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COP30: MPF defende criação de marco legal para responsabilizar empresas por violação de direitos humanos

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Objetivo é avançar na criação de instrumentos obrigatórios para prevenir, conter e reparar esse tipo de violação na atividade empresarial

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) tem desempenhado papel central no acompanhamento de políticas públicas e normas voltadas à responsabilização empresarial por violações de direitos humanos. Essa atuação é coordenada pela Comissão de Direitos Humanos e Empresas da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC).
Com a proximidade da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada no próximo mês em Belém (PA), o debate sobre empresas, direitos humanos e sustentabilidade ganha relevância especial, colocando em pauta a necessidade de um desenvolvimento justo, com respeito aos princípios da dignidade humana, e ambientalmente responsável.

“Proteger direitos e oferecer segurança jurídica não são caminhos opostos — são dimensões complementares de um mesmo esforço civilizatório. Nenhuma atividade econômica deve prosperar à custa de direitos fundamentais”, afirma o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Nicolao Dino.

A comissão da PFDC foi criada em 2016 a partir de uma demanda da sociedade civil. O contexto era marcado pelo rompimento da barragem de Fundão (Mariana/MG) – decorrente da extração de minério de ferro pela empresa Samarco Mineração SA – e pelas violações socioambientais associadas à instalação da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA), operação controlada pelo consórcio Norte Energia.

Usina hidrelétrica de Belo Monte (PA). Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Usina hidrelétrica de Belo Monte (PA). Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O objetivo inicial era monitorar a incorporação dos Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos no Brasil, buscando garantir que eventuais mudanças normativas não representassem retrocessos na proteção socioambiental.

Com o passar dos anos, a estrutura foi fortalecida. O grupo de trabalho foi transformado em comissão, que permanece ativa com a mesma missão de atuar em casos relacionados a impactos da atividade empresarial sobre os direitos fundamentais.

Composta por sete procuradores do MPF, a comissão atua no fortalecimento de políticas públicas relacionadas ao tema e apoia procuradores e procuradoras na responsabilização de empresas por violações de direitos humanos. Também trabalha na difusão do conhecimento sobre a temática no sistema de justiça, no poder público, no setor privado e na sociedade civil.

Essa atuação se dá por meio de produção de material técnico sobre o assunto, emissão de notas públicas, realização de audiências e articulação com órgãos públicos e entidades da sociedade civil.

“O objetivo é avançar na criação de instrumentos normativos vinculantes, capazes de assegurar que as empresas cumpram suas responsabilidades em matéria de direitos humanos, garantindo também segurança jurídica para o setor produtivo”, explica Thales Coelho, procurador da República que coordena o trabalho da comissão.

Marco normativo para empresas

Box sobre a Devida Diligência em Direitos Humanos (DDDH)Entre as iniciativas acompanhadas pela equipe está o Projeto de Lei 572/2022, que institui o marco normativo nacional sobre empresas e direitos humanos. A proposta, em tramitação na Câmara dos Deputados, busca estabelecer obrigações jurídicas claras para prevenir, conter e reparar violações, incorporando a devida diligência (veja o box) como dever legal e não apenas compromisso voluntário.  A legislação prevê, ainda, mecanismos de responsabilização empresarial e fortalecimento do acesso à justiça para as vítimas.

Sobre esse assunto, a comissão emitiu, em março deste ano, uma nota técnica em que defende o projeto de lei. De acordo com o documento, há um vácuo regulatório sobre o tema no país, situação que permite que as empresas atuem sem diretrizes claras. A falta de regulação resulta em casos de desrespeito a direitos trabalhistas, impactos socioambientais negativos e violação dos direitos de comunidades vulneráveis. O problema pode ser resolvido ou mitigado com a aprovação da norma. Para Thales Coelho, a aprovação do projeto é estratégica.

“O PL 572/2022 traz avanços significativos tanto para a proteção de direitos fundamentais quanto para a previsibilidade das relações econômicas. O Brasil não pode mais depender apenas de mecanismos voluntários, que se mostraram insuficientes para prevenir tragédias como as que já vivenciamos”, afirma o coordenador da comissão da PFDC.

A nota técnica destaca que o projeto de lei foi construído de forma participativa, com amplas escutas populares e envolvimento direto de vítimas e atingidos por violações empresariais. A proposta legislativa consolida obrigações diretas às empresas e prevê responsabilidades claras para o setor empresarial, além de direitos para pessoas e grupos afetados por suas atividades.

“O projeto cria um arcabouço regulatório seguro, tanto para as empresas, que terão maior previsibilidade em suas operações, quanto para comunidades afetadas, que contarão com instrumentos mais eficazes de acesso à justiça e reparação integral”, reforça Thales Coelho.

Mecanismos de reparação às vítimas e à sociedade

O posicionamento favorável da PFDC ao marco regulatório nacional foi consolidado após audiência pública promovida pelo MPF em agosto de 2024. Com o objetivo de fomentar o debate sobre o projeto de lei, a comissão reuniu representantes de órgãos públicos, do setor empresarial e da sociedade civil, além de acadêmicos.

Audiência públicaOutro aspecto fundamental do projeto é a obrigação da reparação integral dos danos causados por empresas que violem direitos humanos. As ações de reparação e a responsabilização devem considerar critérios como a gravidade, o nível de lesão gerado e os efeitos produzidos direta ou indiretamente, com obrigações jurídicas concretas à empresa.

Ao mesmo tempo, o PL reconhece a centralidade das vítimas nos processos de reparação, estabelecendo mecanismos para garantir aos afetados o protagonismo e a participação na formulação das respostas às violações sofridas. Um desses mecanismos é a criação de um fundo específico, a ser gerido pelas comunidades atingidas até a consolidação do processo de reparação.

Alinhamento às diretrizes internacionais

A aprovação do PL 572/2022 ainda pode fortalecer a posição do Brasil perante o Sistema Interamericano de Direitos Humanos, evitando futuras condenações na esfera internacional. Isso porque a Corte Interamericana de Direitos Humanos reconhece como dever dos Estados a prevenção de violações de direitos fundamentais no contexto das atividades empresariais. Isso deve ser feito com a adoção de medidas de caráter jurídico, político, administrativo e cultural para garantir que os abusos sejam tratados como ilícitos.

IV Consulta Regional sobre Empresas e Direitos Humanos para a América Latina e o Caribe, realizada em 2019
IV Consulta Regional sobre Empresas e Direitos Humanos para a América Latina e o Caribe, realizada em 2019

O enfrentamento das violações corporativas exige mais do que compromissos retóricos: é preciso consolidar obrigações jurídicas eficazes e justas.O PL 572/2022 representa esse passo adiante — necessário, possível e compatível com um modelo de desenvolvimento sustentável, em que dignidade e responsabilidade caminham lado a lado”, pondera o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Nicolao Dino.

Além do acompanhamento legislativo, a comissão atua em temas como violações de direitos humanos em cadeias produtivas de grandes corporações, impactos de grandes empreendimentos e colaboração empresarial com regimes autoritários (justiça de transição corporativa).

Outros assuntos tratados pelo grupo são os riscos emergentes ligados a novas tecnologias, financiamento de abusos corporativos e práticas de socialwashing (que é o marketing social sem estar associado a um compromisso real da empresa com essas causas). A comissão também monitora a implementação da Política Nacional de Direitos Humanos e Empresas, bem como as negociações internacionais para um tratado global sobre o tema.

Contagem Regressiva

Até o dia 9 de novembro, véspera do início da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, no Pará, serão publicadas 50 matérias sobre a atuação do Ministério Público Federal na proteção do meio ambiente, das populações mais vulneráveis e dos direitos humanos. A ação de comunicação faz parte da campanha MPF: Guardião do Futuro, Protetor de Direitos.

Acompanhe a contagem regressiva diariamente, no nosso site!

Acesse o site MPF na COP30

*Reportagem: Comunicação/MPF/PGR

SINTERO reforçam luta pela implementação do piso salarial dos técnicos educacionais

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (SINTERO), reafirma seu compromisso, junto à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), na defesa da valorização dos profissionais da educação, especialmente os técnicos e as técnicas educacionais, para que o piso salarial da categoria seja finalmente regulamentado e implementado conforme prevê o PL 2.531/2021.

O referido projeto de lei, aprovado recentemente pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, trata da regulamentação do piso salarial profissional nacional para os funcionários e as funcionárias da educação. O PL já passou pelas comissões de Educação, Administração e Serviço Público, Trabalho e Finanças, restando agora apenas a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), antes de seguir para o Senado Federal.

A CNTE tem atuado ativamente como propositora social do piso, defendendo que todos/as os/as profissionais da educação – incluindo os técnicos e administrativos – sejam contemplados com o mesmo reconhecimento previsto constitucionalmente para os docentes. Essa é uma reivindicação histórica da categoria, que luta por igualdade de direitos e valorização profissional.

Em nota, a CNTE destacou ainda que o Ministério da Educação criou um Grupo de Trabalho (GT) para estudar os impactos do PL 2.531/21 nas três esferas (federal, estadual e municipal), com participação de entidades representativas como CNTE, Confetam, Consed, Undime e Comsefaz. O objetivo é garantir um debate técnico e financeiro que permita a aprovação consensual do projeto, evitando futuras judicializações.

A presidenta do SINTERO, Dioneida Castoldi, enfatizou a importância desta conquista para a categoria:

“A garantia do piso salarial dos técnicos educacionais é uma pauta justa e necessária. São profissionais que garantem o funcionamento das escolas e merecem ter seus direitos reconhecidos. O SINTERO, junto à CNTE, continuará firme nessa luta até que o piso seja uma realidade para todos os trabalhadores e trabalhadoras da educação” , afirmou Dioneida Castoldi.

O SINTERO segue acompanhando de perto a tramitação do PL 2.531/21 e reforça a mobilização em defesa da aprovação final do projeto, que representa um avanço histórico na consolidação da valorização dos profissionais da educação no Brasil.

Fonte: Secretaria de Imprensa e Divulgação – SID

Anvisa suspende cosméticos e produtos de limpeza da Maxx Química

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Empresa descumpriu as boas práticas de fabricação na produção dos itens suspensos. Saiba mais.

Uma ação de fiscalização da Anvisa determinou, nesta quinta-feira (16/10), a suspensão da comercialização, distribuição, fabricação, divulgação e uso de todos os cosméticos e todos os saneantes produzidos pela empresa Maxx Química e Sistemas de Limpeza Ltda. 

Cosméticos

Uma inspeção sanitária realizada entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro constatou que a empresa não cumpriu o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, determinado pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 48/2013.

Produtos de limpeza 

A mesma inspeção sanitária também identificou o descumprimento do mesmo Regulamento Técnico em relação aos produtos de limpeza da empresa.

Pó para maquiagem capilar sem registro 

A Anvisa também determinou a apreensão de dois cosméticos utilizados como maquiagem capilar, de empresa desconhecida. Com isso, os produtos Dexe Hair Building Fibers (Fibra Capilar em Pó) e Maycheer Pang Pang Hair Shadow (Maquiagem Capilar em Pó) estão proibidos de ser comercializados, distribuídos, fabricados, divulgados e usados.

Os cosméticos estavam sendo fabricados, divulgados e comercializados sem registro na Anvisa.

Confira a Resolução no Diário Oficial da União:

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-re-n-4.041-de-15-de-outubro-de-2025-663076356

Saúde e Vigilância Sanitária

CPMI do INSS ouve ex-dirigente de associação investigada e ex-integrante do Conselho de Previdência Social

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Mais dois depoimentos serão tomados pela CPMI do INSS nesta segunda-feira (20). Serão ouvidos o ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), Felipe Macedo Gomes, e a ex-integrante do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) Tonia Andrea Inocentini Galleti.

Felipe Gomes terá de explicar mais de R$ 1,1 bilhão em descontos indevidos de aposentados e pensionistas. Já Tonia Galleti deverá informar aos parlamentares o que teria bloqueado suas denúncias e pedidos de regulamentação dos Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) firmados com associações e sindicatos.

Conselho da Previdência
A oitiva de Tonia Galleti atende a requerimentos dos senadores Izalci Lucas (PL-DF) e Damares Alves (Republicanos-DF) e dos deputados Beto Pereira (PSDB-MS), Adriana Ventura (Novo-SP) e Duarte Jr. (PSB-MA).

No seu pedido, Izalci Lucas argumenta que a investigação no âmbito da CPMI não pode ser compreendida “apenas pela análise de seus executores finais”, e que é importante investigar as falhas estruturais e as “omissões deliberadas que ocorreram no epicentro decisório do sistema”.

Ele diz que Tonia Galleti, no seu mandato no CNPS, tentou formalmente pautar a discussão sobre a proliferação de fraudes e a necessidade urgente de regulamentação dos Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) firmados com associações e sindicatos no âmbito do conselho.

“O testemunho da senhora Tonia Galleti é fundamental para que esta Comissão Parlamentar de Inquérito possa mapear com precisão a cronologia da ciência dos fatos pelas mais altas autoridades da Previdência Social, bem como as articulações políticas que resultaram na manutenção de um ambiente regulatório frouxo e propício aos crimes investigados”, justifica.

“É seu dever, como cidadã e ex-integrante de um órgão de Estado, e direito desta CPMI, ouvir quem esteve na trincheira institucional, munida de informações e com o ímpeto de agir, mas que foi silenciada pela inércia calculada de seus superiores”, afirma.

Descontos indevidos
Já o depoimento de Felipe Macedo Gomes atende a requerimentos dos senadores Fabiano Contarato (PT-ES) e Damares Alves (Republicanos-DF) e dos deputados Rogério Correia (PT-MG), Orlando Silva (PCdoB-SP), Paulo Pimenta  (PT-RS) e Evair Vieira de Melo (PP-ES).

Fabiano Contarato aponta que Felipe Gomes teria sido identificado pelas investigações da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU) como um dos operadores do esquema de fraudes no INSS. Segundo o senador, entre 2022 e 2024, o ex-dirigente da associação teria movimentado mais de R$ 1,1 bilhão por meio de descontos indevidos em benefícios previdenciários.

“A Amar Brasil Clube de Benefícios foi autorizada a descontar até 2,5% sobre os benefícios previdenciários em 2022, passando a executar cobranças que atingiram milhares de aposentados e pensionistas, muitos sem qualquer vínculo ou autorização expressa para filiação à entidade”, afirma Contarato.

“Há indícios de que a associação funcionou como fachada para operações financeiras irregulares, utilizando a estrutura de convênios com o INSS para captação ilícita de recursos, o que caracteriza grave violação dos direitos dos beneficiários”, acrescenta.

Participação
A audiência será interativa e os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania.

A reunião está marcada para as 16 horas, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

É hoje! Deputada Rosangela Donadon convida população de Cerejeiras para a Copa Regional de Futebol Society do Cone Sul

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Evento acontece neste sábado, 18 de outubro, às 15h, em Cerejeiras, na Associação dos Servidores.

Assessoria Parlamentar

A deputada estadual Rosangela Donadon convida toda a população de Cerejeiras para prestigiar mais uma etapa da Copa Regional de Futebol Society do Cone Sul, que acontece neste sábado, 18 de outubro, a partir das 15h, na Associação dos Servidores, localizada na Avenida Brasil.

A competição reúne equipes masculinas e femininas de vários municípios da região e tem como objetivo incentivar o esporte, promover a integração entre as comunidades e valorizar os talentos locais. A etapa de Cerejeiras promete ser um grande sucesso, com disputas acirradas e muita torcida.

Segundo a deputada Rosangela Donadon, o esporte é uma ferramenta poderosa de transformação social.

“A Copa Regional de Futebol Society é um projeto que valoriza nossos atletas e fortalece o espírito esportivo do Cone Sul. É sempre uma alegria ver o envolvimento das cidades e o entusiasmo dos participantes”, destacou a parlamentar.

A Copa é realizada com o apoio do Governo de Rondônia, por meio da SEJUCEL, e faz parte das ações de fomento ao esporte no estado.

 

 

CAE debate isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil na terça

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) debate nesta terça-feira (21) o projeto de lei que isenta o Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil e aumenta a taxação sobre altas rendas.

A comissão pretende avaliar o impacto orçamentário e financeiro, os efeitos sobre a arrecadação dos estados e municípios e o modelo de compensação federativa previsto no projeto. O início do debate está previsto para as 10h.

O PL 1.087/2025 é relatado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), que preside a CAE.

O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados em 1º de outubro com 493 votos favoráveis. O texto foi relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), que alterou a proposta original do Executivo.

O texto muda a Lei do Imposto de Renda para isentar, a partir de janeiro de 2026, o imposto sobre rendimentos mensais de até R$ 5 mil para pessoas físicas, e reduzir parcialmente as rendas entre R$ 5.000,01 a R$ 7.350. Rendimentos acima de R$ 7.350 não serão contemplados pela medida.

A redução também recairá no cálculo do imposto cobrado na fonte no pagamento do décimo-terceiro salário.

Atualmente, a isenção do imposto acontece apenas para quem ganha até R$ 3.076 (dois salários mínimos). Ao total, a proposta trata de uma renúncia de R$ 25,4 bilhões em receita do Imposto de Renda (IR), cerca de 10% dos quase R$ 227 bilhões arrecadados com o tributo.

A comissão convidou para o debate:

  • prefeito de Porto Alegre  e primeiro-vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Sebastião Melo (confirmado);
  • secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron de Oliveira;
  • secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes;
  • representante da Confederação Nacional dos Municípios (CNM);
  • representante do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz).

Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

Fonte: Agência Senado

Nota de Esclarecimento da Alero

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A Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (Alero) informa que está acompanhando a operação deflagrada pela Polícia Civil nesta sexta-feira (17), em Porto Velho.

 

O Poder Legislativo esclarece que nenhum gabinete de deputado foi alvo das buscas, e que as diligências ocorreram apenas em locais relacionados a servidores da Casa.

 

A Alero reforça que vai instaurar um processo de sindicância interna para apurar os fatos e adotar as providências cabíveis, caso sejam constatadas irregularidades.

 

A Presidência reafirma o compromisso desta Casa de Leis com a transparência, a legalidade e o interesse público, colaborando plenamente com as autoridades competentes e confiando que os fatos serão devidamente esclarecidos pelas instâncias responsáveis.

 

Deputado Alex Redano
Presidente
Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia

Colorado do Oeste inicia recuperação asfáltica em 22 vias urbanas

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Os trabalhos INcluem serviços de tapa-buraco e microrrevestimento.

Iniciativa é resultado de uma parceria entre o Governo de Rondônia, a Prefeitura de Colorado do Oeste 

Foi iniciada nesta quinta-feira (16), uma ampla ação de recuperação da malha viária urbana em Colorado do Oeste. Os trabalhos, que incluem serviços de tapa-buraco e microrrevestimento, estão sendo realizados na rua G, no bairro do Purucê, e se estenderão a outras 21 vias do município.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Governo de Rondônia, a Prefeitura de Colorado do Oeste

Os serviços de tapa-buraco visam corrigir os pontos mais críticos do asfalto, enquanto o microrrevestimento tem como função revitalizar e proteger a superfície das vias.

Segundo a comunicação oficial, a ação é focada em tornar as ruas mais seguras e bonitas, melhorando significativamente as condições de trafegabilidade para motoristas e pedestres.

O projeto abrange um total de 22 ruas e avenidas do município, marcando um esforço conjunto para a manutenção e o desenvolvimento da infraestrutura urbana de Colorado do Oeste.
Texto e foto: Pedro Henrique I Jornalista

PF apreende mais de R$ 1 milhão em espécie

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Inquérito policial foi instaurado para apurar a origem dos recursos
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Porto Velho/RO. A Polícia Federal apreendeu, nesta quarta-feira (16/10), R$ 1.095.900 em espécie durante abordagem a um homem na cidade de Porto Velho/RO.

A ação teve início após informações de que um homem teria comparecido a uma agência bancária para efetuar o saque de elevados valores, supostamente armado e acompanhado por seguranças particulares. Durante diligência, a equipe da Polícia Federal identificou o homem logo após sair da agência, portando uma mochila com o dinheiro e prestes a ingressar em um veículo de uma cooperativa de garimpeiros.

O abordado não apresentou documentação que comprovasse a origem ou o destino dos recursos, alegando realizar transporte esporádico para a cooperativa, sem vínculo formal ou instrumento de representação.

Durante a abordagem, foi localizada também uma arma de fogo registrada, cujo porte será analisado no curso da investigação. O dinheiro foi encaminhado à Caixa Econômica Federal para depósito judicial, sendo lavrado termo de apreensão.

A investigação prossegue com a análise do material apreendido.

A Polícia Federal reforça seu compromisso no combate à lavagem de dinheiro e às organizações criminosas, especialmente em áreas sensíveis como fronteiras e regiões de garimpo, contribuindo para a proteção da economia nacional e o fortalecimento do Estado de Direito.

Comunicação Social da Polícia Federal em Porto Velho/RO

Justiça condena homem por matar ex-namorada e tio dela

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A 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho condenou o réu Jessé Marcelino Monteiro pelas práticas dos crimes de feminicídio e homicídio qualificado. A pena total foi fixada em 66 anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado. Desse total, 50 anos correspondem ao crime de feminicídio e 16 anos ao homicídio qualificado.

O corpo de jurados, por maioria, acolheu integralmente as teses acusatórias, reconhecendo que o réu cometeu o crime de feminicídio por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Já o crime de homicídio também foi qualificado por motivo torpe e meio cruel, adicionado a emboscada, recurso que dificultou a defesa.

O caso foi o primeiro julgado em Porto Velho após a mudança da lei que considera feminicídio um crime próprio. Antes, era tratado como uma qualificadora do crime de homicídio; agora, pode aumentar a pena.

 

O Crime

Os assassinatos ocorreram no dia 19 de fevereiro de 2025, na Rua Iranir Gadelha Bairro Pantanal, em Porto Velho. O condenado matou a ex-namorada, a qual foi asfixiada por estrangulamento. Em seguida, aguardou e surpreendeu a segunda vítima, tio da ex-namorada, desferindo cinco golpes de faca no pescoço e costas.

 

O Veredito

A sentença foi proferida pelo juiz Jaires Taves Barreto no dia 16 de outubro de 2025, na 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Geral Desembargador César Montenegro.

O juiz negou ao condenado o direito de recorrer em liberdade, determinando a efetivação imediata do julgamento, em conformidade com a decisão do Supremo Tribunal Federal no RE n° 1.235.340/SC.

 

Assessoria de Comunicação Institucional