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Grande final da Copa Regional de Futebol Society Cone Sul agita Vilhena neste domingo

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Evento promovido pela deputada estadual Rosangela Donadon, em parceria com o Governo de Rondônia, reúne equipes masculinas e femininas no Clube do Embratel

A Copa Regional de Futebol Society Cone Sul chega à sua grande final neste domingo, 2 de novembro, em Vilhena. A disputa será realizada no Clube do Embratel, no bairro Embratel, e promete movimentar o esporte local com a presença de atletas de várias cidades da região.

A deputada estadual Rosangela Donadon destacou a importância do evento como incentivo à prática esportiva e à integração entre os municípios do Cone Sul. “O esporte é uma ferramenta de inclusão e de transformação social. Fico muito feliz em ver tantos talentos participando dessa competição que valoriza e fortalece o futebol amador”, afirmou.

Durante a final, as equipes inscritas, tanto no masculino quanto no feminino, receberão kits esportivos completos, com uniformes, bolas e bomba de inflar. A solenidade de abertura está marcada para as 8h, seguida do sorteio e início dos jogos às 8h30.

A Copa Regional é uma realização da deputada Rosangela Donadon em parceria com a Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel) e o Governo de Rondônia, reforçando o compromisso com o incentivo ao esporte em todas as regiões do estado.

Assessoria

ACEMDA promove em novembro oficinas culturais gratuitas para crianças e adolescentes de Vilhena

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O projeto conta com apoio do CMDCA e vai oferecer oficinas de malabares circenses, fotografia, artesanato e capoeira.

A Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Diversidade Amazônica (ACEMDA) vai promover, neste mês de novembro, o projeto “Oficina Arte na Periferia: Raízes Criativas Amazônicas”, que ofertará oficinas culturais gratuitas para cerca de 100 crianças e adolescentes da Escola Estadual Professor Luiz Carlos Paula Assis, no Setor 6 do bairro Parque São Paulo de Vilhena (RO).

Segundo a presidente da ACEMDA, Andréia Machado, o projeto contará com quatro oficinas voltadas à expressão artística e cultural: malabares circenses, fotografia, artesanato e capoeira. A iniciativa tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento de habilidades práticas e criativas, fortalecer vínculos sociais e promover o reconhecimento da diversidade cultural da Amazônia.

“Essas oficinas têm como objetivo fortalecer o vínculo das crianças e adolescentes com suas raízes e com o território onde vivem, valorizando seus saberes e expressões. Ao oferecer espaços de criação e reconhecimento cultural, o projeto contribui para que eles reafirmem suas identidades e desenvolvam seus talentos”, afirma Andréia Machado.

O projeto é realizado por meio de parceria entre a ACEMDA e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Vilhena, com foco no atendimento de crianças e adolescentes. De acordo com a presidente da associação, Andréia Machado, ao final de cada oficina os participantes receberão certificados de participação, como forma de valorização do esforço e do aprendizado durante as atividades.

Além do incentivo à prática artística, as oficinas também propõem reflexões sobre a cultura local, a preservação ambiental e o fortalecimento da identidade amazônica. A iniciativa busca ainda abrir novas perspectivas para o futuro das crianças e adolescentes, ao proporcionar o contato com habilidades que podem ser aplicadas tanto no campo pessoal quanto profissional.

Com ações voltadas à inclusão e ao desenvolvimento humano, o projeto reafirma o compromisso da ACEMDA com a promoção de direitos e com a democratização do acesso à cultura em Vilhena.

Texto e fotos: Assessoria

Cacoal sedia Fase Estadual Infantil do Joer 2025 a partir de 3 de novembro

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De 3 a 13 de novembro de 2025, em Cacoal, o governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) realiza a fase estadual infantil dos Jogos Escolares de Rondônia (Joer), com cerimônia de abertura marcada para terça-feira (4), às 19h, no Ginásio Poliesportivo Senador Ronaldo Aragão, com intuito de promover o esporte escolar, integração e desempenho pedagógico dos estudantes-atletas da rede pública e privada.

O cronograma prevê achegada das delegações, reuniões técnicas e competições nas modalidades de atletismo, badminton, basquetebol, ciclismo, futsal, handebol, judô, karatê, taekwondo, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia e xadrez, distribuídas em arenas, como: o ginásio Ronaldão, Capitão Ruy Teixeira,  associação atlética de instituição financeira, Pista Village do Sol, instituição de ensino superior privada e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Cora Coralina, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Clodoaldo Nunes de Almeida, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Carlos Gomes e Escola Estadual de Ensino Médio de Tempo Integral Josino Brito. As atividades se estendem ao longo do período dos jogos com fases classificatórias, quartas de final, semifinais e finais, conforme programação oficial.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha afirmou que “o JOER é um compromisso do Governo com a formação integral dos nossos estudantes. Ao incentivar o esporte escolar, fortalecemos valores como disciplina, respeito e trabalho em equipe, além de identificar talentos que podem representar Rondônia em competições nacionais.”

A titular da Seduc, Albaniza Oliveira ressaltou que “a etapa estadual infantil é resultado de planejamento pedagógico e logístico da Seduc em parceria com os municípios, garantindo estruturas adequadas, segurança e suporte técnico às delegações para que os estudantes-atletas compitam em condições de excelência.”

O gerente de esporte escolar da Seduc, Marcelo Araújo destacou que “é nesta categoria que muitos alunos participam pela primeira vez de um evento desse porte, vivenciam o espírito esportivo e passam a enxergar o esporte como parte fundamental do seu desenvolvimento educacional.”

Sistema de QR Code implantado em 2025 pelo governo de RO será utilizado para controle da alimentação durante o Joer

JOER

Criado para integrar o calendário educacional do estado, o Joer articula esporte e aprendizagem ao estimular a permanência e o bom desempenho escolar, o convívio social e a cultura de paz. Em 2025, a etapa em Cacoal reúne atletas das redes estadual, municipal e privada, mobilizando equipes técnicas, arbitragem e comunidade escolar em diferentes espaços esportivos da cidade.

 

 

Governo de RO abre processo seletivo para escolas

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O processo é destinado a servidores públicos, profissionais do magistério, pertencentes ao Quadro Permanente do Pessoal Civil do Estado de Rondônia

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de 3 a 12 de novembro, por meio de formulário eletrônico

O governo de Rondônia publicou na sexta-feira (31), o Edital nº 7/2025, que abre inscrições para o Processo Seletivo Simplificado Interno da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), voltado à designação de diretores escolares e chefes de seção pedagógica das escolas da rede estadual de ensino. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de 3 a 12 de novembro, por meio de formulário eletrônico específico disponibilizado pelas Superintendências Regionais de Educação (Supers).

O processo é destinado a servidores públicos, profissionais do magistério, pertencentes ao Quadro Permanente do Pessoal Civil do Estado de Rondônia ou do Quadro do governo federal à disposição do estado, lotados na Seduc, com contrato de 40 horas semanais.

A seleção será composta por duas etapas: análise de títulos e entrevista on-line, ambas de caráter eliminatório e classificatório. Durante a inscrição, o candidato deverá anexar, em formato PDF, os documentos comprobatórios exigidos, como diplomas, certificados e histórico profissional.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o processo seletivo fortalece a gestão nas escolas estaduais. “Trabalhamos para garantir que cada escola de Rondônia tenha uma liderança preparada, capaz de inspirar professores e alunos e de promover um ensino cada vez melhor. A valorização dos profissionais da rede é um passo fundamental para o avanço da educação no estado”, salientou.

Segundo a secretária de Estado da Educação, Albaniza Batista de Oliveira, o processo visa garantir a continuidade da gestão democrática e fortalecer o trabalho pedagógico nas escolas estaduais. “Buscamos valorizar os profissionais que já atuam na rede e que conhecem de perto os desafios e potencialidades de nossas escolas”, destacou.

VAGAS

O processo contempla vagas em diversas cidades do estado, incluindo Porto Velho, Ariquemes, Vilhena, Jaru, Pimenta Bueno, Machadinho d’Oeste, Espigão d’Oeste, São Francisco do Guaporé e Guajará-Mirim. Ao todo, o edital oferece 26 vagas, sendo 12 para diretor escolar e 14 para chefe de seção pedagógica, distribuídas em 24 escolas.

Entre as escolas com oportunidades estão:

  • EEEFM Ulisses Guimarães;
  • EEEF Duque de Caxias;
  • CEEJA Paulo Freire; e
  • EEEFM Estudo e Trabalho.

Os candidatos aprovados poderão ser nomeados conforme a necessidade de cada unidade escolar. Os três primeiros colocados em cada vaga formarão uma lista tríplice, da qual será escolhido o gestor por ato da titular da Seduc.

AVALIAÇÃO

A análise de títulos valerá até 100 pontos, considerando formação acadêmica e experiência na função. Já a entrevista, também com pontuação máxima de 100, avaliará critérios como liderança, comunicação, ética e visão sistêmica. Para aprovação, o candidato deve alcançar média mínima de 70 pontos na soma das duas etapas.

Preços firmes e exportações sustentam equilíbrio para o produtor brasileiro

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O mês de outubro foi de estabilidade e valorização para a carne de frango no Brasil, marcando cenário positivo para o setor. Com oferta ajustada ao longo da cadeia, os preços mantiveram firmeza tanto no atacado quanto nas vendas independentes do vivo, beneficiando produtores e garantindo competitividade frente à carne bovina.

Exportações continuam sustentando o equilíbrio da cadeia produtiva. Em outubro (18 dias úteis), o Brasil embarcou 395.074 toneladas de carne de aves e miudezas, gerando receita de cerca de R$ 3,574 bilhões. O preço médio da tonelada exportada ficou em aproximadamente R$ 9.042.

Apesar da queda de 2% no valor diário comparado a outubro de 2024 e baixa de quase 12% no preço médio por tonelada, a quantidade exportada subiu mais de 11%, mostrando demanda internacional aquecida e funcionando como válvula de equilíbrio para o mercado interno.

Em São Paulo, a evolução dos preços dos cortes congelados foi notável: o peito fechou cotado a R$ 11,00/kg no atacado e R$ 11,20/kg na distribuição; a coxa avançou para R$ 8,10/kg (atacado) e R$ 8,30/kg (distribuição); já a asa atingiu R$ 11,10/kg (atacado) e R$ 11,30/kg (distribuição). Cortes resfriados seguiram tendência semelhante, com o peito superando R$ 11,00/kg e as coxas e asas valorizadas em todo o canal.

Nas regiões produtoras, o quilo vivo teve estabilidade ou leve valorização: R$ 5,60 em Minas Gerais, R$ 6,40 em São Paulo, entre R$ 4,75 e R$ 4,90 no Sul e integração catarinense. Já no Nordeste e Norte, os aumentos foram mais expressivos, como em Pernambuco (R$ 8,00/kg), Ceará (R$ 8,30/kg) e Pará (R$ 8,50/kg).

A perspectiva para o último bimestre de 2025 é positiva, com expectativa de aumento na procura impulsionada por festas, celebrações e movimentações ligadas ao décimo terceiro salário. Esse dinamismo deve fortalecer vendas no varejo e garantir margem ao produtor, que pode se planejar para ampliar negócios nesse período estratégico do ano.

 

Pensar Agro

Valorização da arroba do boi e exportações aquecidas abrem novembro

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O produtor inicia novembro com otimismo: a arroba do boi gordo reagiu ao fim de outubro, sustentada pelo ritmo forte das exportações e pelo ajuste nas escalas de abate, especialmente no Centro-Norte do país. O bom desempenho internacional, aliado à expectativa de maior consumo interno, garante oportunidades em um cenário de preços firmes e fluxo de negócios favorável.

Nas principais praças, os valores fecham em patamar elevado. São Paulo registrou R$ 320,00 por arroba na última semana de outubro, Goiás R$ 310,00, Minas R$ 305,00 e Dourados, no MS, liderou com R$ 330,00. No atacado, os cortes bovinos também subiram: o quarto traseiro alcançou R$ 25,05/kg enquanto o dianteiro foi negociado a R$ 18,20/kg.

O pagamento do 13º salário e as confraternizações de fim de ano prometem dinamizar o consumo de carne bovina, movimentando tanto o varejo quanto o atacado. Para o produtor, isso representa perspectiva de preços firmes e oportunidades de negociação, reforçadas pelo volume alto de exportações.

No entanto, há cautela quanto à investigação da China sobre possíveis salvaguardas ao produto brasileiro, ponto de atenção para os embarques do último bimestre. Ainda assim, o equilíbrio entre demanda interna e procura internacional mantém o setor otimista e pronto para aproveitar o ciclo positivo do mercado.

 

Pensar Agro

Lideranças do agro buscam equilíbrio entre inovação, metas e financiamento na COP 30

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Faltando dez dias para a 30ª Conferência do Clima das Nações Unidas, o setor agropecuário brasileiro se encontra no centro das discussões sobre o futuro do Plano Clima. O documento, que deve orientar as metas brasileiras de mitigação e adaptação, é motivo de preocupação entre produtores e entidades do campo.

Em cerimônia na sede da Embrapa em Brasília, a estatal entregou ao presidente da COP 30, o embaixador André Corrêa do Lago, uma síntese dos avanços em pesquisa e propostas técnicas preparadas especialmente para o evento global.

O presidente da COP ponderou que o tema não representa um impasse, mas sim “um diálogo extremamente importante”. Para ele, “o Brasil está numa transição e é um dos países que tem muitas opções, algo que fortalece o debate, desde que seja embasado pela ciência”. Ele reforçou que a decisão sobre o Plano Clima precisa ser legítima e articulada com toda a sociedade, incluindo o setor rural.

O Plano Clima divide-se entre mitigação, que trata da redução das emissões de gases de efeito estufa, e adaptação, focada em respostas aos impactos das mudanças climáticas. O texto atual impõe ao agro uma das maiores metas entre os setores, somando emissões do desmatamento (813 milhões t CO₂) e das atividades agrícolas (643 milhões t CO₂). Pela proposta, o setor teria de cortar 36% das emissões até 2030 e 54% até 2035, índices que entidades do agro consideram desproporcionais frente a outros segmentos, como combustíveis fósseis.

A Embrapa, referência em pesquisa agrícola, propôs nove eixos para guiar a adaptação do setor, com ênfase em:

  • Resiliência contra eventos extremos,

  • Materiais genéticos adaptados,

  • Redução das emissões e aumento da fixação de carbono,

  • Produtos e certificações de baixo carbono,

  • Protocolos de rastreabilidade sustentável,

  • Mitigação de riscos climáticos,

  • Mais uso de energia renovável,

  • Fortalecimento da bioeconomia local.

    O documento também destaca o desafio do financiamento. Apesar de existirem recursos, o acesso é restrito e a burocracia afeta principalmente pequenos produtores. A Embrapa sugere maior previsibilidade e obrigatoriedade dos pagamentos por serviços ambientais, além do apoio às cooperativas para facilitar o crédito verde. Outro ponto essencial é adaptar as métricas de carbono à realidade regional dos biomas, valorizando sistemas como ILPF e SAFs, que hoje ficam invisíveis nas medições tradicionais.

    As vozes do setor rural se articulam junto à Frente Parlamentar da Agropecuária para evitar metas inviáveis e pressionam por soluções no desenho do Plano Clima, que ainda aguarda consenso entre os ministérios competentes. A expectativa é que ao menos o plano de adaptação seja apresentado na COP 30, enquanto o plano de mitigação segue em revisão pelo Executivo.

    Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA) e da Federação dos Engenheiros Agronomos de Mato Grosso (Feagro-MT), lembra o setor precisa chegar à COP unido e com metas realistas. “O agro brasileiro tem demonstrado enorme capacidade de evolução diante dos desafios impostos pelo clima. O que precisamos agora é de um Plano Clima construído a várias mãos, ouvindo quem está na ponta, com metas enxutas e realistas, compatíveis com a nossa realidade produtiva e regional. O setor já incorporou práticas sustentáveis nos biomas e precisa ser valorizado por essa contribuição — não penalizado por indicadores fora do contexto da produção tropical.”

    Leia Também:  Produtores veem no CAR caminho para destravar o Código Florestal

    “Investir em inovação, ampliar acesso ao crédito verde e criar métricas de carbono adaptadas são caminhos fundamentais para que o Brasil mantenha protagonismo no campo e na agenda ambiental global. Projetos como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e agricultura de baixo carbono mostram que temos soluções locais que podem ser replicadas, mas o produtor só poderá avançar se houver financiamento de longo prazo e segurança jurídica nas políticas públicas.”

    “A COP 30 deve ser um palco de diálogo e construção coletiva. É necessário que ciência, governo e o setor rural estejam juntos, propondo ações práticas e metas viáveis que não comprometam o futuro da produção e da renda do trabalhador rural. O Brasil tem os instrumentos para crescer com sustentabilidade, desde que cada decisão reflita o compromisso com o ambiente e com quem alimenta a população mundial.”

    O Brasil carrega responsabilidade e protagonismo no cenário agrícola global, por isso, as decisões destes dias podem redefinir o ritmo da inovação, da sustentabilidade e da competitividade para quem produz no campo. A COP 30 vai mostrar se o país é capaz de unir ciência, política e agricultura em um só direcionamento e garantir que o agro avance, adaptado e valorizado, diante dos desafios do clima.

Carreta da Ressonância chega a Vilhena para atender pacientes do Cone Sul

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Unidade móvel realizará 3 mil exames de ressonância magnética para quem estiver regulado pelo Sisreg

A Prefeitura de Vilhena, em parceria com o Governo do Estado de Rondônia, recebe no Paço Municipal Aymoré Horta Pereira, a Carreta da Ressonância, unidade móvel que realizará 3 mil exames de ressonância magnética.

A ação, voltada aos pacientes da região do Cone Sul do estado, é financiada com verba do Governo Estadual e do deputado Luizinho Goebel, e tem como objetivo ampliar o acesso da população a exames de alta complexidade e reduzir o tempo de espera.

Os atendimentos começarão nos próximos dias e seguirão até que seja atingido o total de exames previstos. Para ter acesso, os pacientes devem possuir pedido regulado pelo Sistema Nacional de Regulação (Sisreg). Quem tiver dúvidas sobre a situação do seu pedido pode se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência.

A carreta já está estacionada no Paço Municipal, enquanto os atendimentos de triagem serão realizados na recepção da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom). A média diária será entre 40 e 50 exames, com 12 horas de atendimentos ininterruptas. A equipe técnica entrará em contato com os pacientes por telefone para agendar os atendimentos.

Semcom

Acórdão do TCU libera o uso de emendas parlamentares coletivas para pagamento de pessoal da saúde

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O uso de recursos financeiros federais oriundos de emendas parlamentares para pagamento de pessoal ativo do setor saúde dos Municípios se constituiu como uma questão polêmica entre Congresso Nacional (CN), Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal de Contas da União (TCU) e o Executivo Federal por cerca de nove anos. O impasse tende a ter um desfecho com a publicação do TCU no Acórdão de Plenário nº 2458/2025–TCU.

Na ocasião, foi revisado o entendimento do TCU publicado em 2019, reconhecendo a possibilidade de pagamento de pessoal com recursos oriundos de emendas parlamentares coletivas (bancada e comissão). A medida se deu após as alterações realizadas pelo Congresso Nacional na Resolução nº 01/2006-CN, a qual prevê expressamente essa possibilidade.

O Ministério da Saúde também publicou orientações aos gestores a respeito do tema, informando por meio de Nota Conjunta a possibilidade de pagamento de pessoal da saúde com os recursos das emendas de bancada e de comissão, “desde que a aplicação observe os parâmetros legais pertinentes, a exemplo da vinculação à subfunção “Atenção Básica”, “Assistência Hospitalar e Ambulatorial” ou outra compatível com o objeto pactuado, e da observância das normas de execução orçamentária e financeira aplicáveis ao Fundo Nacional de Saúde e aos Fundos de Saúde estaduais, distrital e municipais”.

Planos de trabalho

Além disso, a Nota informa que não haverá alteração nos planos de trabalho das emendas já cadastradas para o exercício de 2025, “uma vez que o ordenamento jurídico da execução financeira no âmbito do fundo a fundo não prevê instrumento específico para “ajuste de plano de trabalho” após a sua aprovação técnica e orçamentária.”

Por fim, os gestores devem observar os planos de trabalho cadastrados e a vinculação com a Grupo de Natureza de Despesa (GND) de origem das transferências financeiras, as portarias que regulamentam a aplicação dos recursos oriundos de emendas parlamentares e a conformidade com as normas vigentes de execução orçamentária e financeira do Sistema Único de Saúde (SUS). A prestação de contas dos recursos das emendas coletivas permanece no Relatório Anual de Gestão (RAG). 

Alerta aos gestores

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) reforça o alerta do Congresso Nacional e do TCU em relação à responsabilidade em administrar as receitas e despesas locais, evitando a descontinuidade dos serviços de saúde para a população, quando da utilização de recursos financeiros temporários (emendas) em substituição dos recursos próprios, uma vez que as despesas com pessoal são permanentes e continuadas. Confira abaixo os artigos da Resolução 1/2026 – Congresso Nacional:

 

Art. 44. As emendas de Comissão deverão:

§ 8º Os recursos alocados para complementação de transferências automáticas e regulares da União para os fundos de saúde dos demais entes, destinadas ao custeio da atenção primária da saúde e da média e alta complexidade, poderão ser utilizados para pagamento de despesas com pessoal ativo, desde que sejam referentes aos profissionais da área da saúde que atuem diretamente na prestação de serviços dessa natureza, devendo o ente beneficiário administrar as respectivas despesas a cada exercício financeiro de forma a não prejudicar a continuidade dos serviços ofertados à população.

Art. 47. As emendas de Bancada Estadual:

§ 8º Os recursos alocados para complementação de transferências automáticas e regulares da União para os fundos de saúde dos demais entes, destinadas ao custeio da atenção primária da saúde e da média e alta complexidade, poderão ser utilizados para pagamento de despesas com pessoal ativo, desde que sejam referentes aos profissionais da área da saúde que atuem diretamente na prestação de serviços dessa natureza, devendo o ente beneficiário administrar as respectivas despesas a cada exercício financeiro de forma a não prejudicar a continuidade dos serviços ofertados à população.

Acórdão 2458/2025-TCU/Plenário, item 39

“Ou seja, se por um lado, os manifestantes defendem que há risco de colapso dos serviços de saúde por ausência de continuidade, por outro, não se pode contar com recursos de natureza eventual, temporária e contingenciáveis para despesas de custeio, que demandam perenidade.”

 

Vedações constitucionais

Vale ressaltar que em relação ao uso dos recursos financeiros oriundos de emendas parlamentares individuais, não há o que se questionar sobre a possibilidade ou não de pagamento de pessoal uma vez que a vedação se encontra fixada nos artigos 166, §10 e 166-A, §1º,I da Constituição Federal.

 

Da Agência CNM de Notícias

MPF defende assistência técnica ao produtor rural em Rondônia como forma de proteger o meio ambiente

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Durante audiência na Assembleia Legislativa, representante do órgão defendeu fortalecimento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e que multas ambientais sejam destinadas a um fundo para assistência técnica aos produtores rurais do estado

Foto mostra auditório da Assembleia Legislativa com pessoas sentadas, de costas, algumas com chapéus de boiadeiro. Ao fundo, uma mesa com autoridades e no telão a imagem do orador naquele momento, o procurador Gabriel de Amorim.

Foto: Ascom MPF/RO

O Ministério Público Federal (MPF), representado pelo procurador da República Gabriel de Amorim, com atuação na área ambiental, participou hoje (31 de outubro) de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (Alero) para discutir os embargos aplicados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em propriedades rurais do estado. O procurador argumentou que é possível e necessário conciliar produção rural e preservação ambiental, e que a solução para a crise dos embargos ambientais reside no fortalecimento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sedam) e no investimento em tecnologia para o campo.

Gabriel de Amorim apontou que a intensa atuação do Ibama em Rondônia, com a aplicação de embargos e multas, é uma consequência direta da obstrução orçamentária à Sedam, o que acarretou na omissão do órgão ambiental estadual. Ele expôs que, no Sistema Nacional de Meio Ambiente, a competência para fiscalizar é comum, mas a lei permite que o Ibama atue de forma supletiva quando o órgão estadual se mostra ausente ou deficiente.

O procurador enfatizou que, na tentativa de “proteger” o produtor rural, a Assembleia Legislativa propiciou cortes orçamentários na Sedam, o que resultou no efeito contrário: a fragilização da fiscalização estadual abriu espaço para a atuação mais rigorosa e distante da realidade local por parte do órgão federal (Ibama). “A solução é fortalecer a Sedam, que tem competência originária para fiscalizar, a fim de que a Secretaria faça as autuações. A Sedam deve ocupar o lugar que é seu, com mais orçamento, mais estrutura, com concurso público para recompor e capacitar o corpo técnico de fiscalização. A Assembleia Legislativa pode regulamentar o processo administrativo das autuações, de forma que as multas sejam mais pedagógicas e menos repressivas, com punição progressiva”, sugeriu.

Outra proposta foi de que as multas sejam destinados a um fundo a ser usado para financiar a assistência técnica. O representante do MPF apontou que uma das causas do desmatamento ilegal é a falta de acesso à tecnologia. “É preciso levar ao campo as inovações da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], que permitem aumentar a produtividade em áreas já abertas, eliminando o incentivo econômico para o desmatamento ilegal. Precisamos que a alta tecnologia chegue aos produtores rurais. A Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural] e o Senar [Serviço Nacional de Aprendizagem Rural], bem como outras instituições de assistência técnica, devem ser priorizadas com aumento do orçamento para que os pequenos e médios produtores tenham condições de aliar o crescimento econômico à conservação ambiental”, expôs.

A audiência pública realizada na Alero foi de iniciativa da Subcomissão de Agricultura sobre Embargos de Terras (Craterras), da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, e teve a participação de senadores da República, deputados federais, deputados estaduais, órgãos públicos e representantes de produtores rurais.

Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Rondônia