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Ministério da Saúde lança campanha de cuidado e prevenção contra o câncer de mama e do colo do útero

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A detecção precoce salva vidas, o diagnóstico e tratamento estão disponíveis no SUS para todas as mulheres
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Foto: Secretaria da Saúde do Estado da Bahia

Em alusão ao Outubro Rosa, mês símbolo da luta contra o câncer de mama e do colo do útero, o Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira (21), a campanha “Se cuidar é pra vida toda”. A iniciativa convoca as mulheres de todo o país a adotarem o cuidado com a saúde como um compromisso permanente, e não apenas durante o mês de outubro. A mobilização reforça que a detecção precoce salva vidas e que o cuidado contínuo é a melhor forma de prevenção. O tratamento para os principais tipos de cânceres que atingem as mulheres está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

No Brasil, o câncer de mama é a principal causa de morte entre mulheres, enquanto o câncer do colo do útero ocupa a quarta posição, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Prevenção
Manter uma rotina saudável, evitar o consumo excessivo de álcool, controlar o peso e praticar de atividades físicas, ajuda a diminuir as chances da mulher de ter câncer de mama ao longo da vida.

Já a prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões (desgaste por atrito ou fricção) microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. O uso de preservativos durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.

vacinação contra o HPV é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS.  Neste ano, o Ministério da Saúde iniciou a implementação do teste de biologia molecular DNA-HPV, o método moderno e inovador que faz parte do novo rastreamento organizado do câncer de colo do útero na rede pública.

Exames e tratamento
A mamografia é considerada o exame padrão para o rastreamento do câncer de mama. Em 2024, foram realizadas 4,4 milhões de mamografias no SUS. Recentemente, a faixa de etária do rastreamento ativo foi ampliada, passando de 69 para 74 anos. Além da mamografia, podem ser recomendados exames complementares como a ultrassonografia e a ressonância magnética.

O SUS também oferece diagnóstico e tratamento, que incluem cirurgias, quimioterapia a radioterapias, disponíveis em todos os estados brasileiros. Até o fim de 2026, serão incorporados na rede pública 121 novos equipamentos e 60 kits para biópsia de mama.

Em 2023, a pasta criou uma estratégia especial para garantir o acesso à reconstrução mamária de mulheres com câncer de mama atendidas pelo SUS. A medida foi adotada para reduzir filas e garantir que mais pacientes que passaram por mastectomia total pudessem realizar o procedimento. Para isso, o valor destinado a cada cirurgia foi reajustado, contribuindo para o aumento expressivo dos atendimentos. Entre julho de 2023 e a junho de 2025, foram realizados 9.337 procedimentos de reconstrução mamária pelo SUS, e a iniciativa segue em andamento.

Para ampliar as chances de diagnóstico precoce, o Ministério da Saúde passou a oferecer mamografia a mulheres a partir de 40 anos, mesmo sem sintomas ou histórico familiar da doença. A mudança da faixa etária fortalece o rastreamento e o acesso à assistência.

Outra novidade é a chegada do Trastuzumabe Entansina, medicamento inédito incorporado ao SUS para o tratamento do câncer de mama do tipo HER2-positivo, uma forma agressiva da doença que estimula o crescimento das células tumorais. O remédio será destinado a pacientes que ainda apresentem sinais da doença após a quimioterapia inicial e atenderá 100% da demanda pelo medicamento na rede pública.

Carretas de saúde da mulher
Para reforçar a importância do Outubro Rosa, as carretas do programa Agora Tem Especialistas iniciaram o atendimento em 20 estados brasileiros. Ao todo, serão 28 unidades móveis que irão oferecer exames de imagem, punção e biópsia da mama, colposcopia e consultas médicas.

Os atendimentos começaram no dia 10 de outubro nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A expectativa é de que sejam realizados 130 mil procedimentos ao longo do mês.

Sintomas
Os sinais do câncer de mama e de colo do útero podem se apresentar de diversas formas:

Câncer de mama

  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Aumento progressivo do tamanho da mama;
  • Alterações no mamilo;
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

Câncer do colo de útero

  • Pode não apresentar sintomas em fase inicial;
  • Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente ou após relação sexual;
  • Secreção vaginal anormal;
  • Dor durante a relação;
  • Do abdominal;
  • Queixas urinárias ou intestinais.

A recomendação é que caso apresente estes sintomas, a mulher deve procurar atendimento médico.

Conheça a campanha 

Camilla Nunes
Ministério da Saúde

MP de Rondônia pede reativação imediata de leitos de UTI no Hospital Regional de Cacoal

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) ingressou com uma ação civil pública, com pedido de liminar, para que o Estado de Rondônia reative imediatamente a ala III da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Cacoal (HRC). A estrutura, que possui capacidade para dez leitos, foi desativada, o que tem provocado o encaminhamento de pacientes para outras unidades hospitalares.

A ação foi proposta pelo promotor de Justiça Marcos Ranulfo Ferreira, que destaca o impacto negativo da medida, especialmente considerando a relevância dos serviços prestados pelo Hospital de Urgência e Emergência Regional de Cacoal (Heuro) e pelo próprio HRC. Ambas as unidades foram projetadas para oferecer atendimento descentralizado de urgência e emergência, em média e alta complexidade, e vêm sendo prejudicadas com o fechamento da ala de UTI.

Segundo dados apresentados na ação civil pública, entre janeiro e junho de 2025, 636 pacientes do Heuro precisaram ser transferidos para outros hospitais por falta de leitos de terapia intensiva. No mesmo período, o Hospital Regional de Cacoal também enfrentou dificuldades, tendo que regular pacientes para outras unidades. Ao todo, 3.579 pacientes necessitaram de atendimento em UTI no primeiro semestre de 2025.

O Ministério Público argumenta que o fechamento da ala III da UTI fere princípios constitucionais, como a dignidade da pessoa humana, o direito à saúde e a eficiência da administração pública. Além disso, compromete gravemente a regularidade e a qualidade dos serviços de saúde prestados à população.

Pedidos da ação

Para evitar o agravamento do risco à vida e à saúde dos pacientes, o MP requer, em caráter liminar, que o Estado de Rondônia reative imediatamente os dez leitos da UTI do Hospital Regional de Cacoal, restabelecendo integralmente seu funcionamento. Também que adote medidas administrativas, estruturais e operacionais para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) na unidade hospitalar.

Outro pedido liminar é para que a população local e regional receba um atendimento digno e eficaz, com a disponibilização de, no mínimo, dez leitos de UTI Tipo III ou equivalente; que se abstenha de reduzir mais os leitos de UTI no hospital e, ainda, que priorize o fortalecimento da rede pública de saúde em vez da compra de leitos em hospitais particulares.

A ação reforça o compromisso do MPRO com a defesa dos direitos fundamentais e com a garantia de acesso à saúde pública de qualidade para toda a população.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Temos que usar a IA para nos tornarmos mais humanos, diz juiz federal durante palestra no MPRO

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) promoveu nesta quarta-feira (22/10), no auditório do prédio-sede da instituição em Porto Velho, palestra sobre escrita jurídica e transformação digital com inteligência artificial, em continuidade à programação do Mês do Servidor. A atividade foi conduzida pelo juiz federal George Marmelstein Lima, referência nacional na aplicação de modelos de linguagem ao processo judicial, e reuniu mais de trezentos participantes, entre servidores e membros, também acompanhada de forma online.

O Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Jésus de Queiroz Santiago, destacou a relevância do tema e o compromisso do MPRO em se preparar para os desafios trazidos pela transformação digital.

“O Ministério Público de Rondônia tem investido bastante nessa área, com ferramentas contratadas e outras em desenvolvimento. É essencial termos essa compreensão para fazermos o melhor uso dessas tecnologias em nosso dia a dia.”, afirmou.

A revolução cognitiva

Juiz Federal desde 2001, doutor em filosofia do direito pela Universidade de Coimbra e mestre em direito constitucional pela Universidade Federal do Ceará. O palestrante iniciou sua fala situando a inteligência artificial (IA) como parte de uma revolução cognitiva em curso, comparando-a a outras “próteses cognitivas” criadas ao longo da história — como a escrita, o livro e o computador.

Segundo ele, a IA generativa é uma nova extensão do pensamento humano e passará a integrar todas as atividades. “Em pouco tempo, todas as tarefas jurídicas — análise, escrita, pesquisa, decisão e criação — serão realizadas com a colaboração da inteligência artificial. Ela estará presente no nosso ambiente como a eletricidade ou a internet”, afirmou.

George Marmelstein explicou que, no campo jurídico, essas ferramentas já melhoram a eficiência de audiências, análises processuais e produção de peças. “Quase todos aqui já utilizam a inteligência artificial no trabalho, e essa é uma tendência sem volta. O importante é usar de forma ética, consciente e segura”, ressaltou.

Durante a palestra, Marmelstein apresentou a tese de que alguns modelos de IA já alcançaram a chamada singularidade jurídica — momento em que as máquinas executam tarefas cognitivas com desempenho igual ou superior ao humano. “Os modelos mais robustos já são capazes de analisar processos complexos, interpretar provas, argumentar e redigir decisões com qualidade superior à de juristas experientes. Isso nos leva a repensar nosso papel”, explicou.

 

Evolução dos usuários

O palestrante apresentou uma linha do tempo da evolução dos modelos de linguagem — desde as primeiras versões, em 2021, até os sistemas avançados atuais — e destacou que 2024 e 2025 marcaram uma virada na forma como usuários interagem com a IA.

“Os modelos deixaram de ser estagiários limitados e se tornaram sistemas altamente competentes, capazes de processar centenas de páginas de informação. Mas o salto mais importante foi do lado do usuário, que passou a dominar técnicas deengenharia de prompt, como a cadeia de pensamento e o RAG, para orientar as máquinas com precisão”, explicou.

 

Mais humanos

Ao encerrar a palestra, Marmelstein reforçou que o maior desafio atual não é tecnológico, mas humano. “Temos que usar a IA para nos tornarmos mais humanos”, disse ao explicar que usar a ferramenta para analisar dados sobre uma futura audiência oferece tempo para conversar com as partes, para ser mais empático e mais tranquilo. “É muito mais humano esse modo de conduzir uma audiência com inteligência artificial do que simplesmente você ficar naquele modo alienado, trabalhando mecanicamente, sem saber o que está acontecendo”.

A palestra faz parte da programação do Mês do Servidor do Ministério Público de Rondônia, iniciativa voltada a valorizar o trabalho dos integrantes da instituição e oferecer oportunidades de formação e atualização em temas que dialogam com o futuro da atuação ministerial.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Marcos Rogério vai apurar abusos em desocupações de produtores rurais em Rondônia

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Diligências devem ocorrer nos municípios de Alvorada D’Oeste e São Miguel do Guaporé

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou, nesta quarta-feira (22/10), requerimento de autoria do senador Marcos Rogério (PL-RO) para a realização de diligências externas nos municípios de São Miguel do Guaporé e Alvorada d’Oeste, em Rondônia.

O objetivo é verificar possíveis violações de direitos humanos, fundiários e de gênero em razão das notificações de desocupação expedidas a produtores rurais legalmente titulados, no contexto das operações de desintrusão vinculadas à Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau.

De acordo com o senador, diversas famílias estão sendo removidas de propriedades reconhecidas há décadas pelo próprio Estado, com escrituras públicas e registros imobiliários válidos.

“As informações apuradas indicam que erros cometidos por órgãos federais, como a Funai e o Incra, ao procederem com as demarcações de terras indígenas, resultaram em sobreposição de áreas. Em diversas delimitações, as linhas demarcatórias foram traçadas fora dos limites legais definidos pelos decretos e normas que instituíram tais unidades”, explicou Marcos Rogério.

Ainda segundo o parlamentar, essas falhas técnicas nas demarcações têm provocado a retirada forçada de famílias historicamente estabelecidas, que há décadas vivem, produzem e geram renda nessas áreas.

“Trata-se de famílias que construíram suas vidas e sustentam seus lares no campo, agora sendo forçadas a abandonar suas terras sem indenização, sem reassentamento e sem o devido processo legal”, lamentou o senador.

Marcos Rogério também destacou a necessidade de apurar a dimensão social e de gênero das medidas de desocupação, que têm atingido de forma desproporcional mulheres agricultoras e chefes de família, muitas delas responsáveis diretas pelo sustento dos filhos e pela administração das pequenas propriedades rurais.

Durante as diligências, deverão ser ouvidos produtores rurais, comunidades indígenas e representantes de órgãos públicos como a Funai, o Incra, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o Ministério dos Povos Indígenas, a Secretaria de Agricultura de Rondônia e a Defensoria Pública da União.

O relatório resultante deverá apresentar recomendações para garantir a preservação dos direitos humanos, a segurança jurídica e a proteção social das famílias envolvidas.

“O que é justo deve ser reconhecido. Não se pode retirar o direito legítimo de um particular para ampliar indevidamente uma área indígena quando a lei e o decreto que a instituíram não o determinam”, concluiu Marcos Rogério.

Juiz barra acordo de R$ 2,6 milhões entre Prefeitura de Cerejeiras e empresa de informática

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Decisão aponta divergência de valores e ausência de base técnica em proposta apresentada; município terá de apresentar documentação e aguardar cálculo judicial antes de eventual pagamento via precatório

Tribunal de Justiça de Rondônia — Foto: Mateus Santos/g1

O juiz Gustavo Lindner, titular da 1ª Vara de Cerejeiras, indeferiu a homologação de um acordo extrajudicial no valor de R$ 2,6 milhões entre o Município de Cerejeiras e a empresa Ajucel Informática Ltda, responsável pela execução movida contra a prefeitura em um processo de cumprimento de sentença. A decisão foi proferida em 16 de outubro de 2025, nos autos de número 7001733-24.2018.8.22.0013.

O caso teve origem em uma ação de cobrança ajuizada pela Ajucel, que alegou atrasos nos reajustes contratuais de serviços de informática prestados à administração municipal desde 2009. Segundo a empresa, embora os contratos tenham sido renovados sucessivamente, o município deixou de aplicar os reajustes anuais baseados no IGP-M, conforme previsto nas cláusulas contratuais.

Nos autos, o Município reconheceu um saldo devedor de R$ 1.673.711,88, enquanto a empresa apresentou planilhas apontando R$ 2.676.352,88, uma diferença de cerca de R$ 1 milhão. O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) já havia decidido anteriormente que o reajuste contratual se tratava de obrigação de fazer, e não de pagamento direto, afastando, naquele momento, a necessidade de precatório.

Mesmo assim, as partes apresentaram um termo de acordo fixando o valor em R$ 2,6 milhões — proposta rejeitada pelo magistrado. Em sua decisão, Lindner afirmou que o documento carece de “lastro técnico” e contraria o artigo 100 da Constituição Federal, que disciplina o regime de precatórios para pagamentos de débitos judiciais da Fazenda Pública.

O juiz também destacou que a divergência entre os valores apresentados e a ausência de cálculo da contadoria judicial impedem a homologação. Ele ressaltou ainda que a gestão de recursos públicos deve respeitar os princípios da legalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sob pena de violação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Na decisão, o magistrado determinou que o Município apresente, em dez dias, o procedimento administrativo que deu origem ao acordo ou um parecer da controladoria interna. Após o cumprimento dessa etapa, os autos deverão ser encaminhados à contadoria judicial, que terá quinze dias para aferir o valor efetivamente devido, conforme os índices e prazos definidos no acórdão do TJRO.

Somente após a conclusão dos cálculos as partes serão intimadas para manifestação, e o juiz decidirá sobre eventual expedição de precatório, de acordo com o montante final apurado.

No agravo de instrumento nº 0804308-86.2025.8.22.0000, julgado pela 2ª Câmara Especial do TJRO, o tribunal já havia reforçado que a obrigação do Município se restringia à aplicação do índice de reajuste reconhecido em sentença, tratando-se de uma obrigação administrativa, e não de pagamento retroativo fora do regime constitucional de precatórios.

A decisão de Lindner reafirma que, embora o reajuste contratual possa ser determinado diretamente, o pagamento das diferenças acumuladas deve seguir os ritos legais de execução contra a Fazenda Pública, preservando o controle orçamentário e a isonomia entre credores.

A ação segue em tramitação no Tribunal de Justiça de Rondônia, e o processo será submetido à análise da contadoria judicial antes da definição do valor exato a ser pago.

 

 

 

 

Da redação do Rondônia em Pauta

Padrasto é preso após enteada de 11 anos acusá-lo de estupro, em Chupinguaia

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Abusos aconteceram ao longo da semana

Abuso sexual infantil — Foto: Polícia Civil do Estado de Rondônia/Divulgação

Na manhã da segunda-feira, 20, uma mãe, de 29 anos, acionou a Polícia Militar de Chupinguaia para comparecer em uma padaria no Centro da cidade. Ela denunciou que tem uma filha de 11 anos e que ela relatou que era vítima de estupro. O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar a menor durante o registro e a condução para a delegacia.

A menor disse ao Conselho Tutelar que o padrasto, de 28 anos, a vinha observando enquanto tomava banho, ao que ela se cobria quando percebia, e invadia seu quarto sem permissão após o banho, sob desculpa de discutir assuntos corriqueiros, ela pedia para sair, mas a intenção dele era vê-la nua.

Em uma dessas investidas, enquanto a mãe trabalhava e ela estava sozinha, o padrasto tirou suas vestes, a apalpou, beijou e acariciou seu peito. Nos últimos dias os toques iam até as partes íntimas, mas ela conseguiu impedi-lo. Os abusos aconteceram ao longo da última semana.

A mãe, o padrasto e a criança foram conduzidos para Vilhena até a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). O suspeito foi entregue na UNISP.

Da redação do Rondônia em Pauta

Deputada Rosangela Donadon convida a população de Vilhena para prestigiar o Circuito Rondoniense de Natação neste sábado

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Evento será realizado no IFRO a partir das 8h e reunirá atletas de várias cidades do estado

A deputada estadual Rosangela Donadon convida toda a população de Vilhena para prestigiar mais uma etapa do Circuito Rondoniense de Natação 2025, que acontece neste sábado, 25 de outubro, a partir das 8h da manhã, nas dependências do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), campus Vilhena.

O evento faz parte de um grande circuito esportivo estadual que percorre diversas cidades de Rondônia, promovendo a valorização dos atletas, o incentivo à prática esportiva e a integração entre jovens e comunidades.

O projeto é realizado pela Federação Aquática do Estado de Rondônia (FAER), com apoio da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Governo de Rondônia, SEJUCEL e conta com recursos destinados pelo mandato da deputada Rosangela Donadon, que tem sido uma grande incentivadora do esporte em todas as regiões do estado.

“Fico muito feliz em apoiar mais uma edição do Circuito Rondoniense de Natação. O esporte é uma ferramenta de transformação que une, inspira e abre oportunidades para os nossos jovens. Convido toda a população de Vilhena para prestigiar e torcer pelos nossos atletas neste sábado”, destacou a parlamentar.

O circuito, que teve início em Porto Velho, segue percorrendo várias cidades e será encerrado em dezembro, também na capital, com a grande final estadual.

Rosangela Donadon reforça que incentivar o esporte é investir em saúde, cidadania e futuro.

“Cada evento como esse representa o fortalecimento do esporte rondoniense e o reconhecimento de quem se dedica com tanto esforço e paixão às modalidades aquáticas”, completou.

Assessoria parlamentar

Deputada Rosangela Donadon solicita recuperação asfáltica na RO-489, entre a RO-010 e São Felipe do Oeste

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Parlamentar destaca a importância da obra para garantir segurança, mobilidade e o fortalecimento da economia regional

A deputada estadual Rosangela Donadon (União Brasil) apresentou à Assembleia Legislativa de Rondônia uma indicação ao Governo do Estado, com extensão ao Departamento de Estradas de Rodagens, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER), solicitando a recuperação asfáltica e operação tapa-buracos na RO-489, no trecho que liga a RO-010 ao município de São Felipe do Oeste.

De acordo com a parlamentar, o pedido busca atender a uma demanda urgente da população e dos produtores rurais que utilizam a rodovia diariamente. O trecho, que é uma importante via de ligação entre municípios do Cone Sul, apresenta graves danos na pavimentação, com buracos e desgaste no asfalto, o que tem comprometido a trafegabilidade e colocado em risco a segurança dos motoristas.

Rosangela Donadon ressaltou que a RO-489 tem papel estratégico no escoamento da produção agrícola e pecuária da região, além de ser utilizada para o transporte de insumos, produtos e para o deslocamento da população. “Essa estrada é fundamental para o desenvolvimento econômico local. A recuperação é essencial para melhorar o tráfego, reduzir acidentes e garantir mais conforto e segurança para quem precisa transitar por ela todos os dias”, afirmou a deputada.

A parlamentar também pontuou que a manutenção das estradas é uma das prioridades de seu mandato, especialmente nas regiões que dependem da agricultura e da pecuária como base de sua economia. “Quando garantimos boas condições de tráfego, fortalecemos o campo, incentivamos a geração de renda e melhoramos a qualidade de vida das pessoas”, completou.

Rosangela Donadon aproveitou para agradecer ao governador Coronel Marcos Rocha e à equipe do DER pelo empenho e pela atenção que têm dado às demandas de infraestrutura nos municípios do interior. “O governador Marcos Rocha e o DER têm realizado um trabalho comprometido com o desenvolvimento de Rondônia, ouvindo as necessidades da população e buscando soluções para melhorar nossas estradas”, destacou.

O documento foi protocolado na Assembleia Legislativa de Rondônia sob o número 14241/25 e encaminhado ao DER, responsável pela execução das obras de infraestrutura viária no estado.

Assessoria parlamentar

Estado de RO conquista espaço global com defesa agropecuária e carne bovina

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Rondônia vem se destacando como referência nacional na defesa sanitária agropecuária. O Estado foi pioneiro ao receber reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação, chancela concedida pela OMSA em 2021, resultado direto da parceria sólida entre produtores rurais e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril.

Essa conquista trouxe ganhos concretos para quem trabalha no campo. A suspensão da vacinação contra aftosa reduziu custos para os pecuaristas e, ainda mais importante, aumentou a confiança internacional na carne produzida em solo rondoniense. Com garantias sanitárias reconhecidas, Rondônia passou a acessar mercados mais exigentes e rentáveis, impulsionando as exportações e reforçando o status da pecuária estadual no cenário brasileiro.

Números recentes confirmam esse bom momento. Segundo dados oficiais do setor, só em 2024 o Estado embarcou ao exterior mais de 276 mil toneladas de carne bovina, movimentando US$ 1,16 bilhão. E de janeiro a setembro de 2025, as exportações já superam US$ 1,1 bilhão, com aumento de mais de 17% no volume em relação ao mesmo período do ano anterior. Com esse ritmo, a expectativa é ultrapassar com folga o total exportado em 2024.

Mesmo países que elevaram barreiras ao comércio, caso dos Estados Unidos com o recente “tarifaço”, mantiveram interesse pelo produto de Rondônia. Em 2024, as vendas para o mercado norte-americano somaram quase US$ 60 milhões; em 2025, em apenas nove meses, esse valor já ultrapassou US$ 77 milhões – mais de 50% acima do registrado no ano anterior.

Atualmente, Rondônia contabiliza um rebanho de aproximadamente 18 milhões de cabeças, espalhadas por mais de 114 mil propriedades rurais. Para manter esse patamar e garantir acesso contínuo a mercados internacionais, produtores devem estar atentos à atualização cadastral obrigatória, ação fundamental para rastreabilidade, formulação de políticas públicas e avanço sanitário.

A partir de novembro, terá início a segunda etapa anual da declaração de rebanhos. O processo pode ser feito de maneira digital, diretamente pelo portal oficial da Agência Estadual, reduzindo custos e facilitando a vida do produtor.

O exemplo de Rondônia mostra como resultados positivos em sanidade animal abrem portas, agregam valor ao produto e fortalecem a posição do Estado – e do produtor local – no competitivo mercado global de carnes.

 

 

Fonte/Pensar Agro

Crédito rural emperrado obriga recorrer a consultorias e cooperativas

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Produtores rurais estão tendo que recorrer cada vez mais a consultorias especializadas e às cooperativas para obter crédito e dar sequencia ao plantio da safra, por conta da dificuldade de acesso às linhas oficiais de financiamento.

Por exemplo, os R$ 12 bilhões em linha de crédito para renegociação de dívidas (criada pela Medida Provisória 1.314/2025) estão no BNDES, mas inacessível por conta de divergências entre Ministério da Agricultura e Tesouro Nacional e atrasos no orçamento federal (veja aqui). A consequência? Muitos agricultores viram-se obrigados a renegociar dívidas, adiar investimentos e buscar alternativas fora do sistema bancário tradicional.

Neste cenário, a atuação das consultorias financeiras passou a ser decisiva. Segundo especialistas, cerca de 76% das operações recentes envolvem intervenção quitante — quando uma nova linha de crédito é usada para quitar uma dívida anterior, geralmente em condições mais vantajosas. Exemplo disso é o produtor que troca um financiamento bancário de 16% ao ano por opções com juros mais baixos, prazos estendidos e pagamentos semestrais ou anuais, ajustados ao ciclo da produção. Essa estrutura permite controlar o fluxo de caixa, reduzir custos e retomar investimentos no campo.

Ao mesmo tempo, cooperativas rurais e novas plataformas digitais vêm ganhando espaço como canais de crédito alternativo. O volume de Cédulas de Produto Rural (CPRs), títulos usados para formalizar garantias, disparou nos últimos meses, marcando um recorde de 47% de crescimento em setembro. A busca por taxas menores levou muitos produtores a adequar os planos financeiros do segundo semestre, ampliando o uso de consórcios rurais e fundos de investimento.

Mesmo com uma inadimplência relativamente estável na população rural, o setor aponta queda de até 22% nos recursos liberados para o ciclo atual frente ao anterior. Para o agronegócio, previsibilidade e agilidade nas liberações continuam sendo vitais. A demora na liberação dos R$ 12 bilhões ressalta os desafios e reforça a importância de ampliar as opções de crédito para manter o ritmo da produção e evitar o agravamento do endividamento no campo.

 

Fonte/Pensar Agro