Com este anúncio, o Brasil alcança sua 82ª abertura de mercado em 2024, totalizando 160 aberturas em 54 países desde o início de 2023
Abertura do mercado cubano para exportação de quatro produtos do agronegócio brasileiro
Ogoverno brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo de Cuba, da autorização para que o Brasil exporte os seguintes produtos para aquele país: ovos e ovoprodutos, pescados extrativos e seus derivados, gelatina e colágeno, e pescados de cultivo e derivados .
As quatro novas aberturas deverão contribuir para o aumento do fluxo comercial entre os dois países. No ano passado, as exportações agrícolas do Brasil para o mercado cubano ultrapassaram US$ 195 milhões.
Com este anúncio, o Brasil alcança sua 82ª abertura de mercado em 2024, totalizando 160 aberturas em 54 países desde o início de 2023.
Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Programa do Governo Federal apoia segmento para aumentar competitividade. Ministro falou a empresários de Brasília durante a quarta edição do ‘roadshow’ do projeto de apoio estatal
Agência Gov | via MDIC
Cadu Gomes/VPR
Alckmin destacou a parceria de órgãos e agências públicas no programa
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, convidou empresários de Brasília a participarem do Brasil Mais Produtivo, durante roadshow realizado na capital do país, nesta sexta-feira (12), para mobilizar o engajamento de micro, pequenas e médias indústrias no programa federal de estímulo à produtividade.
Coordenado pelo MDIC, o Brasil Mais Produtivo é realizado em parceria com Senai, Sebrae, ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), BNDES, Finep e Embrapii e oferece soluções que vão desde a sensibilização e o engajamento, o aumento de produtividade, de eficiência energética até a transformação digital das indústrias.
Ao explicar o impacto do programa, o ministro fez um paralelo com a medicina. ”Suprima a causa que o efeito cessa. Nós precisamos agir nas causas dos problemas. Temos dois desafios, baixo investimento e baixa produtividade”, disse Alckmin, ao mostrar que o Brasil Mais Produtivo ataca esses problemas, impulsionando os negócios.
“O Sebrae e o Senai, os dois vão à empresa, fazem diagnóstico e projeto. Diagnostica o problema e faz o projeto. E não fica no diagnóstico”, explicou o ministro.”Depois entra Embrapii, ABDI, BNDES, Finep para financiar”, completou o ministro. No programa, o empresário recebe diferentes tipos de consultoria para impulsionar o negócio.
“O Programa Brasil Mais Produtivo vai fazer diferença. Primeiro, porque trabalha com micro, pequena e média empresa, que é a maioria, 95% das empresas brasileiras, e mais precisam. Ele vai fazer diferença com transformação digital, redução de custos, aumento de produtividade, eficiência energética, conquistar mercado e boas parcerias”, concluiu Alckmin.
O presidente da ABDI, Ricardo Capelli, destacou a força do Brasil Mais Produtivo para o empresário impulsionar o a própria empresa. “Esse exemplo mostra que a gente só precisa fazer um pouco. O estado apoia um pouco, que o empreendedor brasileiro faz a sua parte”, afirma Capelli, que destacou ainda o a importância da indústria para o Brasil crescer, gerando empregos de maior qualidade técnica, com melhores salários. “É assim que a gente desenvolve o nosso país”.
Exemplo de sucesso
A porta de entrada no programa Brasil Mais Produtivo é a Plataforma de Produtividade , onde o empresário tem acesso a um ciclo completo de conhecimento, com acesso gratuito a cursos, materiais e ferramentas sobre gestão e produtividade, entre outros temas.
A partir daí, ao indicar na plataforma as necessidades da empresa, os participantes poderão entrar em uma jornada rumo à transformação digital, seguindo uma trilha de aperfeiçoamento definida a partir das necessidades diagnosticadas no início do processo, com atendimento integrado do Sebrae e Senai.
Os avanços do programa já foram identificados na Mistercryl Tintas. Há 16 anos no mercado de tintas, a empresária Aline Barbosa contou que viu aumentar, no primeiro semestre, a produtividade da indústria 45% e o faturamento 15% após a participação no Brasil Mais Produtivo. “Os atendimentos foram a virada de chave no negócio. O primeiro com foco em produtividade, otimização de processos, eficiência em manutenção de máquinas e redução desperdício, além de capacidade ociosa. Depois, indicadores gerenciais para acompanhamento de forma mais presente”, explicou Aline, que incentivou mais empresários a participarem do programa.
Ao apresentar a plataforma de produtividade, o superintendente de Inovação e Tecnologia do SENAI Nacional, Roberto Medeiros, ressaltou que toda empresa cadastrada receberá soluções personalizadas. “A plataforma é personalizada, então, quando o empresário se cadastra com o CNAE, ele automaticamente recebe os cursos e as linhas de financiamento para aquele setor específico”, explicou.
A diretora técnica do Sebrae DF, Diná Ferraz, explicou que o programa lança mão dos melhores instrumentos para orientar empresários para o caminho da produtividade e competitividade. “Queremos gerar empresas sólidas, fortes e capacitadas para competir no mercado interno e externo, gerando lucro, riqueza e emprego”, destacou.
Brasil Mais Produtivo
Está foi a quarta edição do Roadshow Brasil Mais Produtivo, que já passou por Minas Gerais, Ceará e Pará. Alinhado à Nova Indústria Brasil, o programa destina R$ 2 bilhões para o engajamento digital de 200 mil indústrias, com atendimento presencial a 93 mil empresas até 2027. A Plataforma de Produtividade, em operação desde 31 de janeiro, serve como porta de entrada para as empresas participarem do programa. Além disso, elas terão acesso aos conteúdos complementares relacionados à produtividade e digitalização. No programa, Senai e Sebrae atuam de forma conjunta para identificar e diagnosticar gargalos de gestão e de produção, por meio de metodologias mais adequadas para as empresas atendidas.
O setor de derivados do petróleo foi um dos que contribuíram para o resultado negativo da indústria do Rio Grande do Sul – Foto: Flickr
Na passagem de abril para maio, a produção industrial brasileira recuou 0,9%, com retração em nove dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional. As maiores quedas foram registradas por Rio Grande do Sul (-26,2%) e Espírito Santo (-10,2%). Na comparação com maio de 2023, a indústria caiu 1,0% e as taxas negativas foram verificadas em sete dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado em 12 meses houve alta de 1,3%, com 12 dos 18 locais analisados mostrando resultados positivos. Os dados foram divulgados hoje (12) pelo IBGE.
“É o segundo resultado negativo seguido da indústria, acumulando perda de 1,7% nesse período. Fatores macroeconômicos vêm impactando na produção industrial. Apesar da melhora do mercado de trabalho, com redução da taxa de desemprego, e do aumento do rendimento médio dos trabalhadores, os juros continuam em um patamar elevado. Isso leva a um encarecimento do crédito, atingindo diretamente a cadeia produtiva pelo lado da oferta, e afeta a renda disponível das famílias, retraindo o consumo. A inflação também influenciou”, explica Bernardo Almeida, analista da PIM Regional.
O destaque de maio foi a forte queda da indústria gaúcha (-26,2%), após três meses de resultados positivos, com ganho acumulado de 9,5%. Trata-se da taxa negativa mais intensa já registrada na série histórica, superando inclusive a registrada no início da pandemia, em abril de 2020 (-20,5%). Isso se deve, principalmente, ao impacto causado pelas enchentes no estado. Vários setores contribuíram para esse comportamento negativo da indústria gaúcha, como derivados do petróleo; produtos químicos; veículos automotores; alimentos; artefatos de couro, artigos para viagem e calçados; produtos do fumo; máquinas e equipamentos; produtos de metal; metalurgia; e bebidas. O Rio Grande do Sul representa 6,8% da indústria nacional.
“Houve paralisação total ou parcial em diversas plantas industriais, além de muitas dificuldades de logística que prejudicaram a atividade industrial no Rio Grande do Sul. Para se ter uma ideia, a indústria gaúcha está 34,5% abaixo do seu nível de produção mais alto, obtido em setembro de 2008. Esse é o segundo pior patamar de produção da indústria no estado, atrás apenas do resultado de abril de 2020”, afirma Bernardo. A indústria gaúcha está 23,8% aquém do seu patamar pré-pandemia.
Espírito Santo ocupou o segundo lugar no ranking de maiores quedas na produção industrial (-10,2%.). Os setores extrativo e de metalurgia foram os maiores responsáveis pelo resultado negativo. O desempenho da indústria capixaba em maio eliminou o crescimento de 2,6% obtido no mês anterior e foi a taxa mais intensa desde julho de 2022, quando teve queda de 18,4%.
Fonte: IBGE – Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física
Maior parque industrial do país, São Paulo teve variação negativa de 0,2% na passagem de abril para maio. “Os setores de veículos automotores; e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos foram os que mais influenciaram o comportamento da indústria paulista. Esse resultado vem após o avanço de 1,9% no mês anterior e deixa a indústria do estado 1,6% acima do seu patamar pré-pandemia”, destaca Bernardo.
No lado das altas, Pará (12,6%) e Bahia (8,2%) registraram as taxas mais expressivas. Os setores extrativo e de alimentos foram os principais responsáveis pelo desempenho da indústria paraense. Assim, o Pará elimina grande parte do resultado negativo obtido em abril deste ano (-12,7%). É o crescimento mais significativo da indústria paraense desde setembro de 2023 (17,1%). Já a Bahia teve como destaques os setores de derivados do petróleo; produtos químicos; e alimentos. A indústria baiana voltou a crescer depois do recuo de 4,2% no mês anterior.
Indústria recua em sete de 18 locais na comparação interanual
O setor industrial caiu 1,0% frente a maio do ano passado e, regionalmente, sete dos 18 locais pesquisados acompanharam o resultado negativo. Vale lembrar que maio de 2024 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22). O maior recuo foi registrado por Rio Grande do Sul (-22,7%). Espírito Santo (-6,4%), Mato Grosso do Sul (-5,5%), Amazonas (-5,0%), Minas Gerais (-5,0%), Paraná (-2,1%) e Pará (-1,1%) também tiveram quedas.
No sentido oposto, Rio Grande do Norte (25,8%) foi responsável pela alta mais intensa em maio. A explicação para esse desempenho vem das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel), confecção de artigos do vestuário e acessórios (blusas, camisas e semelhantes de uso feminino e bermudas, jardineiras, shorts e calças de uso masculino) e produtos alimentícios (castanha de caju beneficiada, sorvetes e picolés e farinha de trigo).
Goiás (8,5%), Bahia (6,8%), Maranhão (6,8%), Santa Catarina (5,8%), Rio de Janeiro (5,0%), Pernambuco (3,5%), Região Nordeste (3,1%), Ceará (2,6%), Mato Grosso (2,3%) e São Paulo (0,7%) foram os outros locais que avançaram nesta comparação.
Mais sobre a pesquisa
A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional, e para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.
Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE. A próxima divulgação da PIM Regional está prevista para 8 de agosto.
O setor de hiper e supermercados avançou 0,7% na comparação com abril – Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias
Em maio, as vendas no comércio varejista no país cresceram 1,2% na comparação com o mês anterior. Os resultados do setor foram positivos em todos os meses deste ano e, com isso, o ponto mais alto da série, que havia sido registrado em abril, foi deslocado para maio. No ano, há alta acumulada de 5,6% e em 12 meses, de 3,4%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (11) pelo IBGE.
“Em 2024, o varejo registrou cinco pontos positivos, com atingimento do nível recorde da série a partir de março, que se renovou em abril e maio. Esse desempenho dos últimos meses está muito focado em hiper e supermercados e artigos farmacêuticos, que também atingiram seus níveis máximos em maio. Com isso, o acumulado do ano é de 5,6%, enquanto, por exemplo, quando observamos todo o ano de 2023, o acumulado foi de 1,7%. Então é um resultado bastante positivo”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.
Cinco das oito atividades pesquisadas ficaram no campo positivo em maio e, dentre elas, as principais influências sobre o resultado geral foram exercidas por hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%).
“O resultado positivo foi bem disseminado, com apenas três atividades com queda. As de maior peso, como hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceram. Além disso, houve questões conjunturais, como o aumento das vendas do setor de vestuário mais focadas em calçados”, diz o pesquisador.
Ele também destaca elementos macroeconômicos que influenciaram os resultados do varejo. “Em maio, houve, por exemplo, o aumento da concessão de crédito da pessoa física e o crescimento da massa de rendimento e do número de pessoas ocupadas. São fatores que levam a esse resultado global maior do que o registrado em 2023”, completa.
Foi o segundo mês seguido de alta para hiper e supermercados, que acumula ganho de 2,6% nesse período. O setor responde por 54,7% do volume de vendas no varejo.
Para o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que abarca, por exemplo, as lojas de departamento, óticas e joalherias, maio foi o quinto mês seguido de variações positivas. No ano, há ganho acumulado de 7,8%. O pesquisador lembra que esse grupamento de atividades está se recuperando após perdas intensas ao longo do ano passado, que resultou, inclusive, em fechamento de lojas físicas.
“Em 2023, a crise contábil das grandes cadeias causou a redução de unidades locais. Neste ano, observamos uma recuperação dessa atividade especialmente no início do ano, o que ajudou a segurar o varejo no campo positivo”, avalia Cristiano.
Os setores de tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) também tiveram resultados positivos. No caso do primeiro segmento, a alta veio após dois meses seguidos de variações negativas.
De modo distinto, no setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, o resultado de maio representou o quarto positivo seguido nessa comparação, acumulando alta de 12,6% no período. Já no caso de livros, jornais, revistas e papelaria, a variação positiva foi precedida por dois meses seguidos no campo negativo.
Os demais setores tiveram resultados negativos: móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%).“No setor de combustíveis e lubrificantes, essa queda tem a ver com a diminuição de uma atividade de transporte no sul do país, em decorrência das enchentes”, diz.
“Em móveis e eletrodomésticos, houve duas trajetórias distintas: enquanto as vendas dos eletrodomésticos cresceram, as dos móveis caíram. Já na atividade de material para escritório, informática e comunicação, o dólar estava valorizado em relação ao real, o que afugenta as demandas do setor de informática, que são mais de produtos importados”, pontua.
No varejo ampliado, que inclui, além dessas oito atividades, os segmentos de veículos, motos, partes e peças (-2,3%), material de construção (-3,5%) e atacado especializado em produtos alimentícios, o resultado também foi positivo na comparação com abril (0,8%).
“Em maio, o crescimento do comércio varejista ampliado foi muito focado no atacado especializado em produtos alimentícios. Já o setor de veículos vem oscilando entre quedas e altas, o que faz com que o varejo ampliado também intecale os seus resultados”, explica o gerente.
Índice de volume de vendas no comércio varejista | Brasiljunho 2023julho 2023agosto 2023setembro 2023outubro 2023novembro 2023dezembro 2023janeiro 2024fevereiro 2024março 2024abril 2024maio 2024-10123
Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio
Vendas avançam 8,1% em relação a maio de 2023
Na comparação com maio do ano passado, o volume de vendas do varejo avançou 8,1%. Essa alta foi disseminada por cinco das oito atividades: outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%).
As outras três atividades tiveram resultados negativos: livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,2%).
“Esse crescimento de 8,1% é bem consistente e só se assemelha a fevereiro deste ano. Hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram ganhos mais pronunciados, de dois dígitos, e ajudaram a manter esse ritmo de crescimento mais forte”, avalia Cristiano.
Na mesma comparação, o varejo ampliado também teve alta (5,0%). Apenas umas das atividades adicionais registrou crescimento nessa comparação: veículos e motos, partes e peças (10,6%). Material de construção (-1,5%) e atacado de produtos alimentícios, bebida e fumo (-8,2%) recuaram.
Vendas crescem em 16 unidades da federação em relação ao mês anterior
Na passagem de abril para maio, 16 unidades da federação registraram alta nas vendas do varejo. Entre elas, destacaram-se Amapá (3,4%), Mato Grosso (3,0%) e Maranhão (2,2%). As outras 11 UFs ficaram no campo negativo, com destaque para os recuos de Roraima (-5,9%), do Espírito Santo (-2,6%) e do Acre (-1,7%)
No comércio varejista ampliado, nessa mesma comparação, houve resultados positivos em 13 unidades da federação e as maiores variações foram registradas por Ceará (5,3%), Amapá (3,0%) e Tocantins (2,9%). Já entre as 14 UFs no campo negativo, os recuos mais intensos foram de Roraima (-5,5%), Rondônia (-3,2%) e Rio Grande do Sul (-2,8%).
Mais sobre a pesquisa
A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra. A próxima divulgação da PMC, com os resultados para junho de 2024, será em 14 de agosto.
Série do TSE de três reportagens mostra que o exercício do voto consolida o processo democrático ao redor do planeta
Reduzir a violência ou a pobreza, legalizar ou não o aborto ou o porte de drogas, ter acesso a água e a esgoto tratados: quando 2024 terminar, eleitoras e eleitores de pelo menos 66 países ao redor do mundo e a União Europeia terão ido às urnas a fim de escolher diferentes representantes para lidar com essas e outras questões, buscando assegurar os direitos básicos das pessoas e o progresso dessas nações.
O Brasil também realiza eleições em 2024. Em outubro, mais de 156 milhões de cidadãs e cidadãos poderão definir, por meio do voto, as prefeitas e os prefeitos, bem como as vereadoras e os vereadores que vão administrar os mais de 5,5 mil municípios brasileiros pelos próximos quatro anos. Assim como os temas em discussão, os desafios de um país, de um estado ou de uma cidade são complexos e podem variar conforme a realidade de cada local.
É por meio do voto que as pessoas de nações culturalmente tão diversas, como Finlândia, na Europa, e Gana, na África, têm a oportunidade de definir o destino do país ou do bairro em que moram. A primeira elegeu um novo presidente em fevereiro, e a segunda irá às urnas para escolher o chefe do Executivo em dezembro.
Para destacar o que o exercício do voto representa na consolidação do processo democrático ao redor do planeta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publica, a partir desta sexta-feira (12), uma série de três reportagens sobre as eleições no mundo em 2024. Confira!
Maiores democracias
A estimativa é que aproximadamente 2 bilhões de eleitoras e eleitores – o equivalente a um quarto da população global – já foram ou ainda irão às urnas em 2024. Entre eles, estão as cidadãs e os cidadãos de oito das dez maiores populações mundiais: Bangladesh, Brasil, Estados Unidos, Índia, Indonésia, México, Paquistão e Rússia.
Alguns países realizarão eleições gerais, que definirão tanto o chefe do Poder Executivo quanto a distribuição de cadeiras em cada um dos respectivos parlamentos – é o caso, por exemplo, dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Uruguai.
Outros irão às urnas em eleições locais, para escolher lideranças como prefeitos e governadores. É o caso da República Dominicana e do Chile.
Berço da democracia
Está na Europa, berço da democracia, grande parte dos países que irão às urnas em 2024. Pelo menos 23 nações elegeram ou vão eleger novos presidentes e primeiros-ministros ou, ainda, renovarão os parlamentos nacionais.
A União Europeia também promoveu eleições para o Parlamento Europeu. Entre os dias 6 e 9 de junho, o bloco, composto de 27 países, escolheu 720 eurodeputados.
Na Oceania, as Ilhas Salomão elegeram um novo premiê em abril. O Palau, formado por 300 ilhas e habitado por pouco mais de 18 mil pessoas, irá às urnas em novembro. Em disputa, estarão 26 cargos, entre presidente da República, deputados e senadores.
Respeitando o direito de todos quanto ao acesso à educação no trânsito, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO) torna público a oferta de cursos de formação e atualização para motoristas profissionais nos municípios de São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Costa Marques, e Seringueiras. Os interessados devem procurar a Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) no município escolhido para fazer a matrícula.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha destaca que, “os cursos e atualização para motoristas profissionais colaboram na formação de condutores responsáveis, comprometidos para maior segurança no trânsito.”
O diretor da Escola Pública de Trânsito (EPTran), Welton Roney Nunes, explica que os cursos são oferecidos aos condutores que desejam trabalhar ou já trabalham como motoristas profissionais. “Os cursos ofertados são organizados numa perspectiva multidisciplinar nos termos da Resolução Nº 789 de junho de 2020, do Conselho Nacional de Trânsito – Contran, priorizando conhecimento de temas como direção defensiva, relacionamento interpessoal, noções de primeiros socorros, respeito ao meio ambiente, convívio social e legislação de trânsito, que têm como objetivo a observância do direito a um trânsito seguro”, destacou.
REQUISITOS
Para matricular-se nos cursos de formação e atualização de condutores, é necessário:
Ser maior de 21 anos;
Apresentar Carteira Nacional de Habilitação – CNH, na categoria exigida para o curso;
Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir;
Não ter a CNH cassada e não ter pena decorrente de crime de trânsito;
Não estar impedido judicialmente de exercer seus direitos; e
Efetuar o pagamento da taxa de matrícula.
Conheça os cursos
MUNICÍPIO
CURSOS
MATRÍCULA
DATA DO CURSO
REQUISITOS
São Francisco do Guaporé
Formação de Condutor de Veículo Transporte Coletivo de Passageiro
Até 15/8/2024
19 a 23/8/2024
– Ser maior de 21 anos;
-Estar habilitado em uma das categorias B, C, D e E;
-Taxa de matrícula de R$ 227,22
São Francisco do Guaporé
Atualização de Condutor de Veículo de Transporte de Produtos Perigosos TPP
Até 15/8/2024
24 e 26/8/2024
– Certificado de Formação de condutor habilitado na condução de veículo de Transporte de Produtos Perigosos emitido por empresa credenciada;
– Estar habilitado no mínimo na categoria “B”;
– Taxa de matrícula de R$ 56,81
São Francisco do Guaporé
Formação de Condutor de Veículo de Transporte Escolar
Até 22/7/2024
26 a 30/8/2024
– Ser maior de 21 anos;
– Estar habilitado, no mínimo, na categoria D;
– Taxa de matrícula no valor de R$ 227,22
São Francisco do Guaporé
Formação de Condutor de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiro
Até 15/8/2024
28/8 a 3/9/2024
-Carteira Nacional de Habilitação, no mínimo, na categoria “D”;
– Taxa de matrícula no valor de R$ 227,22
São Miguel do Guaporé
Formação de Condutores de Veículos de Transporte de Produtos Perigosos
Até 19/7/2024
23/7 a 3/8/24 – somente no período noturno
– Ser maior de 21 anos
– Estar habilitado em uma das categorias, “B”, “C”, “D” ou “E”;
– Pagamento de taxa de matrícula no valor de R$ 227,22
Costa Marques
Atualização para Condutores de Veículo de Transporte Escolar
Até 25/7/2024
30 e 31/7/2024
– Certificado de Formação em Condutor de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiro;
– Taxa de matrícula de R$ 56,81
Seringueiras
Atualização de Condutor de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiro
Até 15/8/2024
21 e 22/8/2024
– Certificado de Formação em Condutor de Veículo de Transporte Coletivo de Passageiro;
– Taxa de matrícula de R$ 56,81
Seringueiras
Atualização de Condutor de Veículo de Transporte de Escolares
Até 15/8/2024
23 e 24/8/2024
– Certificado de Formação em Condutor de Veículo de Transporte Escolar;
– Taxa de matrícula de R$ 56,81
Seringueiras
Atualização de Condutor de Veículo de Transporte De Produtos Perigosos – TPP (MOOP)
Até 7/8/2024
13 e 14/8/2024
-Certificado de Formação de condutor habilitado na condução de veículo de Transporte de Produtos Perigosos emitido por empresa credenciada;
-Estar habilitado no mínimo na categoria “B”;
– Taxa de matrícula de R$ 56,81
Seringueiras
Atualização de Condutor de Veículo de Emergência
Até 7/8/2024
15 e 16/8/2024
– Certificado de conclusão do Curso de Condutor de Veículo de Emergência expedido por empresa credenciada;
O turismo receptivo em Rondônia tem ganhado cada vez mais força, graças às ações promovidas pelo governo do Estado, através da Superintendência Estadual de Turismo (Setur). Entre os programas destacados, o Viaja Mais Servidor oferece benefícios como descontos exclusivos para os servidores públicos estaduais, em parceria com diversas empresas.
Para obter informações detalhadas sobre os passeios e descontos disponíveis, os interessados podem entrar em contato em horário comercial pelo telefone (69) 8491-4625 ou através do WhatsApp. Um guia turístico estará disponível para fornecer detalhes e auxiliar no planejamento das atividades.
RECESSO
Julho é um mês ideal para momentos de lazer com a família, especialmente durante o período de recesso escolar, uma excelente oportunidade para recarregar as energias. Nesse sentido, o superintendente da Setur, Gilvan Pereira, enfatiza que, “com o aumento do fluxo de turistas pelo Brasil nesta época, sugerimos que os moradores de Rondônia aproveitem essa oportunidade para apoiar nossos empresários do setor de turismo interno. Temos uma lista de destinos para quem deseja explorar o estado com descontos atrativos. É uma chance de descobrir nossas belezas naturais a preços mais acessíveis.”
O governador Marcos Rocha enfatiza a importância do programa para os servidores, reforçando que, “com essas iniciativas, Rondônia promove suas belezas naturais e culturais, além de valorizar os servidores, oferecendo a eles a chance de conhecer melhor o estado e aproveitar momentos de lazer com economia.”
O Viaja Mais Servidor conta com a parceria de 86 empresas, entre balneários, cachoeiras, restaurantes que ofertam café e almoço regionais, hotéis paradisíacos, resorts em meio as belezas naturais, além de quiosques, cinemas com até meia entrada para servidores, bem como outras opções. Os descontos para os servidores variam e são definidos pelas próprias empresas parceiras.
Doze municípios rondonienses, sendo sete do Cone Sul e cinco da região Madeira-Mamoré, foram incluídos pelo Ministério da Saúde na programação de vacinação contra a dengue. Na quinta-feira (11), a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO) recebeu 13.671 doses da vacina. Pelos critérios adotados pelo Ministério da Saúde em Nota Técnica, foram incluídos os municípios de Vilhena, Chupinguaia, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Corumbiara, Cabixi e Pimenteiras do Oeste no Cone Sul; e Porto Velho, Candeias do Jamari, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Itapuã do Oeste, na região de saúde Madeira-Mamoré.
As doses destinadas à aplicação da segunda dose para os novos municípios contemplados nesta remessa serão enviadas posteriormente, respeitando o intervalo recomendado de três meses para completar o esquema de vacinação.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destaca que o Ministério da Saúde incorporou a vacina da dengue ao calendário de imunização e outras ações são desenvolvidas para garantir a saúde da população, enfatizando que, “as vacinas contribuem contra o risco de doenças graves, reduzindo assim a probabilidade de hospitalização e complicações. Medidas e orientações são reforçadas pelo governo do estado contra casos de dengue.”
O diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima salientou que, “embora exista a vacina contra a dengue, o controle do vetor Aedes Aegypti é o principal método para prevenção e controle da dengue e outras arboviroses urbanas (como chikungunya e Zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios.”
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Entre as principais medidas para prevenção da proliferação do mosquito Aedes Aegypti orientadas pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia estão:
Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água;
Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água;
Remover galhos e folhas de calhas;
Não deixar água acumulada sobre a laje;
Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;
Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;
Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;
Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;
Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
Acondicionar pneus em locais cobertos;
Fazer sempre manutenção de piscinas;
Tampar ralos;
Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento;
Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas;
Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água.
A Controladoria-Geral do Estado (CGE) deu início a uma importante etapa do Projeto Estudante Auditor: a capacitação dos professores das escolas participantes, na quarta-feira (10), em Porto Velho. O treinamento tem como objetivo preparar os orientadores para implementação da iniciativa que visa transformar os alunos em protagonistas na comunidade escolar, fomentando o senso de pertencimento e responsabilidade cívica.
O projeto integra uma competição com ampla gama de atividades e busca engajar os estudantes de forma dinâmica e educativa. Nesta primeira fase, os professores das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental e Médio Barão dos Solimões, Capitão Cláudio, Jorge Teixeira e a Escola Estadual de Ensino Médio em Tempo Integral Brasília foram visitadas pela equipe da CGE. Durante as visitas, foram apresentados os detalhes do projeto e explicado o funcionamento da competição e os objetivos a serem alcançados.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a capacitação é essencial para garantir que os professores compreendam as dinâmicas do jogo e possam orientar os alunos de maneira eficaz. “A competição gameficada, que será a próxima fase do projeto, está estruturada para estimular a participação ativa dos estudantes, promovendo a fiscalização cidadã e o engajamento com a comunidade escolar.”
Durante a capacitação, a coordenador do projeto Estudante Auditor, Marcos Astré, enfatizou a satisfação em realizar uma ação que impacta diretamente à comunidade escolar. “Estamos felizes com o progresso do projeto. A capacitação dos professores é fundamental, pois eles são os responsáveis por orientar e inspirar os alunos. Na preparação com os professores, estamos garantindo que os estudantes terão o suporte necessário para se tornarem verdadeiros protagonistas em suas escolas, contribuindo de forma ativa e consciente para comunidade escolar.”
Professores atuam facilitando o entendimento dos alunos sobre a importância da auditoria cidadã
Os professores capacitados, desempenharam um papel crucial na implementação do projeto, facilitando o entendimento dos alunos sobre a importância da auditoria cidadã e da participação ativa na gestão da escola. A expectativa é que, com o suporte adequado, os estudantes se sintam motivados para atuarem como auditores, identificando problemas e propondo soluções para a melhoria do ambiente escolar.
Para o controlador-geral do Estado, José Aquino, o Estudante Auditor é uma demonstração do compromisso com a educação cidadã e a transparência. “Envolver os alunos em uma competição gameficada, incentiva a participação ativa e o senso de responsabilidade. Este projeto motiva os jovens a serem agentes de mudança em suas escolas e comunidades, promovendo uma cultura de envolvimento e pertencimento”, salientou.
A iniciativa representa um passo significativo na formação de jovens cidadãos conscientes e ativos, reforçando o empenho da Controladoria-Geral com a transparência e a participação social. Com a conclusão desta etapa de capacitação, o projeto está cada vez mais próximo de envolver os alunos diretamente, transformando a teoria em prática e promovendo uma cultura de responsabilidade e pertencimento em suas escolas.
Representantes de organizações da sociedade civil têm até a próxima segunda-feira (15) para se inscreverem a uma das nove vagas para composição do Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente (Conedca), no biênio 2024-2026, cuja eleição está prevista para o dia 24 deste mês.
Como órgão deliberativo, de caráter permanente e de composição paritária entre representantes do Poder Público e da sociedade civil, vinculado à Secretaria de Estado de Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas), ao Conedca compete deliberar sobre as políticas de atendimento, promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, definindo prioridades e controlando as ações voltadas para este público.