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MEC discute integração de universidades do Brasil e do Uruguai

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Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), participou do encontro da Rede Bioma Pampa de Instituições Públicas de Educação Superior (RBPIPES), que ocorreu no sábado, 20 de abril, na Universidade Federal do Pampa (Unipampa), no Rio Grande do Sul. O ex-presidente uruguaio José Alberto Mujica Cordano, popularmente conhecido como Pepe Mujica, ministrou a conferência de abertura, em que abordou a educação e a cooperação latino-americana.  

A reunião foi marcada pelo ato de formalização e pela assinatura da carta constitutiva da Rede. A coalizão universitária foi formada para contribuir para o desenvolvimento sustentável de forma que seja garantido o direito ao ensino superior público e gratuito, bem como para fortalecer a colaboração entre as instituições participantes.  

O MEC foi representado pela diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior da Sesu, Tânia Mara Francisco. Segundo ela, “a Rede busca integração internacional para promoção da cooperação para o desenvolvimento econômico, social, sustentável e democrático do Brasil e Uruguai. É uma ação estratégica no âmbito da educação superior para essa meta, um sonho a se tornar realidade”, disse Tânia.  

O encontro também oportunizou diálogo sobre as possibilidades de articulação entre o Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino Superior do Rio Grande do Sul, a Associação de Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM) e a RBPIPES. O objetivo foi explorar oportunidades de cooperação para o desenvolvimento acadêmico e científico da região.   

Rede Bioma Pampa  Os objetivos e desafios da RBPIPES vêm sendo elaborados há mais de cinco anos, por meio de um esforço conjunto envolvendo instituições de ensino superior do Brasil e do Uruguai.  

A estratégia de consolidação da Rede tem como principal foco a integração das universidades brasileiras e uruguaias localizadas na região do bioma Pampa. Uma das abordagens se concentra na formação e fortalecimento dos chamados “núcleos temáticos”, tanto dentro de cada universidade quanto em colaboração entre elas. A ideia é promover a integração de professores e pesquisadores que trabalham em áreas específicas, visando à troca de experiências, cooperação conjunta e compartilhamento de recursos, como laboratórios e equipamentos. Além disso, tem por objetivo estabelecer estratégias focadas nas potencialidades da região do bioma Pampa, alinhadas a uma perspectiva de desenvolvimento regional. 

A consolidação e expansão dos cursos binacionais, tanto de natureza tecnológica quanto de graduação, também está entre as premissas da Rede. Outra abordagem está relacionada ao desenvolvimento de uma estratégia abrangente para o Bioma Pampa. A RBPIPES anseia, ainda, somar esforços para proteger e promover a conservação deste ecossistema.  

Agenda – Na sexta-feira, dia 19 de abril, Tânia Mara Francisco representou o MEC na cerimônia de condecoração de Mujica ao título de doutor honoris causa, concedido pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), em evento realizado na Universidade Tecnológica do Uruguai (Utec), em Rivera (Uruguai). A iniciativa foi proposta pelo Centro de Integração do Mercosul (CIM/Ufpel). A reitora, Isabela Andrade, e a vice-reitora, Úrsula Silva, assinaram e entregaram o diploma ao ex-presidente, ex-senador e personalidade uruguaia. A concessão da honraria tinha sido aprovada pelos conselhos superiores da Ufpel em junho de 2023.  

A diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior da Sesu compôs a mesa do evento, que também teve a presença da vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Lucia Pellanda.  

“Foi um privilégio o Ministério da Educação poder integrar e selar esta importante distinção ao líder Pepe Mujica. Parabenizamos à Ufpel por esta importante iniciativa. Uma honra, com certeza, e uma oportunidade de ouvi-lo com sua experiência e sabedoria extraordinárias”, concluiu Tânia. 

  

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu e da Unipampa

‘Ação pela igualdade de oportunidades deve ser permanente’, diz Cármen Lúcia

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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia defendeu uma ação permanente em defesa da igualdade de gênero. Ao lado da presidenta da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Betânia Lemos, e da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, Cármen Lúcia ministrou a aula de encerramento do Curso Comunicação e Negociação para Prefeitas, oferecido pela Diretoria de Educação Executiva (DEX).

A exposição dela foi baseada em três pilares: democracia e igualdade; a igualdade e a participação de todos (principalmente das mulheres) no processo político; e os desafios em ano eleitoral. A diretora de educação executiva, Iara Cristina da Silva Alves, mediou o ato de encerramento do curso.

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Ao falar na perspectiva das diferenças que existem até mesmo entre mulheres, no que diz respeito a oportunidades, a ministra do STF defendeu uma ação permanente para que todas possam ter assegurados seus direitos. “A igualdade entre mulheres brancas e negras é diferente”, afirmou ela.

A ação pela igualdade é uma ação permanente para que todas nós tenhamos as mesmas oportunidades de realizar nossos talentos e nossas vocações. Sermos o que quisermos ser. Então, a luta ainda é enorme, está presente. Ela é permanente. Ela há de ser um compromisso, uma responsabilidade e, especialmente, uma ação pela igualdade de todas”, disse.

A ministra do STF sugeriu que a única forma de mudar a cultura que classificou como “sexista, preconceituosa, machista e misógina” é ampliar a presença feminina nos espaços de poder.


“A mulher tem de estar nos cargos, exercendo as funções e, portanto, superando isso. Não é para mostrar a alguém, mas para demonstrar a si que ela é igual naquilo que precisa ser igualado e tem o direito de ser diferente naquilo que ela é diferente”, afirmou Cármen Lúcia.


Cármen falou ainda como as fakenews afetam de maneira diferente a homens e mulheres. O fenômeno tem sido um bastante comum durante processos eleitorais. “O chamado discurso de ódio não é igual para homens e mulheres. Quem é da política conhece bem isso. Posso falar de cátedra porque já fui alvo. O discurso contra o homem é porque ele é ‘autoritário’, ‘tirano’ ou alguma coisa ética. O discurso contra a mulher é sexista. Todo o tipo de situação para desmoralizar ligando a sexo. A apresentação, a compostura, a forma de atuar. Todas as desqualificações possíveis. Isso gera temor e, em certos casos, medo”, declarou a ministra do STF.

Cármen destacou a importância da iniciativa da Enap, por meio da DEX, em oferecer o Curso Comunicação e Negociação para Prefeitas. “Temos um curso como este, da Enap, que é uma grande dádiva para que haja ótimas gestoras, habilitadas e com segurança. Algumas mulheres, às vezes, têm liderança no município, mas tem uma certa insegurança com a política. Cursos como esse e a educação (em geral) são formas de superar isso. Temos um grande desafio”, assinalou ela.

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Resistência

A presidenta da Enap defendeu que a participação das mulheres em espaços de poder é uma forma de resistência de todas. “Também é uma forma de dizermos para esta geração e para as futuras que esses espaços são para todas nós mulheres. Onde quisermos estar, estaremos. Ocupando espaços de poder mesmo que, para isso, precisemos enfrentar uma série de situações e mostrar a nossa resistência e a nossa resiliência. Espero que esse curso tenha alcançado seu propósito de ser um espaço de acolhimento, de troca, de luta e de fortalecimento de uma rede de mulheres que se apoia na política”, disse Betânia.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos salientou que sua gestão tem um compromisso muito forte para o combate à misoginia, à violência política contra as mulheres e à desinformação de gênero. “(Essas coisas) desencorajam muitas vezes as mulheres a ingressarem e permanecerem na vida pública, reduzindo ainda mais a pouca diversidade que temos na nossa representatividade, comprometendo clara e diretamente a nossa democracia”, apontou Esther Dweck.

Ela apresentou alguns dados que demonstram a desigualdade entre homens e mulheres na política e falou sobre formas de violência contra elas. “Essa maneira de atacar as mulheres é uma estratégia para desencorajá-las a entrar na vida pública. Se entrarem, para que saiam. É uma disputa muito concreta, simbólica e de comunicação. É necessário que tenhamos instrumentos para fortalecer nossa democracia. Para termos uma sociedade mais justa, solidária e desenvolvida, precisamos enfrentar nossas desigualdades de gênero, de raça, social e a interseccionalidade entre essas coisas”, afirmou Esther.

A diretora e cofundadora do Instituto Alziras, Marina Barros, participou da aula de encerramento. O instituto foi parceiro da Enap no Curso Comunicação e Negociação para Prefeitas. “É de extrema importância que a gente continue lutando para ampliar o acesso das mulheres na política. A permanência nesses espaços, livre de violência e assédio. Pensar também na ascensão da carreira política dessas mulheres e acho que este curso contribui enormemente neste aspecto. Que o Brasil alcance de fato a paridade de gênero na política para que tenhamos a conquista de uma democracia efetivamente representativa e paritária”, disse ela.

Por Escola Nacional de Administração Pública

Mapa e MMA discutem sistema integrado para avaliação de defensivos agrícolas

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, para discutir as propostas para um sistema integrado de avaliação para aprovação de novos de defensivos agrícolas.

Durante o encontro, realizado na sede do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), na tarde desta terça-feira (23), Fávaro destacou a importância da aprovação de novas moléculas, disponibilizando ao mercado agrotóxicos mais modernos e biológicos.

Na semana passada, o assunto foi tratado em reunião com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. A proposta é que, tanto o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) quanto órgãos ambientais e da saúde, possam sincronizar a priorização das avaliações dos produtos que poderão ser disponibilizados para a comercialização, tornando a liberação de moléculas mais eficazes e melhores para o meio ambiente, a saúde e a produção agropecuária mais ágil.

“Eu, como produtor rural, não quero usar organofosforados nas minhas propriedades. Vamos fazer usos de biológicos, de moléculas modernas. Os produtores rurais sabem da importância destes defensivos, inclusive, para a melhoria da sua produção, para agregar valor aos seus produtos, mas, para isso, precisamos ter os melhores produtos disponíveis no mercado de forma rápida”, detalhou Fávaro.

Por meio de uma parceria entre Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ibama e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) foi assinado o acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento do Sistema Integrado de Agrotóxicos (SIA).

Com o trabalho sincronizado entre os órgãos, a ideia é que as listas de prioridades sejam convergentes para dar mais agilidade na aprovação dos produtos.

Por: Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

BNDES lança edital para apoiar 30 novos projetos indígenas com R$ 9,8 milhões

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Seleção é aberta para organizações indígenas atuantes nas terras localizadas nos estados da Amazônia Legal. Desde a retomada do Fundo Amazônia, em 2023, já foram destinados 147 milhões para iniciativas de apoio a povos indígenas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lança nesta quarta-feira (24), às 9h, no Acampamento Terra Livre, em Brasília, um edital do Fundo Amazônia para seleção de projetos de organizações indígenas voltados para a Gestão Territorial e Ambiental Indígena. No valor de R$ 9,8 milhões, o edital, do Projeto Dabucury, vai selecionar até 30 projetos nessa primeira fase. Ao todo, a iniciativa apoiará até 60 projetos com R$ 53,8 milhões.

O Projeto Dabucury foi apresentado ao BNDES pela Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) e contou com o apoio da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), maior organização indígena do Brasil, com federações e associações de 180 diferentes povos da Amazônia. O lançamento do edital será na tenda da Coiab no ATL. Este é o segundo projeto consecutivo do banco com a Coordenação. Na semana passada, o BNDES aprovou cerca de R$ 60 milhões para a proposta Redes Indígenas da Amazônia, apresentado pela The Nature Conservancy Brasil (TNC Brasil) e estruturado em parceria com a Coiab.

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Maior iniciativa do mundo para redução de emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal, o Fundo Amazônia é administrado pelo BNDES em coordenação com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Com as novas aprovações, o valor destinado pelo Fundo a iniciativas com foco exclusivo nos povos indígenas chega a R$ 147 milhões desde o ano passado. O valor é maior que os R$ 138 milhões destinados entre 2009 e 2018. Os novos projetos aprovados pelo BNDES vão fortalecer as organizações indígenas e aperfeiçoar a gestão de suas terras, em linha com as diretrizes da Política Nacional de Gestão de Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).

“Em pouco mais de um ano e quatro meses de gestão do Presidente Lula, quando o Fundo Amazônia foi reativado, a agenda indígena também foi retomada. Nós podemos anunciar 147 milhões de recursos voltados para a pauta indígena com projetos nos quais a gestão de recurso passa a ser realizada pelas organizações indígenas. Isso é uma reivindicação histórica importante. E lembrando que: as terras indígenas são aquelas em que se encontra o menor nível de desmatamento. Portanto, apostar e investir nas terras indígenas, na organização dos indígenas, fortalecendo a sua gestão, é estratégico para enfrentar o desmatamento”, disse a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.

O edital lançado nesta quarta-feira contribui para a implementação da Política Nacional na proteção territorial e dos recursos naturais, na governança e participação indígena, na prevenção e recuperação de danos ambientais, no uso sustentável de recursos naturais e iniciativas produtivas e, também, na capacitação, formação, intercâmbio e educação ambiental. Para cada edital, serão organizadas oficinas para construção coletiva dos projetos executivos e oferta de treinamento para gestão e prestação de contas.

A seleção é aberta para organizações indígenas atuantes nas terras indígenas localizadas nos estados da Amazônia Legal. São duas as categorias de seleção: Categoria Urucum, para apoiar até 15 projetos com valores de R$ 350 mil a R$ 400 mil; e Categoria Jenipapo, para apoiar até 15 projetos com valores de R$ 200 mil a R$ 250 mil. As propostas serão avaliadas por uma câmara técnica e aprovados por um comitê gestor, formados especialmente para o Projeto Dabucury.

O Dabucury, que nomeia o projeto, é um ritual tradicional do Alto Rio Negro, simbolizando a fartura e a união entre diferentes povos, com trocas de saberes, cantos, danças, e mais, culminando em alianças políticas e sociais. Esta cerimônia envolve ofertas recíprocas de alimentos e artesanato, fortalecendo as relações entre os povos envolvidos.

Apoio ampliado – Desde que foi lançado, em 2009, o Fundo Amazônia destinou, no total, mais de R$ 285 milhões para 16 projetos de temática indígena. São R$ 138 milhões para 13 iniciativas entre 2009 e 2018 e mais R$ 147 milhões para projetos desse tipo desde a retomada, com teor estruturante e potencial para atingir 332 terras indígenas.

Além desses apoios mais recentes (TNC e CESE), o BNDES aprovou, em novembro de 2023, R$ 33,6 milhões para gestão territorial em 13 Terras Indígenas do estado do Acre, sob responsabilidade da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá.

Por: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Bolsa Família reduz em 91,7% pobreza na primeira infância

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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal lançaram um estudo que revela que o Bolsa Família reduz em 91,7% o percentual de crianças na primeira infância que vivem em famílias na condição de pobreza ou extrema pobreza (renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa).

O estudo demonstra o potencial do Cadastro Único para a identificação de vulnerabilidades na primeira infância e a relevância de seu uso para a elaboração de políticas para essa faixa etária”

Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS

Os resultados fazem parte do estudo “Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único”. A publicação é um diagnóstico do retrato das crianças na primeira infância e de seus cuidadores, e tem como referência as famílias de baixa renda registradas no CadÚnico em outubro de 2023 (com renda mensal familiar per capita de até meio salário-mínimo, equivalente a R$ 660).

De acordo com a publicação, há uma maior concentração de crianças de zero a seis anos em famílias de baixa renda do que na média da população brasileira. São 10 milhões de crianças na primeira infância em famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo. Esse índice representa 55,4% de todas as 18,1 milhões de crianças de zero a seis anos registradas no país (Censo 2022). Neste contexto, 81% delas (8,1 milhões) estariam em situação de pobreza ou extrema pobreza. No entanto, levando em conta o Bolsa Família na composição da renda, o número cai para 6,7% (670,81 mil). “O estudo demonstra o potencial do Cadastro Único para a identificação de vulnerabilidades na primeira infância e a relevância de seu uso para a elaboração de políticas para essa faixa etária”, afirmou Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS

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Perfil

O material traz, ainda, outros dados sobre o perfil das famílias e crianças na primeira infância do CadÚnico. Cerca de três a cada quatro famílias são capitaneadas por mães solo, em sua maioria pardas e com idade entre 25 e 34 anos. Do total, 43% dos responsáveis por famílias com crianças de zero a seis não têm fonte de renda fixa – para 83% deles, o Bolsa Família é a principal fonte de renda. Além disso, crianças indígenas somam 133,7 mil (11,1%); as quilombolas, 81,3 mil (6,7%); e as em situação de rua são 2,8 mil (0,2%).

A secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, Eliane Aquino, ressalta a importância do Bolsa Família como instrumento de combate à fome e à pobreza. “Ao lado de outras políticas públicas, o Bolsa Família tem enorme potencial de equacionar as desigualdades. A criação do Benefício Primeira Infância é o primeiro passo para chamar a atenção de gestores, gestoras e população para a importância dessa fase na vida”. O Benefício Primeira Infância garante um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na composição familiar dos beneficiários do Bolsa Família.

“O Brasil é repleto de desigualdades. A disparidade socioeconômica entre crianças na primeira infância exige ações imediatas e uma política nacional integrada que aborde as necessidades específicas das famílias mais vulnerabilizadas. O Cadastro Único é um importante instrumento para nortear uma política que sirva como alavanca para equidade”, comenta Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Primeira infância

Outro levantamento que integra o Caderno de Estudos da pasta é o “O Novo Bolsa Família e a Redução da Pobreza na Primeira Infância”, que revela que o Benefício da Primeira Infância (BPI) chegou a 34,3% das famílias beneficiárias em seu primeiro mês de implantação. Considerando as famílias com três ou mais pessoas, o BPI elevou de 52% para 65% o percentual de famílias retiradas da pobreza já em março. Com a entrada em vigor dos outros benefícios, em junho, este percentual subiu para entre 79% e 82%.

Link: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2024/04/bolsa-familia-reduz-em-91-7-pobreza-na-primeira-infancia

ENCE abre inscrições para o curso Introdução à Ciência de Dados

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A Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está com inscrições abertas até 05 de maio para o curso de extensão Introdução à Ciência de Dados, turma de 2024. Gratuito, o curso é voltado para quem busca entender os fundamentos e a aplicabilidade da ciência de dados no mundo real.

Os interessados devem acessar o site https://ence.ibge.gov.br/index.php/nupesq/cdbdia, que fornece outras informações sobre o curso e disponibiliza a ficha de cadastro, a lista de documentos exigidos e o e-mail para inscrição. As inscrições aceitas serão comunicadas até 16 de maio. São oferecidas 60 vagas e é exigido nível superior completo.

Com carga horária de 45 horas, o curso terá início em 21 de maio com duração de sete semanas. Inclui atividades remotas síncronas, como aulas e debates, às terças e sextas, das 10 às 12h, e atividades assíncronas, de leitura e pesquisa.

Paulo Tostes e Verônica dos Santos são os professores da ENCE responsáveis pelo curso. Eles vão abordar os seguintes temas:

  • Fundamentos da ciência de dados – Importância e definição
  • Ferramentas e linguagens básicas – Manipulação básica de dados
  • Coleta e limpeza de dados simples
  • Análise exploratória e visualização de dados
  • Uso de ferramentas de visualização para interpretação de dados
  • Introdução à estatística
  • Conceitos básicos e aplicação prática

Trilhas de aprendizagem

O curso Introdução à Ciência de Dados integra a trilha de aprendizagem Ciência de Dados, Big Data e Inteligência Artificial (CBDIA), projeto da ENCE/IBGE que irá oferecer outros cursos dentro dessa temática. Os três próximos devem abordar os temas big data e estatísticas públicas, inteligência artificial para políticas públicas e confidencialidade da informação. Outras trilhas com formato semelhante estão sendo desenvolvidas pela Escola e serão lançadas em breve.

 

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Projeto Campo Futuro chega a Rondônia para fortalecer a pecuária de corte de confinamento

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Dando sequência ao circuito do projeto Campo Futuro, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizará no dia 29 de abril o primeiro Painel Campo Futuro voltado para a pecuária de corte em Rondônia.

O projeto “O Campo Futuro” é realizado pela CNA e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em parceria com universidades e centros de pesquisa e visa fornecer informações estratégicas e capacitação para produtores rurais, a fim de melhorar suas tomadas de decisão e fortalecer o desenvolvimento do setor.

Aprimorando a gestão com dados precisos

O “O Campo Futuro” baseia-se no levantamento detalhado do custo de produção de diversas atividades agropecuárias. Seu objetivo principal é combinar a capacitação dos produtores rurais com a geração de informações cruciais para o setor, auxiliando assim nas decisões estratégicas no campo. Além disso, o projeto oferece um acompanhamento sistemático da evolução dos custos de produção regionais e análises sobre a rentabilidade das atividades agropecuárias, permitindo o gerenciamento eficaz de preços e comportamento da produção.

Metodologia transparente e participativa

A metodologia adotada pelo projeto é transparente e participativa. O levantamento e acompanhamento dos dados econômico-financeiros são realizados em parceria com instituições de ensino e pesquisa renomadas. Os dados são coletados por meio de painéis realizados nas principais regiões produtoras de cada produto, com a participação de diversos agentes da cadeia produtiva, incluindo produtores, representantes dos sindicatos rurais, técnicos especializados e representantes de instituições ligadas ao setor agropecuário.

Os painéis ocorrem anualmente e consistem em reuniões técnicas locais, onde é definida uma propriedade modal na região, ou seja, aquela que ocorre com maior frequência. Nessas reuniões, são levantadas informações detalhadas sobre os custos de produção, com base no consenso entre os participantes. As informações são então formalizadas em uma planilha estruturada, desenvolvida pelas instituições de ensino/pesquisa responsáveis por cada produto agropecuário.

Após a realização dos painéis, as informações são atualizadas mensalmente pelas organizações parceiras do projeto, proporcionando uma visão atualizada da conjuntura e desempenho da produção em cada etapa do ciclo produtivo. A CNA mantém um banco de dados com informações de custos desde 2007, fornecendo um valioso sistema de informações para o setor.

Participe da primeira reunião em Rondônia

A primeira reunião do projeto “O Campo Futuro” em Rondônia está marcada para o dia 29 de abril, às 14 horas, de forma híbrida. Produtores rurais e demais interessados podem participar presencialmente no município de Colorado do Oeste no auditório da antiga Ceplac localizado na Av. Paulo de Assis, n° 4054; ou por videochamada acessando o link da reunião:

https://us02web.zoom.us/meeting/register/tZ0kfu6upzMuGdYZGumLi7zfsJQJ1r44dX69.

Este é um momento crucial para a pecuária de corte em Rondônia, especialmente para o confinamento, onde a troca de informações e o conhecimento compartilhado podem fortalecer o desenvolvimento sustentável do setor. Junte-se a nós e faça parte desta iniciativa que visa transformar o futuro do campo brasileiro.

SINTERO e Deputada Silvia Cristina unem forças pela justiça na Transposição

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Na tarde desta segunda-feira (22), na sede administrativa do SINTERO em Porto Velho, ocorreu um encontro entre o SINTERO, a categoria e a Deputada Federal Silvia Cristina. O tema urgente em discussão foi a Transposição, que tem afetado diretamente os trabalhadores(as) em educação.
A Presidenta do SINTERO Dioneida Castoldi, destacou a grave questão da Transposição tem gerado desigualdades salariais quando o assunto é o Enquadramento de trabalhadores(as). Muitos profissionais técnicos(as) foram enquadrados como Nível Auxiliar(NA), recebendo salários baixos e sendo desvalorizados, enquanto outros, anteriormente, foram enquadrados como Nível Intermediário (NI).
O SINTERO, enquanto sindicato comprometido com a justiça e a equidade, tem lutado incansavelmente pela correção dessas injustiças. A Transposição é uma conquista dos sindicatos, mas a luta pela justiça salarial continua. Dioneida enfatizou a importância de garantir que todos os trabalhadores(as) tenham seus direitos respeitados e que a legislação existente seja aplicada de forma justa.
“A Transposição é luta do sindicato, ela efetivamente aconteceu porque os sindicatos compraram a briga. O SINTERO fez por onde e temos o maior número de trabalhadores(as) que transpuseram. Isso é economia para o estado, gera ganho. Mas tem a problemática da justiça, equidade, ou seja, o que é para um…é para todos. Não é justo que um trabalhador, que dedicou 30 anos ao serviço público, hoje seja enquadrado com um salário mínimo. Não é só garantir direito, é preciso fazer justiça”, disse a Presidenta do SINTERO, Dioneida Castoldi.
A Deputada Federal Silvia Cristina expressou seu apoio ao SINTERO e se comprometeu a colaborar na busca por soluções legislativas para a questão da Transposição. Ela reconheceu o trabalho fundamental do sindicato e se colocou à disposição para auxiliar no diálogo com a bancada parlamentar e na busca por uma solução justa e equitativa.
Em suas palavras, a Deputada Silvia Cristina enfatizou: “O SINTERO tem um trabalho lindo, de luta e de vitórias, e estou à disposição para ajudar. Nos colocamos à disposição dessa categoria sofrida e injustiçada”.
Dioneida Castoldi, afirmou que “o compromisso conjunto entre o SINTERO e a Deputada Silvia Cristina representa um passo importante na busca pela justiça e pela equidade na Transposição, e demonstra a importância do diálogo entre os/as trabalhadores(as), o sindicato e os representantes políticos”, pontuou Dioneida.

Fonte: Secretaria de Imprensa e Divugação-SID

Projeto Rondônia Sustentável apresenta estratégias para conservação e desenvolvimento ambiental

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Com o intuito de promover sustentabilidade ambiental e territorial por meio da implementação de ações integradas de restauração de ecossistemas, o Governo de Rondônia está desenvolvendo o projeto Rondônia Sustentável, Conservação e Desenvolvimento Ambiental. O objetivo é a consolidação de áreas protegidas, revisão do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), intensificação da fiscalização ambiental, monitoramento do desmatamento e regularização ambiental, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).

Todos esses fatores visam à conservação da biodiversidade, ao uso sustentável dos recursos naturais e ao cumprimento da legislação ambiental. Com a implementação do projeto, espera-se consolidar áreas protegidas, com ênfase nas unidades de conservação (UCs) de uso sustentável, fortalecendo assim, a gestão e assegurando a conservação dos recursos naturais.

SOBRE AS AÇÕES

Proposta será submetida ao Fundo Amazônia

O projeto pretende realizar a revisão e detalhamento do ZEE, integrando critérios ambientais, sociais e econômicos para o ordenamento territorial (3ª aproximação). A proposta, elaborada pela equipe de projetos da Sedam, será submetida ao Fundo Amazônia, em busca de apoio financeiro não reembolsável, para a execução de ações integradas voltadas à estruturação, fortalecimento e consolidação das cadeias produtivas da biodiversidade e da agricultura familiar de base sustentável.

Desta forma, o Rondônia Sustentável, Conservação e Desenvolvimento Ambiental visa, também, apoiar ações de fiscalização e combate a crimes e infrações ambientais, implementar e efetivar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e promover a regularização ambiental. Adicionalmente, o projeto prevê a revisão e detalhamento do ZEE do estado de Rondônia e a recuperação de áreas desmatadas.

De acordo com o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, a ideia é traçar um caminho  que possa unir crescimento econômico, conservação da biodiversidade e respeito ao patrimônio natural. “Precisamos apoiar ações de fiscalização e combate às infrações ambientais, que visem à proteção de áreas sensíveis e aplicação da legislação ambiental, além de ampliar e intensificar os sistemas de monitoramento quanto ao desmatamento e degradação florestal, fornecendo informações precisas para tomada de decisões e controle de atividades ilegais”, destacou.

“Operação Corta Giro” intensifica fiscalização a motos irregulares e barulhentas em Porto Velho

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Com o objetivo de promover mais segurança no trânsito, o Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO) em conjunto com o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) da Policia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), realizaram no domingo (21), mais uma fase da “Operação Corta Giro”, que visa coibir e tirar de circulação motocicletas irregulares, com escapamentos barulhentos ou que possam provocar acidentes. As operações ocorreram na confluência das Avenidas Jatuarana com Campos Sales, e outra, no Bairro Conceição, ambas na zona Sul de Porto Velho.

Como resultado da ação, foram apreendidos 10 veículos e lavradas 57 autuações. Em especial a apreensão de uma motocicleta de 1000 cilindradas, com placa levantada, para evitar identificação e autuações pelas câmeras de vigilância, no cometimento de ilícitos no trânsito, além de outras irregularidades. Tal infração é considerada gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), onde o condutor é penalizado com 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de multa de R$ 293,47.

DESDOBRAMENTOS

O auxiliar de fiscalização de trânsito, Carlos Alessandro da Silva, enfatizou a relevância da “Operação Corta Giro” no sentido de retirar de circulação, veículos que incomodam e acabam por colocar a vida da população em risco, bem como condutores sem habilitação. “A operação foi bem ilustrativa, pois iniciamos abordando duas motocicletas devido ao barulho, e posteriormente, os casos foram aparecendo, resultando nas apreensões e autuações pelas irregularidades”.

Na operação, houve a apreensão de uma moto que já havia sido autuada e dado prazo de regularização e vistoria. O condutor não efetuou no prazo e com isso a moto foi novamente abordada e desta vez apreendida, pois continuava apresentando os mesmos problemas já apontados anteriormente.

Detran desencadeia Operação Corta Giro

Ao mesmo tempo, os agentes de trânsito também orientaram e informaram aos condutores que eles poderiam regularizar seu veículo durante a blitz. Foi o que aconteceu com condutor que foi parado durante a ação, e constatado que sua moto estava sem o mangote do filtro de ar, provocando o ruído excessivo. O condutor foi autuado, e para que sua moto não fosse apreendida foi dado a ele a oportunidade de regularizar, que trouxe uma peça e foi liberado sem apreensão da motocicleta.

O sargento da BPTran, Dvalnei Borges de Araújo, reforçou o objetivo da “Operação Corta Giro” em retirar de circulação veículos irregulares, sem licenciamento, bem como motoristas sem habilitação.

APOIO

O diretor do Detran-RO, Léo Moraes destacou que, são realizadas blitze educativas diariamente, orientando os motoristas sobre a importância de seguir as regras de trânsito. “No entanto, alguns condutores ainda insistem em não cumprir a legislação, e nós temos de fazer cumprir as exigências da lei. Em alguns casos, como na Corta Giro, somos obrigados a tirar de circulação estes veículos”.

NÚMEROS

A primeira fase da operação ocorreu na madrugada de domingo (21), na confluência da Avenida Jatuarana com Campos Sales. A outra fase, aconteceu também no domingo, no período noturno, no Bairro Conceição, ambas na Zona Sul da Capital.

Na madrugada, foram realizadas 12 abordagens exclusivamente em motos, com um total de seis remoções (veículos recolhidos ao pátio do Detran), e 27 autuações. A noite também foram realizadas 12 abordagens, com remoção de 4 veículos e 30 autuações.

As infrações foram em decorrência de habilitação vencida há mais de 30 dias; adulteração de veículos na placa, ou outras características, sem placa; falta da inspeção veicular; com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante.