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Instalação do Fórum Digital de Chupinguaia é discutida em reunião no TJRO

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Nesta terça-feira, uma reunião no Gabinete da Secretaria Geral do Tribunal de Justiça de Rondônia discutiu os detalhes para a implantação do Fórum Digital no Município de Chupinguaia, na região sul do Estado. A prefeita Sheila Mosso foi recebida pelo secretário-geral, juiz Rinaldo Forti e pelo presidente do TJRO, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia. Atualmente estão em funcionamento, desde 2021, dois Fóruns Digitais, o de Mirante da Serra e o do Distrito de Extrema, na capital. Ainda em 2023, a previsão é de que ocorra a inauguração de mais 4 unidades (Candeias, Alto Paraíso, Itapuã do Oeste e Cujubim). Três outros estão sendo construídos em Chupinguaia, Monte Negro e Campo Novo de Rondônia e têm inauguração prevista para o mês de fevereiro do 2024.

Fórum Digital é um prédio público dotado de recursos tecnológicos. Lá o cidadão é atendido e direcionado, por meio das ferramentas digitais de cada órgão, ao serviço que deseja. Isso porque também atende nesse equipamento público a Justiça Federal, a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral, o Tribunal de Contas, a Defensoria Pública do Estado, a Defensoria Pública da União, o Ministério Público do Estado, o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, dentre outros parceiros do sistema de justiça. Os usuários podem utilizar o Fórum Digital para propor uma ação, participar de uma audiência, fazer uma denúncia, se consultar com defensor, fazer recadastramento eleitoral, dentre inúmeros outros serviços. Atualmente, o Fórum Digital disponibiliza 116 serviços à população, todos de forma gratuita.

Reconhecimento nacional

Com o Fórum Digital, o Poder Judiciário de Rondônia sagrou-se vencedor do Prêmio Innovare 2022, na categoria Inovação e Acesso à Justiça. O Fórum Digital é uma unidade avançada da Justiça Estadual e parceiros que proporciona que as pessoas que vivem em localidades que não são sedes comarcas possam utilizar os serviços públicos por meio da tecnologia.

Antes do Innovare, o primeiro reconhecimento em nível nacional da iniciativa veio em maio de 2022, quando o Conselho Nacional de Justiça destacou o Fórum Digital como uma das boas práticas a serem replicadas pelos tribunais brasileiros com o objetivo de ampliar o acesso dos cidadãos ao Judiciário. Para o juiz Rinaldo Forti, o maior êxito da iniciativa é oportunizar aos cidadãos residentes em localidades remotas, serviços que só são prestados nas principais cidades ou mesmo só na capital.

Ampliação

Segundo o secretário-geral, um dos idealizadores da prática, já está no orçamento também para execução em 2024 mais 8 unidades, sendo elas: Mirante da Serra (nova unidade), Vale do Anari, Seringueiras, Alto Alegre dos Parecis, São Felipe do Oeste, Urupá, bem como nos Distritos de União Bandeirantes e Calama, em Porto Velho.

Assessoria de Comunicação Institucional

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Anvisa alerta sobre lotes falsificados de dois medicamentos

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Erros de ortografia e diferença de cores e de fonte evidenciam falsificação do Tysabri - Avisa/Divulgação

Erros de ortografia e diferença de cores e de fonte evidenciam falsificação do Tysabri – Avisa/Divulgação[/caption] A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta sexta-feira (3), em seu site, um alerta aos profissionais de saúde e à população sobre lotes falsificados de dois medicamentos: Tysabri® (que contém a substância ativa natalizumabe), indicado para tratamento de formas mais ativas de esclerose múltipla, e Ozempic® (o princípio ativo semaglutida), para tratar, em conjunto com dieta e atividades físicas, pacientes adultos com diabetes tipo 2, quando o corpo não produz insulina ou cria resistência a ela.  O alerta sobre o medicamento Tysabri ocorre após a empresa detentora do registro, Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda., comunicar à Anvisa a identificação, no país, da falsificação do produto biológico Tysabri (natalizumabe), lote FF00336, válido até janeiro de 2026. De acordo com o laboratório Biogen, o lote foi produzido apenas para fins institucionais, e não comerciais, e tem características divergentes das constantes no medicamento original, vendido nas farmácias. Para este caso, a Anvisa publicou no Diário Oficial da União a Resolução 3.874/2023, que adota medidas preventivas, como apreensão e proibição de distribuição, comercialização e uso do produto falsificado. Para identificar itens do lote em questão (FF00336), a empresa informa que há erros de ortografia do endereço da empresa responsável pela importação e distribuição do produto no país, diferença na cor da faixa laranja e azul da embalagem, formatação das letras e ausência da inscrição em braile na embalagem, tratando-se, portanto, de falsificação, conforme imagem abaixo. Sobre a falsificação do Ozempic, a Anvisa recebeu outro comunicado, desta vez, da empresa responsável pelo produto biológico Ozempic (semaglutida), a Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. A empresa denunciou como falso, no mercado brasileiro, o lote LP6F832, que indicaria ser válido até novembro de 2025. O laboratório Novo Nordisk não considera esse lote das canetas válido e, portanto, trata-se de um produto falsificado. Da mesma forma que no caso do Tysabri, a agência publicou a Resolução 3.945/2023, que determina, igualmente, a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso do medicamento falsificado. Em seu site, A Novo Nordisk orienta o consumidor a desconfiar de preços muito baixos, pontos de vendas não tradicionais e atenta que o Ozempic é vendido apenas em canetas pré-preenchidas injetáveis. Não existe outra apresentação.

Orientações

A Anvisa recomenda que a população e os profissionais de saúde somente adquiram medicamentos em estabelecimentos devidamente regularizados, sempre na embalagem completa (dentro da caixa) e com nota fiscal. Em caso de identificação de unidades de remédios com suspeita de falsificação, a população ou os profissionais de saúde não devem usar o produto e devem entrar em contato com as empresas detentoras do registro desses produtos, para verificar sua autenticidade. Além disso, o fato deve ser comunicado imediatamente à Anvisa, preferencialmente por meio do sistema Notivisa, no caso de profissional de saúde. Já os pacientes podem denunciar a existência do medicamento falsificado na ouvidoria, por meio da plataforma FalaBR, com login (CPF) e senha cadastrados no portal Gov.br. A consulta do histórico de produtos irregulares já identificados no Brasil pode ser realizada no sistema de consultas da Anvisa, disponível em seu website. Para mais informações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária tem a central de atendimento telefônico ao público (0800-6429782), disponível das 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. A ligação é gratuita para todo o Brasil.   Por: Agência Brasil]]>

Deputada Rosangela Donadon Alerta para a Necessidade de Avanços nas Políticas Públicas para o Transtorno do Espectro Autista em Rondônia

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A deputada estadual Rosangela Donadon (União Brasil) está chamando atenção para a urgência de aprimoramento nas políticas públicas voltadas ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) no estado de Rondônia. Diante do aumento dos diagnósticos, a deputada enfatiza que não basta somente reconhecer a existência do TEA; medidas governamentais efetivas e adaptadas são essenciais para apoiar os indivíduos com essa condição.   A deputada aponta que pessoas com Transtorno do Espectro Autista possuem demandas específicas e que uma abordagem personalizada é crucial para o desenvolvimento integral desses indivíduos. “Temos o dever de assegurar intervenções precisas e tempestivas que possam verdadeiramente melhorar a vida dessas pessoas”, afirma a deputada Rosangela Donadon.   Ela também destaca a importância de oferecer suporte aos adultos com TEA, que muitas vezes são negligenciados. A parlamentar reforça que a assistência deve ser contínua e inclusiva, alcançando todas as idades. “Nosso empenho pelo bem-estar das pessoas com Transtorno do Espectro Autista reflete nosso compromisso com o progresso de Rondônia”, adiciona a deputada.   Rosangela Donadon insiste na necessidade de capacitar profissionais da saúde e da educação e na implementação de estruturas de suporte especializadas. Ela convoca a comunidade a promover a inclusão e o entendimento do TEA, valorizando a diversidade como um pilar para a sociedade.   “Estou empenhada em contribuir para a evolução das políticas públicas direcionadas ao Transtorno do Espectro Autista, assegurando que cada passo dado seja em direção a uma Rondônia inclusiva e solidária”, declara a deputada.   Com este apelo à ação, a deputada Rosangela Donadon busca incentivar reformas significativas nas políticas públicas, promovendo a integração e o bem-estar dos indivíduos com TEA e propondo que o estado seja referência em políticas inclusivas e respeitosas.   Assessoria]]>

MPF recomenda que seleção de professores para escolas indígenas em Rondônia priorize candidatos das etnias

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Órgão pede ainda abertura de novo prazo para o envio de documentos, em razão de dificuldades enfrentadas pelos candidatos no sistema online.

 

Foto: Escola indígena/Governo de Rondônia

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou, nessa terça-feira (24), duas recomendações ao Estado de Rondônia para a adoção de medidas que respeitem as tradições e culturas dos povos originários locais no processo de seleção de professores para escolas indígenas do 6º ao 9º ano do ensino médio. O edital lançado em setembro visa a contratação temporária de aproximadamente 100 profissionais para ocuparem vagas de professor nível A e B, que atuarão nas escolas vinculadas à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), voltadas ao público indígena. De acordo com a Lei Complementar Estadual nº 578/2010, o nível A é integrado por professor indígena com titulação no nível médio e formação no magistério, para atuar na educação infantil e do 1º ao 5º ano, enquanto o nível B é integrado por professor indígena com titulação em licenciatura plena, para atuar do 6º ao 9º ano e ensino médio. Um dos documentos – assinados pelo procurador da República Leonardo Trevizani Caberlon – pede que no processo seletivo seja priorizada a contratação de candidatos indígenas, para ambos os cargos A e B, oriundos das etnias correspondentes a área de atuação da escola. Isso porque o edital traz essa previsão apenas em relação aos docentes do cargo nível A, que atuarão diretamente em sala de aula ministrando ensino bilíngue – em português e na língua materna da etnia – com vistas à preservação do idioma do povo local, entre outras atribuições. Para o MPF, no entanto, a seleção para ambos os cargos deve priorizar a etnia do candidato, pois as escolas indígenas devem respeitar, no seu funcionamento e linha pedagógica, as tradições, formas de produção de conhecimentos e processos próprios de aprendizagem das comunidades. “O ensino por professor indígena concretiza a valorização dos usos, costumes e modos diferenciados de organização das populações indígenas, em cumprimento ao artigo 231 da Constituição Federal”, argumenta o procurador no documento. Ele cita diversos regulamentos do estado prevendo que a atividade docente nessas escolas seja exercida, prioritariamente, por professores indígenas oriundos da respectiva etnia, incluindo os cargos nível B. A medida, segundo o procurador, também busca cumprir a legislação federal e normativos internacionais de proteção à cultura dos povos originários. Caberlon lembra ainda que o Curso Intercultural da Universidade Federal de Rondônia (Unir) formou diversos professores indígenas nos últimos anos, os quais estão aptos a ocuparem todos os cargos de professor nas escolas voltadas às comunidades. Envio de documentos – A segunda recomendação pede à Seduc/RO que estabeleça novo prazo – não inferior a 5 dias úteis – para que os candidatos que tiveram a inscrição indeferida possam apresentar documentos complementares previstos no Edital nº 321/2023. Isso porque várias pessoas relataram dificuldade para o envio da documentação, especialmente na fase de recursos, que se encerrou no último dia 20. “Foi possível perceber que candidatos relataram com frequência que juntaram a documentação exigida, não compreendendo as razões do indeferimento da inscrição”, relata o procurador. Ele lembra que muitos indígenas residem em locais distantes, sem acesso à internet, o que deve ser levado em conta na organização de processos seletivos voltados a esse público. Segundo Caberlon, vários candidatos apontaram problemas para acessar o sistema de inscrição – feita exclusivamente de forma online – assim como dificuldade de acesso contínuo, rápido, seguro e sem interrupções à internet. Isso pode ter prejudicado a inscrição dos interessados em participar da seleção, conforme pontua a recomendação. Por esses motivos, o MPF também recomenda à Comissão do Processo Seletivo que permita aos indígenas a entrega de documentos complementares de forma presencial nas Coordenadorias Regionais de Educação no Estado de Rondônia ou em outro órgão a ser indicado. Para isso, sugere que seja fixado prazo de 5 dias úteis ou mais. O documento recomenda ainda que toda as demais fases do processo seletivo sejam suspensas até que as medidas propostas sejam atendidas. “Quaisquer ações voltadas a implementar direitos indígenas deve levar em conta as particularidades do modo de vida tradicional da etnia, especialmente as dificuldades de locomoção enfrentada por membros aldeados que procuram usufruir dos serviços das áreas urbanas”, pontua o procurador. O MPF fixou o prazo de 5 dias úteis, a partir do recebimento do documento pelo Estado de Rondônia, para que a Seduc/RO e a Comissão do Processo Seletivo informem se irão acatar as medidas e quais foram as providências adotadas. A previsão inicial era de que a seleção fosse concluída no final deste mês. Os selecionados serão contratados pelo prazo de um ano, podendo ser prorrogado. Confira a íntegra das recomendações]]>

MPF se manifesta pela realização de audiência pública para definir se estados e municípios devem adotar piso nacional e a sua extensão

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Aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ação que discute se os estados e municípios são obrigados a adotar piso salarial estabelecido por lei federal a cirurgiões dentistas, médicos e respectivos auxiliares. Considerando a necessidade de ampliar e qualificar o debate sobre o tema, que tem repercussão geral, o Ministério Público Federal (MPF) sugeriu à Suprema Corte, nesta terça-feira (31), a realização de audiência pública com a participação de entes federativos e categorias profissionais que poderão ser atingidas pelo julgamento. No caso concreto, o Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE) pediu a retificação do edital de seleção pública para contratação temporária de cirurgião-dentista em 2019, para que a prefeitura de Gravatá (PE) adote o piso estabelecido pela Lei Federal 3.999/1961 para a categoria. Na primeira instância, a Justiça Federal em Pernambuco acatou o pedido, determinando a retificação do edital quanto ao cargo de cirurgião bucomaxilofacial. Contudo, na segunda instância, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF 5) derrubou a decisão ao entender que o município tem autonomia orçamentária para estabelecer a remuneração dos servidores que pretende selecionar por meio de concurso público. Agora, no Recurso Extraordinário (RE) nº 1416266, em andamento no STF com repercussão geral reconhecida em decisão unânime (Tema 1250), o CRO-PE alega que, ao determinar a prevalência da norma municipal quanto ao caso, a Justiça Federal teria violado a competência privativa da União para legislar sobre organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões, conforme o artigo 22, inciso XVI, da Constituição Federal. Impactos da decisão – Na manifestação, a procuradora-geral da República (PGR), Elizeta Ramos, ressalta que não há entendimento consolidado no STF sobre a aplicação de piso salarial fixado por lei federal para servidores públicos. Elizeta enfatiza ainda que o julgamento tem o potencial de impactar municípios e estados não apenas em relação à aplicação do piso salarial para os profissionais das categorias expressamente listadas – cirurgiões dentistas, médicos e respectivos auxiliares –, mas, também, de demais categorias que se enquadrarem na mesma situação em decorrência de piso salarial fixado por lei federal. A PGR pontua que o debate também deve levar em consideração os impactos nas contas públicas dos estados e municípios, inclusive com eventual comprometimento dos serviços públicos prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas reforça que o direito ao piso salarial nacional tem o objetivo de reduzir desigualdades sociais. “A realização da audiência pública contribui para melhor identificar os impactos que podem advir da decisão a ser tomada, tendo em conta a promoção da igualdade e a redução das desigualdades sociais extraídas da eventual fixação de piso salarial por lei federal e a autonomia municipal e estadual, o pacto federativo e a responsabilidade fiscal dos entes federados”, afirma Elizeta. A PGR pede o retorno do processo após a audiência pública ou a dispensa de sua realização, para que se manifeste sobre o mérito da ação.   Assessoria]]>

PF RO realiza prisão em flagrante por crimes em terra indígena

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Nesta quinta-feira, 2 de novembro, a Polícia Federal realizou uma prisão em flagrante em Espigão do Oeste/RO. O suspeito foi detido por uma série de crimes, incluindo atividade clandestina de telecomunicação, crime ambiental e receptação de madeira extraída de área de preservação. Durante uma fiscalização de rotina, equipes da Polícia Federal, compostas por seis policiais, se depararam com um caminhão parado na beira da pista devido a problemas mecânicos. O veículo não tinha placas de identificação e estava carregado com cinco toras de madeira nativa. O motorista do caminhão não possuía nenhum documento de origem e transporte da madeira, conhecido como Documento de Origem Florestal (DOF). Diante da fundada suspeita de atividades ilegais, os agentes realizaram uma busca na cabine do veículo e encontraram um rádio de comunicação não homologado pela Anatel, além de um transceptor que amplificava a potência do rádio e uma antena. Esse tipo de equipamento é frequentemente utilizado por pessoas envolvidas no transporte ilegal de madeira retirada de Terras Indígenas, para se comunicarem e evitar ações de fiscalização. O suspeito foi preso e encaminhado ao sistema prisional, ficando à disposição da justiça. Ele enfrentará acusações de crime ambiental, receptação e desenvolvimento clandestino de atividade de telecomunicação. Somadas, as penas desses crimes podem chegar a nove anos de prisão. Essa prisão em flagrante demonstra os esforços contínuos da Polícia Federal em combater atividades ilegais em áreas de preservação e Terras Indígenas, reforçando o compromisso com a proteção do meio ambiente e dos direitos das comunidades indígenas.   Assessoria]]>

Governo sanciona novas alíquotas do ICMS em Rondônia; bebidas terão impostos diferentes

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O governo de Rondônia sancionou, no último dia 1°, a lei que delimita as novas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Rondônia. A cobrança do novo ICMS modal em produtos será feita a partir de 12 de janeiro de 2024.

A sanção de Marcos Rocha ao projeto de lei aconteceu menos de 48 horas depois da proposta ser votada e aprovada no plenário da Assembleia Legislativa.

Segundo o texto, a partir do próximo ano serão três alíquotas do ICMS no estado, que vão de 19,5% a 37% (veja na tabela abaixo como fica).

O ICMS é um imposto estadual, compõe o preço da maioria dos produtos vendidos e é responsável pela maior parte dos tributos arrecadados no estado. Em geral, o consumidor paga o tributo em toda as compras: em um saco de arroz, ao abastecer o carro com gasolina, e ao comprar bebidas, por exemplo.

Como fica a tributação por produtos?

Alíquota do ICMS Produtos
19,5% Gasolina e outros combustíveis, roupas, calçados, alimentos, bebidas sem álcool, cosméticos, eletrodomésticos, eletrônicos, livros, serviços de comunicação e transporte
34% Cervejas alcoólicas, sejam elas em latinhas, longnecks ou garrafas de vidro
37% Cigarros, tabacos e charutos
37% Bebidas alcoólicas como vinhos, vodka, whisky, run, e outras destiladas

Segundo o governo de Rondônia, o aumento das alíquotas modais do ICMS precisam ser feitas para que o estado possa manter o equilíbrio fiscal. O estado também justificou que o aumento seria necessário para fazer frente à Reforma Tributária, que está sendo analisada pelo Congresso Nacional.

Para os próximos três anos, com essas novas alíquotas, o estado espera arrecadar cerca de R$ 1,3 bilhão com ICMS, sendo R$ 409 milhões já no próximo ano de 2024.

Os valores arrecadados com o imposto são destinados ao governo e esse dinheiro é utilizado para utilização em diversas áreas, como educação, saúde, segurança pública e infraestrutura.

Previsão da arrecadação com ICMS

2024 2025 2026 Arrecadação esperada
Harmonização das cervejas R$ 63.347.729 R$ 66.876.198 R$ 70.601.202 R$ 200.825.128
Cigarros R$ 7.661.252 R$ 8.087.983 R$ 8.538.484 R$ 24.287.720
Equiparação alíquota modal R$ 256.441.611 R$ 270.725.409 R$ 285.804.814 R$ 812.971.834
DIFAL R$ 81.984.331 R$ 86.550.858 R$ 91.371.741 R$ 259.906.930
Total anual R$ 409.434.923 R$ 432.240.448 R$ 456.316.241 R$ 1.297.991.612

Governo de Rondônia

Atualmente, o ICMS é uma das principais fontes de receita para o estado e essa arrecadação é vital para financiar serviços públicos essenciais.

O imposto também ajuda a controlar a circulação de mercadorias e serviços, o que é fundamental para o correto recolhimento de impostos e a prevenção da sonegação fiscal.

Fonte: G1RO

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PM age rápido e impede invasões em área de fazenda em RO

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A fazenda Capão da Onça, no município de Nova Brasilândia, Rondônia, por decisão judicial foi reintegrada em maio de 2022, quando a Polícia Militar de Rondônia deu apoio ao oficial de Justiça para cumprimento da determinação judicial. Nesta terça-feira, 1 de novembro, a Polícia Militar tomou conhecimento da instalação de abrigos provisórios, supostamente por pessoas com o objetivo de invadir a área.  Para o local, foram descoladas equipes de policiais militares do 10º e 11º Batalhões com o objetivo de impedir que novamente a fazenda seja invadida. video onça De acordo com informações do 10º Batalhão, em Rolim de Moura, a Polícia Militar realizava, após o cumprimento da ação, patrulhamento no local, para que não acontecesse nova invasão. Porém, em janeiro deste ano, algumas pessoas estavam se preparando para invadir, mas depois de entendimentos com os policiais militares, eles saíram voluntariamente. Novamente, hoje, 1 de novembro, foram vistas barracas de lona instaladas na área da fazenda. As equipes da Polícia Militar – 10º e 11º Batalhões – foram ao local e, após entendimentos com os supostos invasores, estes saíram pacificamente da área.   Assessoria]]>

Estudantes de RO são reconhecidos internacionalmente com projeto que usa memória olfativa na aprendizagem

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Alunos de Rondônia são premiados internacionalmente com projeto de memória olfativa — Foto: Reprodução

Iniciativa é do Instituto Movimento Científico da Amazônia (Mocam). Estudantes foram premiados premiados pelo Fórum Espacial Austríaco. [caption id="attachment_470371" align="aligncenter" width="600"] Alunos de Rondônia são premiados internacionalmente com projeto de memória olfativa — Foto: Reprodução[/caption]

Já imaginou sentir um cheiro específico e lembrar do assunto de uma prova? Esse é o objeto de uma pesquisa feita por estudantes da rede pública de ensino de Rondônia. Pelo projeto, eles foram premiados pelo Fórum Espacial Austríaco em Campo Grande (MS).

A iniciativa é do Instituto Movimento Científico da Amazônia (Mocam) e a professora da rede estadual Diva Antunes Requenha é a orientadora. Há dois anos, eles estudam a influência da memória ofaltiva na aprendizagem de alunos da rede pública.

A estudante Victória Kássia fez uma pesquisa junto aos colegas de classe e percebeu que o nervosismo, entre outros fatores, dificultam a fixação do conteúdo e a memória no momento da prova.

“Querendo ou não nós adolescentes ficamos muito nervosos durante as aulas, durante as provas e acaba que não conseguimos fazer. Nós fizemos uma pesquisa e descobrimos que através do sistema límbico e olfativo eles iriam ter um gatilho”, explica.

E os aromas utilizados na pesquisa são bem característicos da Amazônia: cupuaçu, ingá, açaí, tucumã e outros frutos nativos.

A professora Diva explica que o objetivo da pesquisa é espalhar o cheiro dos frutos durante as aulas por um período de seis meses e nas provas, com o objetivo de avaliar se a memória olfativa dos alunos é ativada para, assim, garantir uma melhor aprendizagem.

“O projeto ganhou o prêmio por sua potencialidade e pelo impacto que ele pode causar na educação, mas ainda está em desenvolvimento. Nós já conseguimos detectar que ele aumenta a capacidade de absorção e fixação do conhecimento, agora a gente quer quantificar”, explica.

O objetivo é que o experimento seja feito em escolas da rede pública de Rondônia.

Reconhecimento internacional

No último mês, o projeto Memórias Olfativas foi premiado pelo Fórum Espacial Austríaco durante uma feira de ciências realizada em Campo Grande (MS).

Os estudantes de Rondônia competiram com outros 900 jovens cientistas de todo o país, com cerca de 200 projetos, e foi um dos cinco premiados pelo Fórum. Para a professora Diva, o sentimento é impagável.

“É muito gratificante como professora, como pesquisadora ver os alunos se destacando, principalmente alunos da escola pública que a gente sabe que na sua grande maioria não tem grandes oportunidades, então vê eles fazendo algo que gostam e isso sendo reconhecido, é uma vitória já, não tem preço”, comenta.
Por G1/RO]]>

Lei que assegura avaliação e frequências cardíacas de gestantes e bebês é sancionada pelo Governo de Rondônia

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(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)[/caption] Fortalecendo a segurança materno-infantil no Estado, o Governo de Rondônia sancionou o Projeto de Lei nº 10/2023, de autoria do deputado estadual Cássio Gois (PSD), autorizando a implementação da cardiotocografia. O parlamentar, que ocupa a vice-presidência da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), liderou o projeto, que garante a realização do exame de cardiotocografia em todo o estado, visando aprimorar o monitoramento pré-natal e reduzir riscos durante a gestação.   Para Cássio Gois, este foi um passo crucial para garantir que as mães e seus filhos recebam a atenção médica necessária durante o período de gravidez. “A implementação deste exame essencial em todo o estado é fundamental para promover a saúde materna e reduzir os riscos potenciais associados à gestação. Agradeço ao governador Marcos Rocha (União Brasil) pelo reconhecimento e pela decisão de sancionar esta importante lei”, destacou o parlamentar.   A cardiotocografia (CTG) é um exame que mede a frequência cardíaca do bebê e monitora as contrações uterinas. É frequentemente usado durante o período pré-natal e o trabalho de parto para detectar sinais de estresse fetal. O procedimento envolve o uso de cintos elásticos colocados no abdômen da mãe, conectados a uma máquina que registra a atividade cardíaca do bebê em um gráfico. Durante o trabalho de parto, em casos específicos, pode ser utilizado um dispositivo interno chamado eletrodo para uma monitorização mais precisa. A CTG é segura e não utiliza radiação, embora seu uso indiscriminado possa levar a intervenções desnecessárias, como cesarianas ou partos assistidos com fórceps. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as complicações durante a gravidez e o parto ainda representam uma das principais causas de mortalidade materna em todo o mundo. A implementação abrangente da cardiotocografia desempenha um papel crucial na detecção precoce de possíveis complicações, permitindo intervenções oportunas para garantir a saúde materna e infantil.   “Agora espera-se que a nova legislação em Rondônia não apenas melhore o acesso a cuidados pré-natais de qualidade, mas também atue como um modelo inspirador para outros estados no Brasil, impulsionando a priorização da saúde materna e infantil em níveis estaduais e nacionais”, ressaltou Cássio Gois. A sanção da Lei foi publicada no Diário Oficial do Estado e já está em vigor.   Texto: Marcelo Negrão/Assessoria Parlamentar Fotos: Thinkstock e Assessoria parlamentar]]>