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MPF requer na justiça que Universidade Federal de Rondônia convoque candidatos indígenas aprovados no vestibular

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Segundo órgão, morosidade da Unir tem impedido acesso de indígenas às vagas; em 2024, três das vagas para indígenas de Medicina não foram preenchidas

Foto da fachada da Universidade Federal de Rondônia, campus central

Foto: Divulgação Unir

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública para obrigar a Universidade Federal de Rondônia (Unir) a efetivar a política de cotas para indígenas nos vestibulares. Diversos estudantes indígenas procuraram o MPF para reclamar das poucas matrículas de indígenas para os cursos da universidade, especialmente no de Medicina. Após analisar o caso, o MPF concluiu que a lentidão da Unir está impedindo o acesso de indígenas às vagas reservadas.

Neste ano, a Unir lançou dois editais. Um deles trazia vagas reservadas para indígenas do território brasileiro, transfronteiriço ou transnacional, de escolas públicas ou indígenas, ou aprovados no Enem ou exames oficiais (cota RI). O outro edital tinha vagas reservadas para indígenas de escolas públicas, com renda familiar bruta até um salário-mínimo per capita (cota C4) ou independentemente de renda (cota C8).

Após serem aprovados no vestibular, os estudantes indígenas precisam ter suas autodeclarações como indígenas confirmadas por uma banca de heteroidentificação. Ocorre que a Unir realizou neste ano apenas duas chamadas (convocações) para as bancas e cada uma delas com poucos candidatos indígenas. A justificativa da Unir para não realizar mais chamadas para bancas é que a legislação não autoriza a matrícula de estudantes após passar 25% do semestre letivo.

O procurador da República Leonardo Caberlon explica na ação que, caso um aprovado indígena não compareça à banca de heteroidentificação ou, mesmo aprovado na banca, não realize a matrícula, não há tempo para convocar outros candidatos indígenas. “Por causa disso nenhum indígena ocupou três das vagas reservadas no curso de Medicina neste ano, embora haja candidatos aprovados e que manifestaram interesse em preencher as vagas do curso. A justificativa de prejuízo do ano letivo pela Unir para não realizar mais bancas de heteroidentificação ofende os princípios constitucionais da razoabilidade, da proporcionalidade, da eficiência e da legalidade, bem como é contrária à política de cotas”.

Na ação proposta, o MPF pede com urgência que a Unir seja obrigada a convocar os próximos 20 candidatos indígenas aprovados em cada curso oferecido nos dois processos seletivos abertos em 2024 e a realizar a matrícula dos aprovados pela banca de heteroidentificação, até que todas as vagas destinadas às cotas RI, C4 e C8 sejam preenchidas. Outro pedido do MPF é para que a Unir disponibilize em seu site duas listas separadas por cotas, em cada processo seletivo, sendo uma lista dos candidatos que já foram chamados e outra lista dos próximos aprovados a serem chamados.

Em maio deste ano, o MPF enviou uma recomendação à Unir para que convocasse os próximos 20 estudantes indígenas aprovados nos vestibulares, entre outras medidas, mas a recomendação não foi acatada pela universidade.

Ação Civil Pública nº 1008538-64.2024.4.01.4100

Consulta processual

Assessoria de Comunicação

Rondônia: Municípios já aplicam nova vacina contra Covid-19

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A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde

Brasil 61

RONDÔNIA: Municípios já aplicam nova vacina contra Covid-19Os municípios rondonienses já utilizam o novo imunizante contra a Covid-19. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. Rondônia recebeu as doses que estão sendo distribuídas aos municípios de todo o estado. A vacina é aplicada como reforço para os grupos prioritários.

Quem faz parte do público-alvo, não pode descuidar da imunização. É o caso da advogada Carol Gonçalves Ferreira, de 29 anos. A moradora do bairro Olaria, de Porto Velho (RO), tem esclerose múltipla — uma doença autoimune, que causa lesão nos nervos.
Ela já se vacinou e sabe da importância do imunizante para a saúde coletiva.

“A importância de se imunizar não só para a própria proteção, mas também para a proteção dos outros, saúde pública e para reduzir drasticamente as formas mais graves da doença, evitando óbitos e internações.”

O público-alvo da vacinação contra a Covid-19 é formado por crianças — de seis meses até menores de cinco anos. E também adultos dos grupos prioritários —  pessoas com mais de 60 anos, pessoas com comorbidades e gestantes.

O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos SETENTA MILHÕES de pessoas contra a Covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu as doses que protegem da variante XBB. Esse lote foi distribuído para todas as Unidades da Federação.

O infectologista Adelino de Melo Freire Junior reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença.

“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje.”

Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como síndromes gripais. Por isso, medidas de proteção — além da vacina — devem ser tomadas, como usar máscara em caso de suspeita de alguma doença, cobrir o rosto quando espirrar, além de evitar espaços fechados. Essas medidas podem ajudar a reduzir a circulação do vírus da Covid.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.

https://brasil61.com/n/rondonia-municipios-ja-aplicam-nova-vacin

Tuberculose matou 5,8 mil brasileiros em 2022

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A tuberculose é uma das 11 doenças e 5 infecções socialmente determinadas que o programa Brasil Saudável, do Governo Federal, pretende eliminar ou controlar, até 2030, com redução da incidência e do número de mortes

Brasil 61

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Tuberculose matou 5,8 mil brasileiros em 2022

Insegurança alimentar, moradias inadequadas, com muitas pessoas e pouca circulação de ar — os determinantes sociais ainda são decisivos para alta incidência da doença nas populações mais vulneráveis. A tuberculose é uma das 11 doenças e 5 infecções socialmente determinadas que o programa Brasil Saudável, do Governo Federal, pretende eliminar ou controlar, até 2030, com redução da incidência e do número de mortes.

Em 2013, quando o cantor Thiaguinho foi diagnosticado com tuberculose, muita gente se surpreendeu com o fato da doença ainda estar em circulação no país. Não só está presente, como foi diagnosticada, em 2023, em mais de 81 mil brasileiros. Em 2022, matou 5,8 mil pessoas no país, segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

A principal forma de contágio da doença é aérea — quando uma pessoa infectada com o bacilo tosse, espirra ou fala. O principal sintoma ainda é a tosse persistente, chamada tosse prolongada, que costuma durar três semanas ou mais. E os determinantes sociais ainda são fatores que perpetuam a existência da tuberculose no país, como explica a coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas do Ministro da Saúde, Fernanda Dockhorn.

“A tuberculose está ligada muito às condições de vida da população. Então, as populações que vivem em uma situação de empobrecimento, em ambientes aglomerados, onde o ar não circula tão bem, estão mais sujeitos ao adoecimento . Além disso, as pessoas em situação de vulnerabilidade social, muitas vezes, vivenciam mais dificuldades de acesso a serviços e diagnóstico tardio”.

A coordenadora ainda levanta outro determinante: a insegurança alimentar, já que a tuberculose está ligada à desnutrição. “Se uma pessoa vivencia problemas em relação à segurança alimentar, está com dificuldades de ter acesso a uma alimentação adequada, ela acaba tendo maior risco de ter tuberculose depois de uma infecção”.

Tuberculose: incidência no Brasil

Em 2023, aponta o boletim do Ministério da Saúde, foram notificados 80.012 casos novos de tuberculose no Brasil. Isso corresponde a uma incidência de 37,3 casos por casos por 100 mil habitantes. Dois dos estados com a maior incidência da doença — são o Rio de Janeiro (70,7 casos/100 mil) e Amazonas (81,6 casos/100 mil).

 

Mas o estado onde o problema também é grave, Roraima (85,7 casos/100 mil), tem outras determinações sociais. “Manaus (AM) e o Rio de Janeiro (RJ) possuem muitas comunidades que apresentam uma determinação social específica relacionada aos grandes centros urbanos. Muitas pessoas em situações precárias de vida, vivenciando situações de insegurança alimentar, entre outros fatores que favorecem a tuberculose e a perpetuação dela naquele ambiente. Roraima tem uma situação muito específica, já que é um estado pequeno, mas que recebe muitos imigrantes e tem uma população indígena importante em seu território. Essas populações possuem necessidades específicas, podem vivenciar barreiras de acesso aos cuidados em saúde por questões culturais, geográficas e podem também estar sujeitas a uma situações de desnutrição que favorece o adoecimento por tuberculose”.

A médica infectologista de referência de tuberculose da Secretaria de Saúde de Roraima, Nayara Melo dos Santos, relata as condições de vulnerabilidade: “são pessoas que vivenciam um alto risco social: existem casos de imigrantes que vêm andando do país vizinho, que vivenciam inúmeras dificuldades para ter acesso a uma alimentação adequada, para terem acesso a um abrigo. São pessoas que chegam, não conseguem vaga no abrigo, ficam em situação de rua e precisam de uma atenção específica”.
 

 

Tuberculose: diagnóstico e tratamento 

A professora Nathália Raposo, 24 anos, adoeceu de tuberculose quando morava em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em 2018. Os primeiros sintomas foram febre, seguida de suor excessivo na madrugada, e muita tosse. Mas só foi buscar um serviço de saúde quando começou a sentir dores para respirar.

“Fui ao posto de saúde e lá relatei os sintomas. E me orientaram sobre como fazer o exame. Fiz, aguardei o resultado. Com o resultado em mãos, neste mesmo posto médico, tive a primeira consulta, já iniciei o tratamento e lá mesmo tive acesso ao medicamento”, relata.

O tratamento da Nathália foi feito via oral, com antibióticos. São seis meses de tratamento, feito em casa, com acompanhamento mensal nas unidades de atenção primária à saúde. E segundo Fernanda Dockhorn, “com tratamento, a maioria das pessoas já não transmite a doença em 15 dias.”

A coordenadora do Ministério orienta: para se ter acesso ao diagnóstico, a porta de entrada preferencial deve ser a Atenção Primária à Saúde. “Mesmo em um município pequeno, a Atenção Primária à Saúde deve ser sensível, tem que perceber quando tem suspeita ou não da doença. Todo o medicamento é fornecido pelo SUS, de forma gratuita”. A adesão total ao tratamento — com duração mínima de seis meses — é fundamental para que a pessoa fique curada.

Tuberculose: atuação do Programa Brasil Saudável nos grupos mais vulneráveis 

O boletim do Ministério da Saúde revela que, a partir de 2021, houve elevação do número de casos de tuberculose em populações em situação de vulnerabilidade, com destaque para a população em situação de rua”. Além deste grupo, também estão mais vulneráveis a desenvolver a tuberculose as pessoas vivendo com HIV/aids, indígenas, imigrantes e população privada de liberdade.

“As maiores cargas hoje, além das pessoas com HIV/aids, são as pessoas privadas de liberdade”, revela Fernanda Dockhorn. “Para quem vive com HIV ou aids, há mais chances de ficar doente depois de se infectar [com tuberculose]”. E o estudo do Ministério evidencia essa realidade: a coinfecção entre tuberculose e HIV passou de 8,6%, em 2022, para 9,3%, em 2023.

Criado em fevereiro como um programa de governo, o Brasil Saudável é uma estratégia coordenada pelo Ministério da Saúde que inclui outros 13 ministérios. Juntos, desenvolvem ações frente às populações e territórios prioritários – tanto para combater a tuberculose quanto para outras 10 doenças e cinco infecções consideradas problemas de saúde pública.

As diretrizes  do programa estão voltadas para o enfrentamento à fome e à pobreza, a promoção da proteção social e dos direitos humanos, o fortalecimento da capacitação de agentes sociais, o estímulo à ciência, tecnologia e inovação e a expansão de iniciativas em infraestrutura, saneamento e meio ambiente.

A meta do programa em relação à eliminação da TB como problema de saúde pública é reduzir a incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e fazer cair o número de mortes pela doença para menos de  230 por ano,  até 2030. O que para a coordenadora Fernanda Dockhorn, é uma meta possível, mas depende de um esforço coletivo. “O Brasil está no caminho, a gente tem o Brasil Saudável como uma ferramenta para ampliar as ações interministeriais, a proteção social para as pessoas com TB, e o atendimento adequado para quem é privado de liberdade, por exemplo”.

Para saber mais sobre a tuberculose e sobre o programa Brasil Saudável, acesse: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/brasil-saudavel.

https://brasil61.com/n/tuberculose-matou-5-8-mil-brasileiros-em-2022-pdms242885

Inscrições para Seminário sobre emergências ambientais se encerram nesta quarta-feira

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A Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron), em conjunto com o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE/RO), Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-14), Ministério Público Estadual (MP-RO), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público Federal (MPF), realizará o Seminário “Justiça e Cidadania em um Mundo de Emergências Ambientais” entre os dias 19 e 21 de junho de 2024. As inscrições para o evento estão abertas até esta quarta-feira.

O seminário, que ocorrerá no auditório do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, visa discutir as consequências das mudanças climáticas extremas no bioma amazônico e explorar soluções que podem ser oferecidas pelas instituições, sociedade civil organizada e indivíduos.

Entre os palestrantes confirmados, está a juíza federal de Porto Alegre, Rafaela Martins da Rosa, que apresentará a palestra “Sistema de Justiça frente às Mudanças Climáticas”. Outro participante destacado é Gasodá Suruí, superintendente indígena do Estado de Rondônia, que contribuirá com sua experiência na mesa redonda “Natureza como sujeitos de direitos”.

A programação do evento também inclui a palestra inaugural “Justiça e Cidadania em um Mundo de Emergências Ambientais”, ministrada por Leandro Aparecido Fonseca Missiatto, doutorando em Psicologia Clínica. O desembargador Miguel Monico Neto, mestre em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça, discutirá “Os desafios para a justiça ambiental em Rondônia”.

No primeiro dia, a mesa redonda sobre a crise ambiental na Amazônia e os direitos dos povos indígenas será mediada por Samira Alvim de Siqueira, do Tribunal de Justiça de Rondônia. Os debatedores incluem o professor Dr. Marco Teixeira, Kin Suruí, ativista indígena e estudante de medicina veterinária, e Waldemir Barabadá Coiryn, coordenador de Povos Indígenas na SEDAM/COPIN.

O evento também contará com bate-papos temáticos no período da tarde. Entre os temas, estão “Fortalecimento das redes de Apoio à Sustentabilidade” e “Agentes de transformação na reciclagem de resíduos”, com participação de especialistas como Solange Mendes Garcia e Camila Holanda Mendes da Rocha.

No dia 21 de junho, a última mesa redonda abordará “COP-30: Rondônia e a atuação em rede para o enfrentamento às mudanças climáticas”, com enfoque nos desafios ambientais e políticas públicas para a Amazônia.

A programação cultural do seminário incluirá apresentações musicais de Bado e da artista visual Marcela Fernandes da Silva Bonfim, além de uma exposição de arte indígena.

Além das atividades do seminário, haverá uma ação social para coleta de doações destinadas às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Esta iniciativa visa apoiar as comunidades afetadas pelo desastre natural.

O evento adota uma política de “lixo zero”, buscando minimizar a produção de resíduos e promover práticas de reciclagem e compostagem. Ao final, os resultados da gestão de resíduos serão auditados pelo Instituto Lixo Zero Brasil, com a expectativa de obter a Certificação Lixo Zero.

As inscrições para o seminário podem ser realizadas no site da Emeron até 19 de junho. As vagas presenciais são limitadas, mas o evento será transmitido ao vivo para um público ilimitado.

Acesse a programação completa

Serviço:

– Data: 19 a 21 de junho de 2024

– Local: Auditório do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE/RO)

– Inscrições: Até 19 de junho no site da Emeron (https://webapp.tjro.jus.br/emeronWeb/externas/inscricoes/inscricao.xhtml?urlInsc=202453c42b6b07)

Tradição Pomerana é celebrada durante festividade em Espigão do Oeste

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Nos dias 15 e 16 de junho o município de Espigão do Oeste foi palco da 12ª Pomer Fest, evento que celebra a herança cultural pomerana na região. O município, onde aproximadamente 60% dos moradores são descendentes de pomeranos, mantém vivas as tradições europeias trazidas por seus antepassados desde 1969. A festividade contou com carreata, encenação de casamento, apresentações da beleza Pomerana, banda e danças tradicionais.

O evento é realizado através da Associação de Pomeranos em Espigão do Oeste (Aspomer), que preserva as memórias e tradições, promovendo a cultura através de música, danças, artesanato e culinária típica. A cultura foi reconhecida pelo governo de Rondônia, por meio do Decreto nº 28.455, de 21 de setembro de 2023 como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do estado, um marco importante para comunidade.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou que, “o evento promove a preservação cultural da comunidade. O reconhecimento das manifestações históricas e culturais que contribuíram para formação da identidade do povo rondoniense é fundamental para valorização das tradições da população. É uma festa que tem o objetivo de preservar a identidade cultural do povo europeu, como os hábitos, costumes e gastronomia”, enfatizou.

O titular da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Júnior Lopes, também evidenciou a importância da festa. “A cultura pomerana enriquece a diversidade cultural. Eventos como este são fundamentais para fortalecer raízes e promover o turismo cultural em Rondônia.”

Evento celebra os hábitos, costumes e gastronomia do povo Pomerano

Queicia Doring Schultz, descendente de pomeranos e personagem da noiva no casamento encenado, que ocorreu durante a festividade, destacou a importância do evento. “Este ano tem um símbolo maior porque antes a gente apenas comemorava e agora nos tornamos patrimônio. Isso representa todos os nossos antepassados e as novas gerações.”

O presidente da Associação dos Pomeranos, Evaldino Keller, compartilhou suas memórias. “Cheguei em Rondônia em janeiro de 1973 com muita dificuldade, sentindo-me isolado nessa selva amazônica, e aos poucos foram chegando outros Pomeranos. Sempre sentimos a necessidade de fazer algo para que nossa cultura não morresse aqui. Em 19 de março de 2011 conseguimos formar a associação. Desde então, o evento ocorre, e neste ano, estamos contando com mais de 15 mil visitantes”.

PROGRAMAÇÃO 

A 12ª Pomer Fest teve início no sábado (15), com a tradicional carreata Pomerana, que partiu do portal da cidade e percorreu as ruas, envolvendo a comunidade.

Durante o evento, o destaque foi a encenação do tradicional casamento pomerano, feito na língua oficial pomerana, com tradução ao português. A programação teve sequência com apresentações da beleza pomerana e de danças, realizada pelo Grupo de Dança Pomer Danz.

No domingo (16), a festa que celebra os hábitos, costumes e gastronomia do povo europeu foi encerrada com um culto tradicional da comunidade pomerana e apresentação da  banda Concertina.

Trecho da Rodovia-420 entre os distritos de Rio Branco e Jacinopólis passa por serviços de recuperação

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O Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes de Rondônia (DER-RO) está atuando na recuperação de um trecho de cerca de 400 metros na Rodovia-420, entre os distritos de Rio Branco e Jacinopólis, na região do Vale do Jamari. O serviço desenvolvido é fundamental para garantir melhores condições de trafegabilidade de veículos, contribuindo, principalmente, para a segurança dos motoristas que trefegam pela rodovia.

Bueiros armcos estão sendo instalados na RO-420

De acordo com o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a Rodovia-420 liga o município de Buritis a Nova Mamoré, passando por vários distritos. “Essa é uma via importante para o progresso do nosso estado. Por ela passa diariamente o escoamento da produção. Garantir melhorias na via, proporcionando melhor trafegabilidade, é uma das prioridades do governo de Rondônia. O DER tem trabalhado  por todo o estado levando obras e melhorias”, evidenciou.

Segundo o diretor-geral do DER, Éder André Fernandes, com o período de estiagem a equipe está no local trabalhando para pôr fim a esse ponto de alagamento. “Está sendo feito um trabalho de levantamento de aproximadamente dois metros na pista e a instalação de três bueiros  de aço corrugado (armco). A obra avança em ritmo acelerado e, em breve, os usuários da RO-420 poderão trafegar sem correr risco em qualquer estação do ano”, ressaltou.

Nova Agência Virtual da Sefin inicia atividades para reforçar atendimento ao contribuinte

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Com o objetivo de facilitar o acesso a diversos serviços e informações essenciais, o governo de Rondônia deu início às atividades da nova agência virtual, que é um portal de serviços e informações da Secretaria de Estado de Finanças (Sefin). A nova plataforma entrou em funcionamento nesta segunda-feira (17), para trazer melhorias e transformar a experiência do contribuinte, pois foi projetada para ser mais intuitiva e amigável. Entre as principais vantagens está a automação de processos que promete reduzir, significativamente, o tempo de resposta e aumentar a eficiência no atendimento. O contribuinte pode acessar a plataforma por meio do link: https://agenciavirtual.sefin.ro.gov.br/.

Responsável por acompanhar a nova agência virtual, Darlene Amaral destaca a importância de uma interface simplificada. “A nova plataforma, desenvolvida com foco no usuário, garante que os contribuintes possam navegar facilmente e encontrar as informações de que precisam sem dificuldades”, explicou.

Segundo o secretário de finanças, Luís Fernando Pereira, essa funcionalidade será um divisor de águas para a secretaria. “Esse novo portal de serviços promete revolucionar o atendimento aos contribuintes. Com uma plataforma mais eficiente e acessível esperamos melhorar a satisfação e a experiência dos usuários. O objetivo é tornar o atendimento mais rápido, preciso e menos burocrático,” pontuou.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, enfatiza que, “esse momento representa um referencial na modernização dos serviços públicos, oferecendo mais eficiência e acessibilidade. O objetivo é simplificar e melhorar o atendimento virtual aos cidadãos.”

A nova plataforma integra novos fluxos de trabalho que facilitam a navegação e acessibilidade aos serviços. Isso inclui a capacidade de os contribuintes resolverem questões e obterem informações de maneira mais rápida e eficaz, sem a necessidade de processos complicados e demorados. A nova agência virtual trará mudanças na forma como os contribuintes interagem com a secretaria de finanças, tornando o atendimento mais fácil e acessível a todos. Importante esclarecer que essa é ainda uma primeira entrega, e que o aperfeiçoamento e melhorias na plataforma serão contínuos, com a inclusão de novos serviços que serão disponibilizados em etapas.

Boletim hídrico – Níveis dos principais rios de Rondônia de 10/6 a 17/6

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O Governo do Estado de Rondônia, por meio do Comitê de Crise Hídrica, instituído pelo Decreto nº 28.613, publicado no Diário Oficial de 28 de novembro de 2023, divulga o Boletim hídrico – Níveis dos principais rios de Rondônia, com monitoramento decorrente de fatores climáticos como aquecimento anormal dos oceanos e do fenômeno climático El Niño.

 

 

 

Nome do Rio Nível em 2024 (10/6 a 17/6)
Rio Madeira (Porto Velho) 4,55 metros
Rio Machado (Ji-Paraná) 6,65 metros
Rio Pirarara (Cacoal) 1,21 metros
Rio Jaruaru (Jaru) 1,03 metros
Rio Pimenta (Pimenta Bueno) 3,86 metros
Rio Mamoré (Guajará-Mirim) 7,13 metros
Rio Guaporé (Costa Marques) 5,97 metros
Rio Jamari (Ariquemes) 1,47 metros
Rio Candeias (Candeias do Jamari) 11,48 metros

 

 

 

Nome do Rio Nível em 2023 (10/6 a 17/6)
Rio Madeira (Porto Velho) 8,39 metros
Rio Machado (Ji-Paraná) 7,09 metros
Rio Pirarara (Cacoal) 1,20 metros
Rio Jaruaru (Jaru) 1,40 metros
Rio Pimenta (Pimenta Bueno) 4,43 metros
Rio Mamoré (Guajará-Mirim) 8,57 metros
Rio Guaporé (Costa Marques) 9,49 metros
Rio Jamari (Ariquemes) 3,70 metros
Rio Candeias (Candeias do Jamari) 13,06 metros

 

 

 

Nome do Rio Nível em 2022 (10/6 a 17/6)
Rio Madeira (Porto Velho) 7,46 metros
Rio Machado (Ji-Paraná) 7,05 metros
Rio Pirarara (Cacoal) 1,20 metros
Rio Jaruaru (Jaru) 0,50 metros
Rio Pimenta (Pimenta Bueno) 4,51 metros
Rio Mamoré (Guajará-Mirim) 7,54 metros
Rio Guaporé (Costa Marques) 7,58 metros
Rio Jamari (Ariquemes) 2,10 metros
Rio Candeias (Candeias do Jamari) 2,91 metros

Fonte: Agência Nacional das Águas – ANA.

Fonte: Defesa Civil Estadual.

Por se tratar de seca e/ou estiagem, serão repassadas as informações das mínimas registradas.

Quadrilha Rádio Farol adulta prepara o tema “São João” para o Arraial Flor do Maracujá

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Criada em 1997, a Agremiação Folclórica Rádio Farol acumula 14 títulos no Arraial Flor do Maracujá. A agremiação é a atual campeã do evento, título conquistado em 2023. Este ano, a Rádio Farol promete surpreender e encantar o público com o tema “São João”. A apresentação da quadrilha está marcada para o dia 29 de junho, às 22h40. Realizado pelo governo do estado, o Arraial Flor do Maracujá está na sua 40ª edição e acontece entre os dias 21 e 30 de junho, no Parque dos Tanques, em Porto Velho.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha destacou que, “a dedicação das agremiações fortalece o patrimônio cultural do estado e proporciona momentos inesquecíveis para a comunidade.”

De acordo com o titular da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Júnior Lopes, o Flor do Maracujá é um símbolo da identidade cultural do estado. “A participação das quadrilhas juninas demonstra a riqueza do nosso folclore. Estamos comprometidos em continuar promovendo e valorizando essa tradição que encanta a todos.”

Rei Silva, presidente da Rádio Farol

Segundo destacou o presidente da agremiação, Rei Silva, “a Rádio Farol é a minha vida. Já perdi muitas coisas, mas nunca vou deixar minha quadrilha. Para mim, ela é tudo. Abrimos o portão da nossa sede para importantes trabalhos sociais, como Dia das Mães, Dia das Crianças e Natal, ajudando àqueles que precisam. A Rádio Farol não é apenas uma quadrilha, ela está ativa o ano todo.”

Os ensaios da junina Rádio Farol acontecem de segunda a sexta-feira, às 22h, no Centro Cultural da Agremiação Folclórica, localizado na Rua Jamary, bairro Pedrinhas, na Capital.

RÁDIO FAROL MIRIM 

Com 13 títulos em sua trajetória, a quadrilha mirim se destaca por sua dedicação pela cultura junina. Os ensaios acontecem no Centro Cultural da Rádio Farol, localizada no bairro Pedrinhas, todos os dias da semana, às 19h. A Rádio Farol Mirim também é presidida pelo dirigente da agremiação adulta.

Este ano, a Rádio Farol Mirim promete levar o público a uma viagem no tempo com o tema “No Ritmo dos Anos 60”. A apresentação da quadrilha mirim no Arraial Flor do Maracujá está marcada para sexta-feira, dia 28 de junho, às 19h.

Taxa de inscrição do Enem deve ser paga até esta quarta-feira (19/6)

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O portal do Inep conta com uma página em que é possível encontrar as principais orientações para os participantes do Enem. Há também uma seção destinada às perguntas frequentes sobre o exame. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os respectivos esclarecimentos.

Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).
Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Acesse o edital do Enem 2024
Acesse a Página do Participante
Acesse a plataforma Gov.br
Acesse a página de orientações do Enem
Acesse a página de perguntas frequentes do Enem
Saiba mais sobre o Enem

Link: https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/enem/taxa-de-inscricao-do-enem-deve-ser-paga-ate-19-6