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Covid-19: novos casos no início de 2025 superam em mais de 50% as últimas semanas de 2024

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De 1º de janeiro a 15 de fevereiro deste ano, foram registrados 108.410 novos casos da doença, ante 71.479 computados nas últimas sete semanas epidemiológicas de 2024

Covid-19: novos casos no início de 2025 superam em mais de 50% as últimas semanas de 2024

O Brasil registrou 108.410 novos casos de Covid-19 em 2025, considerando o período de 1° de janeiro a 15 de fevereiro. O intervalo corresponde às sete primeiras semanas epidemiológicas (SE) deste ano e representa uma alta de 52% ante os 71.479 registrados nas últimas sete semanas epidemiológicas de 2024, que engloba o período entre os dias 8 de novembro e 28 de dezembro. Os dados são do painel do Painel da Covid-19 no Brasil, do Ministério da Saúde.

Acesse página do Brasil 61 com os dados atualizados da Covid:

Já em relação ao número de óbitos, houve um aumento de 5,79% na comparação entre os dois períodos. Nas primeiras sete semanas deste ano foram 511 óbitos em comparação a 483 mortes por Covid-19 nas sete últimas semanas de 2024.

Além disso, apenas na SE 7/2023 foram notificados 13.709 casos da doença e 82 óbitos. O Ceará liderou nesse período, até 15/02, com 3.567 pessoas positivas para Covid-19, seguido de Minas Gerais que teve 2.939 casos novos. Já Mato Grosso aparece em terceiro lugar no ranking, com 1.452 pessoas confirmadas com a doença. Estas são as únicas UFs com mais de mil casos novos no período.

Acre, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Rondônia, São Paulo e Tocantins não registraram novos casos no painel para atualização do Ministério da Saúde. Já Amapá atualizou com 22 mortes. Confira o número de casos novos por UF no período de 09/02 a 15/02:

  • Ceará: 3.567
  • Minas Gerias: 2.939
  • Mato Grosso: 1.452
  • Pará: 882
  • Paraná: 743
  • Distrito Federal: 596
  • Pernambuco: 483
  • Rio Grande do Sul: 406
  • Bahia: 398
  • Piauí: 372
  • Mato Grosso do Sul: 328
  • Santa Catarina: 328
  • Rio de Janeiro: 325
  • Amazonas: 243
  • Alagoas: 201
  • Roraima: 149
  • Maranhão: 142
  • Rio Grande do Norte: 139
  • Sergipe: 38

InfoGripe: situação nacional 

Boletim InfoGripe, da FioCruz, divulgado na última quinta-feira (27), segue apresentando sinal de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes de até 14 anos, especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.

Em contrapartida, a análise aponta tendência de estabilidade ou oscilação no número de novos casos de Covid-19, que atinge os mais idosos, principalmente em alguns estados das regiões Norte, Nordeste e em Mato Grosso.

Segundo o Boletim, este ano já foram notificados 13.551 casos de SRAG, sendo 4.560 (33,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 6.188 (45,7%) negativos e ao menos 1.828 (13,5%) aguardando resultado laboratorial.

Entre os casos positivos, 48,7% foram de Sars-CoV-2, ou seja, de Covid-19.

https://brasil61.com/n/covid-19-novos-casos-no-inicio-de-2025-superam-em-mais-de-50-as-ultimas-semanas-de-2024-bras2513598

Calor extremo no trabalho afeta saúde a curto e longo prazo

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Hidratação constante e toalha úmida por perto, recomenda a pesquisadora Tatiane Cristina Moraes de Sousa para enfrentar o calor intenso. Professora do Departamento de Epidemiologia do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), alerta para os impactos a curto e longo prazo na saúde humana em razão da alta das temperaturas registradas na cidade do Rio de Janeiro.

Somente nos dois primeiros meses do ano, mais de 5 mil pessoas já procuraram atendimento médico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em razão do calor excessivo, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-RJ).

“Quando falamos dos impactos, temos que pensar primeiro na exposição, que é como aquela pessoa está exposta, por quantas horas, se está dentro de um ambiente ou não, se está a céu aberto, trabalhando”, avalia a professora.

Como efeitos imediatos da exposição ao calor, a pesquisadora cita sinais de exaustão e insolação, que, em casos mais graves ou quando não há tratamento adequado, podem provocar complicações em órgãos vitais.

“A pessoa pode ter desmaios, náuseas, diferentes sinais e sintomas que mostram que ela está se encaminhando para uma insolação. O risco final, que pode acontecer de imediato dependendo das condições, é a pessoa vir a óbito”, comenta, relembrando o caso da universitária Ana Clara Benevides Machado, que morreu devido à exaustão causada pelo calor durante um show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro em 2023.

Além dos efeitos diretos da exposição ao sol, principalmente em dias de temperatura e sensação térmica elevadas, Sousa aponta para os efeitos a longo prazo. À Agência Brasil, a professora explica que a exposição ao calor intenso faz com que se exija mais esforço do organismo para se regular. “Nosso sistema cardiovascular e nosso sistema renal estão se esforçando mais para o nosso corpo voltar à temperatura em que o organismo funciona melhor, em torno de 37ºC, então, se expormos o nosso corpo a esse esforço por um longo período, também aumentamos a chance de aparecerem doenças crônicas”, diz.

Rio de Janeiro (RJ), 17/02/2024 - Funcionários tabalham no Sambódromo debaixo de forte calor. Cidade do Rio de Janeiro atinge nível 4 de calor. Marco é caracterizado por temperaturas que podem chegar a 44ºC  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 Funcionários trabalham no Sambódromo debaixo de forte calor. Cidade do Rio de Janeiro atinge nível 4 de calor. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Apesar das temperaturas recordes registradas na capital fluminense — na segunda-feira (17), a cidade atingiu máxima de 44ºC, maior temperatura desde 2024 —, a pesquisadora avalia que o calor excessivo não é um desafio apenas da cidade do Rio de Janeiro, mas um problema que precisa ser repensado por diferentes sistemas de gestão pública e pela sociedade.

“Hidratação, por exemplo, é essencial. A prefeitura municipal [do Rio de Janeiro] disponibilizou pela cidade diferentes pontos de hidratação gratuita, mas sabemos que interromper ou evitar essa exposição no horário de 11h às 15h é ideal, só que isso mexe, principalmente, com o trabalhador, isso mexe como construímos a nossa sociedade para os horários de trabalho”, reflete.

Segundo Sousa, os profissionais mais afetados são aqueles com vínculos informais de trabalho, especialmente entregadores e vendedores ambulantes, que dependem dos horários de maior movimento. “Como você vai garantir que esse vendedor não trabalhe nos horários de pico, se no carnaval, por exemplo, é o momento em que eles mais ganham?”, questiona.

Rio de Janeiro (RJ) 25/01/2025 – Vendedores ambulantes na Praia do Flamengo durante semana com alerta de calor extremo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Vendedores ambulantes na Praia do Flamengo durante semana com alerta de calor extremo  – Fernando Frazão/Agência Brasil

Além da atividade desenvolvida, outro fator importante para compreender a situação de vulnerabilidade a que os trabalhadores estão submetidos é a idade, já que idosos, assim como crianças, são mais suscetíveis a problemas em decorrência do calor intenso. Muitos desses trabalhadores informais, avalia a pesquisadora, também apresentam quadros de hipertensão, diabete, doenças renais e cardíacas, que contribuem para uma situação de mal-estar.

Pensando, sobretudo, nos trabalhadores informais expostos ao sol por um longo período, a pesquisadora recomenda buscar áreas cobertas e ventiladas, usar chapéus o tempo inteiro e reconhecer o momento de encerrar a atividade para buscar ajuda. “Essa é uma coisa que o poder público vai ter que intensificar, é o acesso ao socorro, à assistência, o cuidado durante esse período”, explica a professora.

Outra recomendação que Sousa faz é sempre refrescar o corpo com água ou uma toalha molhada. Para ela, essas ações, no entanto, não podem ser restritas ao início deste ano: “Faltam ações concretas, mas isso não pode parar agora porque estamos no verão. São planejamentos, revisões que temos que ter para o próximo verão, para outros períodos que não imaginávamos que fossem ser tão quentes, mas serão”.

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

Francielly Barbosa*- Estagiária da Agência Brasil/Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

UBS Leonardo Alves oferece atendimento ambulatorial a partir desta segunda-feira

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A Prefeitura de Vilhena, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa à população que, a partir de segunda-feira, 03 de março, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Leonardo Alves também passará a oferecer atendimento ambulatorial, assim como a UBS do Cristo Rei.

A medida tem como objetivo auxiliar na descentralização dos atendimentos e reduzir a demanda da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), garantindo um fluxo mais organizado e ágil para os pacientes que necessitam de cuidados médicos.

A UBS funcionará das 7h às 19h, mantendo o atendimento nesse formato até que o fluxo de pacientes na UPA seja normalizado.

Deputado Edevaldo Neves destina R$ 810 mil para implementos agrícolas em Vilhena

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O deputado estadual Edevaldo Neves (PRD) anunciou a destinação de R$ 810 mil para a aquisição de implementos agrícolas que beneficiarão associações rurais do município de Vilhena. O investimento atende a um pedido do vereador Silvano Pessoa (União Brasil) e já está na conta das entidades contempladas.

A verba foi direcionada para as associações Aspronião, Asprac, Rio Claro, Asprocem e Colombiária Nova, possibilitando a aquisição de maquinários e equipamentos essenciais para o fortalecimento da agricultura familiar na região.

“Esse investimento representa mais do que simples equipamentos; é a garantia de melhores condições de trabalho para os pequenos produtores rurais, impulsionando a produção e gerando mais renda para quem sustenta a economia do campo”, destacou o deputado Edevaldo Neves.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar reafirmou seu compromisso com a agricultura familiar e ressaltou a importância da parceria com o vereador Silvano Pessoa. “Podem contar comigo para continuar investindo no desenvolvimento do nosso estado e na melhoria das condições de trabalho dos nossos agricultores”, afirmou.

Com a liberação dos recursos, a expectativa é que os implementos sejam distribuídos em breve, beneficiando diretamente centenas de agricultores familiares em Vilhena. O deputado reiterou seu compromisso com a agricultura e garantiu que continuará trabalhando para fortalecer o setor.

“Nosso objetivo é proporcionar mais estrutura e oportunidades para o campo, garantindo que os pequenos produtores tenham condições dignas para trabalhar e prosperar”, finalizou Edevaldo Neves.

 

Assessoria

Colheita avança em todo o Brasil e já supera média histórica

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A colheita da safra de soja 2024/2025 no Brasil avançou significativamente em fevereiro, atingindo aproximadamente 48,6% da área total já colhida, conforme dados recentes do setor agrícola. Este progresso supera tanto o índice registrado no mesmo período da safra anterior, que foi de 45,7%, quanto a média dos últimos cinco anos, situada em 43,8%.

A produção nacional de soja está estimada em 171,3 milhões de toneladas, representando um aumento de 10,2% em relação à safra 2023/2024. A produtividade média é projetada em 60 sacas por hectare, com uma área plantada de 47,6 milhões de hectares, um crescimento de 1,7% comparado ao ciclo anterior.

No Mato Grosso do Sul, por exemplo, mais de 770 mil hectares já foram colhidos, correspondendo a 20,8% da área total na região sul do estado. Este percentual está acima da média dos últimos cinco anos, apesar de pequenos atrasos devido às chuvas.

Para o mês de março, a previsão climática indica condições variadas nas principais regiões produtoras. Espera-se que o Mato Grosso do Sul registre chuvas acima da média, enquanto Goiás e Mato Grosso devem apresentar volumes de precipitação entre 150 e 200 mm ao longo dos 30 dias, o que pode favorecer a finalização da colheita da soja e o plantio do milho safrinha.

No Sudeste, estados como São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo devem receber acumulados de chuva entre 150 e 200 mm, beneficiando as atividades agrícolas locais. Já na Região Sul, o Noroeste do Rio Grande do Sul pode registrar volumes superiores a 100 mm, enquanto outras áreas podem ter precipitações abaixo da média, mas ainda adequadas para as operações de campo.

No Nordeste, as regiões de Tocantins e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) podem ultrapassar 200 mm de precipitação, embora o centro-sul da Bahia, Piauí e Maranhão enfrentem um déficit hídrico. No Norte, o Pará deve ter chuvas intensas, superiores a 300 mm, enquanto Rondônia deve registrar volumes dentro da média, cerca de 150 mm.

Essas condições climáticas podem influenciar tanto o andamento da colheita da soja quanto o desenvolvimento das culturas subsequentes, como o milho safrinha. A expectativa é que, com a continuidade das operações de colheita e o manejo adequado das lavouras, o Brasil mantenha sua posição de destaque no mercado global de grãos, contribuindo significativamente para a economia nacional e o abastecimento internacional.

Pensar agro

Infestação por berne causa bilhões em prejuízos à pecuária brasileira

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A infestação por berne, causada pela larva da mosca Dermatobia hominis, representa um dos principais desafios sanitários da pecuária brasileira, impactando diretamente a produtividade e a rentabilidade das propriedades rurais. De acordo com estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), parasitas como o berne geram perdas anuais estimadas em cerca de R$ 106 bilhões para o setor.

O parasita compromete a saúde do rebanho ao provocar feridas que podem levar à perda de peso entre 9% e 14% em animais infestados por 20 a 40 larvas. Além disso, a qualidade do couro, um dos principais produtos da cadeia pecuária, também é afetada. Peles com 10 a 20 perfurações em áreas nobres podem sofrer desvalorização de até 40% no mercado. Segundo a Embrapa, o berne é o parasita que mais impacta negativamente a indústria do couro no Brasil.

As condições climáticas exercem um papel determinante na proliferação do berne. A combinação de umidade e altas temperaturas favorece sua disseminação em todo o território nacional, com picos sazonais registrados em determinadas regiões. Em estados como Mato Grosso do Sul, por exemplo, os surtos mais intensos ocorrem entre setembro e outubro.

Embora existam tratamentos disponíveis, a maioria das abordagens adotadas atualmente tem caráter curativo, ou seja, os produtos químicos são aplicados somente após a infestação. O pesquisador da Embrapa Gado de Corte, unidade sediada em Campo Grande (MS), destaca que o controle estratégico eficaz é um desafio, pois o ciclo completo do parasita ainda não é totalmente compreendido.

Diante desse cenário, especialistas recomendam a adoção de medidas preventivas para minimizar as infestações. Entre as estratégias mais eficazes estão o manejo adequado dos resíduos orgânicos, a remoção de carcaças, a limpeza das áreas de pastagem, o descarte seletivo de animais mais suscetíveis e a escolha de raças mais resistentes.

A sanidade do rebanho é essencial para garantir a competitividade da pecuária brasileira, e o controle do berne exige atenção contínua. A implementação de boas práticas de manejo e o monitoramento regular da presença de parasitas são fundamentais para reduzir os impactos econômicos e preservar a qualidade da produção de carne, leite e couro no país.

Pensar Agro

Consumo de arroz e feijão cai no Brasil e mudanças de hábito preocupam

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O consumo de arroz e feijão, tradicionalmente a base da alimentação brasileira, tem registrado uma queda significativa nas últimas décadas. Um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostra que, em 1985, cada brasileiro consumia, em média, 49 kg de arroz por ano. Hoje, esse número caiu para 29,2 kg. A redução também é expressiva no caso do feijão, que passou de 19 kg para 12,8 kg per capita no mesmo período.

O aumento dos preços é apontado como um dos fatores para essa mudança, mas não é o único. A urbanização e a rotina acelerada transformaram os hábitos alimentares, levando à substituição de refeições preparadas em casa por opções mais práticas. O feijão, por exemplo, exige um tempo maior de preparo, o que faz com que muitos consumidores optem por alimentos industrializados e ultraprocessados. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que cerca de 20% das calorias consumidas no país já vêm desse tipo de produto, especialmente entre as classes de menor renda.

Embora os preços do arroz e do feijão oscilem conforme as safras e as condições do mercado, os dois alimentos continuam sendo uma das opções mais acessíveis em termos de custo-benefício. O maior desafio, segundo especialistas, é conscientizar a população sobre os impactos da substituição desses alimentos por produtos industrializados. Estudos indicam que o consumo regular de feijão está associado à redução do risco de obesidade, enquanto dietas ricas em ultraprocessados aumentam a incidência de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.

O cenário levanta questionamentos sobre os impactos a longo prazo para a saúde da população e para o setor agroindustrial. A busca por alternativas para reverter essa tendência envolve desde políticas públicas de incentivo ao consumo até estratégias de comunicação e educação alimentar. O arroz e o feijão fazem parte da cultura alimentar do país e, para muitos especialistas, é essencial recolocá-los no centro da mesa dos brasileiros, tanto pelo valor nutricional quanto pela importância econômica e social desses alimentos.

Pensar Agro

Prato Fácil do governo de RO atinge 4 milhões de refeições servidas a pessoas vulneráveis

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Criado pelo governo de Rondônia em 2020 e implantado em 17 de maio de 2021, com o objetivo de fornecer refeições nutritivas à população em situação de vulnerabilidade social no estado, o programa Prato Fácil atingiu na sexta-feira (28), a marca dos 4 milhões de refeições servidas, ao custo de R$ 2, nos 23 restaurantes que atendem em oito municípios rondonienses. Do total de refeições, que representa mais de 316 toneladas de alimentos, cerca de 3 milhões foram servidas em Porto Velho, nos oito estabelecimentos que diariamente, de segunda-feira a sábado, das 11h às 15h, disponibilizam 3.201 mil pratos ou marmitex, juntamente ao restaurante, que funciona em sede construída pelo governo.

Considerando que uma alimentação saudável é fundamental ao bom funcionamento do corpo e para prevenir doenças, além de contribuir para melhor qualidade de vida e bem-estar das pessoas, o governador de Rondônia, Marcos Rocha, intensifica a importância do programa, idealizado pela então Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas), agora Secretaria de Estado da Mulher, da Família, da Assistência e do Desenvolvimento Social, por atender a todas as fases da vida, passando pela gestante, criança, adulta e idosa, com um cardápio elaborado por nutricionistas, levando os nutrientes necessários ao corpo humano, incluindo uma fruta. “Oferecer comida de qualidade para quem precisa é investir no futuro das pessoas, que bem alimentadas e com seus filhos bem cuidados, passam a ter melhores condições para buscarem um futuro melhor”, salientou.

Para a secretária da Seas, Luana Rocha, o Prato Fácil consiste em uma política pública humanizada e contínua, que garante assistência social de verdade para os beneficiários, que são famílias ou pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda mensal per capita de até meio salário mínimo; ou que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), bem como aposentado com valor não superior a um salário mínimo.

“O Prato Fácil tem cumprido uma função essencial ao garantir refeições adequadas por um preço acessível. Com esse programa reforçamos o compromisso do governo com as pessoas que mais precisam”, ressaltou a titular da Seas.

Além da Capital, o Prato Fácil funciona em:

  • Ariquemes: com a oferta de 499 refeições por dia em quatro restaurantes credenciados;
  • Cacoal: ofertando 449 refeições em dois estabelecimentos;
  • Guajará-Mirim: com 370 refeições em dois restaurantes;
  • Jaru: com 268 refeições em três restaurantes;
  • Ji-Paraná: com 568 refeições em um restaurante;
  • Rolim de Moura: com 223 refeições em um restaurante; e
  • Vilhena: com 422 refeições, também em um estabelecimento.

Educação profissional gera novas oportunidades para mulheres no mercado de trabalho

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A democratização do ensino profissionalizante em Rondônia está gerando novas oportunidades para as mulheres. O Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional (Idep) tornou-se a porta de entrada para o público feminino no mercado de trabalho, inclusive em capacitações antes procuradas apenas por alunos do sexo masculino.

Na Escola Móvel de Mecânica de Motocicletas, por exemplo, embora a frequência seja majoritariamente masculina, vem crescendo o número de mulheres nessa área. O Espaço Maker, que se diferencia de um ambiente escolar convencional por oportunizar a construção do saber com atividades teórica e práticas, simultaneamente, integra a estratégia do governo de Rondônia em levar conhecimento até o aluno, por meio do ensino itinerante. Além da unidade flexível de Mecânica de Motocicleta, a instituição conta com escolas móveis nas áreas de Panificação e Confeitaria, Imagem Pessoal, Informática; Máquinas Agrícolas, Frigorífico e Piscicultura.

Cursos na área da beleza lideram na preferência do público feminino

EMPREENDEDORISMO FEMININO

Entre as escolas móveis, a de Imagem Pessoal é a que mais atrai mulheres interessadas em atuarem no promissor segmento da beleza, seja conquistando um emprego ou abrindo o próprio negócio. Paula Juliana Soares Bies, 30 anos, optou pelo empreendedorismo. Depois do Curso de Maquiagem Profissional em 2024, abriu o próprio estúdio no Bairro Tucumanzal, em Porto Velho.

Sobre a nova conquista, a maquiadora lembra que, esse sempre foi o seu sonho. “Desde minha infância, vi na área da beleza a oportunidade de crescer profissionalmente. Maquiava parentes para festas até me capacitar e abrir o meu próprio negócio. Empreender não é fácil e a persistência é a chave para o sucesso”, declarou a empreendedora que comemora o fato de estar com agenda lotada, principalmente devido ao período de Carnaval.

Longe do ‘glamour’ dos cursos de embelezamento que faz parte do dia a dia das mulheres, a Escola Móvel de Mecânica de Motocicletas aos poucos vai sendo frequentada por alunas interessadas em ocuparem novos espaços. É o caso de Ana Clara Miranda, 30 anos, que mora no Bairro Ayrton Senna, na Capital. “Tenho o objetivo de não apenas aprender, mas também entrar nesse ramo de trabalho para demonstrar que lugar de mulher é onde ela decididamente quiser estar”, defende a estudante que fez o primeiro curso na área, em fevereiro de 2025.

Mulheres começam desbravar novas áreas do conhecimento como os cursos de mecânica

MULHER PROTEGIDA

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as novas conquistas do público feminino na educação profissional é resultado do fortalecimento das políticas públicas em benefício das mulheres que estão sendo implementadas pela gestão estadual nos últimos anos. Entre as ações com esse propósito, está a criação de projetos e programas, a exemplo do Mulher Protegida, que atende ao público feminino em situação de vulnerabilidade social.  “O governo de Rondônia procura fortalecer a participação das mulheres em todos os segmentos da sociedade”, evidenciou.

Segundo a presidente do Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional, Adir Josefa de Oliveira, a expansão do ensino profissionalizante em Rondônia garante mais conquistas femininas. “Graças à capacitação, muitas mulheres estão se tornado protagonistas da sua própria trajetória. A partir do momento em que consegue a autonomia financeira, a mulher se motiva a buscar novos horizontes “, ressaltou.

Condução de veículo sob efeito de álcool resulta em multa de quase R$ 3 mil e suspensão da CNH, alerta Detran-RO

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É do conhecimento de todo condutor habilitado que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) proíbe dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer substância que cause dependência física ou psíquica. A desobediência da norma resulta em penalidades. Com o objetivo de coibir essa prática ilegal, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO) lançou a operação “Carnaval Seguro”, vinculada à campanha “Carnaval Seguro. Alegria com Responsabilidade”, para intensificar as ações e proporcionar segurança no trânsito.

Executada pela Diretoria de Fiscalização e Ações de Trânsito (DTFAT), a operação “Carnaval Seguro” reforça a fiscalização de trânsito, combatendo infrações que coloquem em risco a segurança viária, com objetivo de reduzir o número de sinistros e mortes durante o Carnaval.

Teste com resultado para processo administrativo de suspensão do direito de dirigir

DADOS DA FISCALIZAÇÃO

Na sexta-feira (28), foi realizada a “Operação Lei Seca Nacional”, com ações em Ariquemes, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura, Vilhena e Porto Velho, na qual 1.195 condutores foram abordados; 1.286 testes de etilômetro foram realizados; flagrando 103 pessoas dirigindo embriagadas. Destas, 44 foram conduzidas para a delegacia por ultrapassar 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido (mg/l).

No sábado (1º) e no domingo (2), as ações aconteceram em Ariquemes, Jaru, Cacoal, Rolim de Moura e Porto Velho, com 1.281 abordagens, surpreendendo 67 condutores dirigindo sob efeito de álcool, e conduzindo  35  para a delegacia.

O resultado dos três dias de ação foi de 2.476 pessoas abordadas, 170 pessoas flagradas dirigindo alcoolizadas, sendo que 79 foram conduzidas à Delegacia de Polícia, porque ultrapassaram o limite máximo de teor alcoólico no organismo, ou se recusaram a fazer o teste de bafômetro e apresentaram um conjunto de notórios sintomas de embriaguez. Além disso, a operação também flagrou 75 pessoas inabilitadas.

Segundo o diretor da DTFAT, Welton Roney, condutores devem ser responsáveis com a vida, já que a prática de conduzir alcoolizado é perigosa, podendo marcar para sempre vidas; a sua própria e a de outros. “Por isso a lei é denominada ‘seca’, qualquer quantidade de bebida alcoólica influencia de forma negativa frente à direção veicular”, destacou.

TESTE DO ETILÔMETRO 

É importante que motoristas e motociclistas saibam que nenhuma quantidade de álcool é tolerável à frente da condução de um veículo, mas há diferenças quanto às penalidades aplicadas, conforme resultado do teste de etilômetro.

A margem de erro do etilômetro, aparelho que faz a medição de álcool por litro de ar expelido, é de até 0,04 miligramas. Quando o resultado do teste é de 0,05 até 0,33 miligramas, o condutor deve responder processo administrativo de suspensão do direito de dirigir, conforme o Artigo 165 do CTB. É caracterizado crime de trânsito, condutores cujo teste registre a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar alveolar expelido, conforme previsto no Artigo 306 do CTB, concomitante, o condutor é preso em flagrante e conduzido à Central de Polícia.

CONSEQUÊNCIAS ADMINISTRATIVAS  E CRIMINAIS

Registro de crime de trânsito em teste do etilômetro

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, quem for flagrado dirigindo alcoolizado será penalizado com:

  • Multa no valor de R$ 2.934,70 (Artigo 165);
  • Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa por um período de 12 meses (Artigo 261);
  • O veículo será retido até a apresentação de um condutor habilitado e a CNH do infrator será recolhida (Artigo 270); e
  • Em caso de sinistro de trânsito, em que o resultado for lesão corporal ou morte, o condutor embriagado poderá responder criminalmente por homicídio culposo (Artigo 302) ou lesão corporal culposa no trânsito (Artigo 303), não cabendo fiança.

É importante ressaltar que a recusa em realizar o teste do bafômetro também caracteriza uma infração (Artigo 165-A), resultando ao condutor as mesmas penalidades de quem é flagrado dirigindo sob influência de álcool. Caso o condutor apresente um conjunto de sintomas de embriaguez, caracterizará a situação de crime (Art. 165/306), resultando em prisão em flagrante, que se somará às penalidades administrativas.

O diretor-geral do Detran-RO, Sandro Rocha, enfatiza a importância da conscientização sobre os riscos associados ao consumo de álcool e direção. “A Operação Lei Seca salva vidas em nosso estado, retirando condutores que misturam bebida e direção. Essas pessoas são verdadeiramente um perigo para quem está no trânsito, podendo tirar vidas ou deixando pessoas inocentes incapacitadas. Nosso maior apelo aos motoristas é que nunca misturem bebida e direção.”