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Ponte interditada sobre o Rio Candeias na BR-364/RO recebe obras emergenciais

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Ministério dos Transportes coordena ação rápida em parceria com concessionária para garantir segurança e restabelecer tráfego
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Serviços contemplam recuperação e alargamento da estrutura da ponte. – Foto: Divulgação/Nova364

OMinistério dos Transportes deu início, nesta quinta-feira (26), às obras emergenciais na ponte sobre o Rio Candeias, na BR-364, em Candeias do Jamari (RO). A intervenção ocorre após a interdição da estrutura mais antiga, no sentido Candeias–Porto Velho, e tem como objetivo garantir a segurança viária e a manutenção do fluxo logístico na Região Norte.

Os serviços estão sendo executados por meio de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a concessionária Nova 364 S.A. O acordo permite a mobilização antecipada da empresa para atuar no trecho que será futuramente sob sua responsabilidade, com foco na recuperação da estrutura interditada.

A expectativa é que o tráfego na ponte seja restabelecido em até 60 dias, garantindo mais fluidez e segurança aos usuários da rodovia. Enquanto isso, o trânsito no local segue em sistema de “Pare e Siga” até a conclusão da obra estrutural, que utiliza tecnologia com cabos extradossados.

Investimentos

A concessão da BR-364/RO foi leiloada em fevereiro de 2025 e prevê investimento total de R$ 10,23 bilhões ao longo de 30 anos. O trecho concedido tem 686,7 km, entre Porto Velho e Vilhena. O consórcio vencedor, 4UM/Opportunity, assumirá a gestão da via após a conclusão das etapas iniciais obrigatórias.

Estão previstas a duplicação de 107,57 km, implantação de faixas adicionais e marginais, 24 passarelas, 90 pontos de ônibus, 24 passagens de fauna e três Pontos de Parada e Descanso (PPDs) para caminhoneiros.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes

PF realiza incineração de 400kg de entorpecentes em Guajará-Mirim/RO

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Os entorpecentes são resultado de diversas apreensões realizadas pelas forças de segurança na região
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A Polícia Federal incinerou 400 kg de drogas nesta sexta-feira (27/6), no município de Guajará-Mirim. Os entorpecentes são resultado de diversas apreensões realizadas pelas forças de segurança na região.

A queima do material ocorreu durante a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas e foi acompanhada por representantes dos Ministérios Públicos Estadual e Federal e da Vigilância Sanitária de Rondônia.

O evento encerra uma semana de ações sociais, debates e palestras para conscientizar a população sobre o enfrentamento às drogas.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

TJRO promove seminário e reforça compromisso com licitações sustentáveis

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O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) realizou, nesta semana, o seminário “Lícita + Rondônia – Contratações Sustentáveis na Prática”. A iniciativa teve como foco principal capacitar empreendedores e microempreendedores individuais que buscam expandir seus negócios no setor público e foi transmitido ao vivo no canal do TJ Rondônia no youtube.

Ao dar as boas-vindas aos participantes, o presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho, ressaltou a relevância do debate sobre licitações no Poder Judiciário de Rondônia, com o foco na adequação do que prevê a nova legislação em matéria de sustentabilidade.”O programa Licita+RO é um grande orgulho para nós. Com ele, capacitamos aqueles que serão os futuros contratantes do tribunal, ensinando-os a agir dentro dos princípios da sustentabilidade. Não basta apenas preparar o café da manhã se o descarte não é feito adequadamente”, afirmou.

A realização do evento, que está na segunda edição, teve como foco capacitar fornecedores locais para participar de processos licitatórios em Rondônia, ampliando sua competitividade. “Percebemos que o mercado local tem muito potencial para atender bem nossas necessidades nas contratações, mas desafios para participar das licitações”, pontuou o juiz secretário-geral do TJRO, Rinaldo Forti.

A secretária administrativa e idealizadora do evento, Elaine Piacentini Bettanin, que também participou da mesa de abertura agradeceu empresários locais que se inscreveram e acompanharam o evento.

Sustentabilidade

O primeiro dia do seminário foi marcado pela palestra “Sustentabilidade nas Licitações: Quem Não Se Adapta, Fica de Fora?”, ministrada pelo advogado da União Marcos Weiss Bliacheris. “Hoje, a sustentabilidade é um requisito incontornável. Um empresário não consegue vender um produto que não seja minimamente sustentável”, destacou Weiss.

A segunda palestra do dia, “Compras Sustentáveis com Efeitos Alinhados às ODS”, foi apresentada por Marcelo Thomé, presidente do Instituto Amazônia +21 e da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero). Para encerrar as apresentações do primeiro dia, o público assistiu às contribuições do advogado e professor de direito administrativo Israel Evangelista e do engenheiro do TJRO José Bastos Ribeiro.

Planejamento

segundo dia do Licita+RO iniciou com a palestra do assistente técnico da Seção de Instrução da Contratação e Cadastro/SA, que abordou o tema “Plano de Contratações Anual: Demonstrando aos Fornecedores o que o PJRO Vai Contratar”. Em seguida, Daniel Eggers, da empresa Verde Saber, ministrou uma palestra focada em fornecedores.

Os participantes também conheceram um projeto de licitação do tribunal que será lançado até 31 de julho, apresentado pelo engenheiro eletricista Tiago Pereira e pela arquiteta Graciela Silva, ambos do TJRO.

A programação do segundo dia incluiu ainda uma palestra da Secretária Administrativa Elaine Piacentini Bettanin sobre “Sustentabilidade X Contratos em Pauta e Construção Civil e Sustentabilidade”.

O seminário “Lícita + Rondônia – Contratações Sustentáveis na Prática” foi encerrado com a palestra “O Poder das Compras Públicas: Por Que Vender Para o Governo? Síntese do Processo de Contratação”, proferida por Marcelo Lacerda Lino, diretor do Departamento de Aquisições e Gestão de Patrimônio da Secretaria Administrativa.

O seminário “Lícita + Rondônia – Contratações Sustentáveis na Prática” reforçou o compromisso do TJRO em promover a sustentabilidade e a transparência nas compras públicas. Ao capacitar empreendedores e microempreendedores individuais, o evento não só abriu portas para a expansão de seus negócios no setor público, mas também consolidou a visão de que o futuro das contratações está ligado a práticas sustentáveis.

 

Assessoria de Comunicação Institucional

A pedido do MPF, Justiça Federal determina medidas de repressão ao garimpo ilegal em Campo Novo de Rondônia (RO)

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A União, o estado e a ANM devem atuar contra a mineração de cassiterita na Fazenda Marechal Rondon, próxima à Terra Indígena Uru Eu Wau Wau

Imagem ilustrativa. Foto: Vinícius Mendonça / Arquivo Ibama 2018 / Licenca CC BY SA 2.0.

O Ministério Público Federal (MPF) obteve uma importante decisão liminar da Justiça Federal que impõe à União, ao estado de Rondônia e à Agência Nacional de Mineração (ANM) a adoção de providências imediatas e coordenadas para combater a mineração ilegal de cassiterita na Fazenda Marechal Rondon, localizada em Campo Novo de Rondônia (RO). A área está situada próxima à Terra Indígena Uru Eu Wau Wau e tem sido palco de intensa exploração ilegal, causando severos impactos ambientais e sociais.

A medida foi requerida em uma ação civil pública de natureza estrutural ajuizada pelo 19º Ofício da Procuradoria da República em Rondônia, correspondente ao 2º Ofício da Amazônia Ocidental, especializado no enfrentamento à mineração ilegal e a crimes conexos.

Exploração ilegal e danos ambientais – As investigações do MPF revelaram que a Fazenda Marechal Rondon tem sido explorada há anos por centenas de garimpeiros. A extração clandestina do minério, realizada com o uso de equipamentos pesados como escavadeiras hidráulicas, dragas e bombas, além de antenas satelitais, ocorre sem qualquer licenciamento ambiental válido. A única Guia de Utilização expedida pela ANM para a área expirou em 2014, mas as atividades persistem em larga escala.

Essa atuação ilegal tem gerado graves danos ambientais, incluindo desmatamento, desvio e assoreamento de corpos hídricos, contaminação do solo e riscos concretos à saúde pública. A proximidade com a Terra Indígena Uru Eu Wau Wau eleva a preocupação com a segurança e o bem-estar das comunidades tradicionais. A própria Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) de Rondônia, em manifestação no procedimento, reconheceu os impactos e alertou para o perigo de aproximação da área devido à consolidação da atividade ilícita.

Determinações judiciais e coordenação de esforços – A decisão da Justiça Federal estabelece um prazo de 90 dias para que a União, o estado de Rondônia e a ANM elaborem e implementem um Plano de Proteção Territorial. Este plano deve conter medidas concretas para a interrupção imediata da mineração ilegal e a prevenção de novas invasões de garimpeiros na região.

Para garantir a efetividade das ações, a Justiça autorizou expressamente o uso de recursos de inteligência e da força policial na repressão à atividade ilegal, sempre com respeito aos direitos e garantias constitucionais. Multas diárias foram fixadas em caso de descumprimento das determinações judiciais, com valores específicos para cada um dos entes federados envolvidos.

Segundo o procurador da República André Luiz Porreca Ferreira Cunha, responsável pela ação, “a atuação coordenada das autoridades públicas é indispensável para conter a destruição ambiental promovida pela mineração ilegal, especialmente em áreas próximas a territórios indígenas e de relevância ecológica”.

O MPF segue atuando para assegurar o cumprimento integral da decisão e a proteção do meio ambiente e dos direitos das populações afetadas pela mineração ilegal.

 

Ação Civil Pública nº 1005503-62.2025.4.01.4100

Consulta Processual

 

Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Rondônia

Ministério divulga calendário ideal para plantio da soja em 20 Estados

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta quinta-feira (26.06) as novas diretrizes do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura da soja na safra 2025/2026. A medida foi oficializada no Diário Oficial da União e contempla os períodos de plantio mais adequados para 19 estados brasileiros e o Distrito Federal.

O zoneamento é uma ferramenta técnica que indica as melhores janelas de plantio da oleaginosa com base no tipo de solo, clima e ciclo da cultura. Seu objetivo é minimizar riscos produtivos associados a variações climáticas, como estiagens ou excesso de chuvas, além de orientar o acesso a programas de crédito e ao Seguro Rural.

As novas recomendações valem para os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

A soja é hoje a principal lavoura do país, com papel decisivo no abastecimento interno, nas exportações e na geração de empregos. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a atual safra 2024/2025 deve atingir o recorde de 169,6 milhões de toneladas colhidas, reafirmando a liderança global do Brasil na produção do grão.

Com o Zarc, produtores que seguem as orientações oficiais aumentam as chances de sucesso da lavoura e garantem acesso a benefícios como a subvenção ao prêmio do Seguro Rural e linhas de crédito com melhores condições.

Neste ano, o Ministério também lançou o projeto-piloto do Zarc Níveis de Manejo, que amplia as vantagens para agricultores que adotam boas práticas agrícolas e manejo sustentável. A iniciativa será testada inicialmente no estado do Paraná e prevê estímulo direto à adoção de técnicas que reduzem riscos hídricos e climáticos.

As informações completas sobre os períodos indicados para cada município podem ser acessadas de forma gratuita no Painel de Indicação de Riscos Climáticos ou por meio do aplicativo ZARC Plantio Certo, disponível para celulares.

Com o novo ciclo se aproximando, o planejamento correto do plantio ganha ainda mais importância diante de um cenário climático cada vez mais desafiador. O ZARC é, nesse contexto, uma ferramenta essencial para decisões mais seguras no campo.

Pensar Agro

Adesão ao Sisbi-POA gera oportunidade de expansão para produtos da agropecuária brasileira

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Atualmente, existem 123 Serviços de Inspeção integrados; desses, 41 são consórcios do Projeto ConSIM
Adesão ao Sisbi-POA gera oportunidade de expansão para produtos da agropecuária brasileira
Ministro Carlos Fávaro e os produtores rurais e donos da Granja Alvorada da Serra, no município de Cáceres (MT), Jeferson Silva e Carla SilvaFoto: Caroline de Vita/Mapa

Aintegração dos Serviços de Inspeção estaduais, municipais e consórcios públicos ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) permite que os produtores rurais comercializem os produtos agropecuários em todo o território brasileiro.

O Sisbi-POA padroniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal, agregando valor e permitindo a abertura de novos mercados. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destaca que a inclusão no Sistema gera oportunidades para que pequenos produtores e agroindústrias comercializem nacionalmente com um selo de segurança e qualidade.

Segundo a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (SDA), atualmente, existem 123 Serviços de Inspeção integrados ao Sisbi-POA; desses, 41 são consórcios do Projeto ConSIM, que consiste em orientar consórcios intermunicipais a se adequarem para obter a certificação, abrangendo 826 municípios.

“Nós, com muito trabalho e dedicação, já fizemos o ConSIM, os consórcios municipais para que possam ampliar, com custo baixo para o município, mas atendendo os produtores. Até o final deste ano, teremos 2.800 municípios brasileiros ampliando as oportunidades para a pequena propriedade, para que o produtor possa agregar valor e ampliar o leque de comercialização para o consumidor, oferecendo produtos mais baratos com garantia de procedência e ajudando a combater a inflação dos preços dos alimentos”, evidenciou o ministro Fávaro.

Os produtores rurais e donos da Granja Alvorada da Serra, no município de Cáceres (MT), Jeferson Silva e Carla Silva, afirmam que, com o selo do Sisbi, foi possível abrir novos mercados para a comercialização dos produtos. Hoje, eles comercializam para outros municípios de Mato Grosso, com uma produção média de mais de dois mil ovos por dia.

“Antes do selo, a gente estava na metade da produção, entregando só em Cáceres e região. O Sisbi trouxe para nós vários projetos de expansão. Ele é sinônimo de emprego, portas abertas e comercialização a nível Brasil, para a gente poder cada vez mais acreditar no negócio e expandir o mercado”, disse Jeferson Silva.

Existem mais de 1.100 estabelecimentos integrados e mais de 16.300 produtos registrados no Sisbi-POA.

Informações à imprensa
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Prova Nacional Docente será exigência em futuros concursos da educação em Vilhena

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Avaliação inédita lançada pelo INEP será adotada pelo município como critério classificatório para cargos de professor da educação básica pública

O município de Vilhena anunciou que irá adotar a Prova Nacional Docente (PND) como critério classificatório nos próximos concursos públicos para cargos de professor da educação básica. A decisão coloca o município entre os primeiros do país a incorporar oficialmente a avaliação lançada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) como instrumento de seleção de profissionais para a rede pública de ensino.

A PND é uma iniciativa inédita do Ministério da Educação (MEC) e será aplicada pela primeira vez no dia 26 de outubro de 2025, com o objetivo de avaliar os conhecimentos e competências dos concluintes dos cursos de licenciatura em todo o Brasil. A proposta busca contribuir com a melhoria da formação docente e garantir que os futuros professores que ingressam nas salas de aula estejam mais bem preparados para os desafios da educação básica.

A estrutura da avaliação será dividida em duas partes: a primeira, de Formação Geral Docente, contará com 30 questões objetivas e uma questão discursiva. A segunda, voltada ao Componente Específico da licenciatura cursada, trará 50 questões objetivas sobre conteúdos das áreas específicas, como Letras, Matemática, Ciências Biológicas, entre outras.

Poderão participar da prova, de forma automática, todos os estudantes concluintes dos cursos de licenciatura inscritos no Enade 2025. Outros candidatos, inclusive formados em anos anteriores, também poderão se inscrever, desde que tenham interesse em utilizar a nota da PND em concursos públicos que adotem o exame como critério classificatório.

O período para solicitação de isenção da taxa de inscrição será de 30 de junho a 4 de julho, enquanto as inscrições regulares ocorrem de 14 a 25 de julho. A taxa poderá ser paga até o dia 31 de julho. Estudantes inscritos no Enade 2025, pessoas cadastradas no CadÚnico e doadores de medula óssea têm direito à isenção, mediante solicitação no site oficial: pnd.inep.gov.br/pnd.

A aplicação da PND será realizada em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, com início às 13h30 (horário de Brasília). O resultado final está previsto para ser divulgado em 10 de dezembro de 2025.

Com a adesão de Vilhena à iniciativa, a expectativa é de que os concursos públicos municipais passem a valorizar, cada vez mais, a qualificação dos docentes, promovendo mais equidade, excelência e eficiência na educação pública.

Mais informações, matrizes de referência e materiais de apoio para a prova estão disponíveis no site do INEP: pnd.inep.gov.br/pnd.

Campanha do Agasalho é reforçada para atender famílias vulneráveis em Vilhena

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Peças arrecadadas serão destinadas às famílias atendidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social

A Prefeitura de Vilhena, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), intensificou a Campanha do Agasalho 2025 devido à frente fria que atinge o município nos meses de junho e julho. A ação tem como objetivo arrecadar roupas de frio e cobertores que serão destinados às famílias acompanhadas pelos serviços socioassistenciais da Semas. Para participar, basta deixar a doação em um dos postos de coleta (veja abaixo).

Podem ser doadas blusas, calças, meias, luvas, toucas, além de calçados e cobertores, desde que estejam em bom estado de conservação e limpos para o uso. As doações podem ser entregues nos seguintes locais: Centros de Convivência da Criança, Idoso e da Juventude (CCC, CCI e CCJ); sede da Semas; Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

Caso a pessoa não possa levar os itens até um dos pontos de coleta, a Semas disponibiliza uma equipe para buscar as doações. Basta entrar em contato com a secretaria através do número (69) 3919-7021 e agendar a coleta.

A secretária de Assistência Social destaca que a campanha é uma ação contínua da Prefeitura, mas que neste período foi intensificada como forma de resposta rápida à população vulnerável impactada pelas frentes frias.

Vilhena realiza 6ª Conferência dos Direitos da Pessoa Idosa com foco em equidade e participação social

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Evento reuniu representantes da sociedade civil e do poder público para debater políticas voltadas ao envelhecimento com dignidade e inclusão multicultural

Nesta quinta-feira, 26, o Centro de Convivência do Idoso sediou a 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa. O evento, organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos dos Idosos em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, reuniu a comunidade para debater e propor ações voltadas à garantia de uma velhice digna e saudável.

Com o tema “Envelhecimento Multicultural e Democracia: Urgência por Equidade, Direitos e Participação”, a conferência promoveu a discussão de desafios e a formulação de propostas em eixos temáticos. A programação incluiu a eleição de delegados e suplentes, que representarão o município na etapa estadual da conferência, prevista para ocorrer ainda este ano.

A abertura do evento contou com a presença de autoridades locais, incluindo o vice-prefeito Aparecido Donadoni, o secretário-adjunto da Assistência Social Thiago Possebon e vereadores. O presidente do Conselho Municipal dos Direitos dos Idosos, Jonas dos Santos, conduziu a cerimônia de abertura.

A agenda de palestras foi composta por duas abordagens centrais. O advogado Marcos Machado proferiu a palestra principal sobre o tema da conferência. Em seguida, a presidente da Seccional Vilhena da OAB, Renilda Oliveira Ferreira, ministrou a palestra “Olho Vivo! Golpe, Aqui Não”, que ofereceu informações essenciais para a prevenção de golpes e fraudes.

As propostas aprovadas durante a conferência municipal serão levadas para a etapa estadual, onde serão discutidas em um âmbito mais amplo.

MP Eleitoral quer manter cassação de vereador que fez eleitores filmarem urna com óculos-espião

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Político e seus três filhos recorreram da sentença; MP pediu ao TRE do Pará que mantenha a condenação por compra de votos e abuso de poder

MP Eleitoral quer manter cassação de vereador que fez eleitores filmarem urna com óculos-espião

MPF/Foto: Polícia Civil do Estado do Pará

O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, no último dia 17, que mantenha a sentença que cassou o diploma do vereador eleito de Ourilândia do Norte (PA) Edivaldo Borges Gomes e o declarou inelegível por oito anos. A condenação, decretada em abril pela Justiça Eleitoral em primeira instância, aponta um esquema de abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições de 2024, que incluía o uso de óculos com câmera oculta para que eleitores comprovassem que o voto vendido tinha sido realmente confirmado na urna.

O pedido do MP Eleitoral, apresentado em um parecer do procurador regional eleitoral no Pará, Alan Rogério Mansur Silva, é para que a Justiça não acolha recurso contra a sentença apresentado por Edivaldo Gomes e seus três filhos, que também foram condenados à inelegibilidade por participação no esquema. Segundo as investigações, o vereador liderava um esquema no qual seus filhos atuavam como arregimentadores, responsáveis por recrutar eleitores.

A ação, assinada pelo promotor eleitoral Gustavo Brito Galdino, detalhou que eleitores recebiam R$ 200 para votar em Edivaldo, enquanto os intermediários ganhavam R$ 100 por voto cooptado. Para garantir a fraude e controlar os votos, o grupo utilizava métodos sofisticados. Eleitores eram instruídos a registrar o voto na urna eletrônica usando óculos espião ou dois celulares. Além disso, ‘santinhos’ com códigos únicos eram distribuídos para evitar a repetição de votos e assegurar que o pagamento fosse feito apenas após a comprovação.

Provas contundentes – O esquema foi descoberto no dia da eleição, em 6 de outubro de 2024. De acordo com a imprensa, uma mesária suspeitou de eleitores que estavam entrando na cabine de votação com óculos semelhantes. Ao abordar uma eleitora para verificar o objeto, a mesária encontrou uma câmera na parte frontal dos óculos e acionou as autoridades. A apreensão do dispositivo e a posterior investigação policial revelaram a extensão da fraude, com a identificação de diversos eleitores e a apreensão de dinheiro e de material de campanha.

Na sentença de primeira instância, o juiz eleitoral Ramiro Almeida Gomes considerou o conjunto de provas “robusto” e “inequívoco”, incluindo vídeos, depoimentos e documentos apreendidos. O magistrado determinou a cassação do diploma de Edivaldo Borges Gomes, a anulação de seus votos, a aplicação de uma multa de R$ 53,2 mil e a inelegibilidade de todos os quatro envolvidos por oito anos.

Em seu recurso, a defesa alegou que a condenação se baseou em “indícios frágeis e meras presunções”, sem provas concretas da participação direta do vereador. No entanto, o procurador regional eleitoral rebateu os argumentos, afirmando que as provas são “coesas e convergentes”. Para o MPF, a participação direta dos filhos do candidato na abordagem de eleitores e no pagamento pelos votos configura um nexo claro com o beneficiário e a ausência de repúdio por parte de Edivaldo Gomes reforça sua anuência com as práticas ilícitas.

O caso agora aguarda a decisão do TRE do Pará, que julgará o recurso e definirá se a cassação do mandato será ou não mantida.

O Ministério Público Eleitoral é composto por membros do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual.

Ação de Investigação Judicial Eleitoral nº 0600629-58.2024.6.14.0074