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Inep libera gabarito do primeiro dia do Enem 2025

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, na tarde desta quinta-feira (13), os gabaritos oficiais das provas objetivas do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, conforme os cadernos de provas dos candidatos.

Na Seção Provas e Gabaritos, o candidato deve clicar em 2025 para ter acesso aos cadernos de provas (azul, amarelo, branco, verde) e aos gabaritos de cada um deles. Também estão disponíveis os cadernos de provas com recursos de acessibilidade, como braile, Libras, com a fonte e imagens ampliadas e superampliadas.

Estão disponíveis  as respostas das 90 questões objetivas do exame, sendo 45 questões de múltipla escolha de linguagens (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e mais 45 questões de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia).

Acertos

O número de respostas certas não corresponde à nota final do candidato. Para o cálculo do desempenho do estudante, o Inep adota a Teoria de Resposta ao Item (TRI) que considera a coerência das respostas corretas do participante.

Este modelo matemático identifica a consistência da resposta, segundo o grau de dificuldade de cada questão.

>> Saiba como é calculada a nota do Enem 

Aplicação das provas

As provas do Enem 2025 foram aplicadas no último domingo (9) em 164.906 salas, distribuídas em 1.805 municípios de todas as 27 unidades da federação.

No próximo domingo (16), segundo dia de provas do Enem 2025, os candidatos vão testar os conhecimentos nas seguintes áreas: matemática, biologia, química e física, com foco total em raciocínio lógico e aplicação de fórmulas.

Reaplicação do Enem

Os candidatos que perderem um dos dias de prova do Enem por motivos de doenças infectocontagiosas ou por problemas logísticos podem pedir para fazer as provas nos dias 16 e 17 de dezembro.

A reaplicação da prova só será possível para casos previstos no edital e a solicitação deve ser feita exclusivamente na Página do Participante no site do Inep.

O prazo para solicitar a reaplicação das provas vai de 17 de novembro até as 12h (horário de Brasília) do dia 21 de novembro.

 

Agência Brasil

Com roda de conversa, minidocumentário sobre Hip Hop é exibido em escola de Vilhena

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A produção vilhenense destaca talentos e histórias do Hip Hop local.

O minidocumentário “Rimas do Cerrado: Explorando a Cultura Hip Hop em Vilhena” foi exibido para os alunos da Escola Estadual Deputado Genival Nunes da Costa, em Vilhena (RO), no dia 28 de outubro. A produção, coordenada pelo comunicador social Pietro Paulo di Amurin, retrata a cena hip hop do município e evidencia as rimas, as vozes e a força cultural que transformam e unem a juventude vilhenense.
Com classificação livre e interpretação em Libras, o documentário foi disponibilizado gratuitamente online, ampliando o acesso do público. A narrativa audiovisual é construída a partir de entrevistas com MCs locais, produtores culturais e jovens que integram o movimento hip hop na região, revelando não apenas o som e a estética do gênero, mas também as histórias de resistência, identidade e pertencimento que moldam essa cultura urbana.
A produção foi contemplada pelo Edital nº 1/2024/SEJUCEL-SIEC – Lei Paulo Gustavo (LPG), no Eixo I – Vídeo de diversos formatos, Categoria B – Obras de videoartes inéditas acima de seis minutos, garantindo recursos para sua realização e difusão cultural.
De acordo com o comunicador Pietro Paulo di Amurin, a recepção do público estudantil foi muito positiva. “Temos muitos talentos em Vilhena, e o minidocumentário tem como objetivo retratar e dar visibilidade para eles. Agradeço aos alunos que assistiram à exibição e participaram da conversa e a todos que contribuíram para a produção do vídeo documentário”, destacou o produtor.
Durante a atividade, os estudantes também participaram de uma roda de conversa com um sociólogo, que abordou temas como identidade, arte e transformação social por meio do Hip Hop.
“Rimas do Cerrado” celebra vozes, histórias e ritmos que ecoam pela cidade, mostrando como a arte urbana se consolida como ferramenta de expressão, resistência e união da juventude.
O vídeo documentário foi disponibilizado online e pode ser assistido gratuitamente no YouTube, por meio do link https://youtu.be/l93t5c5b50E?si=EE4mQ1t3upTtjVyL. A iniciativa busca ampliar o acesso da população e difundir a obra para que mais pessoas conheçam a cultura Hip Hop produzida em Vilhena e os talentos locais que fortalecem essa expressão artística.

Texto e fotos: Assessoria

Município de Rondônia gasta mais de R$ 1,4 milhão em diárias, e MP-RO cobra explicações

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O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) recomendou ao prefeito de Nova Brasilândia D’Oeste (RO) que adote regras mais rígidas e transparentes para o pagamento de diárias a servidores públicos. A medida foi tomada após uma apuração da Promotoria de Justiça local apontar um aumento expressivo nas despesas com diárias em 2025, em comparação com o ano anterior.

De acordo com o levantamento, até 28 de outubro deste ano, o município já gastou R$ 1,49 milhão com diárias, valor bem maior que os R$ 885 mil registrados em 2024. O órgão destacou ainda que, em comparação com outros municípios de porte semelhante, os gastos de Nova Brasilândia chegam a quase o triplo.

Segundo o MP-RO, muitas viagens pagas com recursos públicos não apresentavam justificativas claras, usando descrições genéricas como “tratar de assuntos do município” ou “acompanhar projetos”. Os deslocamentos sem relação direta com as funções do cargo podem caracterizar desvio de finalidade e causar prejuízo aos cofres públicos.

Na recomendação, o Ministério Público orienta que o prefeito não autorize diárias para viagens que não estejam ligadas ao interesse público como visitas políticas, eventos festivos ou entregas de documentos que possam ser feitas por meios mais baratos, como videoconferência, e-mail ou correio.

O pagamento de diárias deve ocorrer apenas com justificativa prévia e comprovada por meio de relatório detalhado da viagem, que precisa ser divulgado no portal da transparência. O órgão também sugere que a Prefeitura priorize cursos e capacitações online e gratuitos, evitando despesas desnecessárias com deslocamentos.

Quando as viagens forem inevitáveis, os relatórios e comprovantes deverão ser analisados com atenção dentro de processo administrativo próprio, garantindo o cumprimento dos princípios da legalidade, moralidade e economicidade.

Seungo o MP-RO, a Prefeitura e os demais órgãos citados têm 10 dias úteis para informar se vão acatar as recomendações e quais medidas serão tomadas. O descumprimento pode resultar em ações judiciais, incluindo ação civil pública e outras sanções legais.

O MPRO informou ainda que manterá a fiscalização sobre os pagamentos de diárias por tempo indeterminado, até que sejam observadas melhorias concretas na redução das despesas e no cumprimento das regras de transparência.

G1RO

MPRO cobra fiscalização rigorosa contra ciclomotores irregulares em Vilhena: Mães e pais já começaram a ser responsabilizados

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Divulgação

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) está atuando fortemente para resguardar a ordem e a segurança no trânsito de Vilhena. No início do ano, o promotor de Justiça Fernando Franco Assunção, titular da Curadoria da Segurança Pública, iniciou uma ação conjunta com os órgãos locais de trânsito, visando coibir a condução irregular de ciclomotores, notadamente por pessoas inabilitadas, em especial os conduzidos por menores de idade, uma prática que passou a ser frequente na cidade nos últimos anos.

De início, a Promotoria de Justiça se reuniu com os órgãos de trânsito (Ciretran, PTRAN e PRF) e solicitou que realizassem campanhas educativas, acerca das normas e sanções aplicáveis aos condutores de ciclomotores. O trabalho incluiu palestras, blitzes e a distribuição de material informativo em escolas e pontos estratégicos, visando à conscientização de alunos, pais e responsáveis sobre os riscos ocasionados pela condução irregular de ciclomotores e as sanções a que os infratores estão sujeitos.

Encerrada a fase educativa, o promotor de Justiça, recentemente, determinou aos órgãos de trânsito que passassem agora a fiscalizar, de forma efetiva, as normas de trânsito aplicáveis, tendo determinado que “implementem fiscalizações no sentido de apreender os veículos e aplicar as multas cabíveis na hipótese de condução de ciclomotores e motonetas por menores de idade ou maiores sem CNH (ou sem ACC, conforme o caso), bem como sem uso de equipamentos obrigatórios (notadamente capacete), ressaltando que os veículos flagrados em situação irregular deverão ser apreendidos, mediante lavratura de auto de infração de trânsito e auto de apreensão. Além disso, orienta para que, se tais veículos estiverem sendo conduzidos por menores de idade, deverá ser lavrado, ainda, Termo Circunstanciado de Ocorrência contra o responsável legal do menor, pela suposta prática do crime previsto no art. 310 do CTB”.

Como resultado dessas ações educativas, foi constatada, através de relatórios encaminhados pelos órgãos de trânsito, significativa redução no número de menores conduzindo ciclomotores e aumento no uso de equipamentos de segurança (capacete). Além disso, na última segunda-feira (10/11), como prova de que a atuação dos órgãos de trânsito já está mais rigorosa em Vilhena, dois adolescentes foram flagrados pilotando motonetas, sem Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), razão pela qual seus veículos foram apreendidos e os pais foram imediatamente autuados e terão agora que responder, perante a Justiça Criminal, pelo delito previsto no art. 310 do CTB (Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada. Penas – detenção de seis meses a um ano, ou multa).

O promotor de Justiça Fernando Franco Assunção ressalta que as ações não param por aqui: “O Ministério Público de Rondônia continuará acompanhando de perto e cobrando dos órgãos responsáveis a devida fiscalização e a adoção de providências cabíveis contra aqueles que insistem em desrespeitar as regras de trânsito. O objetivo primordial é garantir a segurança de toda a população de Vilhena, prevenindo acidentes e promovendo um trânsito mais ordenado e seguro para todos”.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

CNJ faz visita técnica para mediar conflito entre Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau e PAD Burareiro

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O esforço conjunto para garantir direitos. Com esse foco, a visita técnica do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) marca um novo capítulo no conflito fundiário decorrente da sobreposição da Terra Indígena (TI) Uru-Eu-Wau-Wau com lotes do Projeto de Assentamento Dirigido (PAD) Burareiro.

A pedido do ministro Luís Roberto Barroso, a Comissão Nacional de Soluções Fundiárias do CNJ, com apoio da Comissão Regional de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), fez uma visita técnica, no final do mês de outubro, na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau e no PAD Burareiro, localizados nas proximidades do município de Monte Negro, em Rondônia.

O Projeto de Assentamento Dirigido Burareiro (PAD Burareiro) não foi objeto da desintrusão do Governo Federal, noticiada na mídia local e nacional no último mês. A decisão do ministro Barroso foi no sentido de, por ora, encaminhar para a Comissão Nacional exclusivamente a questão do PAD Burareiro, o que não inclui outras áreas em debate entre o Incra, ocupantes e povos indígenas.

A foto colorida mostra visita técnica do CNJ para mediação e conciliação

Mediação 

No primeiro dia de visita técnica, o roteiro incluiu visita à comunidade dos povos originários, com sessões de diálogo traduzidas em tupi-kawahiva, língua falada por parte dos indígenas. No dia seguinte, foram ouvidas as demandas no assentamento. O papel dos magistrados, nesta etapa, foi de mediação.

Conforme explicado pelo desembargador Fernando Antônio Prazeres, enviado pelo ministro Barroso, a comissão do CNJ foi chamada a intervir, primeiro para compreender a lógica das ocupações, as consequências da desintrusão (a retirada de não indígenas de terras tradicionalmente ocupadas por povos originários), e a partir daí começar a construir uma solução possível, tanto das pessoas que estão no PAD como a comunidade indígena.

“A mediação, por força de lei, é um ato voluntário. E é comum que sejam impostas, pelas partes, determinadas condições que não estão sujeitas à mediação”, pontuou.

A juíza federal Catarina Volkart Pinto, designada pelo CNJ para atuar no caso, destacou que o objetivo da comissão não é simplesmente o de negociar direitos fundamentais, sejam eles os direitos dos povos indígenas ou o direito à propriedade, por exemplo, mas criar condições para que possam ser implementados.”Queremos construir, com as pessoas envolvidas e afetadas, a melhor forma de fazer valer os direitos de cada grupo que hoje vive aqui e tem aqui seus sonhos depositados. Ir ao encontro das pessoas, ouvir as suas histórias, pisar o chão que elas pisam e sentir esse calor, impacta profundamente a forma como conduzimos esses processos”, refletiu.

A foto colorida mostra visita técnica do CNJ para mediação e conciliação

O procurador da República, Thiago Fernandes de Figueiredo Carvalho, também compartilhou que a demanda é acompanhada pelo Ministério Público Federal (MPF) com cuidado e atenção.

Todos os relatos foram coletados para a elaboração do relatório técnico, que será remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao CNJ.

Durante a visita, estiveram presentes representantes de lideranças de etnias que vivem na terra indígena, como Amondawa, Oro Win, Cabixi, além de produtores rurais, servidores das forças de segurança e salvamento, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Ministério dos Povos Indígenas, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), do Tribunal Regional Federal da 1a. e 4a. Regiões, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Advocacia-Geral da União (AGU), da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e representantes do executivo e legislativo municipal e estadual.

Confira abaixo fotos das mediações na terra indígena e no assentamento: 

A foto colorida mostra visita técnica do CNJ para mediação e conciliação

A foto colorida mostra visita técnica do CNJ para mediação e conciliação

A foto colorida mostra visita técnica do CNJ para mediação e conciliação

A foto colorida mostra visita técnica do CNJ para mediação e conciliação

Assessoria de Comunicação Institucional

PF deflagra Operação Mykyara II contra desmatamento em território indígena

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (12/11), a Operação Mykyara II, nas cidades de Brasnorte e Juína, em Mato Grosso, com o objetivo de dar continuidade às ações de combate ao desmatamento no interior do território indígena Myky.

Esta fase é um desdobramento da operação realizada em agosto deste ano. Cerca de 55 policiais federais foram mobilizados para cumprir nove mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias da Subseção Judiciária de Juína/MT.

As investigações indicaram, com base em análises de imagens de satélite, que somente em 2024 a exploração ilícita resultou no desmatamento por corte seletivo de 1.142,88 hectares. O inquérito também apura grave ocorrência envolvendo madeireiros que teriam ameaçado a integridade física e a vida de mulheres indígenas que se opuseram à atividade criminosa.

Na primeira fase da operação, foram identificados os responsáveis pela extração ilegal e pela receptação da madeira. Constatou-se ainda que os investigados praticaram diversos crimes contra a fauna silvestre, incluindo a caça reiterada de espécies como onça-pintada, anta e queixada.

A Operação Mykyara II reafirma o compromisso da Polícia Federal com a proteção do meio ambiente, a defesa dos povos originários e o enfrentamento aos crimes contra a fauna e a flora, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e para o respeito aos direitos das comunidades indígenas.

 

Assessoria

CNJ faz visita técnica para mediar conflito entre Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau e PAD Burareiro

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Um esforço conjunto para garantir direitos. Com esse foco, a visita técnica do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) marca um novo capítulo no conflito fundiário decorrente da sobreposição da Terra Indígena (TI) Uru-Eu-Wau-Wau com lotes do Projeto de Assentamento Dirigido (PAD) Burareiro.

A pedido do ministro Luís Roberto Barroso, a Comissão Nacional de Soluções Fundiárias do CNJ, com apoio da Comissão Regional de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), fez uma visita técnica, no final do mês de outubro, na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau e no PAD Burareiro, localizados nas proximidades do município de Monte Negro, em Rondônia.

O Projeto de Assentamento Dirigido Burareiro (PAD Burareiro) não foi objeto da desintrusão do Governo Federal, noticiada na mídia local e nacional no último mês. A decisão do ministro Barroso foi no sentido de, por ora, encaminhar para a Comissão Nacional exclusivamente a questão do PAD Burareiro, o que não inclui outras áreas em debate entre o Incra, ocupantes e povos indígenas.

A foto colorida mostra visita técnica do CNJ para mediação e conciliação

Mediação 

No primeiro dia de visita técnica, o roteiro incluiu visita à comunidade dos povos originários, com sessões de diálogo traduzidas em tupi-kawahiva, língua falada por parte dos indígenas. No dia seguinte, foram ouvidas as demandas no assentamento. O papel dos magistrados, nesta etapa, foi de mediação.

Conforme explicado pelo desembargador Fernando Antônio Prazeres, enviado pelo ministro Barroso, a comissão do CNJ foi chamada a intervir, primeiro para compreender a lógica das ocupações, as consequências da desintrusão (a retirada de não indígenas de terras tradicionalmente ocupadas por povos originários), e a partir daí começar a construir uma solução possível, tanto das pessoas que estão no PAD como a comunidade indígena.

“A mediação, por força de lei, é um ato voluntário. E é comum que sejam impostas, pelas partes, determinadas condições que não estão sujeitas à mediação”, pontuou.

A juíza federal Catarina Volkart Pinto, designada pelo CNJ para atuar no caso, destacou que o objetivo da comissão não é simplesmente o de negociar direitos fundamentais, sejam eles os direitos dos povos indígenas ou o direito à propriedade, por exemplo, mas criar condições para que possam ser implementados.”Queremos construir, com as pessoas envolvidas e afetadas, a melhor forma de fazer valer os direitos de cada grupo que hoje vive aqui e tem aqui seus sonhos depositados. Ir ao encontro das pessoas, ouvir as suas histórias, pisar o chão que elas pisam e sentir esse calor, impacta profundamente a forma como conduzimos esses processos”, refletiu.

A foto colorida mostra visita técnica do CNJ para mediação e conciliação

O procurador da República, Thiago Fernandes de Figueiredo Carvalho, também compartilhou que a demanda é acompanhada pelo Ministério Público Federal (MPF) com cuidado e atenção.

Todos os relatos foram coletados para a elaboração do relatório técnico, que será remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao CNJ.

Durante a visita, estiveram presentes representantes de lideranças de etnias que vivem na terra indígena, como Amondawa, Oro Win, Cabixi, além de produtores rurais, servidores das forças de segurança e salvamento, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Ministério dos Povos Indígenas, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), do Tribunal Regional Federal da 1a. e 4a. Regiões, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Advocacia-Geral da União (AGU), da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e representantes do executivo e legislativo municipal e estadual.

 

 

Assessoria de Comunicação Institucional

Estabilidade e transparência consolidam previdência de Rondônia entre as mais eficientes do país

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Em um cenário nacional desafiador para os regimes próprios de previdência, o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos (Iperon) se destaca pela estabilidade, transparência e sustentabilidade conquistadas ao longo do último triênio. O patrimônio do Fundo Previdenciário Capitalizado alcançou R$ 6,66 bilhões, resultado de uma política de investimentos pautada por rigor técnico e responsabilidade. Até setembro de 2025, o Iperon registrou rentabilidade acumulada de 28,84%, resultado acumulado de 34,56% e desempenho equivalente a 119,87% da meta atuarial definida para o período 2023–2025. Esses números consolidam o Instituto entre os Regimes Próprios  de Previdência Social (RPPS) mais eficientes do país.

Os avanços obtidos refletem um modelo de gestão que alia planejamento, disciplina financeira e governança integrada, garantindo que o Instituto siga crescendo com segurança e previsibilidade. Além dos resultados financeiros, o Iperon consolidou um ambiente administrativo moderno, com processos digitais, indicadores de desempenho e controles internos aprimorados, fortalecendo a confiança do servidor e da sociedade.

Entre as ações mais representativas estão a digitalização da Prova de Vida e do recadastramento, que alcançaram mais de 9 mil beneficiários e elevaram o índice de atualização cadastral para 81,81% dos segurados até novembro de 2025, representando um crescimento superior a 530% em relação a 2020, e  o projeto Iperon Perto de Você, que ampliou o alcance do Instituto, levando atendimento e orientação previdenciária a 19 municípios do interior, aproximando o Iperon de quem está na base do serviço público.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o estado tem hoje uma previdência sólida, transparente e moderna, sendo referência nacional em administração pública sustentável, com governança reconhecida pela certificação máxima de excelência previdenciária do país. “O governo do estado segue trabalhando para manter uma gestão segura e responsável voltada ao servidor público”, ressaltou.

Segundo o presidente do Iperon, Tiago Cordeiro, “o servidor é a razão de tudo o que fazemos. Cada melhoria, cada decisão e cada investimento têm um propósito: garantir segurança e confiança a quem dedicou anos de trabalho ao serviço público,” afirmou.

O diretor administrativo e financeiro do Iperon, Delner do Carmo, reforçou que os resultados são fruto de coerência e continuidade: “A previdência é construída com constância. Quando a gestão mantém foco, técnica e responsabilidade, os resultados aparecem e, mais importante, permanecem, garantindo que o modelo que deu certo continue gerando segurança para o servidor e equilíbrio para o estado”, destacou.

Revitalização de ciclofaixa e sinalização proporciona mais segurança na RO-481, em São Miguel do Guaporé

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O governo de Rondônia finalizou duas importantes obras de melhorias de infraestrutura em São Miguel do Guaporé, a revitalização total da ciclofaixa na RO-481 em uma extensão de 4,2 quilômetros, no trecho que sai do frigorífico, e a restauração completa da sinalização em 4,9 quilômetros da rodovia, chegando até o perímetro urbano da cidade.

Os serviços foram executados pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO), com foco em melhorar o deslocamento dos moradores, reduzir riscos de acidentes e garantir um tráfego mais confortável tanto para motoristas quanto para ciclistas. A ciclofaixa recebeu nova sinalização horizontal e vertical, correções estruturais e reforço no pavimento. Para os moradores, a obra representa mais segurança, especialmente em horários de grande fluxo.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou o impacto das melhorias no dia a dia da população. “Mobilidade urbana não é só asfalto, é segurança e qualidade de vida. A revitalização da ciclofaixa e da sinalização na RO-481 vai garantir que pais, estudantes e trabalhadores circulem com mais tranquilidade e conforto.”

A ciclofaixa também recebeu revitalização completa, desde o frigorífico até o perímetro urbano

No trecho urbano da rodovia, o DER-RO realizou serviços de revitalização completa da sinalização, reforçando a segurança no tráfego local e melhorando o acesso aos bairros e ao comércio.

O diretor-geral do DER-RO, Eder André Fernandes, reforçou que o investimento segue um planejamento técnico voltado à durabilidade das vias. “Estamos entregando um pavimento reforçado, dentro dos padrões de qualidade que o DER exige. Essa obra em São Miguel é feita para atender ao crescimento do município”, destacou.

O titular da Coordenadoria de Usinas de Asfalto (COUSA), Lucas Albuquerque, evidenciou o rigor técnico empregado na ação. “Fizemos todo o processo com cuidado para entregar um resultado imediato e de longo prazo. As duas revitalizações da via melhoram tanto o visual quanto a segurança.”

Mudanças climáticas ampliam riscos de dengue e malária, alerta Ministério da Saúde

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Durante painel promovido por organizações internacionais parceiras em inovação e saúde pública, pasta destacou a importância da inovação, da produção local e de parcerias para fortalecer a resposta do SUS a doenças infecciosas sensíveis ao clima

Durante o painel “Doenças Infecciosas em um Clima em Transformação: Inovação, Equidade, Engajamento de Países e Comunidades”, realizado nesta terça-feira (11), na COP30 em Belém, a diretora de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Agnes Soares, destacou a urgência de promover inovação e equidade no enfrentamento das doenças infecciosas agravadas pelas mudanças climáticas.

“O aquecimento global está alterando o comportamento das doenças infecciosas e exigindo novas respostas dos sistemas de saúde. Ouvimos especialistas e organizações internacionais sobre as inovações necessárias para enfrentar esses riscos crescentes — de vacinas mais estáveis a modelos de cuidado comunitário mais inclusivos. É fundamental agir com equidade, garantindo que as comunidades mais vulneráveis não sejam deixadas para trás”, afirmou Agnes.

A fala da diretora ocorreu durante o debate promovido pela Unitaid (parceria internacional hospedada pela Organização Mundial da Saúde – OMS), CEPI (Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias), DNDi (Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas), MMV (Parceria para o Desenvolvimento de Medicamentos contra a Malária) e OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde).

O evento discutiu o impacto das mudanças climáticas sobre doenças como dengue e malária, que já ameaçam novas regiões em razão do aquecimento global e da expansão de vetores transmissores.

A representante do Ministério da Saúde destacou que uma linha de ação do Plano de Ação em Saúde de Belém, documento que orienta a agenda de saúde e clima do governo brasileiro, define um roteiro estratégico para fortalecer a inovação, a produção local e a saúde digital.

Entre as prioridades estão a infraestrutura resiliente capaz de manter serviços durante eventos climáticos extremos, o fortalecimento de cadeias de suprimentos sustentáveis, a integração de ferramentas de saúde digital e telessaúde e o desenvolvimento de vacinas e diagnósticos adaptados a condições ambientais adversas.

Doenças sensíveis ao clima

O painel reuniu representantes de organizações internacionais que defendem uma abordagem integrada para conter o avanço de doenças infecciosas agravadas pelas mudanças climáticas.

A DNDi destacou a necessidade de sistemas de alerta precoce, estratégias de diagnóstico e lideranças políticas mais preparadas para lidar com o tema. A Gavi, aliança global de vacinas, apresentou experiências em países africanos com o uso de drones para entrega de vacinas em locais remotos e defendeu que a imunização seja incorporada às estratégias nacionais de adaptação climática.

Já o movimento pela eliminação da malária alertou que o aquecimento global deve ampliar o número de pessoas expostas à doença até 2050, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Entre as soluções apontadas estão vacinas termoestáveis, medicamentos injetáveis de longa duração e novas drogas inteligentes.

Para o Brasil, que abriga ecossistemas altamente vulneráveis e uma das maiores biodiversidades do planeta, os desafios são duplos: conter a expansão de vetores e reforçar a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de responder a emergências climáticas.

“Com inovação e um compromisso inabalável com a equidade, podemos construir um futuro mais saudável e resiliente para todos”, concluiu Agnes Soares.

Edjalma Borges
Ministério da Saúde