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Um fez 70 concursos, outro parou os estudos na 4ª série por falta de transporte: conheça histórias de juízes de RO

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Robson José dos Santos e Eliezer Nunes Barros foram recentemente empossados juízes de direito no Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO). Ambos possuem traços em comum nas próprias histórias: enfrentaram um longo caminho até o sonho realizado e utilizaram a política afirmativa de cotas para pretos e pardos.

As entrevistas dos dois foram exibidas no quadro “Seus Direitos”, no Jornal de Rondônia 1ª Edição (JRO1). As histórias são apresentadas pelo defensor público de Rondônia, Fábio Roberto de Oliveira.

Um sonho com mais de 70 tentativas

Robson tem 46 anos e é pernambucano, criado na periferia de Recife (PE). Antes de ser aprovado para o cargo de juiz em Rondônia, ele fez mais de 70 concursos públicos.

“Passei em diversos concursos, mas reprovei em muitos. A mensagem que eu posso passar, hoje, aos 46 anos de idade, é que é possível sim chegar, desde que você tenha muito foco, disciplina e objetivo”, relata.


Juiz de direito, Robson José dos Santos — Foto: Gustavo Luz/Rede Amazônica

Para o novo juiz, é um orgulho ter ingressado na magistratura rondoniense através do sistema de cotas. Segundo Robson, a política é uma forma de alcançar o pluralismo político estabelecido, até mesmo, pela própria Constituição Federal.

“É necessário ter essa política de cotas para que esse recorte social possa chegar a níveis altos de funcionalismo público ou até mesmo, por exemplo, na medicina. Hoje você vai em um hospital, é muito mais fácil você encontrar um negro varrendo o chão do que um negro como médico”, comenta.

Corrida contra o tempo… e o sistema

As dificuldades de Eliezer começaram logo na infância. Amazonense, ele se mudou para a zona rural de Mirante da Serra (RO), quando tinha apenas 2 anos, onde só conseguiu estudar até a 4ª série (agora 5º ano).

“Tanto eu como meus irmãos estudamos até a 4ª série e não tinha mais possibilidade de estudar porque não tinha transporte para nos deslocar até a cidade. Quando eu já estava com 15 anos, meus pais se mudaram para Chupinguaia [RO]. Lá eu tive a oportunidade de [re] começar a estudar”, relembra.


Eliezer Nunes Barros, juiz de direito — Foto: Gustavo Luz/Rede Amazônica

Porém, os empecilhos não pararam por aí. Além da “idade avançada” para as turmas que Eliezer ainda precisava cursar, veio a necessidade de trabalhar como pedreiro, para o próprio sustento e da família.

“Não consegui concluir [o 2º ano do colegial] porque é um trabalho que exige muito esforço físico, então eu chegava na escola muito cansado e não conseguia estudar. No meio do ano eu desisti porque eu não conseguia mais estudar”.

Para alcançar o cargo de juiz, Eliezer precisou lutar para recuperar os estudos. Para ele, a vivência vai auxiliar na própria atuação como magistrado.

Sistema de cotas no TJ-RO

Em outubro de 2022, foi aprovada uma resolução que institui a política para reserva de 50% das vagas em cargos em comissão e funções gratificadas para negros(as), no TJ-RO. A norma foi implementada no concurso mais recente da magistratura.

“O Tribunal de Justiça de Rondônia, através do concurso que foi promovido com a reserva de cotas, traz para sociedade rondoniense a necessidade de refletir sobre as formas de quebrar o racismo estrutural que assola a sociedade brasileira”, assinala o defensor público, Fábio Roberto.

Segundo a juíza de direito, Miria do Nascimento, uma pesquisa no TJ-RO apontou que o órgão não atingia o patamar mínimo de pessoas negras em cargos de comissão: 50%.

“É interessante nós pensarmos enquanto sociedade: onde estão as pessoas negras que nós conhecemos? Quantos juízes negros nos conhecemos, quantos desembargadores negros nos temos? Se nós temos uma sociedade em que mais de 50% da população é negra, esses números refletem quando nós observamos as instituições? Nós temos mais de 50% de negros de funções de servidores? Nós não vemos isso habitualmente. [O objetivo da resolução é] trazer pessoas negras para o local de habitualmente nos não visualizamos, que são esses cargos de gestão”, comentou.

Fonte: G1/RO

Preço médio da arroba do boi gordo se mantém a R$ 227 pela segunda semana seguida em RO

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O preço médio da arroba do boi gordo se manteve na casa de R$ 227 em Rondônia nesta terceira semana de fevereiro. É o que aponta a nova cotação divulgada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater-RO).

Entre 13 e 17 de fevereiro, o valor pago ao produtor pela arroba do boi está em R$ 227,67, em média, para compra à vista. Na semana anterior custava R$ 227,93.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, a arroba do boi gordo perdeu 19% do valor de venda no estado. Na época, o preço médio da arroba era de R$ 281,53.

O valor médio da arroba é calculado com base no preço cobrado pelos produtores rurais tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior de Rondônia.

Além do preço a nível estadual, a pesquisa da Emater indica a média da arroba em algumas cidades (veja na tabela abaixo).

Cotação do boi gordo à vista em cidades de RO

Município Preço da @
Alta Floresta D’Oeste R$ 235
Ariquemes R$ 226,05
Cabixi R$ 229,50
Cacoal R$ 235
Chupinguaia R$ 230
Corumbiara R$ 229,50
Costa Marques R$ 230
Guajará-Mirim R$ 218
Jaru R$ 212
Ji-Paraná R$ 229,50
Nova Brasilândia R$ 232
Machadinho d’Oeste R$ 230
Ouro Preto do Oeste R$ 226,77
Pimenta Bueno R$ 230
Porto Velho R$ 235
Rio Crespo R$ 225
Rolim de Moura R$ 230
Santa Luzia R$ 222,68
Vale do Anari R$ 220

Maior e menor valor

O maior valor de comércio foi encontrado em Alta Floresta D’Oeste, Porto Velho e Cacoal, onde por cada arroba, é cobrado R$ 235.

Jaru se mantém como a cidade de menor valor de comércio do boi gordo, sendo cobrado, por arroba, R$ 212.

Fonte: G1/RO

Em parceria com os cafeicultores, Governo de Rondônia apresenta novo padrão da classificação do café

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Investimento em pesquisa e extensão rural, na sustentabilidade, qualidade e na certificação. Estas são algumas das principais políticas públicas e ações que vêm sendo desenvolvidas pelo Governo de Rondônia, por intermédio da Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri, junto aos produtores de café no Estado.

E para manter a qualidade dos grãos, o Ministério da Agricultura aprovou uma nova Portaria n° 570/2022, que determina o padrão oficial de classificação do café, a qual entrou em vigor em janeiro deste ano. A partir de agora, produtores e a indústria terão que informar nas embalagens o tipo do grão e o grau da torra.

PADRONIZAÇÃO

Para falar sobre as novas regras, estiveram reunidos no auditório da Federação da Indústrias do Estado de Rondônia – Fiero, representantes do Sindicato da Indústria de Café do Estado de Rondônia – Sindicafe, Ministério da Agricultura – Mapa, Seagri e a Associação Brasileira da Indústria de Café – Abic, para discutir política e ações estaduais ao desenvolvimento da cafeicultura no Estado, com a aplicação da Portaria.

As novas regras estabelecem o padrão oficial de classificação do café torrado, e também exige a padronização das informações nas embalagens, informando a espécie do grão e sua predominância no blend, padrão de torra e se ele corresponde com o padrão mínimo de qualidade estabelecido.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, uma das diretrizes do Estado é incentivar a produção dos grãos, com técnicas modernas de manejo. “Essa portaria vem ao encontro com a segurança alimentar, na medida em que ela regulamenta o padrão de qualidade do café, por esta razão, o Governo de Rondônia é parceiro do Ministério da Agricultura, nesta missão de zelar pela qualidade dos produtos comercializados”, evidenciou.

De acordo com secretário da Seagri, Luiz Paulo, toda essa mudança fortalece a política agrícola para cafeicultura. “Esta reunião foi importante para levar as informações necessárias para todos que trabalham com café, principalmente com a torrefação, precisamos estar atentos às novas regras que a portaria determina, para que o consumidor de fato adquira um produto dentro dos padrões de qualidade”, comentou.

Oportunidade: MP de Rondônia abre seleção para estagiários de Direito

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O Ministério Público de Rondônia abriu nesta quarta-feira (22/2) as inscrições para o Processo Seletivo de Estágio em Nível Superior, destinado a estudantes do curso de Direito, que estejam cursando a partir do 6º período. De acordo com o Edital SEI Nº 12/2023/CGMP, a seleção se dará por meio de avaliação curricular e análise do histórico acadêmico do estudante.

As vagas ofertadas são para formação de cadastro reserva para as Promotorias de Justiça em Porto Velho e dos municípios de Alta Floresta do Oeste, Alvorada do Oeste, Ariquemes, Buritis, Cacoal, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Costa Marques, Espigão do Oeste, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, Machadinho do Oeste, Nova Brasilândia do Oeste, Ouro Preto do Oeste, Pimenta Bueno, Presidente Médici, Rolim de Moura, Santa Luzia do Oeste, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé e Vilhena.

Com duração de até 2 anos, divididos em 4 semestres, o estágio terá carga horária de 30 horas semanais, a serem cumpridas em 6 horas diárias, durante o expediente do Ministério Público, preferencialmente no período das 7h às 13h.

O estagiário fará jus aos benefícios de bolsa estágio no valor de R$ 1.100,00, auxílio-transporte e seguro de acidentes pessoais. Também é oferecida licença para realização de provas de até o máximo de 5 dias por semestre letivo, e afastamento anual remunerado de 30 dias, o qual será usufruído em dois períodos, sendo um obrigatório de 20 dias, coincidente com o recesso forense, e o outro voluntário de 10 dias.

Para se inscrever, os interessados deverão preencher um formulário com seus dados pessoais e índice de desempenho acadêmico, apresentar declaração de matrícula e o histórico acadêmico completo com aproveitamento em todas as disciplinas nos primeiros cinco semestres do curso.

As inscrições para o exame de seleção vão até o dia 17 de março, mais informações disponíveis no edital e na página do Ministério Público, na aba Concursos, disponível no link https://www.mpro.mp.br/pages/servicos/concursos/estagio-direito

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Sífilis: entre janeiro e junho de 2022, Brasil registrou mais de 122 mil novos casos da doença

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Plano de saúde

Em 2021, foram registrados no Brasil mais de 167 mil novos casos de sífilis adquirida e 74 mil casos em gestantes. No mesmo ano, outras 27 mil ocorrências de sífilis congênita foram diagnosticadas, além de 192 óbitos por esse tipo de sífilis. Até junho de 2022, já haviam sido constatados 79,5 mil casos de sífilis adquirida, 31 mil registros de sífilis em gestantes e 12 mil ocorrências de sífilis congênita no país, totalizando mais de 122 mil novos casos da doença.

O teste rápido para sífilis é prático, de fácil execução e é ofertado gratuitamente nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O resultado sai em, no máximo, 30 minutos. O principal tratamento é feito com penicilina, também disponível no SUS com prescrição médica e com orientação do profissional da saúde.

Existem duas formas principais de denominar a sífilis:

  • Sífilis adquirida

Transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo vaginal, anal ou oral sem o uso de preservativo.

  • Sífilis congênita

A gestante transmite a doença para o bebê durante a gravidez ou no parto. Ela pode se manifestar logo após o nascimento ou depois de dois anos de vida da criança. Durante a gestação, a sífilis pode provocar aborto espontâneo ou parto prematuro. Também pode gerar consequências graves ao bebê, como surdez, cegueira, alterações ósseas, má-formação, deficiência mental, podendo levar até à morte.

Sintomas

A doença se manifesta de acordo com o estágio de desenvolvimento. Dessa forma, pode ser classificada entre sífilis primária, sífilis secundária, sífilis terciária e sífilis latente.

Na fase primária, entre 10 e 90 dias após o contágio, surgem feridas no pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca ou outros locais da pele. Essa ferida não causa dor, coceira, ardência ou pus e pode estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. A ferida desaparece sozinha, mesmo que não seja tratada.

Na sífilis secundária, os sinais aparecem entre seis semanas e seis meses após o aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Podem surgir manchas pelo corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Além das manchas, pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. As manchas desaparecem em algumas semanas, mesmo sem tratamento, trazendo falsa impressão de cura.

A sífilis terciária pode surgir entre um e 40 anos após o início da infecção e costuma apresentar lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas.

Nos casos de sífilis latente, a doença é assintomática. Neste cenário, é definida como latente recente (até um ano de infecção) ou latente tardia (mais de um ano de infecção). A duração dessa fase é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

Prevenção

A principal forma de transmissão de sífilis é por meio de relações sexuais desprotegidas. Para prevenção, é fundamental o uso de preservativo interno ou externo. Em 2022, o Brasil distribuiu 413 milhões de preservativos externos e 7,4 milhões de internos para os 26 estados e o Distrito Federal.

Saiba mais sobre as IST

Na última sexta-feira (17), o Ministério da Saúde lançou a campanha “Voltou o carnaval e com camisinha a alegria é geral”. O objetivo é promover ações de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis durante o período de folia. No mês de fevereiro, uma série de publicações sobre IST estarão disponíveis no portal gov.br/saude. Acompanhe.

Fran Martins
Ministério da Saúde

Mistura de álcool com remédios pode custar caro à saúde; confira os riscos

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo médio anual de álcool por pessoa é de 6,4 litros. O Brasil apresenta um número acima da média internacional, com consumo de 8 litros por pessoa a cada ano. O período carnavalesco colabora para elevar essa média etílica, entretanto, pouco se fala sobre a interação das bebidas alcoólicas com variados tipos de remédio.

Quando uma pessoa bebe, ela metaboliza o etanol utilizando enzimas que o fígado produz. Essas mesmas enzimas também servem para metabolizar algumas drogas. Isso significa que, se álcool e remédio surgem juntos no meio da história, o organismo fica sobrecarregado, e o efeito do medicamento é reduzido ou até anulado, além de debilitar o fígado.

Muitos medicamentos também são eliminados pela urina. O álcool e o excesso de líquidos, dois elementos coringas de uma cervejada, por exemplo, têm efeito diurético e, portanto, podem acelerar a excreção dessas substâncias.

Durante o feriado de carnaval, milhares de foliões pelo país fazem uso de bebida alcoólica. Se uma pessoa está tomando algum tipo de remédio, é importante ficar atenta. A ingestão de álcool em excesso, combinada com alguns medicamentos, pode colocar a saúde em risco.

Confira abaixo as principais interações entre medicamentos e a bebida:

  • Álcool + paracetamol

Maior risco de hepatite medicamentosa, grave inflamação no fígado.

  • Álcool + dipirona

O efeito do álcool pode ser potencializado.

  • Álcool + ácido acetilsalicílico

Eleva o risco de sangramentos no estômago. O acetilsalicílico irrita a mucosa estomacal. O que seria um leve transtorno, pode ser potencializado pelo álcool.

  • Álcool + antibióticos

É possível que leve a vômitos, palpitação, cefaleia, hipotensão, dificuldade respiratória e até morte.

  • Álcool + anti-inflamatórios

Aumenta o risco de úlcera gástrica e sangramentos.

  • Álcool e antidepressivos

Aumenta as reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia dos antidepressivos.

  • Álcool + calmantes (ansiolíticos)

Aumenta o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória.

  • Álcool + inibidores de apetite

Pode aumentar o potencial de efeitos sobre o sistema nervoso central, como tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão.

  • Álcool e insulina

Pode gerar hipoglicemia, pois o álcool inibe a disponibilidade de glicose realizada pelo organismo. A alimentação deve ser bem observada, pois com o álcool, a única disponibilidade de glicose vem das refeições. Vale ressaltar que também pode causar efeito antabuse. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.

  • Álcool e anticonvulsivantes

Aumenta os efeitos colaterais e o risco de intoxicação, enquanto que diminui a eficácia contra as crises de epilepsia.

Karol Ribeiro
Ministério da Saúde

INSS antecipa cronograma de pagamento e libera valores extras para beneficiários

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Oministro Carlos Lupi (Previdência) e o presidente interino do INSS, Glauco Fonseca Wamburg, assinaram nesta quarta-feira (22/2) uma Portaria Conjunta MPS/INSS nº 31/2023, que vai garantir a antecipação do pagamento dos benefícios para quem mora nos municípios paulistas de Guarujá, Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba, fortemente afetados pelas chuvas dos últimos dias.

O valor extra, que corresponde a um mês de benefício, estará disponível a partir de 27 de março para todos que recebem aposentadoria, pensão ou benefício assistencial. Benefícios temporários não fazem parte dessa ação. A antecipação vale enquanto perdurar o estado de calamidade. Nos próximos dias, o INSS publicará norma regulamentando a antecipação dos valores e estipulando outras ações, como o atendimento prioritário na análise e conclusão dos pedidos de benefício realizados na região afetada pelas chuvas.

Nessa ação, o INSS vai beneficiar mais de 12 mil pessoas. Inicialmente, cerca de 100 mil pessoas poderão optar pelo adiantamento do benefício. O valor total liberado pelo INSS será de aproximadamente R$ 220 milhões. É importante que o segurado interessado na antecipação manifeste sua intenção ao banco em que recebe seu benefício. O prazo para optar pelo adiantamento vai de 17/3 a 20/3.

 leia mais na notícia publicada pelo INSS.

mais informações: [email protected] / (61) 2021.5449

Secretaria de Assistência Social realiza entrega de mais de mil carteiras de identidade

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A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), está entregando as carteiras de identidade (RG), para os moradores que realizaram a solicitação entre os meses de dezembro de 2022 a janeiro de 2023. A entrega é feita na sede da secretaria, de segunda a sexta, no horário das 7h às 13h.

 

O secretário municipal de Assistência Social, Rogério Golfetto, explica que serão entregues mais de 1000 identidades. “Esses RGs são das pessoas que solicitaram no sistema de Identificação Civil e Criminal da Polícia Civil nos dois últimos meses, pretendemos entregar todos estes documentos até o final do mês”, reforçou o secretário.

 

NOVAS EMISSÕES – Aqueles que precisam emitir a 1ª ou a 2ª via do RG, devem realizar o agendamento na sede da secretaria a partir desta quinta-feira, 23, das 7h às 13h. Com o agendamento realizado, o usuário terá em março, as datas para a emissão do documento de identidade.

 

O setor de emissão do RG orienta que, para agilizar o atendimento, o usuário vá até a Semas, tendo em mãos a cópia e o documento original da certidão de nascimento ou casamento, CPF e duas fotos 3×4 atualizadas.

 

A Semas está localizada na av. Brigadeiro Eduardo Gomes, nº 921, esquina com a avenida Juraci Correia Muller, no bairro Jardim Eldorado. Mais informações, entrar em contato pelo telefone (69) 3919-7021.

 

Semcom

Conheça técnica com ave de rapina usada para o controle de pombos em escolas de Vilhena

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Após uso da técnica de falcoaria, a “superpopulação” de pombos diminuiu nas escolas municipais. Foto: Thiago Baldine / reprodução

De um lado o instrutor faz o som de um assovio. Do outro, a ave de rapina fica atenta ao chamado. O objetivo é ter o “controle do voo” enquanto o animal percorre o trajeto de um lado para outro. Essa técnica é conhecida como falcoaria e é a arte de criar, treinar e cuidar de falcões e outras aves de rapina para a caça. Em Vilhena (RO), o especialista Thiago Baldine treina as aves para o controle de pombos em escolas. O vídeo abaixo, feito pelo biólogo, mostra o profissional na companhia de um gavião-asa-de-telha (Parabuteo Unicinctus). Ele está com a ave em cima de um telhado, após o comando o gavião voa em linha reta até o chão, onde está outra pessoa da equipe de treinamento. Os pombos nas escolas Como os pombos podem transmitir diversas doenças, se não tiverem sua população controlada, o projeto atua nessa contenção. “Gavião-asa-de-telha são aves oriundas de criadouro comercial, que a gente adquire, treina com técnicas de falcoaria, para fazer voos livres e fazer a captura de outras aves como, por exemplo, os pombos que são transmissores de zoonoses e causam um grande problema de saúde pública no Brasil. Todo lugar tem”, disse Thiago. A introdução de um predador natural serve como forma de controle de aves. O especialista explica que a presença do falcão afugentou grandes números de pombos em escolas municipais. “Aqui tínhamos colégios municipais que estavam com grande quantidade de pombos por muitos anos. A arte da falcoaria foi uma solução que realmente surtiu efeito no controle dos pombos”. Treinamento de atleta A introdução da ave de rapina no ambiente é feita após um período de treinamento. A técnica e o relacionamento de confiança entre o treinador e a ave vão se construindo até que ela tenha autonomia em voos livres. “A [intenção da] técnica é soltar a ave e onde chamar ela [pode ser por meio do assovio] ela vai”, explica. Segundo a Prefeitura de Vilhena, após capturados, os pombos são levados para análise profissional, onde é sugerida, ou não, a prática da eutanásia. “Esses predadores são introduzidos ao meio após treinamento. Eles são como atletas. Eles conseguem capturar e afugentar de forma que os capturados são eutanasiados por mim, que sou biólogo. Lembrando que todo esse trabalho é legalizado. Está dentro da legislação e a empresa é licenciada”, explica. Autorização para manejo A autorização para manejo da fauna sinantrópica nociva, é dada para situações onde espécies de animais interagem de forma negativa com a população humana e que causam transtornos significativos de ordem econômica ou ambiental, ou que represente riscos à saúde pública. (Conheça a Instrução Normativa do Ibama nº 141/2006). O texto da normativa traz que o controle das populações de espécies sinantrópicas, pode ocorrer por meio da captura em seguida de soltura, com intervenções de marcação, esterilização ou administração farmacológica, sendo também a captura seguida de remoção ou ainda a captura seguida de eliminação e/ou eliminação direta de espécimes animais.

Por Jheniffer Núbia / g1

Vilhena, usa estado de emergência e requisita hospital particular para receber pacientes do SUS

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Hospital pleiteado pelo município é o da Associação Cooperar Sicoob Credisul, construído nas margens da BR-364.

A Prefeitura de Vilhena (RO) publicou um decreto em que requisita equipamentos e a estrutura de um hospital particular para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), através do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira.

O hospital pleiteado pelo município é o da Associação Cooperar Sicoob Credisul, construído nas margens da BR-364.

Segundo o decreto assinado pelo prefeito Delegado Flori (Podemos), a requisição da unidade é legal e está prevista na Constituição, onde permite ao poder público o uso de propriedade particular em caso de iminente perigo público.

Vilhena está em estado de emergência de saúde pública desde o fim de janeiro, quando um decreto também repassou a administração do Hospital Regional à entidade filantrópica Santa Casa de Misericórdia de Chavantes.

No decreto que requisitou o hospital particular, Flori destacou a necessidade de ações para manter o atendimento emergencial na saúde do município.

A Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, que estava na gestão do hospital regional da cidade, também vai ficar responsável por fazer a requisição administrativa do hospital privado.

“Enquanto perdurar a requisição instituída por este decreto, o novo hospital – Associação Cooperar Sicoob Credisul passa a ser denominado hospital Adamastor Teixeira de Oliveira”, determina o decreto assinado pelo prefeito Flori.

O pleiteamento por um unidade particular de saúde acontece depois da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) encontrar irregularidades em vários setores do hospital público de Vilhena.

Na última sexta-feira (17), a Agevisa diz ter interditado a lavanderia do Hospital Regional de Vilhena após detectar “RISCO IMINENTE à saúde de seus trabalhadores, pacientes e usuários por não garantir um processamento adequado das roupas”.

Hospital feito por doações de cooperados

 

O hospital da associação Cooperar – Sicoob Credisul tem 9,5 mil m² de área, e foi construído em um terreno de 27 mil m², às margens da BR-364. As obras da unidade começaram em 2019.

Segundo o Sicoob, a construção do hospital foi custeada com “recursos provenientes do fundo social das agências do Cone Sul de Rondônia e do Norte do Mato Grosso”.

“O recurso foi engrossado também por contribuições mensais de R$ 30, descontadas na conta do cooperado doador e de empresas associadas ao Sicoob Credisul”, diz a cooperativa. Cerca de R$ 20 milhões foram arrecadados por meio de doações.

A Unimed, maior sistema cooperativista de trabalho médico do país, havia sido nomeada como a responsável por equipar e gerenciar o hospital erguido em Vilhena.

Emergência em saúde

 

Desde 24 de janeiro o município de Vilhena está em estado de emergência em saúde. Na ocasião, a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes assumiu a gestão do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira.

Quando decretou emergência na saúde pública vilhenense, o prefeito Flori apontou falhas na gestão anterior e também notou que “quase todos os serviços prestados à população são oferecidos de forma insatisfatória, e, em alguns casos, de forma omissa”.

Também foi apontado um número elevado de pacientes aguardando atendimento médico especializado, um surto de dengue na cidade, o desvio de funções de profissionais dentro da área da saúde e ainda equipamentos precários nas unidades.

Em 26 de janeiro, a Secretaria Municipal informou a descoberta de um rombo de mais de R$ 50 milhões no orçamento da saúde em Vilhena.

Por g1 RO