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Presidente Alex Redano participa da entrega de contraceptivos para a rede de saúde de Ariquemes

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O presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos), participou na manhã desta terça-feira (24) da entrega de implantes contraceptivos subdérmicos para a rede municipal de saúde de Ariquemes. O material foi adquirido com recursos de emenda do deputado, no valor de R$ 100 mil, com uma contrapartida de R$ 9.200 da prefeitura. “É uma ação importante para a saúde da mulher, para o planejamento familiar e que em parceria com a prefeitura, estamos disponibilizando um total de 245 desse método, para atender às mulheres que são assistidas pela rede municipal de saúde de Ariquemes”, disse Redano.

O parlamentar estava acompanhado da prefeita de Ariquemes, Carla Redano, que ressaltou mais esse investimento para o município. “Em todas as frentes, temos atuado e buscado parcerias. Na saúde, não é diferente e especialmente com as mulheres, que sempre recebem uma atenção especial de nossa atuação, enquanto gestora pública”, disse a prefeita.

A emenda é um pedido da vereadora Simone Macedo. “O implante é um bastonete bastante pequeno inserido sob a pele do braço da mulher, para atuar como contraceptivo. Ele é invisível e evita a gravidez por até três anos”. Frisou a vereadora.

Os contraceptivos serão destinados para a prevenção da gravidez não planejada por mulheres adultas, em idade reprodutiva entre 15 a 49 anos, que já estão na fila de espera, ou que tiveram bebês na Casa de Parto Natural do Município, de acordo com informações da prefeitura.

A Secretaria de Saúde informou que as mulheres interessadas, e que estão dentro dessa faixa etária, devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar uma consulta médica, e os devidos encaminhamentos para a colocação do dispositivo, nas próximas remessas.

Texto: Eranildo Costa Luna
Foto: Assessoria

Ministério Público intensifica mediação de casos ligados a crimes tributários

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O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (GAESF), pretende incentivar as negociações relacionadas aos crimes tributários, por meio de audiências de conciliação.

Com essa visão, o Procurador-Geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, implantou o Núcleo de Mediação de Ilícitos Tributários (NAMIT), com o objetivo de utilizar dos mecanismos acessíveis, para tratar dos casos que chegam ao MP, como sonegação de ICMS, por meio do diálogo, evitando assim, as ações cíveis ou criminais, que também acabam gerando um custo adicional ao Poder Público em razão do uso dos serviços judiciais.

Para o Coordenador do GAESF, Promotor de Justiça, Átilla Augusto da Silva Sales, a conciliação é o caminho mais tranquilo e rápido para a resolutividade das questões que envolvem crimes tributários. Ele destaca que a criação do NAMIT é, sem dúvida um avanço para tornar esse tipo de negociação cada vez mais comum na instituição.

O Promotor de Justiça enfatizou que o trabalho é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Finanças do Estado (SEFIN), que tem efetiva participação, inclusive disponibilizando auditores fiscais que atuam no MP, juntamente com a equipe do GAESF.

Ainda em período de experiência, logo após a criação do NAMIT, em 2022, foram realizadas em torno de 200 (duzentas) audiências de conciliação. Já para este ano, a estimativa do Grupo de Atuação Especial é chegar a mil audiências, com a celebração do máximo de acordos possíveis.

Ano passado, segundo o Promotor de Justiça, a atuação do GAESF, resultou na recuperação de 20 (vinte) milhões de reais aos cofres públicos do governo do estado, em negociações com empresas devedoras, em sua maioria por sonegação de ICMS. “Para 2023, queremos garantir que esse trabalho gere frutos positivos para a administração pública e com o mínimo de desgastes entre as partes”, concluiu.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

TJRO conclui edital para construção dos sete Fóruns Digitais

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O Tribunal de Justiça de Rondônia concluiu a elaboração do edital para construção de sete novos Fóruns Digitais em localidades definidas pela administração como prioritárias. A concorrência pública ainda será publicada oficialmente, mas os interessados já podem conferir os projetos para que possam tirar dúvidas e se preparar para o certame. Em setembro de 2022, a Secretaria Administrativa do TJRO promoveu uma audiência pública híbrida para esclarecer sobre o processo licitatório e contou com a participação de empresas de vários estados. Na ocasião, todos puderam conhecer os detalhes técnicos do projeto. Os fóruns serão construídos com metodologia inovadora Light Steel Frame nos municípios de Alto Paraíso, Campo Novo de Rondônia, Candeias do Jamari, Chupinguaia, Cujubim, Itapuã do Oeste e Monte Negro.

Projeto mostra área interna do Fórum

Os sete fóruns serão construídos de forma simultânea. A tecnologia definida pela administração do Poder Judiciário para a construção, o Light Steel Frame, que significa estrutura de aço leve, tem vantagens de economia de 30% nos custos com a fundação da obra, mão de obra e rapidez na construção. Outro diferencial é a sustentabilidade, tendo em vista o uso mínimo de água e cimento e geração de poucos resíduos e material reciclável.  Com isso, as estruturas são montadas com agilidade e com menos recursos. O modelo será aplicado também na construção do prédio da comarca de Nova Mamoré e Colorado do Oeste, que ainda serão licitados.

Acesse o Edital 

Acesse o Projeto do Fórum Digital de Alto Paraíso

Acesse o Projeto do Fórum Digital Campo Novo Rondônia 

Acesse o Projeto do Fórum Digital Candeias do Jamari 

Acesse o Projeto do Fórum Digital Chupinguaia 

Acesse o Projeto do Fórum Digital Cujubim 

Acesse o Projeto do Fórum Digital Itapuã do Oeste 

Acesse o Projeto do Fórum Digital Monte Negro

 

Assessoria de Comunicação Institucional

Força Nacional do SUS tem mais de 33 mil inscrições para novos voluntários; saiba quem pode participar

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Desde as primeiras horas desta terça-feira (24), profissionais da Força Nacional do SUS atuam intensamente para reforçar o atendimento à população indígena Yanomami em Boa Vista (RR), após o diagnóstico da grave situação de crise humanitária vivida pelos povos originários na região. Até às 16h30 desta quarta, mais 33 mil profissionais de saúde se inscreveram para participar da Força Nacional, de forma voluntária.

“Qualquer profissional de saúde de todo o Brasil pode entrar no formulário que está disponível no site do Ministério da Saúde e fazer o cadastro de voluntários”, reforça o diretor do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência (Dahu), do Ministério da Saúde, Nilton Pereira Júnior.

Ele esclareceu, ainda, as seguintes dúvidas:

Quem pode se inscrever na Força Nacional do SUS?
R: Profissionais de saúde, sejam do SUS, do serviço público ou da iniciativa privada, profissionais de hospitais filantrópicos ou profissionais de serviços privados que não prestam assistência ao SUS também podem se inscrever como voluntários.

E se a (o) profissional de saúde está trabalhando, como é que ela/ele faz para se licenciar por uma ou duas semanas?
R: O Ministério da Saúde manda um ofício para a chefia do profissional que, juntamente com a sua chefia, organizam sua escala de trabalho durante o período da missão.

Quais profissionais de saúde podem se inscrever?
R: Atualmente, nós permitimos a entrada apenas de profissionais formados, graduados ou técnicos, no caso de técnicos de enfermagem, mas que tenham registro no seu devido conselho. Então, residentes médicos e multiprofissionais podem se inscrever sim, desde que devidamente certificados.

A inscrição deve ser feita apenas uma vez?
R: O nosso cadastro é permanente. Ele é para a Força Nacional do SUS, independentemente de qual seja a missão. Então é para essa missão, mas também para as outras que possam ocorrer.

Como é feita a seleção para o profissional atuar na Força Nacional do SUS?
R: O planejamento é concentrado no Comando de Operações de Emergência, definido pelo Ministério da Saúde. Então, a cada missão, durante a evolução da missão, o comando vai definindo quais profissionais e qual perfil de profissionais serão encaminhados.

Os profissionais recebem auxílio?
R: A Força Nacional do SUS disponibiliza passagens para o voluntário do local de residência até o local onde ocorrerá a missão. Além disso, são fornecidas diárias para o custeio com alimentação e estadia.

O que é a Força Nacional do SUS

A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) é um programa de cooperação criado em novembro de 2011 e voltado à execução de medidas de prevenção, assistência e repressão a situações epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população quando for esgotada a capacidade de resposta do estado ou município.

A Força Nacional do SUS pode ser convocada pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade, nas seguintes hipóteses:
– Em caso de declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin);
– Por solicitação do Comitê Gestor da FN-SUS;
– Por solicitação dos entes federados; e
– Para integrar ações humanitárias e em resposta internacional coordenada, quando solicitada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Secretaria de Atenção Especializada à Saúde e/ou Secretaria de Atenção Primária à Saúde.

Acesse aqui o formulário para inscrições.

Marco Guimarães
Ministério da Saúde

Pessoas com hanseníase lutam contra preconceito e desinformação da sociedade

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“As pessoas se afastam. A professora não queria que eu estudasse na mesma sala que os outros alunos, quando era criança. Minha mãe perdia clientes do salão dela e eu mesma já perdi empregos por causa da doença”. O relato de Eridania Moreira, de 33 anos, representa o estigma enfrentado por aproximadamente 15 mil pessoas que são diagnosticadas, por ano, com hanseníase. Somente o Brasil tem mais de 90% do número de novas notificações da infecção no continente americano. Em razão do Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, lembrado no último domingo de janeiro, o Ministério da Saúde reforça que a hanseníase tem cura e, diferente da crença popular, o contágio não acontece via contato ou compartilhamento de talheres e copos, por exemplo.

O aviso compulsório e a investigação dos casos suspeitos é uma medida obrigatória. No entanto, muito além de lidar com as dores e os sintomas da infecção, as pessoas com hanseníase precisam vencer o preconceito. Eridania, moradora de Juazeiro do Norte, no Ceará, foi diagnosticada ainda na infância, em 1997, por volta dos oito anos de idade, e ainda carrega as marcas deixadas. “Na época, apareceram carocinhos debaixo dos meus pés. Eu sentia muita dor nas costas e no pescoço. Minha mãe me levou ao dermatologista, que primeiro achou que era uma alergia e depois pediu o exame de hanseníase. Eu sofri muito na época, com dores nos nervos e dormência, ainda mais porque era a primeira criança diagnosticada com a doença em Juazeiro”, conta a cabeleireira.

Mais de 25 anos depois de receber o diagnóstico, Eridania relembra os desafios enfrentados. “Hoje temos mais informação que antes, mas passei por várias situações, a ponto de ser humilhada pelas pessoas mal informadas. Por isso, para mim, divulgar, falar da doença e explicar o que significa a hanseníase é tão importante”, pontua.

Acolhimento é fundamental

A hanseníase é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium leprae, transmissível e de evolução crônica, que atinge principalmente os nervos periféricos, a pele e as mucosas. A doença pode causar lesões neurais e danos irreversíveis. É importante destacar que a transmissão ocorre apenas pelo convívio próximo e prolongado com pessoas diagnosticadas e que não realizam o tratamento.

Os sintomas mais frequentes e mais divulgados são as manchas na pele e a perda de sensibilidade térmica, dolorosa e/ou tátil. Contudo, é importante que a população se atente à lista de outros sinais da infecção. Quem sabe bem a relevância de conhecer a doença é Pollyane Medeiros, 39 anos. A auxiliar de saúde bucal suspeitou da doença graças a uma colega de profissão. “Trabalho na área da saúde e foi uma amiga que me alertou dos sintomas, porque, no meu caso, não apareceram manchas no corpo, mas eu sentia dor e falta de força no braço esquerdo, com uma sensação constante de choque e dormência nas pontas dos dedos”, relata.

Depois de buscar a rede de saúde pública e realizar diversos exames, Pollyane teve a confirmação de hanseníase neural pura (NP), caracterizada pelo comprometimento dos nervos e sem o aparecimento das lesões na pele, sintoma mais comum. “Comecei o tratamento ainda em 2009 e tive que tomar muitos medicamentos para dor. Cheguei a fazer 120 sessões de fisioterapia, 80 terapias ocupacionais e 40 sessões de acupuntura, tudo pelo SUS (Sistema Único de Saúde)”, detalha a auxiliar de saúde bucal.

Pollyane confessa que não venceria essa batalha não fosse a ajuda que encontrou pelo caminho. “É extremamente importante o acolhimento, o carinho e o apoio dos nossos familiares, amigos e colegas de trabalho durante o nosso tratamento. Eu tive esse apoio em todos os momentos, desde o diagnóstico até os momentos mais difíceis”, afirma.

Contudo, essa não é a realidade enfrentada pela maioria dos diagnosticados. Pollyane relata que é comum histórias de mulheres que foram abandonadas pelo marido, pais que ficaram sozinhos e pacientes que escondem a doença com medo da repressão familiar. Por isso, a moradora de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, atua de forma ativa na divulgação de informações da doença, em conjunto com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), para ajudar outros pacientes.

Pollyane Medeiros (arquivo pessoal)
-Foto: Pollyane Medeiros (arquivo pessoal)

Combate o ano todo

Uma das principais frentes de atuação do Morhan é a luta pela conscientização e construção de políticas públicas no país. Coordenador nacional do movimento e conselheiro nacional de direitos humanos, Artur Custódio explica que o Morhan atua em diversas frentes, desde parcerias com o governo, até de maneira independente, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas diagnosticadas. “Algumas pesquisas apontam que o indicador social é um agravante da infecção, ou seja, locais com maior incidência são os com piores indicadores sociais e distribuição de renda. Por isso, o combate à doença tem que ser feito em diversas esferas”, pondera.

Artur salienta que uma das iniciativas do movimento é estabelecer datas regionais de combate à doença. “Falar da hanseníase apenas no janeiro roxo não é eficaz. Precisamos conscientizar e alertar durante todo o ano”, defende. Atualmente, o Morhan tem 72 núcleos de serviço no país, com mais de três mil voluntários espalhados em diversas regiões do território, que realizam seminários, ações, movimentos e acolhimentos dos pacientes.

“Precisamos lutar muito pela questão dos direitos humanos, da saúde, do desenvolvimento social e igualdade social. A comunicação com a sociedade e o preparo dos profissionais é o melhor caminho para se alcançar esse objetivo. Estamos confiantes, pois acreditamos que nos próximos quatro anos teremos muitas políticas voltadas para a doença, principalmente pela importância que a ministra Nísia Trindade já deu ao tema”, observa Artur.

Sinais e sintomas

Os mais frequentes são:

  • Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica (de frio e calor), dolorosa e/ou tátil;
  • Comprometimento dos nervos periféricos, geralmente com engrossamento da pele, associado a alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas;
  • Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
  • Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés;
  • Diminuição ou perda da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés; e
  • Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

Tratamento

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento e acompanhamento dos pacientes em unidades básicas de saúde e de referência, não sendo necessário internação. O tratamento é realizado com a associação de três antimicrobianos, chamado de Poliquimioterapia Única (PQT-U). A associação é eficaz para curar a doença e oferece menor risco de resistência medicamentosa do bacilo.

A duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença e, já na primeira dose do tratamento, a bactéria deixa de ser transmitida. O paciente é acompanhado por um profissional de saúde em consultas, geralmente, mensais, quando também recebe uma nova cartela de PQT-U.

Quando necessário, e a critério médico, o paciente pode ser encaminhado para Centros de Referência em hanseníase para avaliação clínica aprofundada, para se verificar a necessidade de prescrição de outros medicamentos de auxílio.

Fique por dentro:

  • Gravidez e aleitamento materno não contraindicam o uso de PQT-U;
  • Pessoas com peso inferior a 30kg devem ter doses de medicamentos ajustadas;
  • O uso de anticoncepcionais orais pode ter sua ação reduzida durante o tratamento;
  • Caso sejam necessários esquemas substitutivos à PQT-U, o SUS também disponibiliza os medicamentos de forma gratuita;
  • É importante que as pessoas próximas de pacientes com hanseníase também sejam avaliadas por um profissional de saúde.

 

Edis Henrique Peres
Ministério da Saúde

Saiba quais as principais doenças causadas por um ciclo menstrual irregular

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Na terceira publicação da série “Saúde Menstrual”, saiba quais são as principais doenças causadas por um ciclo menstrual irregular, quais os sintomas e quando procurar um médico. Anteriormente, foram abordados tópicos como: o que é a menstruação, quais as características, as diferenças entre ciclo e fluxo menstrual, e as fases do ciclo do endométrio.

Para algumas mulheres, a menstruação apresenta características incomuns, com ciclos irregulares, diferentes texturas, coloração e intensidade. Ao identificar possíveis sinais de alerta, é necessário que um ginecologista seja consultado para avaliar o ciclo menstrual, assim como os sintomas. Cólicas intensas, por exemplo, podem ser sinais de que há algo errado.

Entre as principais doenças que estão relacionadas a um ciclo menstrual irregular estão:

  • Sangramento Uterino Anormal (SUA)

A doença é caracterizada por um sangramento anormal, seja na sua regularidade, no volume, na frequência ou na duração, em mulheres que não estão grávidas. A abordagem das pacientes deve ser feita considerando a faixa etária, pois as causas principais do SUA variam quando se trata de adolescentes, mulheres em fase de vida reprodutiva ou no período climatérico. Para o diagnóstico, é preciso primeiro determinar a origem da alteração, que pode ser ocasionada por lesões anatômicas na estrutura do útero, como também por causas não estruturais.

  • Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)

É um distúrbio hormonal muito comum, caracterizado pela presença de cistos no ovário e que pode causar de problemas simples, como irregularidade menstrual e acne, até outros mais graves, como obesidade e infertilidade.

  • Endometriose

É uma alteração no funcionamento normal do organismo em que as células do tecido que revestem o útero (endométrio), em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a se multiplicar e a sangrar. Os sintomas podem incluir dor abdominal, sangramento nas fezes, massa abdominal palpável, cólicas menstruais, diarreia ou prisão de ventre, dor para evacuar ou urinar, dor na relação sexual, entre outros.

  • Leiomiomas/Miomas

São tumores uterinos benignos formados por tecido muscular. Acometem as mulheres, principalmente, na fase reprodutiva. As causas são desconhecidas, mas seu crescimento depende de fatores hormonais, diminuindo de tamanho após a menopausa. Geralmente causam sangramento uterino anormal, dor e pressão pélvica, sintomas urinários e intestinais, bem como complicações gestacionais.

  • Pólipos uterinos

São lesões benignas que podem causar problemas relacionados à menstruação e à fertilidade. Elas acontecem devido ao crescimento do tecido do endométrio. Alguns sintomas são: irregularidade nos períodos menstruais, normalmente com aumento do fluxo, sangramentos vaginais entre menstruações e após as relações sexuais, dor, que aumenta durante o período menstrual, além de dificuldade de engravidar.

  • Sinequias (vulvares ou uterinas – Asherman)

São pontes de tecido cicatricial que formam barreiras no interior do útero ou vulva. O problema é decorrente, sobretudo, de traumas e intervenções cirúrgicas no local e representa um obstáculo para a fertilidade feminina. Podem causar cólicas e desconforto durante o ciclo menstrual.

  • Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

É uma infecção que atinge os órgãos reprodutores femininos. É geralmente transmitida durante a relação sexual, quando bactérias se propagam da vagina para o útero, para as tubas uterinas ou para os ovários. Dentre os sintomas estão: dor pélvica, corrimento vaginal, dor durante a relação sexual, menstruação irregular, dor ao urinar, febre, fadiga e vômitos.

  • Hipogonadismo

Mau funcionamento das gônadas, que são os ovários nas mulheres, onde a produção de estrogênio e progesterona acabam sendo inibidas. Geralmente causa falta de energia, perda de massa muscular, diminuição da libido, diminuição ou desaparecimento completo dos pelos corporais, problemas de fertilidade e ganho de gordura.

É possível observar, ainda, doenças como a coagulopatias, doenças hemorrágicas que alteram a capacidade de coagulação do sangue, causando sangramentos prolongados e excessivos. Além disso, podem ocorrer neoplasias, tumores que ocorrem pelo crescimento anormal do número de células.

Estão relacionadas também a um ciclo menstrual irregular, alterações hormonais, uso de medicamentos, infecções e inflamações, estresse e estilo de vida. Além desses, outros fatores também podem interferir no ciclo menstrual e toda a alteração deve ser investigada. Por isso, ao identificar o menor sinal de alerta, é fundamental buscar um médico especialista e de confiança.

Fran Martins
Ministério da Saúde

Nutri Vida: Projeto que distribui leite para famílias carentes realiza novos cadastros

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A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), está com cadastros abertos para o projeto Nutri Vida, que oferta diariamente leite para famílias de baixa renda do município. Secretaria estima cadastrar até 500 famílias, que possuem renda per capita de até meio salário mínimo.

 

O projeto Nutri Vida é direcionado a famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico, com renda per capita de até meio salário mínimo. A renda per capita é calculada com base na soma dos ganhos de todos os moradores de uma residência, e dividida pelo número de pessoas que sobrevivem através desta renda.

 

Os critérios que as famílias precisam para receber o leite são: ter crianças de 0 a 6 anos de idade, idosos ou pessoas portadoras de deficiência. Para a participação do programa é necessário apresentar todos os documentos pessoais como certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF, RG, carteira de trabalho e título de eleitor. Recadastramento é feito a cada dois anos, em casos de mudança de endereço, falecimento ou nascimento, é necessário atualizar o cadastro. Todo o processo deve ser feito de forma presencial na sede da secretaria, que fica na av. Brigadeiro Eduardo Gomes, nº 921.

 

A assistente social Euzangela Campos, explica que a Semas estima cadastrar até 500 famílias. “Para as famílias com renda acima de meio salário mínimo, pedimos compreensão, pois gostaríamos de ofertar o benefício a todos, mas neste momento, precisamos atender quem mais precisa, levando este nutriente para as crianças mais vulneráveis. Iniciamos o cadastro e pretendemos atender cerca de 500 famílias vilhenenses”, explicou Euzangela.

 

ENTREGAS – O leite é distribuído pelo laticínio em nove pontos fixos da cidade, nos bairros, São José, União, Bela Vista, Cristo Rei, Setores 6, 8, 13 e 19 e também na Igreja Católica do Parque São Paulo.

 

Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com a secretaria através do telefone (69) 3919-7021.

 

Semcom

Janeiro Branco: Prefeitura de Vilhena promove evento focado na valorização da saúde mental

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No último sábado, 21, aconteceu o Dia da Praça, na praça Ângelo Spadari, evento que contou com a participação da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Secretaria Municipal de Esporte (Semes) da Fundação Cultural de Vilhena (FCV) e voluntários, como parte das ações que integram a campanha do “Janeiro Branco”, que segue até o dia 29 de janeiro.

 

A equipe da Semus, colaborou com o atendimento psicológico, oferecendo encaminhamento, aferição dos sinais vitais, arteterapia, ioga e alimentação saudável através de nutricionistas. Já a equipe da Semes e voluntários ofereceram a prática de esportes aos participantes, como roda de capoeira, karatê, ginástica rítmica, atividades para as crianças, jogos interativos e roda de música.

 

O evento também contou com a participação de doze artesãos expondo seus trabalhos. De acordo com Andrea Cotta, responsável pela organização da Feira Cultural, o artesanato colabora com a saúde mental. “Temos vários casos de artesãos que começaram sua jornada com o artesanato, após sessões com seus psiquiatras e psicólogos, que os orientaram a entrar neste mundo. A arte relaxa, desestressa, e lhe dá novos conhecimentos, valorizando seu interior”, explicou Andrea.

 

O Janeiro Branco é um movimento social voltado na construção de uma cultura focada na saúde mental, com objetivo de chamar a atenção da sociedade e instituições para as necessidades referentes à saúde mental da população. Durante todo o mês, a equipe da Semus, psicólogos do município, e outras secretarias realizarão ações com espaço para meditação, lazer e plantão psicológico.

 

Semcom

Semtran estuda mudanças nas vias da cidade para melhorar a mobilidade de veículos

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Na última semana, o prefeito de Vilhena, Delegado Flori Cordeiro, esteve com o secretário municipal de Transportes e Trânsito, José Leonardo, em visita às principais avenidas do município, para a discussão da melhoria da mobilidade urbana. Projetos elaborados devem ser implantados a partir do segundo semestre de 2023.

 

Durante os primeiros dias de janeiro, o setor de engenharia da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran), começou a estudar de forma estratégica, os pontos com maior fluxo de veículos das principais vias da cidade, visando realizar modificações para evitar graves acidentes, além da redução do fluxo de veículos em horários de pico, assim, dando mais segurança aos vilhenenses.

 

José Leonardo, secretário da Semtran, aponta que os trabalhos da pasta são focados na proteção dos moradores. “Vilhena teve um aumento considerável no número de veículos nos últimos 10 anos, com isso precisamos acompanhar esta mudança. Estamos elaborando alguns projetos, e também trabalhando em relação ao transporte coletivo urbano, tomando providências na fiscalização das categorias. Todos os estudos, devem entrar em prática a partir do segundo semestre deste ano, são medidas conjuntas que farão o trânsito da nossa cidade mais seguro”, revelou José.

 

Todas as mudanças que visam melhorar a mobilidade urbana, a Semtran planejará de forma conjunta com os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), que incluem o Governo do Estado, Ministério Público, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat),

 

Dúvidas ou pedidos relacionados à Semtran, podem ser feitos através do telefone e WhatsApp institucional da secretaria, pelo número (69) 3321-3920.

 

Semcom

Título Já: Semter realiza entrega de títulos de regularização urbana

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A Secretaria Municipal de Terras (Semter), em parceria com a Superintendência Estadual de Patrimônio e Regularização Fundiária (Sepat), realizou na última segunda-feira, 23, mais uma etapa da entrega dos títulos de regularização fundiária urbana do programa Título Já. Moradores dos setores 9, 17 (Jardim Primavera), 18 (Bela Vista), 19 (Moriá 1 e 2), 27, 29 e 35, foram beneficiados com as escrituras dos terrenos.

 

Participaram da entrega, o prefeito de Vilhena, Delegado Flori Cordeiro, o secretário municipal de Terras, Mauritani Ribeiro, o vereador Dhonatan Pagani e servidores da Semter.

 

Flori Cordeiro, prefeito de Vilhena, parabenizou os beneficiados e apontou a importância do documento. “Todos os títulos entregues não são méritos do prefeito ou de secretário, mas sim de cada um de vocês que aguardaram tanto pelo título dos terrenos, que agora podem chamar de seus. Este é o dever da Prefeitura, resolver as demandas da população, fico feliz vendo estas famílias com a tão sonhada escritura das suas propriedades”, ressaltou o prefeito.

 

O secretário municipal de Terras explica o processo para entrega dos títulos. “Nesta etapa, foram entregues 59 títulos aos moradores que se enquadraram nos critérios do programa Título Já.  Até este momento, já foram entregues 976 títulos pelo programa no município, e ainda teremos muito mais, que deverão ser entregues após finalizar os processos que estão em andamento”, enfatiza Mauritani Ribeiro.

 

PROGRAMA – o Título Já atende famílias com renda de até cinco salários mínimos, que possuem lotes de até mil metros quadrados, facilitando a inclusão social e econômica dos moradores, que não teriam condições de pagar as taxas e impostos de regularização dos imóveis.

 

Mais informações sobre a documentação necessária para os processos de regularização, dentre outras informações, podem ser obtidas com a Semter através do telefone e WhatsApp, pelo número (69) 3919-7017.

 

Semcom