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Pautas da esquerda afastam Confúcio do eleitorado em Rondônia

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Tal qual seus aliados da esquerda, Confúcio transformou a realidade em pura ideologia

Sérgio Pires
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Pautas da esquerda afastam Confúcio do eleitorado em RondôniaCada vez que ocupa a tribuna do Senado para defender pautas da esquerda, o senador Confúcio Moura mais se afasta do eleitorado conservador do seu Estado. Nesta semana, o caso se repetiu. Ele discursou criticando a operação da Polícia carioca em dois morros do Rio de Janeiro, quando morreram 117 bandidos e quatro agentes da lei. O emedebista mais petista de Rondônia, considerou a ação exagerada e que o Estado continua agindo de forma atrasada e desarticulada. Por isso é que tais operações, se deduz, não devem ser realizadas.

Tal qual seus aliados da esquerda, Confúcio transformou a realidade em pura ideologia. Não critica a legislação que protege criminosos. Não ergue sua poderosa voz em defesa dos direitos humanos das vítimas da bandidagem, dos traficantes, dos  milicianos e das facções. Teoriza sobre como o crime deveria ser combatido, enquanto a bandidagem toma conta de parcela importante do país, sob os olhares complacentes das autoridades que deveriam, dia e noite, combatê-la.

Principal figura da nossa política em Brasília, o membro da bancada federal que abre portas em todos os ministérios e o que mais traz recursos para os municípios, Confúcio se afasta do seu eleitorado, num sistema de faca de dois gumes, que pode prejudicar seus planos para o futuro. Nas pesquisas, tanto para o Governo quanto ao Senado, nunca aparece entre os mais cotados. Ao que parece, só a minoria esquerdista ainda está ao seu lado.

Marcos Rogério cobra mudanças na Reforma Tributária para proteger empresas de Rondônia

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O senador Marcos Rogério (PL-RO) intermediou, nessa terça-feira (04/11), uma importante reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para discutir os impactos negativos da proposta sobre a indústria instalada nas regiões Norte, em Rondônia. O encontro contou com a participação do empresário Eugênio Ribeiro, da Ciclo Cairu, maior fabricante de bicicletas do Brasil, sediada em Pimenta Bueno (RO).

A pauta do encontro foi o Projeto que trata da regulamentação da Reforma Tributária. Marcos Rogério tem sido voz ativa na defesa de um modelo que respeite as realidades regionais e preserve a competitividade de empresas que ajudam a desenvolver o interior do país.

“Não podemos aceitar uma Reforma Tributária que favoreça apenas os grandes centros urbanos e penalize as regiões mais afastadas. O desenvolvimento regional precisa ser protegido. Empresas como a Ciclo Cairu não competem apenas no mercado local, mas em todo o Brasil e no exterior. Elas merecem respeito e condições justas para continuar gerando emprego e renda onde estão instaladas”, defendeu o senador.

Durante o encontro, Marcos Rogério, alertou, ainda, para o risco de que a empresa seja forçada a transferir sua produção para outras localidades. Hoje, além de Rondônia, a empresa já investe em uma nova unidade industrial em Manaus, para minimizar os efeitos dessa proposta.

“Se a Reforma não corrigir essas distorções, o Brasil vai se tornar ainda mais desigual. Vamos concentrar o desenvolvimento em poucas regiões e deixar o restante do país entregue ao desemprego e à estagnação. Rondônia, Goiás, Mato Grosso e outros estados do interior merecem igualdade de oportunidades”, alertou.

O encontro, na presidência do Senado, contou também com a participação do relator da reforma Tributária, Eduardo Braga.

Veja como votaram os deputados de RO no projeto que aumenta salários de servidores do judiciário

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Reajuste também valerá para os vencimentos de cargos comissionados e funções de confiança. Em Rondônia, 2 deputados votaram a favor, 5 foram contra e 1 esteve ausente.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) um projeto que aumenta os salários dos servidores efetivos do Poder Judiciário da União. O reajuste também valerá para os vencimentos de cargos comissionados e funções de confiança.

Em Rondônia, 2 deputados votaram a favor, 5 foram contra e 1 esteve ausente.

O aumento será concedido em três etapas, com parcelas sucessivas e cumulativas de 8% cada. As correções entrarão em vigor em 1º de julho de 2026, 1º de julho de 2027 e 1º de julho de 2028.

O projeto foi apresentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por propor mudanças salariais para os servidores do Judiciário. Agora, a proposta segue ao Senado.

Veja como votaram os deputados de Rondônia:

  • Coronel Chrisóstomo (PL) – Não
  • Cristiane Lopes (União Brasil) – Não
  • Dr. Fernando Máximo (União Brasil) – Sim
  • Lúcio Mosquini (MDB) – Ausente
  • Maurício Carvalho (União Brasil) – Não
  • Rafael Fera (Podemos) – Sim
  • Sílvia Cristina (Progressistas) – Não
  • Thiago Flores (Republicanos) – Não
  • Projeto que aumenta salários de servidores do Poder Judiciário

    A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4), por 299 votos a 199, um projeto que reajusta o salário de servidores públicos efetivos do Poder Judiciário, além dos vencimentos básicos dos lotados em cargos comissionados e em funções de confiança. A proposta vai ao Senado.

    O relator, deputado Rafael Prudente (MDB-DF), disse que o texto corrige parte da perda do poder aquisitivo que o Poder Judiciário da União tem enfrentado desde 2019. Segundo o parlamentar, o patamar atingiu 24,21% em julho de 2025.

    “O projeto, portanto, corrige parcialmente a defasagem inflacionária que vem corroendo o poder aquisitivo dos servidores do Judiciário da União, cujas remunerações, ainda que estáveis em termos nominais, perderam substancialmente em termos reais”, afirmou.

    O deputado destacou ainda que o aumento busca segurar funcionários no serviço público e evitar a migração para o setor privado, com salário mais atraentes.

    “A recomposição que se pleiteia não se trata de um mero aumento salarial, mas de uma medida crucial para a manutenção da eficiência institucional”, disse.

    O aumento não alcança ministros do STF ou outros magistrados da carreira e se restringe exclusivamente aos servidores.

    O projeto foi aprovado com o voto contrário do Novo e do PL. Os demais blocos, partidos e federações orientaram favoravelmente à proposta.

    Debates

    O deputado Luiz Lima (Novo-RJ), que votou contra o texto, disse que todo brasileiro perdeu poder de compra, não só os servidores.

    “Daqui a pouco o Brasil vai quebrar. Quem sustenta o funcionalismo público, Bolsa Família, Auxílio Gás, são os trabalhadores do setor privado e os autônomos”, disse.

    Fonte/G1

Anvisa lança novo sistema para agendamento de audiências

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Anvisa lançou um novo sistema para agendamento de audiências. A ferramenta já deve ser utilizada para o agendamento de todas as audiências com a Agência e substitui o anterior Sistema do Parlatório.

O sistema anterior permanecerá disponível apenas para consulta de audiências agendadas ou solicitadas para os meses de novembro e dezembro de 2025, tanto por usuários internos quanto externos.

O lançamento do novo sistema faz parte do Plano de Transformação Digital da Anvisa, alinhado às diretrizes da Estratégia de Governo Digital. A iniciativa busca aumentar a eficiência dos processos de trabalho e aprimorar a experiência dos usuários nos sistemas informatizados da Agência.

Para conhecer o novo Sistema de Audiências, acesse o Manual do Sistema de Audiências – usuário externo.

O que é uma audiência? 

As audiências presenciais ou virtuais têm por finalidade prestar esclarecimentos solicitados por usuários pessoas jurídicas (representantes ou não do setor regulado), agentes públicos representantes das unidades organizacionais da Anvisa ou de outros órgãos e entidades públicas, sobre assuntos que, por sua complexidade, não possam ser solucionados por meio dos demais canais de atendimento ao público disponibilizados no portal da Agência.

Essas audiências devem ser realizadas prioritariamente por meio do Sistema de Audiências da Anvisa.

O Sistema de Audiências permite o agendamento e o gerenciamento das audiências presenciais ou virtuais, tanto por parte das unidades organizacionais, como dos usuários solicitantes. Ele está disponível para acesso no portal da Anvisa → Canais de Atendimento → Audiências.

Clique aqui para saber mais.

Saúde e Vigilância Sanitária

Dez dicas para eliminar focos do mosquito da dengue

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Com medidas simples, você pode evitar a presença do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, em sua casa
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Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF

Anualmente, a chegada das chuvas aumenta o risco de proliferação de mosquitos. Por isso, a melhor forma de prevenir a dengue é impedir sua multiplicação, dentro e fora de casa. Saiba como:

  1. Elimine água parada: vasos, pratos de plantas, garrafas e pneus podem se tornar criadouros;
  2. Mantenha calhas e ralos limpos para evitar o acúmulo de água em casa;
  3. Proteja caixas d’água: tampe bem tonéis, barris e reservatórios;
  4. Caso tenha piscina, mantenha a água tratada e coberta quando não usada;
  5. Descarte o lixo corretamente, já que o acúmulo é fonte de água parada;
  6. Use repelente e roupas que protejam, especialmente em áreas de risco;
  7. Instale telas nas janelas em regiões de reconhecida transmissão;
  8. Reporte possíveis focos de mosquito para a vigilância sanitária;
  9. Receba os Agentes de Combate às Endemias em casa quando houver visita, eles são responsáveis por identificar e eliminar focos do mosquito;
  10. Assegure a vacinação de crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 14 anos.

Campanha de prevenção e ações de combate à dengue

Nesta segunda-feira (3/11), o Ministério lançou a campanha “Não dê chance para dengue, Zika e chikungunya” e apresentou o cenário epidemiológico no país, com projeções para o próximo ciclo. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou ainda R$ 183,5 milhões para ampliar o uso de novas tecnologias de controle vetorial no país.

O Ministério da Saúde também intensifica ações de controle do mosquito transmissor e de vigilância epidemiológica nacionalmente.  Para garantir a transparência, os dados de casos de arboviroses ficam disponíveis para todos no Painel de Monitoramento. Atualmente, o Brasil registra 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, uma redução de 75% dos casos de dengue em comparação com o mesmo período do ano passado.

No cotidiano, dentre as ações da pasta, está a fiscalização de imóveis e terrenos, por meio da visitação dos Agentes de Combate às Endemias. Os profissionais realizam ações preventivas junto à população, além de levantar dados. Quando há aumento de casos de dengue em uma região, o popularmente conhecido “carro do fumacê” passa nos bairros espalhando inseticida para matar o Aedes aegypti.

Outra ação importante para reduzir os casos de dengue e outras arboviroses é o método Wolbachia. Nele, a bactéria Wolbachia, presente em 60% dos insetos, é colocada no mosquito. Assim, os vírus não conseguem se desenvolver dentro dele, reduzindo a capacidade de transmissão.

Desde 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina contra a dengue. O imunizante é ofertado no Calendário de Vacinação para o público de 10 a 14 anos de idade, em municípios com altos índices de transmissão.

Como identificar a dengue e agir corretamente

Os sintomas da dengue surgem geralmente entre 4 e 10 dias após a picada do mosquito infectado e podem variar de leves a graves. Os sinais mais comuns incluem:

  • Febre alta de início abrupto;
  • Dor de cabeça intensa, especialmente atrás dos olhos;
  • Dores musculares e nas articulações;
  • Diarreia;
  • Náuseas e vômitos;
  • Dor nas costas;
  • Manchas vermelhas na pele (exantema);
  • Conjuntivite (olhos vermelhos).

Em casos mais graves de dengue, os sinais de alerta incluem: Dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquido, sangramento de mucosa no nariz e/ou gengiva, dificuldade respiratória e queda de pressão arterial.

Tratamento

O tratamento é baseado principalmente na reposição de líquidos, adequada e repouso. A automedicação não é indicada. A pessoa com sintomas precisa procurar imediatamente o serviço de urgência, principalmente em caso de sangramentos. Também é importante retornar para reavaliação clínica conforme orientação médica.

Juliana Soares
Ministério da Saúde

Ministério da Saúde inicia campanha de vacinação contra a gripe

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Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (3) a Campanha de Vacinação contra a Influenza na Região Norte, com a distribuição de cerca de 6,5 milhões de doses para imunizar a população dos sete estados da região. A ação, que segue até 28 de fevereiro de 2026, tem como objetivo antecipar a proteção dos grupos prioritários antes do período de maior circulação do vírus, que coincide com o chamado “inverno amazônico”, época mais chuvosa do ano e marcada pelo aumento das síndromes respiratórias.

Diferente das demais regiões do país, onde as campanhas ocorrem geralmente entre março e maio, a Região Norte apresenta padrões climáticos e epidemiológicos distintos. As temperaturas elevadas e a alta umidade favorecem a transmissão do vírus influenza em meses diferentes, exigindo um calendário próprio de vacinação. O imunizante utilizado tem composição específica recomendada para o Hemisfério Norte (2025–2026), garantindo maior eficácia de acordo com os vírus em circulação.

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a gripe e suas complicações, que podem incluir pneumonia e o agravamento de doenças crônicas, levando a internações e mortes, especialmente entre crianças, idosos e gestantes. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina trivalente, que protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no hemisfério sul no ano anterior.

O Ministério da Saúde definiu o dia 29 de novembro como o Dia D de mobilização nacional, para ampliar o alcance da campanha e reforçar a importância da vacinação entre os grupos prioritários. A meta é imunizar ao menos 90% de cada um desses públicos, incluindo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, idosos, puérperas, povos indígenas, quilombolas, pessoas com doenças crônicas e trabalhadores de áreas essenciais, como saúde, educação, segurança e transporte.

Durante os três primeiros meses da campanha, a vacina será ofertada exclusivamente a esses grupos, que apresentam maior vulnerabilidade para complicações da doença. O planejamento prevê concentrar os esforços de imunização no início da estratégia, para garantir proteção antes do pico de transmissão.

Além da vacinação, o Ministério da Saúde reforça medidas simples e eficazes de prevenção, como lavar as mãos com frequência, manter os ambientes ventilados, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar e evitar contato com pessoas que apresentem sintomas gripais.

A pasta também recomenda que a população aproveite a ida aos postos para atualizar a caderneta vacinal, reforçando a importância da proteção conjunta contra as doenças respiratórias que seguem como ameaças à saúde pública.

Amanda Milan 
Ministério da Saúde

Brasil reforça compromisso com a abordagem de “Uma Só Saúde”

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SUS
Ministério da Saúde lidera ações integradas de vigilância e controle de doenças, fortalece o combate à resistência aos antimicrobianos e amplia políticas que unem as saúdes humana, animal, vegetal e ambiental.

O Brasil celebra, neste 3 de novembro, o Dia Mundial e o Dia Nacional de Uma Só Saúde (Saúde Única), data instituída pela Lei nº 14.792/2024, em consonância com o cenário internacional. O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a relação indissociável entre a saúde humana, animal e ambiental, promovendo uma abordagem integrada e colaborativa para enfrentar os desafios globais de saúde pública.

De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, “a abordagem de Uma Só Saúde é essencial para compreendermos que as ameaças à saúde não conhecem fronteiras. Precisamos de respostas conjuntas entre setores, países e disciplinas para proteger a vida em todas as suas formas”.

A pandemia de Covid-19 evidenciou a importância dessa visão integrada, já que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 75% das doenças infecciosas emergentes que afetam humanos têm origem animal, como ebolafebre amarelaraiva e gripe aviária. Além disso, 80% dos agentes com potencial de uso em bioterrorismo são patógenos zoonóticos.

Brasil

No país, o Ministério da Saúde tem papel central na consolidação dessa agenda. Em 2019, foi criado o Grupo Técnico de Uma Só Saúde (GT-Uma Só Saúde), vinculado à Coordenação-Geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. O grupo tem como propósito impulsionar a estruturação e a consolidação institucional da abordagem de Uma Só Saúde, articulando estratégias intersetoriais para vigilância, controle e prevenção de doenças que afetam humanos e animais.

Como resultado desse trabalho, foi instituído, por meio do Decreto nº 12.007/2024, o Comitê Técnico Interinstitucional de Uma Só Saúde que reúne representantes de 20 órgãos e entidades.  O comitê é responsável por elaborar e monitorar o Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde, articular medidas com estados e municípios visando à implementação do referido plano e assessorar o governo em pautas nacionais e internacionais sobre o tema.

Além disso, o Ministério da Saúde tem ampliado a produção técnica e científica sobre o tema da Uma Só Saúde, reunindo materiais que fortalecem a integração entre saúde humana, animal e ambiental. Entre as principais publicações recentes estão o Manual com orientações clínicas e de vigilância para a tuberculose zoonótica (2024), o Plano de Ação Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no Âmbito da Saúde Única (2018–2022), o Caderno de atividades pedagógicas sobre doenças tropicais negligenciadas, voltado para escolas e com foco em dengue, leishmaniose e esquistossomose, e o Boletim Epidemiológico nº 40 – Dia Mundial da Saúde Única (2021).

Integração internacional

O Brasil tem se alinhado às diretrizes da Aliança Quadripartite, que lançou em 2022 o Plano de Ação Conjunto para a Uma Só Saúde (2022–2026). O documento propõe seis linhas de ação, entre elas o fortalecimento dos sistemas de saúde, a redução dos riscos de pandemias zoonóticas, o controle de doenças negligenciadas e a limitação da resistência aos antimicrobianos.

O MS tem trabalhado para adaptar essas diretrizes ao contexto nacional, reforçando a preparação para emergências de saúde pública, a gestão de riscos ambientais e a articulação entre ministérios e outras instituições.

Avanços e desafios

A abordagem de Uma Só Saúde representa uma oportunidade de transformação nas políticas de saúde pública, conectando áreas que historicamente têm dificuldades de trabalhar de forma articulada e colaborativa — saúde humana, animal, vegetal e ambiental. Entre os principais avanços estão a integração de sistemas de vigilância epidemiológica e ambiental, a promoção da segurança dos alimentos e o fortalecimento da cooperação científica.

Para Mariângela Simão, o conceito de Uma Só Saúde é mais do que uma diretriz técnica: trata-se de uma mudança de paradigma. “Cuidar da saúde das pessoas implica cuidar do planeta e de todos os seres que nele habitam. Essa é uma agenda de futuro, de sustentabilidade e de vida”, concluiu a secretária.

João Moraes
Ministério da Saúde

CNM apresenta estudo inédito sobre a preparação dos Municípios para enfrentar desastres

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A Confederação Nacional de Municípios (CNM) promove, nesta quinta e sexta-feira, 6 e 7 de novembro, o I Encontro Nacional das Defesas Civis Municipais, na sede da entidade, em Brasília. Durante o evento, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, apresentará o estudo inédito “Diagnóstico da Estrutura da Defesa Civil Municipal”, que revela o nível de preparação das prefeituras brasileiras para prevenir e enfrentar desastres.

Após a apresentação, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, estará disponível para atender à imprensa e esclarecer dúvidas sobre os resultados do estudo. Jornalistas interessados devem se inscrever previamente para cobertura.

O levantamento ouviu 2.871 Municípios de todas as regiões do país e traz dados inéditos sobre a realidade das Defesas Civis locais. O estudo traz resultados alarmantes sobre as condições da Defesa Civil Municipal, incluindo: estrutura e funcionamento das coordenações locais; custos mensais e recursos disponíveis; número de servidores dedicados à área; instrumentos e ações de prevenção e resposta a desastres; entre outros. Os dados também estão organizados por Região e Estado, permitindo um retrato detalhado da realidade brasileira.

Com mais de 700 gestores e servidores municipais inscritos, o I Encontro Nacional das Defesas Civis Municipais busca fortalecer a capacidade dos Municípios em todas as etapas da gestão de riscos e desastres. O evento resultará ainda na elaboração da Carta da Defesa Civil Municipalista, documento que reunirá propostas e reivindicações do movimento municipalista para o fortalecimento da capacidade de prevenção e respostas a desastres no país. Confira a programação completa.

Serviço
I Encontro Nacional das Defesas Civis Municipais
Quando:
 6 e 7 de novembro
Onde: Sede da CNM (SGAN 601 Módulo N, Brasília/DF)- Salão Nobre
Inscreva-se: https://forms.gle/AGZDjjbG16keixyk7

Divulgação do estudo Diagnóstico da Estrutura da Defesa Civil Municipal
Quando:
 6 de novembro, às 11h – no Salão Nobre da CNM
Inscreva-se: https://forms.gle/AGZDjjbG16keixyk7

Da Agência CNM de Notícias 

Ezequiel Neiva acompanha obras de pavimentação e entrega de ônibus escolares em Cerejeiras

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Ações visam garantir uma melhor qualidade de vida à população do município. Ezequiel Neiva vistoriou as obras que estão ocorrendo em Cerejeiras

No último final de semana, o deputado estadual Ezequiel Neiva realizou uma vistoria nas obras de pavimentação dos bairros Eldorado e Primavera, em Cerejeiras. As ações no município têm o objetivo de melhorar a infraestrutura e a mobilidade urbana na cidade.

No bairro Eldorado, além da pavimentação, estão sendo construídas calçadas, um projeto que também contou com a articulação do deputado Ezequiel Neiva com o intuito de garantir a acessibilidade e da qualidade de vida da população local.

Durante a visita, o parlamentar também acompanhou a entrega de quatro ônibus escolares, disponibilizados pelo Governo Federal, que irão reforçar o transporte escolar no município, beneficiando estudantes das zonas urbana e rural.

Parlamentar valorizou o trabalho realizado em parceria com a Prefeitura de Cerejeiras (Foto: Nilson Nascimento I Assessoria Parlamentar)

Além disso, Ezequiel Neiva colaborou com a reformulação da borracharia da Secretaria Municipal de Obras, com um investimento de R$ 70 mil para a aquisição de equipamentos essenciais, como montadora e desmontadora de pneus, elevador de carros, deslocadora, guincho elétrico, vulcanizadora e kits completos de ferramentas. “Obrigado por investir no nosso município. Recebemos essa máquina que vai facilitar o nosso trabalho no junto a nossa secretaria”, destacou Léo Borracheiro, responsável pela borracharia.

O deputado estadual Ezequiel Neiva ressaltou a importância do trabalho em conjunto com a Prefeitura de Cerejeiras para viabilizar melhorias e investimentos na cidade. “É fundamental trabalharmos lado a lado com a Prefeitura, comandada pelo prefeito Sinésio José e com toda a equipe municipal para trazer mais infraestrutura, segurança e qualidade de vida para a população de Cerejeiras. Cada obra e cada ação é fruto dessa parceria que beneficia diretamente toda população”, destacou o parlamentar.

As vistorias e entregas foram acompanhadas pelo prefeito Sinésio José, pelo vice-prefeito Valdir Carlos, pelo chefe de gabinete Saulo Siqueira, além dos vereadores Selso Lopes, Dione Ribeiro, Marcão da Rádio e Zeca Rolista, e do suplente de deputado federal Wiveslando Neiva.

Texto: Alexandre Almeida I Secom ALE/RO
Fotos: Nilson Nascimento | Assessoria Parlamentar

Contarato é eleito presidente da CPI do Crime Organizado

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O senador Fabiano Contarato (PT-ES) presidirá a comissão parlamentar de inquérito (CPI) que vai investigar o crime organizado. Ele foi eleito pelos membros da comissão nesta terça-feira (4), na primeira reunião do colegiado. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) será o relator, responsável por conduzir o inquérito e propor medidas, como indiciamentos e projetos de lei.

A vice-presidência ficou com o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que também concorreu à presidência. Mourão teve cinco votos favoráveis, enquanto Contarato teve o apoio de seis senadores.

Contarato afirmou que atuará de forma independente e que a segurança pública “não deve ser uma pauta apenas da direita”. Ele destacou que apoiou projetos de segurança pública que tiveram resistência dos parlamentares governistas. É o caso da Lei 14.843, que restringiu as saídas temporárias de presos, e do Projeto de Lei (PL) 1.473/2025, que chega a dobrar a punição para adolescentes em conflitos graves com a lei.

— Faço um apelo às lideranças progressistas: é hora de ocupar esse espaço de debate com coragem, técnica e empatia, porque enquanto hesitamos, o medo avança. Progressismo, para mim, é enfrentar a realidade de frente, não ignorá-la. Eu acredito na ressocialização, mas não em impunidade disfarçada de compaixão.

Plano de trabalho

Os senadores também aprovaram o plano de trabalho para a CPI elaborado por Alessandro. O relator afirmou que o relatório deve diagnosticar a situação do crime organizado no país e detectar as políticas públicas mais efetivas contra o problema. O Brasil tem cerca de 88 organizações criminosas, segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

— A segurança pública é uma atividade complexa, mas não tem segredo, desde que a gente tenha o espírito público suficiente para fazer o nosso trabalho […] O que o Brasil enfrenta é a consequência de décadas de omissão e de corrupção — disse Alessandro.

A comissão investigará os seguintes tópicos relacionados ao crime organizado:

  • ocupação de território;
  • lavagem de dinheiro, com ênfase em criptomoedas; bens patrimoniais; bancas de advocacia e segmentos econômicos lícitos, como combustíveis, lubrificantes, bebidas, garimpo, mercado imobiliário e cigarros;
  • sistema prisional;
  • corrupção ativa e passiva;
  • rotas de mercadorias ilícitas;
  • crimes de tráfico de drogas e de armas, sonegação tributária e roubo, entre outros.
  • integração entre os órgãos de segurança pública e as Forças Armadas, com destaque para as fronteiras;
  • experiências bem-sucedidas de prevenção e repressão ao crime organizado;
  • recursos públicos disponíveis.

Autoridades

A CPI ouvirá especialistas e autoridades que lidam com o combate a esses criminosos. Para isso, os senadores aprovaram sete requerimentos do relator. Entre eles, está o convite aos governadores dos estados mais seguros e seus secretários de Segurança prestarem depoimento (REQ 1/2025 – CPICrime):

  • Rio Grande do Sul
  • Santa Catarina
  • Paraná
  • Distrito Federal

Também serão ouvidas as mesmas autoridades do Rio de Janeiro e de São Paulo, em razão da atuação de facções nesses estados, como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC), respectivamente.

Cinco governadores e secretários de Segurança Pública dos estados mais perigosos do país também serão convidados:

  • Amapá
  • Bahia
  • Pernambuco
  • Ceará
  • Alagoas

Já do governo federal, a CPI deve receber (REQ 2/2025 – CPICrime):

  • o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski;
  • o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho;
  • o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Augusto Passos Rodrigues;
  • o diretor de Inteligência Policial da PF, Leandro Almada da Costa;
  • o diretor de Inteligência Penal da Senappen, Antônio Glautter de Azevedo Morais; e
  • o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa.

Especialistas

A CPI também convidará especialistas em organizações criminosas, como o promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MPSP) Lincoln Gakiya, que há 20 anos investiga o PCC. Ao todo serão cinco especialistas  (REQ 3/2025 – CPICrime) e cinco jornalistas investigativos (REQ 7/2025 – CPICrime).

Eleição

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou a atuação de senadores do governo para assumir a liderança da CPI. Ele afirmou que abrir CPIs é um direito da minoria, sendo necessário o apoio de apenas um terço dos senadores para sua abertura.

— Mais uma vez o governo Lula, que não assinou e não queria que essa CPI existisse, toma de assalto essa comissão. No momento que coloca algum senador do Partido do Trabalhadores que tem que investigar o próprio governo Lula, a gente perde a legitimidade. Mas vamos dar o voto de confiança, estar juntos para tentar fazer o nosso melhor.

Já o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) rechaçou a ideia de que a CPI poderia ser prejudicial ao governo federal. Para ele, a experiência de Contarato e Alessandro como delegados de polícia contribuirá para os trabalhos da comissão.

— O governo Lula quer se blindar de quê? Foi o responsável pela Operação Carbono Oculto, que desbaratou o esquema de financiamento de parte do crime organizado [com a sonegação de impostos e adulteração de gasolina e afins em postos de combustível].

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu que a CPI seja “suprapartidária” e “não politizada”.

Operação no Rio

Proposta pelo relator Alessandro, a comissão terá 120 dias para investigar especialmente o crescimento das facções e milícias (RQS 470/2025). A instalação da CPI ocorreu uma semana após a operação policial que deixou 121 mortos nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.

Onze senadores integrarão a CPI, que terá R$ 30 mil para desembolsar em suas investigações.

Composição da CPI do Crime Organizado

Presidente: Fabiano Contarato (PT-ES)
Vice-presidente: Hamilton Mourão (RepublicanosRS)
RelatorAlessandro Vieira (MDBSE) 
Titulares  Suplentes*
Alessandro Vieira (MDBSE)  Eduardo Girão (NovoCE) 
Angelo Coronel (PSDBA)  Esperidião Amin (PPSC) 
Fabiano Contarato (PTES)  Jaques Wagner (PTBA) 
Flávio Bolsonaro (PLRJ)  Randolfe Rodrigues (PTAP) 
Hamilton Mourão (RepublicanosRS)  Sergio Moro (UniãoPR) 
Jorge Kajuru (PSBGO)  Veneziano Vital do Rêgo (MDBPB) 
Magno Malta (PLES) 
Marcio Bittar (PLAC) 
Marcos do Val (PodemosES) 
Otto Alencar (PSDBA) 
Rogério Carvalho (PTSE) 
* Uma vaga de suplente ainda não foi preenchida pelo bloco PSB-PSD 

Fonte: Agência Senado