Início Site Página 292

Município de Vilhena zera fila de espera por exame de endoscopia

0
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) tem avançado significativamente na diminuição da fila de espera por consultas e exames em Vilhena. Por meio do projeto “Compartilhando Saúde”, desenvolvido junto ao Governo do Estado e a Santa Casa de Chavantes, a pasta comunicou recentemente a cobertura integral da demanda por exames de endoscopia no município.

 

Wagner Borges, secretário municipal de Saúde, destaca que o novo sistema de regulação, onde os pacientes não precisam mais se deslocar até Cacoal ou Porto Velho para receber atendimento, entrou em operação em Vilhena no mês de abril de 2023. Até o início de janeiro deste ano, já foram beneficiadas 1.380 pessoas com o procedimento.

 

No entanto, a Semus informa que alguns pacientes que estavam na fila de espera não foram localizados, pois não responderam às chamadas da equipe de regulação. Desta forma, qualquer cidadão que, por acaso, não tenha sido contatado e ainda precise realizar o exame de endoscopia, entre em contato com sua Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência para comunicar sua necessidade e atualizar seus dados de contato.

 

Conforme a Santa Casa, entidade responsável por administrar o Hospital Regional de Vilhena, os exames serão agendados normalmente, levando em consideração as demandas da Rede Básica de Saúde e dos pacientes internados no Hospital.

 

Semcom

MP em Guajará-Mirim apura situação de abandono do museu da Estrada de Ferro

0

A 1ª Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim, por meio de Procedimento Administrativo de fiscalização de políticas públicas, tem buscado junto às autoridades a manutenção e conservação do museu municipal, Praça dos Pioneiros e das máquinas da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, integrantes do complexo histórico e cultural de Guajará-Mirim.

Em sede de procedimento ministerial, além de relatório da SEDAM, recomendando a instalação de sistema mais eficiente de tratamento de resíduos, foi colacionado relatório de vistoria técnica do Corpo de Bombeiros, que além de identificar falhas estruturais, concluiu pela ausência dos requisitos mínimos para prevenção contra incêndio e pânico, motivo por que a edificação foi interditada.

O próprio Ministério Público, por meio de oficial de diligências, confeccionou relatório circunstanciado, atestando a precariedade da infraestrutura do museu, bem como a presença de ferrugem em grande parte das locomotivas estacionadas em frente, além de constatar vegetação crescendo no interior delas, demonstrando o abandono da estrutura.

Registre-se que houve compromisso do consórcio responsável pela construção da usina hidrelétrica de Jirau na revitalização do prédio da antiga estação da Estrada de Ferro, atualmente, Museu Histórico de Guajará-Mirim, dentre outros. Trata-se de uma das medidas compensatórias assumidas e decorrentes dos impactos que a construção da referida usina causaria no patrimônio arqueológico, histórico e cultural de Rondônia.

Assim, o MP, pelo Promotor de Justiça Eider José Mendonça das Neves, solicitou à Jirau Energia e à Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e lazer (SEJUCEL) informações atualizadas quanto às obras de revitalização do Museu Histórico de Guajará-Mirim, bem como das máquinas do trem, além de plano de trabalho para execução dos serviços de recuperação. A situação de abandono foi igualmente comunicada à Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Ressalte-se que o complexo histórico da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e todo seu acervo constam expressamente na Constituição do Estado de Rondônia (art. 264) como tombados, portanto, sendo objeto de proteção legal e especial preservação.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Inquérito Civil Público do MP apura possível ato de nepotismo praticado pela Prefeita de Guajará-Mirim

0

O Ministério Público de Rondônia, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim, instaurou, na última segunda-feira (22/1), Inquérito Civil Público para apurar irregularidades na nomeação do cônjuge da Prefeita para o cargo de chefe de gabinete na Prefeitura do Município.

Conforme consta, a Prefeita nomeou seu cônjuge para atuar junto ao gabinete do Poder Executivo, mediante a publicação do Decreto nº 15.284, em 19 de janeiro de 2024. O fato chamou a atenção do MPRO e fez com que a Promotoria da Probidade Administrativa instaurasse o respectivo instrumento de apuração, bem como a expedir ofícios para que a Prefeita preste esclarecimentos junto ao MPRO acerca do ato.

A esse respeito, há que se analisar se a nomeação configura, em tese, prática de nepotismo e contraria a Constituição Federal, sendo proibida pelo enunciado nº 13 da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal.

Nesse sentido, apesar de se tratar, em tese, de cargo de natureza política, ainda assim não há liberdade indiscriminada por parte da Chefia do Poder Executivo para nomeação, sendo necessário apurar a presença de idoneidade moral, qualificação técnica e ausência de fraude à lei.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Vereador Everaldo Fogaça solicita troca de lâmpadas no campo de futebol e no conjunto Rio Jamari

0

O vereador Everaldo Fogaça (REPUBLICANOS) apresentou um pedido de providências à Empresa de Desenvolvimento Urbano (EMDUR), no intuito de promover a substituição das lâmpadas do campo de futebol e todo o conjunto Rio Jamari, localizado no bairro Três Marias.

Essa ação faz parte do projeto recentemente aprovado pela Câmara Municipal de Porto Velho para a troca de lâmpadas tradicionais por LEDs em todo o município.

A iniciativa visa trazer diversos benefícios para os moradores e frequentadores desse conjunto residencial, além de promover melhorias na infraestrutura esportiva.

As lâmpadas LED são conhecidas por sua alta eficiência energética, o que resulta em significativa economia nos gastos públicos, além de oferecerem uma iluminação mais clara e nítida.

O campo de futebol do conjunto Rio Jamari é um espaço de lazer bastante utilizado pela comunidade local, especialmente nos fins de semana.

No entanto, a atual situação das lâmpadas compromete a segurança dos frequentadores e diminui a qualidade das atividades esportivas realizadas durante a noite.

A troca para lâmpadas LED trará uma iluminação mais intensa, contribuindo para a segurança e satisfação dos usuários.

Além disso, a substituição das lâmpadas tradicionais por LEDs no conjunto Rio Jamari está alinhada com o projeto aprovado pela Câmara Municipal de Porto Velho, que busca modernizar a iluminação pública em toda a cidade.

O objetivo é proporcionar uma cidade mais sustentável, com economia de energia e redução dos impactos ambientais.

“A troca das lâmpadas no campo de futebol e no conjunto Rio Jamari é uma demanda da AMCONJE – Associação dos moradores do Conjunto Jamari e Entorno, através do presidente Andrei Nunes e sua diretoria, com a implementação do projeto aprovado pela câmara, estamos dando mais um passo importante rumo à melhoria da infraestrutura de nossa cidade”, ressalta o vereador Everaldo Fogaça.

A expectativa é que, com a aprovação do pedido de providências, a EMDUR inicie o processo de substituição das lâmpadas no campo de futebol e em todo o conjunto Rio Jamari o mais breve possível.

Com isso, os moradores e frequentadores poderão desfrutar de um local bem iluminado, seguro e propício para a prática esportiva.

Essa ação representa um avanço significativo no projeto de troca de lâmpadas LEDs em todo o município de Porto Velho, reforçando o comprometimento das autoridades em proporcionar melhorias para a população, tanto no aspecto da infraestrutura quanto na busca por uma cidade mais sustentável.

 

Assessoria

Preço do café arábica registra forte alta

0

Nesta terça-feira (23), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 1.007,85 na cidade de São Paulo, em forte alta de 2,50% com relação ao último fechamento. O café robusta segue esta tendência, e está maior em 1,10%. A saca de 60 quilos, preço líquido, à vista, é comercializada a R$ 814,75 para retirada nas imediações da região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no estado do Espírito Santo.

Já o açúcar cristal registrou baixa de 0,41% e é comercializado a R$ 145,06 por saca de 50 kg em São Paulo. Em Santos, no litoral paulista, o valor da saca de 50 quilos registra forte baixa de 2,00%. Sem impostos, a saca do açúcar cristal é comercializada a R$ 148,21 na região.

O preço do milho também segue em queda, de 1,15%. A commodity é negociada a R$ 62,28 para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.

https://brasil61.com/n/preco-do-cafe-arabica-registra-forte-alta-nesta-terca-feira-23-pagr244555

Aposentadoria: o que muda em 2024 e qual o calendário de janeiro

0

Regras previstas após a Reforma da Previdência de 2019 passaram a vigorar na virada do ano, valendo para aposentadorias por idade no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Para aqueles que não estão familiarizados com as regras de aposentadoria no Brasil, este início de 2024 é importante. Isso porque, após a Reforma da Previdência, em 2019, passaram a vigorar duas aposentadorias por idade no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cujas regras passam a valer agora em janeiro. Além disso, o órgão também oficializou as datas para pagamentos das pensões e benefícios.

Sobre as alterações, a advogada Adriele Rezende, do escritório Brisola Advocacia, alerta que é preciso estar atento às novas regras, importantes para os requisitos, e que são modificados a cada ano, para a concessão de uma aposentadoria.

A primeira regra é a de transição por pontos, na qual o segurado precisa alcançar a pontuação mínima. “Cada ponto corresponde à soma da idade e o tempo de contribuição, para que seja concedido o benefício”, explica a especialista em direto previdenciário. Outra regra alterada é a de idade mínima progressiva. “Nela, os requisitos da idade aumentam seis meses a cada ano, até atingir 65 anos de idade”.

Sobre a regra de transição por pontos, o que passa a valer agora em 2024 é a necessidade de que o segurado alcance 101 pontos (se for homem) e 91 pontos (se for mulher). “Esta regra de transição pode ser muito vantajosa para o segurado, tendo em vista que o cálculo de renda do benefício não sofre nenhum tipo de redutor, como o fator previdenciário”, acrescenta Rezende.

Quanto à nova regra que trata da idade mínima progressiva, vale destacar que os requisitos da idade aumentam seis meses a cada ano, até atingir 65 anos de idade. E o segurado precisa ter o tempo mínimo de contribuição. “Então, em 2024, para ter direito à concessão da aposentadoria por idade mínima progressiva, é necessário que o segurado tenha 30 anos de contribuição, 58 anos e 6 meses de idade (se for mulher), e 35 anos de contribuição, 63 anos e 6 meses de idade (se for homem)”, orienta.

Adriele Rezende faz ainda uma importante menção quanto ao aumento de idade para concessão do benefício. “A idade mínima só deixará de subir seis meses a cada ano, em 2031, para as mulheres, e em 2027, para homens. O segurado precisa ficar atento às regras de aposentadorias que mudam a cada ano, para que se planeje e não haja nenhuma surpresa em seu futuro”, frisa.

Calendário INSS 2024

O calendário de pagamentos de 2024 do beneficiário do INSS pode ser consultado por meio do telefone 135 ou pelo site e aplicativo MEU INSS. Vale lembrar que as datas de pagamento dos benefícios pagos em janeiro de 2024 correspondem à competência de dezembro de 2023.

A advogada Adriele Rezende ressalta que, segundo a autarquia previdenciária, são cerca 40 mil benefícios previdenciários e assistenciais pagos mensalmente. Assim como ocorreu no calendário de 2023, as datas de pagamento para o início de 2024 estão separadas entre quem recebe até 1 salário-mínimo e os que têm renda mensal acima do piso nacional.

“Além disso, o cronograma de 2024 considera o número final do cartão de benefício, excluindo o último dígito verificador após o traço. Inicialmente, os aposentados e pensionistas com benefício cujo dígito final é 1 recebem prioritariamente”, confirma.

Com efeito, para os beneficiários com renda até um salário-mínimo, os depósitos relativos a dezembro de 2023 ocorreram entre 21 de dezembro e 8 de janeiro. O pagamento de janeiro, por sua vez, será efetuado de 25 de janeiro a 7 de fevereiro, contemplando os segurados com final de benefício terminado em 0 (zero).

Aqueles com renda mensal superior ao salário-mínimo tiveram seus pagamentos iniciados em 2 de janeiro, destinados aos cartões finais 1 e 6. O crédito referente a janeiro será realizado em 1º de fevereiro.

É possível ter acesso ao Calendário Completo de Pagamento de 2024 por meio do link: https://www.gov.br/inss/pt-br/assuntos/sai-o-calendario-de-pagamentos-de-2024#:~:text=Os%20segurados%20com%20renda%20mensal,39.036.865%20de%20benef%C3%ADcios%20previdenci%C3%A1rios.

Sobre Brisola Advocacia Associados – Focada em direito previdenciário, a Brisola Advocacia Associados foi fundada em 2009 com o objetivo de garantir os direitos dos beneficiários do INSS. Seus principais clientes decorrem da necessidade da aposentadoria por tempo de contribuição, com ênfase na aposentadoria especial. Atendem também outras solicitações relacionadas ao tema, como, por exemplo, benefícios por incapacidade, auxílio-maternidade, pensão por morte, entre outros. O escritório conta com sete advogados e também atende direito civil, direito da família e direito sucessório, além de causas trabalhistas.

 

Assessoria

IPTU 2024 já está disponível no site oficial; guias impressas serão entregues a partir de fevereiro

0

A Prefeitura de Jaru, disponibilizou nesta semana, a guia do Imposto Predial e Territorial Urbano de Jaru – IPTU, exercício 2024

Os contribuintes que optarem por antecipar o pagamento do tributo municipal, poderá emitir o boleto por meio do endereço eletrônico: www.jaru.ro.br e na lateral esquerda, seguir na aba Tributos Municipais, em seguida optar por “contribuinte”, digitar o CPF do titular do imóvel e clicar em débitos abertos.

Segundo o secretário municipal de administração, finanças e orçamento, Igor Zanol, o IPTU 2024 poderá ser pago em cota única ou dividido em até 6 vezes, com o primeiro vencimento para 8 de março.

Ainda conforme Igor, os carnês físicos do IPTU serão entregues nas residências dos contribuintes jaruenses, a partir de fevereiro.

A Prefeitura de Jaru, disponibilizou nesta semana, a guia do Imposto Predial e Territorial Urbano de Jaru – IPTU, exercício 2024.

Os contribuintes que optarem por antecipar o pagamento do tributo municipal, poderá emitir o boleto por meio do endereço eletrônico: www.jaru.ro.br e na lateral esquerda, seguir na aba Tributos Municipais, em seguida optar por “contribuinte”, digitar o CPF do titular do imóvel e clicar em débitos abertos.

Segundo o secretário municipal de administração, finanças e orçamento, Igor Zanol, o IPTU 2024 poderá ser pago em cota única ou dividido em até 6 vezes, com o primeiro vencimento para 8 de março.

Ainda conforme Igor, os carnês físicos do IPTU serão entregues nas residências dos contribuintes jaruenses, a partir de fevereiro.

 

Assessoria

Ji-Paraná: Semplan realiza reunião para alinhamento das ações de planejamento

0

Equipe técnica e empresa Gaspar trataram dos avanços das obras

Com o objetivo de direcionar e definir os próximos passos das obras de pavimentação e saneamento básico, a Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento (Semplan), se reuniu, na segunda-feira (22), com as equipes técnicas da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp), Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) e representantes da empresa Gaspar.

O secretário de Planejamento, Pedro Cabeça Sobrinho, ressaltou que o encontro é crucial para o avanço das iniciativas de saneamento básico no município.  Ele destacou a importância da integração entre as entidades envolvidas, e que a parceria entre o setor público e a iniciativa privada, representada pela empresa Gaspar, é fundamental para a efetividade das ações.

O principal objetivo da reunião foi alinhar estratégias e definir um plano de ação para o avanço da rede de esgoto em Ji-Paraná, visando melhorias significativas no saneamento básico da região. Durante o encontro, foram discutidos detalhes técnicos, prazos e orçamentos, com o intuito de garantir uma execução eficiente e dentro das melhores práticas construtivas e ambientais.

Os engenheiros e arquitetos presentes apresentaram análises detalhadas sobre o atual estado da rede de drenagem e das bases e sub-base, identificando áreas prioritárias que requerem intervenções imediatas. Ficou estabelecido que os encontros para alinhamento serão periódicos para avaliação do cronograma de execução e novas frentes de serviços.

Assessoria

MPRO expede recomendação para garantir segurança da população durante Carnaval em Porto Velho

0

O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio da Curadoria da Segurança Pública, emitiu recomendação nesta terça-feira (23/1) para blocos carnavalescos, o Poder Público e especialmente a Fundação Cultural de Porto Velho (FUNCULTURAL), alinharem medidas para garantir a segurança física e mental dos foliões durante o Carnaval 2024 na capital.

Assinam a recomendação a Promotora de Justiça Alba da Silva Lima e o Promotor de Justiça Antônio Carlos de Siqueira Junior, visando à manutenção da ordem pública e segurança da comunidade durante as manifestações artístico-culturais populares.

No ponto direcionado diretamente aos blocos de Carnaval, a recomendação estabelece que se cumpram os horários e trajetos pré-definidos, assim como os limites sonoros previstos em lei, que disponibilizem banheiros químicos, seguranças privados e equipes de atendimento médico. Tudo em número compatível com a estimativa de participantes de cada evento.

A recomendação estabelece que os blocos fomentem, antes e durante o itinerário, campanhas de proteção à criança e adolescente e de combate a violência contra a mulher.

Os blocos também devem enviar uma comunicação formal do evento, com a apresentação dos itinerários, horários e vias que serão interditadas ao Delegado Geral da Polícia Civil, ao Comandante dos Bombeiros e ao Diretor da Polícia Técnico-Científica (POLITEC) para que estes possam melhor estruturar suas unidades. No campo da segurança, os organizadores dos eventos também devem emitir proibição formal do uso de drones pelos blocos, por questões de logística e visando garantir as atividades de inteligência e monitoramento das forças de segurança pública.

À Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes (SEMTRAN), a recomendação pede que o horário de interdição e desobstrução das vias de cada dia de desfile deverá ser de no mínimo 1 (uma) hora antes e 1 (uma) hora depois da festividade de cada bloco. Foi solicitado que a secretaria deve promover ampla divulgação, antes e durante o Carnaval, de todas as mudanças nas vias que serão afetadas.

Também deve haver áreas destacadas em cada percurso para a parada de táxis ou carros de aplicativos. E medidas efetivas para a disponibilidade do transporte público coletivo, com o estabelecimento de horários e roteiros, para viabilizar o deslocamento dos foliões durante as festividades.

Para a Secretaria Municipal de Saneamento e Serviços Básicos (SEMUSB), o MPRO solicita a organização na alocação dos ambulantes em locais apropriados, atentando-se para que seja assegurada a passagem de pedestres. Deverá ainda enfatizar a cada um dos ambulantes a proibição da venda de bebida alcoólica a menores de 18 anos.

Já a Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (SEMASF) deve apresentar à Curadoria de Segurança Pública, até a próxima segunda-feira (29/1), os nomes e contatos dos Conselheiros Tutelares em atividade no período carnavalesco.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA) deve apresentar ao MPRO o plano de trabalho para a festividade, indicando especialmente como atuará na prevenção e repressão dos denominados “paredões de som”.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Golpes bancários se espalham e destroem vida financeira de vítimas

0

Era tarde de quarta-feira, por volta das 13h30, em meados de outubro de 2023, em Brasília, quando a professora aposentada Maria Zélia*, de 76 anos, recebeu uma ligação de um número de telefone usado pelo banco onde movimentava seu dinheiro há 20 anos. Do outro lado da linha, alguém que se identificava como gerente bancário. Segundo esse interlocutor, havia suspeita de fraudes na sua conta.

O suposto gerente indagava sobre transferência monetária eletrônica para uma pessoa que Maria Zélia não reconhecia. Ele também informava da compra em um supermercado que a correntista não frequentava, em valor improvável (R$ 4.350), e de um recente saque poupudo (R$ 4.900).

Após negar todas as presumidas operações, Maria Zélia foi orientada a procurar uma agência do banco no Núcleo Bandeirante, região administrativa do DF a quase 18 quilômetros de sua casa, no início da Asa Norte, bairro próximo à região central da capital. A justificativa era para verificação dos cartões de crédito e débito e para vistoria do celular. O propósito, alegou o suposto gerente, era checar se o aparelho havia sido acessado remotamente.

Maria Zélia informou que não era possível se deslocar. O aparente gerente então se prontificou a enviar um funcionário para buscar os cartões – que deveriam ser cortados sem danificar o microchip eletrônico – e o telefone celular. Tudo deveria ser entregue em envelope. O gerente garantiu que o aparelho retornaria uma hora depois de ser examinado e afirmou que um antivírus seria instalado no dispositivo.

Por volta das 14 horas o dito funcionário enviado se apresentou no prédio de Maria Zélia. A correntista desceu de seu apartamento aos pilotis do edifício para entregar apenas os cartões, mas foi convencida a entregar também o aparelho ao falsário.

Uma hora depois, ela não recebeu nenhuma ligação de retorno. Foi aí que desconfiou que tinha caído em um golpe. Após perceber a fraude, ligou para o canal oficial do banco pedindo que bloqueasse os cartões e o aplicativo da instituição financeira. Mas, além daquele banco, Maria Zélia mantinha no aparelho o app de outro banco, pelo qual recebe sua aposentadoria. Nesse caso, ela não conseguiu que as atendentes da segunda instituição detivessem qualquer operação.

O golpe resultou em um prejuízo de R$ 180 mil. O valor soma transferências via PIX, uso de saques indevidos de aplicações, compras com os cartões e empréstimos consignados concedidos pelos bancos, que foram desviados pelos estelionatários.

O crime cometido contra Maria Zélia é um dos tipos de fraude mais recorrentes, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Apesar de ter entregue os cartões e o telefone na mão dos criminosos, ela não forneceu suas senhas de segurança para movimentar as contas. Mesmo sem a senha, houve movimentação financeira sem que os bancos interferissem

“Nenhum alerta foi acionado pela inteligência dos bancos, nada inusual foi detectado, nada foi feito. Levaram tudo, um tanto mais e pior, a saúde mental e emocional de minha mãe”, enfatiza Antônio Pereira*, publicitário e empresário, filho de Maria Zélia.

“Clientes que sempre sentiram seguros depositando o patrimônio de uma vida em instituições seculares, veem, agora, ondas de golpes de todos os tipos acontecer com seu patrimônio, antes a salvo”, acrescenta Pereira.

Ocorrências

A reportagem tentou ouvir diretamente fontes do Banco Central e levantar dados e informações sobre a ocorrência desses tipos de crime. A autarquia, no entanto, informou por e-mail que não cabia a ela responder. “As autoridades de segurança pública são as responsáveis por atender a sua solicitação”.

Walter Faria, diretor adjunto de Operações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou à Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados que “em 2022, a Polícia Federal, em parceria com o sistema financeiro, realizou mais de 50 operações de combate a fraudes eletrônicas. Houve mais de 100 prisões preventivas e mais de 60 prisões temporárias.” A Polícia Federal não deu retorno aos pedidos de informação sobre esses crimes à Agência Brasil.

Registros administrativos coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública junto às secretarias estaduais de Segurança contabilizam mais de 200 mil ocorrências de estelionato eletrônico. O dado não traz, no entanto, os números de seis estados (Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo).

Pesquisa realizada para Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) projeta que 7,2 milhões de consumidores sofreram alguma fraude em instituições financeiras nos 12 meses anteriores à aplicação do levantamento (feito no final de julho e começo de agosto de 2023). Na rodada anterior da pesquisa, feita em 2022, o número apurado foi de 8,4 milhões de consumidores.

As projeções de cada ano são superiores à população da cidade do Rio de Janeiro (6,2 milhões de habitantes, conforme o Censo Demográfico de 2022). Se os números projetados nas duas pesquisas forem somados, temos um total de 15,6 milhões de consumidores lesados – número bem superior à cidade mais populosa do Brasil – São Paulo, com 11,4 milhões de habitantes.

Confiança nos bancos

A insegurança e a perda de confiança em bancos e instituições financeiras pode ser crítica para o setor. “O volume de fraudes e golpes começou a prejudicar a própria percepção do consumidor financeiro sobre a segurança e a confiabilidade do sistema financeiro”, admitiu Belline Santana, chefe do Departamento de Supervisão Bancária do Banco Central, em audiência na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados em 26 de outubro do ano passado.

A economista Ione Amorim, coordenadora de Projetos do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), segue na mesma linha e alerta que as falhas de segurança e de confiabilidade do sistema financeiro podem prejudicar a evolução digital das transações monetárias.

“Não é possível que a gente consiga pensar em moeda digital se não tiver uma regulamentação que venha fortalecer, que venha trazer o mínimo de segurança para que as pessoas possam transacionar recursos financeiros”, disse referindo-se ao Drex, projeto de moeda digital de Banco Central.

Para o promotor de Justiça do Estado de Minas Gerais, Glauber Tatagiba, golpes bancários são “o principal problema na área financeira que temos no Brasil”. Tatagiba, que coordena o Procon/MG, lembra que os bancos comerciais foram o “assunto mais reclamado” e as falhas bancárias e transferências indevidas configuraram como “problemas mais reclamados” em 2023 no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec).

Responsabilidade

O volume de fraudes eletrônicas é um sinal dos tempos de digitalização de várias atividades corriqueiras dos cidadãos. Tendência acentuada com a pandemia da covid-19, nos anos de 2020 e 2021, como explicou Walter Faria, da Febraban, na Câmara.

“O crime migrou junto com a pandemia. Até então, nós tínhamos ataques muito grandes às agências bancárias e a equipamentos de autoatendimento. Com a mudança forçada pela pandemia — hoje nós temos oito em cada dez transações totalmente digitais, totalmente eletrônicas —, o crime migrou para cá também.”

A irrupção do estelionato eletrônico exigiu “investimento maciço no sistema financeiro para a segurança e prevenção a fraudes”, relatou Faria. “Em tecnologia, o sistema financeiro investiu, em 2022, R$ 35 bilhões, sendo R$ 3,5 bilhões especificamente para prevenção a fraudes e para a segurança bancária.”

Os esforços e investimentos feitos pelos bancos nos últimos anos para evitar a exposição de clientes a golpes e garantir mais proteção aos sistemas digitais das instituições financeiras é reconhecido por diferentes fontes ouvidas pela Agência Brasil, como por exemplo, a juíza Marília de Ávila e Silva Sampaio, magistrada titular da 2ª Turma Recursal do Juizado Especial do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT). “Isso é fato”, disse à reportagem. Ela, no entanto, pondera que “o crime anda na nossa frente. Nós vamos a reboque.”

Para a juíza, que lida na segunda instância do tribunal com processos de estelionato eletrônico, os investimentos dos bancos são exigências da legislação. Portanto, os gastos com proteção não reduzem as responsabilidades dessas instituições.

“É obrigação do agente [financeiro] guardar e dar a devida segurança. O correntista confiou no sistema de segurança do banco a ponto de colocar o dinheiro lá. Então, se alguém tiver que pagar por isso [golpes e fraudes] quem tem que pagar é o banco, não é o correntista.”

Marília Sampaio pondera que os crimes afetam as instituições financeiras, mas são contra os correntistas. Nesse sentido, “os riscos da atividade bancária são ônus do fornecedor, e não do consumidor.”

Ela cita que uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Súmula 479, definiu que “as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias”.

“A atividade lucrativa dos bancos tem a ver com esta confiança do cliente em colocar o seu dinheiro lá. O banco vive de credibilidade”, lembra a magistrada.

* nomes fictícios usados a pedido dos entrevistados

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-01/golpes-bancarios-se-espalham-e-destroem-vida-financeira-de-vitimas