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Avanço da ômicron faz casos de Covid-19 triplicarem no Brasil e quase dobrarem nas Américas em uma semana

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Países foram de 3,4 milhões para 6,1 milhões de casos de 1º a 8 de janeiro, diz Organização Pan-Americana de Saúde

O avanço da variante ômicron, responsável pelo recente aumento de casos de Covid-19 no Brasil, segue uma tendência vista em todo o continente americano: em apenas uma semana,o número de casos de Covid-19 em todo o território quase dobrou, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas e Caribe.

Enquanto em 1º de janeiro a região havia notificado 3,4 milhões de novos casos de Covid-19, em 8 de janeiro este número saltou para 6,1 milhões, informou a diretora da Opas, Carissa F. Etienne, durante coletiva de imprensa nesta quarta (12). A comparação feita por ela de um ano para o outro mostrou uma expansão ainda maior da Covid-19 na região.

“Em 8 de janeiro de 2021, as Américas registraram 2,4 milhões de casos, e neste ano, na mesma data, foram 6,1 milhões de casos, um aumento de 250% de um ano para o outro”, alertou Etienne.

De acordo com a Opas, a ômicron já foi detectada em pelo menos 42 países e territórios da região e em alguns deles os casos triplicam a olhos vistos, como no Brasil que, segundo a diretora,registrouum aumento de 300% no total de casos de Covid-19 no período.

A situação só não é considerada mais dramática porque a vacinação está impedindo um crescimento na quantidade de mortes na mesma velocidade dos casos.“Graças ao aumento da vacinação na região, a taxa de mortalidade por Covid-19 permanece estável, mas o aumento das idas ao pronto-socorro e hospitalizações deixou muitos sistemas de saúde com dificuldades para fazer frente à situação”, disse.

Para a diretora da Opas, a ômicron deve se tornar a variante dominante nas Américas e não vai provocar uma onda leve.“As infecções por ômicron podem ser letais, especialmente para os imunocomprometidos e os não vacinados”, disse ela, pedindo às pessoas que mantenham as medidas básicas de saúde, como uso de máscara cobrindo o nariz e boca e o distanciamento social, além da vacinação e o uso de testes se apresentar sintomas.

Segundo Etienne, a dose adicional de vacinas contra Covid-19 “ajudará a reforçar a capacidade dos trabalhadores de saúde de resistir à exposição ao vírus”.

Ômicron em São Paulo

A participação da variante ômicron no total de amostras do vírus SARS-CoV-2 sequenciadas no estado de São Paulo entre 11/12 e 18/12 foi de 19,2%, um número menor apenas que a variante delta, correspondente a 80,5% dos casos de Covid-19 no estado. Os dados estão no boletim epidemiológico da Rede de Alertas das Variantes do SARS-CoV-2, produzido pelo Instituto Butantan e que analisa o aumento, estabilização ou diminuição da incidência dos casos positivos de Covid-19 por semana epidemiológica. Para se ter uma ideia da rápida disseminação da ômicron na região, na semana anterior, a incidência da ômicron correspondia a 2,5% dos casos.

As informações são obtidas a partir de sequenciamento genômico dos testes diagnósticos positivos realizados no Butantan e nos demais parceiros da rede: Hemocentro de Ribeirão Preto/FMRP-USP, FZEA-USP/Pirassununga, Centro de Genômica Funcional ESALQ-USP/Piracicaba, Faculdade de Ciências Agrônomas UNESP/Botucatu, FAMERP São José do Rio Preto, Mendelics e Centro Analítico de Genômica e Proteômica.

O sequenciamento genômico iniciou-se no mês de janeiro de 2021 e até a 50ª semana epidemiológica já foram sequenciados 35.512 (3,1%) genomas completos de 1.154.150 (31,8%) casos positivos.

 

Instituto Butantan

Foto/Divulgação

União Cacoalense apresenta novos jogadores para a temporada 2022 neste sábado

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A Diretoria da Sociedade Esportiva União Cacoalense convida a imprensa e a sociedade cacoalense para a solenidade de lançamento de novos jogadores que irão atuar pela equipe, nessa temporada de 2022, em evento que acontecerá às 10 horas deste sábado, no Estádio Municipal Aglair Tonelli.

O presidente do clube, Wesley Dias da Silva, afirmou que o clube vem trabalhando intensamente para apresentar uma equipe competitiva e que tenha condições de realizar um excelente campeonato estadual de futebol.

Um dos jogadores que devem ser apresentados na manhã deste sábado é o Jobson, de 33 anos, que já atuou pelo Botafogo do Rio de Janeiro e outras grandes equipes do futebol brasileiro, além de já ter passado pela própria equipe do União Cacoalense no ano passado.

Um dos fatores que levaram a diretoria a optar pela contratação do Jobson, mais uma vez, é o seu espírito de liderança e experiência como jogador, o que lhe dá condições de ajudar enormemente aos demais jogadores nessa temporada.

CoronaVac tem capacidade de neutralização contra ômicron maior do que outras vacinas contra Covid-19, diz Dimas Covas

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Estudos demonstram que o imunizante do Butantan e da Sinovac induz repertório maior de imunidade contra variantes

 

Estudos recentes mostram que a CoronaVac, vacina do Butantan e da Sinovac, tem alta capacidade de neutralização da variante ômicron do SARS-CoV-2, até maior do que vacinas que não são inativadas e usam apenas parte do vírus causador da Covid-19. Tais evidências foram apontadas pelo presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, durante coletiva de imprensa do governo do estado de São Paulo nesta quarta (12).

“A CoronaVac, ou outras vacinas inativadas, induz um repertório maior de imunidade contra Covid. Recentemente, há evidências científicas de que a capacidade de neutralização da CoronaVac contra ômicron é maior do que a capacidade das vacinas baseadas em proteína S. E a conseqüência disso é que as vacinas inativadas como a CoronaVac resistem mais às variantes”, disse Dimas.

Segundo o presidente do instituto, a formulação das vacinas de vírus inativado pode explicar porque a CoronaVac se mostra mais reagente contra as variantes de preocupação – tradução de variants of concern, denominação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as cepas mais transmissíveis do SARS-CoV-2.

“A CoronaVac forma anticorpos contra pelo menos 16 proteínas, enquanto as vacinas de proteína S atuam contra uma única proteína, a Spike. Países como Brasil, Chile e outros que usaram em grande parte a CoronaVac não sofreram um grande impacto pela variante delta, enquanto os países que usaram outros imunizantes tiveram um grande impacto tanto com a delta quantoagora com a ômicron”, ressaltou.

Alguns estudos já demonstraram que a CoronaVac é capaz de neutralizar a ômicron. Um deles parte de uma pesquisa chilena, ainda não publicada, que indica que três doses da CoronaVac foram capazes de ativar a resposta imune celular contra a variante ômicron. O estudo envolveu pesquisadores da Universidade do Chile, do Instituto La Jolla, da Califórnia, e da Sinovace foi anunciado no final de dezembro à imprensa chilena.

“Os primeiros resultados que obtivemos são respostas celulares, que são células chamadas linfócitos T, que reconhecem antígenos de coronavírus. Fomos capazes de medir a capacidade de reconhecimento e de resposta imune em amostras obtidas de pessoas vacinadas com duas doses da CoronaVac, mais a dose de reforço, e detectamos um nível significativo de reconhecimento da proteína S da variante ômicron”, explicou na época o pesquisador Alexis Kalergis, diretor do Instituto Milênio de Imunologia e Imunoterapia e professor na Pontifícia Universidade Católica do Chile em entrevista à Rádio Pauta.

A pesquisa considerou um grupo de 24 pessoas que haviam completado o esquema vacinal com CoronaVac e recebido uma dose de reforço do mesmo imunizante seis meses depois. Amostras de sangue dos vacinados foram avaliadas em laboratório para verificar a capacidade específica dos linfócitos T em identificar os vírus da variante ômicron.

“Esses linfócitos T têm a capacidade de reconhecer células infectadas para eliminá-las. Para conseguir isso, os linfócitos T também devem produzir uma molécula antiviral chamada interferon gama e nossos resultados mostram que essa molécula foi efetivamente produzida”, disse o pesquisador chileno.

Para o epidemiologista Abdi Mahamud, gerente da Equipe de Suporte ao Gerenciamento de Incidentes de Covid-19 (IMST, na sigla em inglês), da OMS, há evidências científicas de que as vacinas de vírus inativado, como a CoronaVac, funcionam no combate à Covid-19 e podem ser capazes de combater também a variante ômicron.

“Todas as vacinas que têm sido usadas têm uma resposta e proteção muito boa de células T. Nós vimos uma parte que veio da Sinovac [CoronaVac], e ela mostra uma neutralização. Pretendemos focar no que as vacinas estão fazendo com as células T e na prevenção de hospitalização”, completou o epidemiologista em coletiva de imprensa recente.

Naja de Brasília: saiba como é a vida da famosa serpente que completou um ano no Butantan

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A expectativa é que quando o Parque de Ciências do Butantan reabrir, a famosa Nadja chame muita atenção

 

Lembra da naja que chegou de Brasília em agosto do ano passado? Nadja, como foi carinhosamente batizada em enquete pelos seguidores das redes sociais do Butantan, completou um ano morando no Museu Biológico. A serpente, que chamou atenção devido às condições em que foi encontrada – dentro de uma caixa ao lado de um shopping de Brasília –, agora leva uma vida cheia de atenção e cuidados. Além disso, se tornou um símbolo de conservação dos animais peçonhentos, informando e conscientizando a população contra o tráfico de animais. A prática não só prejudica as espécies como coloca a população em risco e compromete o equilíbrio do planeta.

Desde que chegou da apreensão, Nadja é constantemente observada pela equipe do museu. “Estamos cada vez mais aprendendo a lidar com ela, que está se acalmando muito lentamente”, diz o diretor do museu, Giuseppe Puorto. De seu recinto, localizado em um dos primeiros corredores do museu, a serpente de quase dois metros de comprimento parece serena. Se engana, porém, quem se deixa levar pelas aparências. Segundo o diretor, ela é bastante imprevisível, hora agitada, hora na dela. “Às vezes, nós passamos por aqui, ela está quieta, depois ela levanta, dá susto na gente”, conta.

O Museu Biológico também é lar de uma naja veterana, um macho vindo de Balneário Camboriú (SC) em 2017, resgatada por bombeiros em uma estação de tratamento de água. Giuseppe menciona que a serpente possui as mesmas características da que veio de Brasília, e até suspeita que sejam irmãs. Mais adiante, a equipe do museu pretende realizar teste genético para descobrir se possuem algum parentesco.

 

Como é a rotina de cuidados da Nadja?

Cuidar da Nadja é trabalho redobrado. No Museu Biológico, cada técnico encarrega-se de um grupo de animais. A ideia é conhecer e criar intimidade com o bicho por que isso facilita a compreensão das necessidades dele. O biólogo Marcelo Bellini, técnico responsável pela casa da Nadja, realiza algumas etapas que mantêm o recinto em condições, como lavar, trocar a água, higienizar o vidro e ajeitar os galhos e plantas. No entanto, Giuseppe conta que a organização não dura muito tempo: em pouco tempo a serpente revira tudo. “Ela está confinada, a gente não sabe como esse animal asiático vivia no lugar de onde veio. Não sabemos por quanto tempo ficou no Brasil até chegar aqui no Butantan”.

Para a alimentação não há um padrão. A comida é oferecida de acordo com o peso, tamanho e espécie. Nadja, por exemplo, possui 800 gramas e se alimenta de roedores uma vez por mês, em uma quantia de 10% a 20% de seu peso. Em época de muda, quando entram na fase de crescimento e trocam de pele, as serpentes comem menos. Giuseppe explica que a tensão do animal é maior nesse período e que por isso recusam o alimento.

 

Museu Biológico do Butantan: informação, divulgação, conservação e educação ambiental 

Giuseppe reforça a importância do museu na promoção de informação, divulgação, conservação e educação ambiental. A Nadja, segundo ele, contribuirá para a conscientização da população, mostrando os perigos de retirar ilegalmente um animal exótico e peçonhento da natureza. Cerca de 70% dos animais que lá estão possuem o histórico semelhante ao da naja, ou seja, vieram de apreensões. Além de doações espontâneas, é rotina do Butantan receber animais resgatados, tanto nacional como internacional. O Instituto, por meio do Museu Biológico, colabora com os órgãos fiscalizadores, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O diretor lembra de quando chegou, em 1998, quando havia somente uma pequena exposição de animais e poucas pessoas para cuidar do lugar. Hoje, depois de restruturações, o museu conta com um time integrado de biólogos que mantêm tudo funcionando: técnicos para manejo e manutenção, que são os responsáveis por deixar os recintos personalizados de acordo com as necessidades de cada animal; setor veterinário, que cuida da saúde animal; e o educativo, essencial para a divulgação o trabalho do museu, com educadores e monitores.

Por causa da pandemia, o Parque de Ciências do Butantan está fechado, mas a expectativa para quando reabrir é de que a famosa Nadja chame muita atenção. “Ela virou um símbolo, isso é muito importante. Quando retornarmos à programação, temos certeza de que ela será uma das vedetes”, brinca Giuseppe.

Enquanto o Parque não é reaberto, a equipe trabalha para manter tudo impecável para o retorno das atividades. Enquanto isso não acontece, conheça o Museu Biológico por meio do tour virtual que o Butantan preparou para você.

 

*Quem tiver ou souber de alguém que tenha um animal irregular em casa, procure um órgão competente, não solte na natureza. Assim, ninguém é colocado em risco.

 

 

 

Vilhena registrou 44 novos casos e 19 recuperados

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Vilhena registrou 44 novos casos e 19 recuperados. Dessa forma, Vilhena registra até as 16h de hoje: 16.164 casos confirmados de vilhenenses, 69.690 vacinados com a 1ª dose e 58.860 vacinados com a 2ª dose, 2.079 vacinados com dose única, 6.819 vacinados com dose de reforço, 276 óbitos de vilhenenses, 119 óbitos de moradores de fora. Há atualmente no município 211 casos ativos, 300 casos suspeitos, bem como 15.677 já recuperados, 31 transferidos e 223 atendimentos no ambulatório.

A taxa de letalidade em Vilhena é de 1,75%, em Rondônia é de 2,39%, no Brasil é de 2,77%, na América do Sul é de 3,03% e no mundo é de 1,98%. (A taxa de letalidade indica a porcentagem dos pacientes contaminados que acabam evoluindo para óbito).

A lista de vacinados está disponível no menu “Serviços” da página inicial do site da Prefeitura e será atualizada semanalmente.

Há 15 pacientes internados com covid-19 em isolamento na Central de Atendimento à Covid-19 e Hospital Regional de Vilhena, 11 de Vilhena e 4 de outros municípios, um de Corumbiara, um de Chupinguaia e dois de Rolim de Moura. Destes, 5 estão na UTI, sendo 4 intubados, duas do sexo feminino com 39 anos (2 doses) e 69 anos (3 doses) e dois do sexo masculino com 80 anos (3 doses ) e 38 anos (2 doses). Há um paciente com respiração não invasiva, do sexo masculino, com 52 anos (2 doses). Nas Enfermarias há 10 pacientes, sete do sexo masculino com 48 (não vacinados), 41 (2 doses), 65 (não vacinado), 61 (não vacinado), 75 (3 doses), 74 (3 doses) e 62 anos (2 doses) e três do sexo feminino com 41 (2 doses), 87 (não vacinada) e 75 anos (2 doses). A taxa de ocupação de leitos para covid-19 é de 44% (sendo 50% na UTI e 41% nas Enfermarias).

Em seu último boletim, o estado registrou 288,5 mil casos confirmados e 6.782 óbitos. No Brasil o número de casos confirmados já ultrapassou 22,523 milhões, com 619 mil mortes. No mundo são 309 milhões de casos confirmados e 5,4 milhões de mortes.

O painel com dados da pandemia em Vilhena e no Estado pode ser acessado no link: https://covid19.sesau.ro.gov.br/.

WHATSAPP INSTITUCIONAL – Mais informações podem ser conseguidas pelo WhatsApp institucional da Saúde, 3322-2945. Para receber as notícias da Prefeitura em geral, diariamente, basta enviar a palavra “Notícias”, para o WhatsApp institucional 3919-7081.

ATENDIMENTO – Pessoas que tenham sintomas ou se considerem suspeitas de ter covid-19 devem procurar o Ambulatório Covid-19, aos fundos do Hospital Regional e ao lado da Central Covid, na Av. Rony de Castro Pereira, que funciona todos os dias, inclusive fins de semana e feriados. De segunda a sexta-feira o atendimento é das 7h às 17h e nos sábados e domingos das 7h às 19h.

DENÚNCIAS – Denúncias de descumprimento de normas de Saúde podem ser feitas pelos números: 190 da Polícia Militar (24h) ou 3322-1936 da Vigilância Sanitária (7h às 17h30, de segunda a sexta-feira).

 

 

Semcom

Em Vilhena/RO, PRF apreende pistola semi automática

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Armamento, de uso permitido, era transportado sem autorização legal

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia, durante atividade de policiamento na BR 364, perímetro urbano do município de Vilhena, encontrou uma pistola calibre .380, transportada por homem. A ocorrência foi registrada próximo ao meio dia da última quarta-feira (12).

A ocorrência foi apresentada na Unisp da cidade, local onde será dada destinação ao armamento.

PRF-RO

PRF recupera dois veículos que estavam em posse de criminosos

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Uma motocicleta roubada e um carro subtraído por meio de golpe serão devolvidos aos donos

Uma motocicleta roubada e um carro subtraído por meio de golpe serão devolvidos aos donos

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia, em atividade ostensiva nas BRs, identificou dois veículos produto de atividade de crime circulando em nosso estado. As ocorrências foram registradas na última quarta-feira (12).

Já no início da noite, uma equipe que realizava fiscalização na BR 364, próximo a Unir, realizou abordagem a um carro de passeio (FIAT/UNO). Após consultas aos sistemas policiais foi constatada a prática de estelionado. O veículo fora retidado da posse do dono original por meio de um golpe (falso depósito bancário / envelope vazio), naquele mesmo dia, no município de Capixaba/AC.

Os veículos foram encaminhados à perícia da Polícia Civil para procedimentos técnicos e posterior devolução aos proprietários originais. Os infratores foram entregues à Polícia Judiciária para providências pertinentes.

 

 

Polícia Rodoviária Federal

Pais e responsáveis devem seguir novas regras para viagens de crianças e adolescentes

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Regras seguem diretrizes do ECA

Pais e responsáveis devem providenciar documentação com antecedência ao voo

A presidente do Conselho, Marina Falcão, explica que as regras estão vigentes desde o ano de 2019, especialmente quanto à necessidade de autorização de viagem para crianças e adolescentes com idade até 16 anos em voos domésticos.

“Isso aconteceu após a publicação da Resolução nº 295/2019 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que padronizou a interpretação dos artigos 83 a 85 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA (Lei n.º 8.069/1990)”, explica.

Pela Lei, menores de 16 anos só podem viajar na companhia de pais ou responsáveis legais maiores de 18 anos até terceiro grau. Ainda assim, é preciso apresentar documentos que comprovem a filiação ou grau de parentesco.

Viagem de menores de idade devem seguir regras previstas em Lei

Para isso, é exigida a Autorização de Viagem (AEV) que fica disponível no portal da Vara da Infância e Juventude. “O responsável pode acessar o formulário de autorização no site da Vara da Infância e da Juventude, preencher e registrar em cartório para apresentar na hora do embarque. Nessa autorização deve constar o nome da empresa responsável pela viagem, data da saída, do retorno e nome da pessoa que vai buscar no aeroporto ou na rodoviária”, explica Marina Falcão.

REGRAS

A partir de 16 anos, de acordo com o ECA, o adolescente pode viajar sozinho para qualquer lugar do Brasil, sem precisar de autorização dos pais ou responsável legal. Basta que ele tenha em mãos os documentos pessoais originais. Entretanto, não pode ficar hospedado sozinho em hotéis, pensões e pousadas. A hospedagem deve acontecer na casa de parentes.

INTERNACIONAL

Em caso de viagem internacional, é preciso autorização do pai e da mãe ou responsável, também registrada em cartório. “Mesmo que um deles tenha a guarda legal do menor, é necessário que a outra parte também esteja de acordo e assine a autorização. Além disso, no documento tem que constar o contato telefônico do pai e da mãe”, explica a presidente do CMDCA.

Augusto Soares Foto: Leandro Morais e Emílio Thiago

Saiba quais os sintomas do sarampo

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Neste episódio, o infectologista Bruno Azevedo dá mais detalhes sobre sarampo

A transmissão do sarampo é direta, de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou espirrar e que permanecem dispersas no ar, principalmente em ambientes fechados como, por exemplo: escolas, creches, clínicas, meios de transporte. As pessoas infectadas são geralmente contagiosas cerca de 6 dias antes do aparecimento das lesões até 4 dias depois.

Os sintomas aparecem em média de 10 a 12 dias desde a data da exposição. Em 2016 o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde o certificado de eliminação do sarampo. Porém, desde fevereiro de 2018, o Brasil tem reportado a circulação do vírus do sarampo em 11 estados.

Por isso é importante você conseguir reconhecer essa doença. Depois do contato com o vírus ocorre o desenvolvimento da doença em 6 a 21 dias.

Após este tempo, a pessoa passa por 2 a 4 dias com febre, mal-estar e pode aparecer conjuntivite, coriza e tosse.

Um sinal muito característico, mas que não ocorre em todas as pessoas com sarampo, são pequenas lesões esbranquiçadas na mucosa oral que na medicina chamamos de Manchas de Koplik. Surgem as lesões de pele avermelhadas, que classicamente iniciam-se na face e pescoço e espalham-se para tronco e abdome. Essas manchas não coçam. As complicações envolvem diarreia, pneumonia e até mesmo lesões cerebrais.

A medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo é a vacina tríplice viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba, dê uma olhada na sua carteirinha de vacinação, você deve checar se tem a vacina Tríplice Viral e a data. Se não tiver comprovação dessas doses na sua carteirinha, você deve ser vacinado novamente. Lembrar que a vacina tríplice viral é composta de vírus vivos atenuado, isso não causa sarampo, mas é contraindicada para pacientes com imunossupressão e gestantes.

Para saber mais, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda.

 

Brasil 247

Câncer colorretal: a prevenção está no prato

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Escolhas saudáveis na hora de compor a dieta alimentar ajudam a prevenir esse tipo de tumor, que é um dos mais comuns entre homens e mulheres no Brasil

A ciência acumula evidências sobre a importante relação entre alimentação e câncer colorretal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o segundo tipo de tumor mais comum entre os homens (depois do câncer de próstata) e entre as mulheres (depois do câncer de mama). Por isso é importante sempre estar atento à alimentação: uma dieta saudável ajuda a prevenir a doença, enquanto uma dieta não saudável tem efeito contrário, podendo desencadeá-la.

É isso que mostra, por exemplo, um estudo realizado recentemente pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a partir de revisão bibliográfica que promoveu uma síntese de outros trabalhos. O estudo concluiu que os hábitos alimentares influem de maneira considerável no aparecimento de tumores do câncer colorretal quando inadequados ou, quando saudáveis, ajudam na prevenção.

“O consumo exagerado de gorduras, carne vermelha, embutidos (salsicha, linguiça, presunto e mortadela), bacon e até o peito de peru precisa ser evitado”, lembra a nutricionista Juliana Zanetti, coordenadora de Nutrição e Dietética da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. “O excesso de gordura acarreta aumento da produção da bile, cujos sais possuem ação detergente, que pode provocar lesões na mucosa intestinal e multiplicação desordenada das células dessa região. No caso dos embutidos, um problema adicional são os aditivos químicos usados na sua fabricação”, explica.

Pesquisa desenvolvida no Reino Unido, publicada em 2019 no International Journal of Epidemiology, demonstrou que o consumo diário de 76 gramas de carne vermelha e carnes processadas elevou em 21% o desenvolvimento de câncer colorretal, em comparação com os pacientes da mesma faixa etária que consumiam diariamente apenas 21 gramas.

Órgãos internacionais, como a World Cancer Foundation e o American Institute for Cancer Research, atestam ser saudável a ingestão semanal entre 350 a 500 gramas de carne cozida. No Brasil, o INCA recomenda até 500 gramas, também com preferência para preparações cozidas ou assadas e evitando o churrasco ou contato direto com o fogo. Para referência, considere que um espetinho tem entre 80 e 100 gramas; um bife, entre 100 e 120 gramas; e um hambúrguer, cerca de 120 gramas. 

De acordo com a nutricionista da BP, uma série de alimentos tem ação preventiva comprovada frente ao câncer colorretal, entre eles, verduras, legumes, frutas, grãos e cereais integrais e sementes (linhaça, chia, gergelim, etc.). “Essas opções são ricas em fibras, que agem protegendo as paredes do intestino, além de auxiliar na regulação do trânsito intestinal”, diz Juliana.

Ela lembra que as fibras solúveis, presentes nas frutas e vegetais, auxiliam na fermentação digestiva, estimulando a proliferação de bactérias boas que vivem no intestino e contribuem para o bom funcionamento do sistema imunológico e metabólico. Já as fibras insolúveis, presentes nos vegetais folhosos, cascas de frutas, grãos e sementes, promovem uma varredura da parede do intestino, eliminando substâncias e impurezas nos tecidos que poderiam desencadear processos inflamatórios na região.

Mas as escolhas saudáveis não param por aí: castanhas e peixes são ricos em ômega 3 e ômega 6, que auxiliam na absorção de vitaminas A, E, D e K. Além disso, fibras, frutas, verduras e legumes possuem compostos como as vitaminas A, E e C, carotenoides, antioxidantes, selênio, flavonoides e ácido fólico, que também auxiliam na prevenção do câncer.

Essas informações, que têm base científica, são bons indicadores para combinar ingredientes e fazer pratos saborosos – que agradam ao paladar e ainda têm o efeito de promover a saúde e proteger contra o câncer colorretal. Como exemplo, a nutricionista da BP compartilhou duas receitas que trazem essa combinação de sabor e prevenção. Confira:

Ingredientes:

  • 2 maços de alface
  • 1 avocado ou 1/2 abacate
  • 4 colheres (sopa) de azeite extravirgem
  • 2 colheres (sobremesa) de mostarda de Dijon
  • suco de 1 limão
  • 1 dente de alho
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1/2 copo de nozes picadas ou amêndoas torradas

Modo de preparo:

  • Lave e corte a alface em fatias largas e coloque em uma tigela grande.
  • Junte o abacate e o azeite no processador de alimentos e misture até ficar homogêneo.
  • Adicione os ingredientes restantes (exceto as nozes/amêndoas) e processe novamente.
  • Misture o molho com a alface.
  • Em uma frigideira, toste as nozes picadas ou amêndoas por três minutos em fogo baixo.
  • Sirva as nozes/amêndoas em cima da salada.

Bolo de banana (sem açúcar e sem farinha de trigo)

Ingredientes:

  • 4 bananas nanicas (devem estar bem maduras, quase estragando)
  • 1 xícara (chá) de uvas passas pretas
  • 4 ovos pequenos
  • 1/2 xícara de óleo
  • 2 xícaras de aveia (flocos finos ou grossos)
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo:

  • Bata os ovos junto com o óleo no liquidificador.
  • Aos poucos, acrescente as bananas e a uva passa.
  • Coloque a massa em uma tigela e, aos poucos, misture a aveia com o batedor (a massa é densa).
  • Por último, misture o fermento em pó.
  • Unte com óleo e farinha de aveia.
  • Asse em forno pré-aquecido a 200ºC por 35 minutos (o tempo pode variar, dependendo do forno).

Sobre a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo