia controle e monitoramento preventivo da DAM

Maria Conceição Pessoa, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente responsável pela realização das estimativas, explica que esses cálculos subsidiam as estratégias de manejo integrado da drosófila-da-asa-manchada, tanto com foco no controle biológico quanto no químico. “Ambos demandam o conhecimento dos períodos de maiores disponibilidades de fases imaturas e adultas da praga, como também daquele necessário para que o parasitoide atinja sua fase adulta, em cada local”, diz a pesquisadora.

Para o cultivo de morango em Morro do Chapéu, BA, Beatriz Paranhos, pesquisadora da Embrapa que atua na região do Semiárido e participou das avaliações conjuntas dos resultados obtidos, forneceu informações sobre períodos diferenciados de safra da fruta.

Na avaliação de Mingoti, os mapeamentos têm o papel de subsidiar, principalmente, agentes da assistência técnica e outros profissionais e instituições que levam informação aos agricultores. “Para as pessoas que fazem as orientações voltadas ao controle da praga, essas informações são importantes. O zoneamento, que indica se a área está ou não favorável à proliferação do inseto, colabora também com o monitoramento preventivo. Já o mapeamento de bioagentes aponta aqueles de maior sucesso na adaptação conjunta com a praga e, assim, com o controle local”, detalha. Os dados também podem nortear empresas e instituições interessadas em investir no controle biológico da DAM.

Modelos matemáticos minimizam impacto ambiental de agrotóxicos

A equipe da Embrapa ainda avaliou princípios ativos de agrotóxicos utilizados no controle químico da drosófila-da-asa-manchada no Brasil e no exterior para identificar os mais adequados quanto à proteção, principalmente, da qualidade da água e do solo, como também de insetos polinizadores, em locais onde potencialmente poderiam ser utilizados.

Vera Ferracini, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente que coordenou essa parte do trabalho, informa que foram necessários levantamentos de informações sobre cada princípio ativo com potencial de aplicação para controle da drosófila em questão para, posteriormente, fazer uma triagem (ou “screening”) daqueles que requerem maior atenção no uso, principalmente em relação ao transporte  (lixiviação para a água subterrânea ou escoamento superficial até os rios e lagos) ou em solos de locais favoráveis ao maior desenvolvimento da drosófila-da-asa-manchada. Nessa abordagem, foi proposto um zoneamento abrangendo os municípios, por região do País, onde existem condições mais favoráveis ao desenvolvimento da drosófila-da-asa-manchada.

A triagem foi feita com o uso de modelos matemáticos que sinalizam a tendência de transporte em água ou em solo. Um desses modelos matemáticos demandou a realização de outro zoneamento territorial com a indicação da localização de áreas frágeis em todo território nacional, identificadas pela presença de aquíferos livres, cujos solos são tipicamente arenosos, com alta porosidade e com índices pluviométricos favoráveis ao desenvolvimento da DAM.

Marco Antonio Gomes, geólogo e pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, participou da identificação e seleção de áreas frágeis. De acordo com ele, “a partir de uma análise mais detalhada dessas áreas, foi verificado que os solos arenosos, em sua maioria, ocorrem em áreas de afloramento ou de recarga direta de aquíferos sedimentares, condição que oferece um grande risco de contaminação para a água subterrânea, caso sejam usados agrotóxicos com alto potencial de lixiviação”.

O pesquisador salienta também que “é importante lembrar que as áreas de afloramentos de aquíferos sedimentares ocupam grandes porções do território brasileiro, incluindo boa parte da Bacia Amazônica (Aquífero Alter do Chão), parte da Bacia do São Francisco (Aquífero Urucuia), parte da Bacia do Paraná (Aquífero Guarani), parte da Bacia do Pantanal (Aquíferos Cenozóicos Bauru – Serra Geral e Guarani) e parte da Bacia do Maranhão (Aquífero Serra Grande)”.

Assim, Gomes também ressalta que, “frente a esse cenário, a triagem dos agrotóxicos realizada pelo projeto possibilita selecionar aqueles com menor potencial de lixiviação para aplicação nas áreas frágeis”. Portanto, “os resultados subsidiam as estratégias para uso de controle químico da praga, visando maior sustentabilidade ambiental”, resume Ferracini.

O grupo continua as pesquisas para subsidiar estratégias de combate à drosófila-da-asa-manchada. Estão sendo feitas novas avaliações de agrotóxicos utilizados para controle químico e um estudo sobre a segunda espécie de vespa com potencial para uso no controle biológico.

 

Projeto DefesaInsetos

O projeto de apoio à inovação “Estratégias para subsidiar ações de monitoramento e controle de insetos-pragas presentes e quarentenárias ausentes no território brasileiro – DefesaInsetos” é liderado pela pesquisadora Jeanne Prado e teve início em março de 2019 com o objetivo geral de “apoiar ações de defesa fitossanitária a partir do fornecimento de dados organizados, que visam à eficiência no monitoramento e no controle químico e biológico de insetos-pragas presentes (Drosophila suzukiiAleurocanthus woglumi e Bactrocera carambolae – praga quarentenária presente) e quarentenárias ausentes (Toxotrypana curvicaudaBactrocera dorsalis e Lobesia botrana) no território brasileiro”.

O estudo aborda pragas exóticas de importância econômica já presentes no Brasil há alguns anos (Drosophila suzukii e Aleurocanthus woglumi), como também pragas quarentenárias ausentes (Anastrepha curvicauda, antes chamada deToxotrypana curvicauda, Bactrocera dorsalis e Lobesia botrana), e também uma praga quarentenária presente (Bactrocera carambolae). Essa última está sob controle oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O Projeto DefesaInsetos tem os seguintes objetivos específicos:

1- Organizar informações bioecológicas dos insetos-pragas estudados;

2- Elaborar zoneamentos territoriais (mapas georreferenciados) de áreas mais favoráveis ao desenvolvimento dos insetos-pragas no território nacional;

3- Identificar potenciais agentes de controle biológico para os insetos-pragas avaliados e organizar suas informações bioecológicas;

4- Elaborar zoneamentos territoriais (mapas georreferenciados) de áreas mais favoráveis ao desenvolvimento dos potenciais bioagentes de controle selecionados para os insetos-pragas;

5- Determinar os tempos de desenvolvimento dos ciclos biológicos dos insetos-pragas e de seus bioagentes de controle priorizados, considerando suas demandas térmicas e as áreas identificadas como de maior favorabilidade climática;

6- Identificar alternativas de controle químico para os insetos-pragas avaliados com foco em aspectos de seletividade, toxicidade e lixiviação.

O DefesaInsetos conta com a participação de pesquisadores de quatro Unidades da Embrapa – Amapá (AP), Meio Ambiente, Semiárido (PE) e Territorial – e de um fiscal da Superintendência Federal de Agricultura do Amapá (SFA-AP), ligada ao Mapa, além de bolsistas do Programa de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PIBIC/CNPq) e estagiários da Embrapa.

Foto: Paulo Lanzetta

Eliana Lima (MTb 22.047/SP)
Embrapa Meio Ambiente

Índice de Clima Econômico volta a cair no terceiro trimestre, diz FGV

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O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil recuou 8,2 pontos no terceiro trimestre do ano, em relação ao trimestre anterior. A queda veio depois de uma alta de 4,5 pontos na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2022. O dado foi divulgado hoje (22) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O ICE busca monitorar e antecipar tendências econômicas, com base em informações prestadas trimestralmente por especialistas nas economias de seus respectivos países.

A queda ficou abaixo daquela observada na média da América Latina, que chegou a 12,6 pontos. Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, o Brasil teve o quarto melhor desempenho, entre os dez países pesquisados, ficando atrás de Paraguai (com alta de 9,9 pontos), Bolívia (1,7 ponto) e Equador (queda de 1,6 ponto).

Com a queda, o ICE chegou a 54,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, um resultado abaixo da média da região (54,7 pontos). O Brasil teve o quinto pior resultado, ficando à frente de Argentina (25,8 pontos), Chile (36,2), México (48,7) e Peru (49,7).

O resultado do Brasil no terceiro trimestre foi inferior aos registrados por Uruguai (122,6 pontos), Paraguai (101,1), Colômbia (72,6), Equador (70,5) e Bolívia (67,6 pontos).

A queda do ICE no Brasil foi puxada pelo Índice de Expectativas, que busca mostra a opinião dos especialistas em relação ao futuro e que recuou 33,3 pontos.

O Índice da Situação Atual, que mostra a opinião dos especialistas em relação ao presente, por outro lado, subiu 12,9 pontos e chegou a 42,9 pontos. O Brasil foi um dos três países da região que apresentaram melhora.

A pesquisa também questionou especialistas se eles consideravam que o Brasil estava enfrentando problemas de abastecimento de insumos e matérias-primas. Dos entrevistados, 13,3% disseram que sim, de forma grave, enquanto 66,7% responderam que sim, mas de forma moderada.

 

 

 

 

Agência Brasil

Última parcela de agosto do Auxílio Brasil é paga hoje

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Real Moeda brasileira

A Caixa Econômica Federal conclui o pagamento da parcela de agosto do Auxílio Brasil. Recebem hoje (22) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.

Essa é a primeira parcela com o valor mínimo de R$ 600. Conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional, o novo valor valor vigorará até dezembro.

A emenda constitucional também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa subiu para 20,2 milhões neste mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês. No entanto, portaria editada no início de agosto antecipou o pagamento da parcela deste mês para o período de 9 a 22.

Calendário de pagamentos do Auxílio Brasil de R$ 600
Diário Oficial da União

  Auxílio Gás

O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 0. Com valor de R$ 110 neste mês, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos nos últimos seis meses, foi retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 110. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás originalmente tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões após a promulgação da emenda.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas ou acadêmicas.

Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

Agência Brasil elaborou guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social, os nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro do ano passado.

 

 

 

Por Agência Brasil

Rosangela Donadon emite nota de pesar pelo falecimento de pioneiro de Cabixi

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Neste domingo (21), a deputada Rosangela Donadon (União Brasil) emitiu uma nota de pesar lamentando a morte do pioneiro de Cabixi, Gabriel Alves Querubin, de 93 anos.
Gabriel Alves Querubin era pai do empresário de Vilhena, Luizinho do Rei do Pano.

Veja a nota na íntegra:

É com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do pioneiro de Cabixi, Gabriel Alves Querubin, de 93 anos, pai do amigo, empresário vilhenense Luizinho do Rei do Pano. Neste momento de tristeza, me uno em oração aos seus familiares e amigos e expresso as minhas mais sinceras condolências.

Deputada Rosangela Donadon

Deputada Rosangela Donadon participa de reuniões em Vilhena e recebe apoio da população

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Rosangela Donadon busca a reeleição para seu terceiro mandato.

A deputada estadual, Rosangela Donadon (União Brasil) participou nesta semana de várias reuniões políticas, em Vilhena junto com sua cunhada Rosani Donadon.
Rosangela Donadon participou das reuniões falando sobre seu trabalho em prol do desenvolvimento de Rondônia. A deputada é candidata à reeleição, já sua cunhada é candidata a deputada federal. As duas tem recebido apoio maciço da população.
As reuniões políticas foram organizadas por apoiadores das candidatas em vários bairros de Vilhena, entre eles nos bairros Bela Vista, Jardim América, Eldorado e no Setor 8, Setor 19.
Rosangela Donadon tem conseguido reunir cada vez mais apoiadores e lideranças de todo o estado na sua campanha de reeleição a deputada estadual.
Rosangela Donadon destacou durante as reuniões que tem trabalhado destinando emendas parlamentares para serem investidas na saúde, educação, obras e na área social, tudo com objetivo de promover o desenvolvimento de Rondônia, melhorando assim a qualidade de vida da população.
“Agradeço a todos pelo apoio, e conto com o voto de cada um para continuar trabalhando pelo progresso e desenvolvimento de Rondônia”, disse Rosangela Donadon.

Homem é encontrado morto depois de sair de casa para deixar filha na escola em Pimenta Bueno, RO

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Um homem de 39 anos, identificado como Vinicius Zoff da Cunha, foi encontrado morto depois de sair de casa para levar a filha à escola e não voltar. O corpo da vítima foi encontrado por familiares, esta semana, em Pimenta Bueno (RO).

A família encontrou o carro da vítima em uma área de chácaras, próximo ao aeroporto da cidade. O corpo estava ao lado do veículo, com uma perfuração, possivelmente de tiro, na região da nuca.

O corpo de Vinícius estava com as mãos amarradas e ao seu lado tinha um bloco de anotações com dívidas e cobranças, além de um cheque de R$ 21 mil e outro rasgado ao meio. Ele trabalhava com compra e venda de veículos e imóveis.

Além da filha, Vinicius deixa também a esposa. A Polícia Civil iniciou investigações sobre o caso.

Por g1

Semana do Pescado quer criar nova temporada de consumo no 2º semestre

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O setor produtivo nacional realiza Semana do Pescado 2022 no período de 1º a 15 de setembro, uma campanha de incentivo ao consumo de peixes, moluscos e crustáceos. Idealizado pelo extinto Ministério da Pesca e Aquicultura, o evento pretende movimentar todas as regiões do país e envolverá supermercados, restaurantes, feiras livres e pontos de atacado e varejo, oferecendo espaços gastronômicos abertos para a população.

Em entrevista à Agência Brasil, Altemir Gregolin, membro da Coordenação Nacional do evento e presidente do Congresso Internacional do Peixe (IFC Brasil, do nome em inglês), disse que o objetivo da 19ª Semana do Pescado é estimular o consumo e criar uma segunda Quaresma, ou seja, uma nova temporada de consumo de pescado no segundo semestre. “No primeiro semestre, nós temos a Semana Santa e, no segundo semestre, o objetivo é criar uma nova temporada e, com isso, estimular o consumo, que seja uma prática cotidiana das pessoas, porque é mais saúde e, havendo mais consumo, estimula a produção em um país que tem um potencial gigante”.

A Semana do Pescado será lançada no dia 1º de setembro, durante a quarta edição do IFC Brasil, que ocorrerá em Foz do Iguaçu, no Paraná. A comissão organizadora elaborou uma agenda de trabalhos que consiste em envolver todos os setores ligados à cadeia produtiva pesqueira e aquícola; renovar a marca da campanha; movimentar as redes sociais oficiais da Semana do Pescado; promover reuniões e encontros; entre outras ações.

Produção

Levantamento da Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR) revela que o Brasil produziu, no ano passado, 841.005 toneladas de peixes de cultivo (tilápia, peixes nativos e outras espécies), gerando receita de R$ 8 bilhões. O resultado representa crescimento de 4,7% sobre a produção de 2020 (802.930 toneladas). Em seis anos, esse mercado acumula aumento de 45,4%. A tilápia é a cadeia da piscicultura que mais cresce.

No conjunto da pesca e aquicultura, o Brasil produz 1,6 milhão de toneladas, com faturamento em torno de R$ 20 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias dos Pescados (Abipesca). A expectativa dos coordenadores da 19ª Semana do Pescado é ampliar esses números. Gregolin esclareceu que um quilo de peixe por habitante/ano significa 213 mil toneladas, considerando a população do país. “Se a gente transformar isso em peixe vivo, há necessidade em torno de 500 mil toneladas de produção, com aumento de um quilo no consumo por habitante por ano de pescado processado. Nós temos o privilégio de ter um mercado gigante e, portanto, estimular o mercado interno é fundamental”.

Na média, o consumo atual de pescado no Brasil atinge 10 quilos por habitante ao ano, ainda abaixo do recomendado, que são 12 quilos por habitante/ano, e distante da média mundial de 20,2 quilos por habitante/ano. O presidente do IFC Brasil reconheceu que a população brasileira tem muitas outras opções, como frango e carnes bovina e suína, que muitos países não têm. “Então, o pescado disputa o mercado com essas outras proteínas”.

Potencial

Gregolin diz acreditar, entretanto, no potencial do consumo de pescado crescer no Brasil. “Temos um potencial grande, porque é a proteína mais saudável, porque a gente está crescendo muito na organização da cadeia, tendo, portanto, mais competitividade. O setor está sendo mais eficiente, reduzindo custo da produção, reduzindo o preço final para o consumidor, aumentando a produção nacional. Então, o setor produtivo tem, cada vez mais, melhores preços, melhor qualidade”. Gregolin, que é ex-ministro da Pesca e Aquicultura, reiterou que pescado é saúde, é a proteína mais saudável. “Por isso é a proteína mais consumida e mais comercializada no mundo”. Os países asiáticos são os maiores consumidores de peixe, liderados pelo Japão, onde o consumo por indivíduo alcança mais de 60 quilos por ano.

Na última edição da Semana do Pescado, no ano passado, o segmento alcançou 30% de aumento no consumo em relação à edição de 2020.

Desempenho

O Paraná é o líder nacional de produção de peixes, com 172 mil toneladas em 2020 contra 154,2 mil toneladas no ano anterior. Um dos grandes destaques no estado é a tilápia, que cresceu 11,5%. Uma explicação para o excelente resultado é o desempenho cooperativista, com incentivos à produção.

Em segundo lugar, aparece São Paulo, com crescimento de 6,9% em 2020. De acordo com a Coordenação Nacional da Semana do Pescado, o que explica esse avanço é a regulamentação ambiental registrada nos últimos dois anos, além do fato de São Paulo ser um grande centro consumidor, o que atrai investimentos.

O bom desempenho dos peixes nativos coloca Rondônia na terceira posição no ranking produtor, mesmo tendo sofrido queda de 4,8% em 2020. O volume produzido de 65,5 mil toneladas ainda é bem acima do quarto colocado que é Santa Catarina, cuja produção cresceu 3% e atingiu 51,7 mil toneladas.

Pesca Extrativista

Principal representante do setor de pescado no Brasil, a Abipesca processa mais de 400 espécies de pescado, gerando cerca de 10 mil empregos diretos e 6 mil indiretos. São exportados a cada ano mais de US$ 400 milhões, com expansão de 10% na taxa anual de vendas ao exterior.

 

 

Agência Brasil