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Programa de financiamento universitário terá 56 mil vagas para inscritos no CadÚnico

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No total, Fies terá 112 mil vagas e investimento de R$ 774 milhões vindos do Governo Federal. Metade das vagas serão destinadas a jovens de baixa que queiram acessar o ensino superior em instituições privadas

Agência Gov | via MEC
Programa de financiamento universitário terá 56 mil vagas para inscritos no CadÚnico

O Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), vai ofertar 112.168 novas vagas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2025. A medida foi regulamentada pela Resolução CG-Fies nº 61/2024 , publicada na terça-feira, 31 de dezembro, pelo Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies). Com o lançamento do Fies Social, 50% das vagas serão reservadas para candidatos em situação de vulnerabilidade econômica, devidamente inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e com renda familiar per capita de até meio salário mínimo.

Os processos seletivos serão divididos em duas etapas: 67.301 vagas serão ofertadas no primeiro semestre e 44.867, no segundo semestre. A resolução também antecipa a oferta de vagas semelhantes para os anos de 2026 e 2027, conforme previsto no Plano Trienal do Fies.

“Vamos garantir novas vagas para o Fies em 2025, permitindo que jovens de baixa renda financiem cursos de graduação em instituições privadas de ensino superior no país. O governo do presidente Lula está investindo mais de R$ 774 milhões no Fies, um programa que abre portas para milhares de brasileiras e brasileiros terem uma educação de qualidade”, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana. O recurso será revertido para o Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies), assegurando a sustentabilidade do programa e o financiamento dos estudantes.

INCLUSÃO EDUCACIONAL — A presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, destacou o impacto da medida: “O Fies é uma ferramenta transformadora, que promove a inclusão educacional e abre portas para o futuro de milhares de jovens. Com essas vagas, reforçamos o compromisso de garantir acesso ao ensino superior de qualidade em nosso país”.

FIES — O Fundo de Financiamento Estudantil é um programa do Governo Federal que foi instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001. O objetivo é conceder financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas aderentes ao programa e com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Desde 2018, o Fies possibilita juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

FIES SOCIAL — Cumprindo o compromisso de garantir maior oferta para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, em 2024 o MEC lançou o Fies Social. Ele reserva 50% das vagas a candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e com renda familiar per capita de até meio salário mínimo. Essa nova modalidade permite financiamento de até 100% dos encargos educacionais, além de reservar cotas para pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. No primeiro semestre de 2024, 39.419 estudantes migraram do Fies para o Fies Social.

CG-FIES – O Comitê Gestor do Fies é composto por representantes do FNDE e dos ministérios da Educação; da Fazenda; do Planejamento; da Integração e do Desenvolvimento Regional; e da Casa Civil da Presidência da República. A função principal do CG-Fies é formular políticas de financiamento estudantil, definir critérios de oferta de vagas e supervisionar a execução do Fies, assegurando que o programa alcance seus objetivos de inclusão e desenvolvimento educacional.

Link: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2025/janeiro/fies-tera-mais-de-112-mil-novas-vagas-em-2025-e-50-delas-serao-para-inscritos-no-cadunico-1

Anvisa alerta: venda e uso de câmaras de bronzeamento artificial são proibidos

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Apesar de resolução contrária, estados e municípios fazem legislações permissivas. Os danos causados pela exposição aos raios ultravioleta (UV-B) se manifestam anos depois com graves prejuízos para a saúde

Agência Gov | via Anvisa
03/01/2025 10:18
Anvisa alerta: venda e uso de câmaras de bronzeamento artificial são proibidos

Reprodução

A Anvisa alerta a população que as Câmaras de Bronzeamento Artificial com lâmpadas ultravioleta (UV) podem causar

•câncer de pele
•envelhecimento da pele
•queimaduras
•ferimentos cutâneos
•cicatrizes
•rugas
•perda de elasticidade cutânea
•lesões oculares como fotoqueratite
•inflamação da córnea e da íris
•fotoconjuntivitecatarata precoce
•pterigium (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea)
•carcinoma epidérmico da conjuntiva

São reportados frequentemente na mídia nacional inúmeros casos de queimaduras, lesões, câncer de pele e outros eventos adversos causados pelo uso irregular de câmaras de bronzeamento com luz ultravioleta (UV). Em geral, os danos causados pela exposição aos raios ultravioleta (UV-B) não são percebidos imediatamente, mas se manifestam anos depois com o surgimento de células cancerosas na pele e o desenvolvimento das complicações de saúde a elas associadas.

Proibição

Para proteger a população, a Anvisa publicou a Resolução RDC n. 56/2009 proibindo o uso e a comercialização de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos no Brasil. A proibição se deu após a publicação da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC-International Agency for Research on Cancer), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), informando que o uso de câmaras de bronzeamento artificial com lâmpadas ultravioleta (UV) é cancerígeno para humanos. Esta ação de proibição da Anvisa contou com apoio integral da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Apesar dos esforços da Anvisa para proteger a população dos efeitos nocivos desse equipamento, infelizmente, algumas ações pontuais de Assembleias Legislativas Estaduais e Municipais, movidas por interesses comerciais e financeiros de setores empresariais do ramo de estética, estão aprovando, de forma irregular, o uso de câmaras de bronzeamento artificial. Esse tipo de Lei municipal/estadual contraria e desrespeita a Resolução Federal da Anvisa, Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 56/2009 e, por isso, a Agência providenciará as devidas medidas legais visando resguardar e proteger a saúde da população.

Por Anvisa

Minha Casa, Minha Vida supera meta e contrata 1,25 milhão de moradias até o fim de 2024

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Programa do Governo Federal passou a incluir bibliotecas nos novos conjuntos habitacionais e varandas nas residências

Ministério das Cidades

Em 2024, o programa solucionou entraves de mais de 49 mil moradias, um benefício direto para 190 mil pessoas

A meta do Governo Federal era chegar até o fim de 2024 com um milhão de contratos do Minha Casa, Minha Vida. O resultado foi 25% superior: 1,25 milhão de residências para famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica foram contratadas ao longo do período. “Nós avançamos muito nesse programa que, além de realizar o sonho da casa própria, gera emprego, renda e desenvolve o País”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista à Voz do Brasil nesta quinta-feira (2/1). De acordo com a avaliação do ministro, o balanço do programa é consideravelmente positivo.

“Entregamos mais de 41 mil novas unidades habitacionais. Encontramos solução para 45 mil unidades que estavam paralisadas. Havia obras que estavam paralisadas e outras em ritmo bem lento. A gente conseguiu retomar e entregá-las ao Brasil”

Jader Filho, ministro das Cidades

A frase do ministro é referência ao #BotaPraAndar, “força-tarefa” voltada para deslanchar obras paralisadas e entregar habitações. Para isso, reúne representantes de estados e municípios, construtoras e entidades parceiras. Em 2024, o programa solucionou entraves de mais de 49 mil moradias, um benefício direto para 190 mil pessoas.

O ministro destacou ainda melhorias implementadas na retomada do programa federal em 2023. “Todos os novos empreendimentos obrigatoriamente têm que ter biblioteca e varanda. A gente precisa fortalecer essa parte social desses empreendimentos. O limite máximo agora é de 750 unidades em cada condomínio. Fizemos isso porque, historicamente, em condomínios gigantescos os moradores não desenvolviam um sentimento de comunidade. São alterações para melhorar a vida das pessoas que vão morar nos novos empreendimentos”, explicou Jader Filho.

O QUE É — O Minha Casa, Minha Vida foi retomado em 2023 por meio de Medida Provisória convertida na Lei nº 14.620, de 13 de julho de 2023, com adoção de novas práticas. A nova versão busca avançar em termos da melhor localização dos empreendimentos habitacionais, garantindo a proximidade ao comércio, a equipamentos públicos e acesso ao transporte público. Além disso, o programa prevê novas formas de atendimento destinadas a ampliar a oferta de moradias, mediante a produção de novas unidades ou da requalificação de imóveis para uso como moradia. O financiamento da aquisição de unidades usadas e o tratamento do estoque existente por intermédio de linhas de atendimento voltadas a promover a melhoria habitacional. O programa atende famílias com renda mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas e de até R$ 96 mil anuais em ambientes rurais.

Link: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2025/janeiro/mais-de-1-25-milhao-de-moradias-do-minha-casa-minha-vida-foram-contratadas-ate-o-fim-de-2024

Cidades e estados têm até dia 17 para aderir a pacto por retomada de obras do SUS

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Gestores de estados e municípios devem acessar o InvestSUS e o Sismob para regularizar o cadastro e repactuar a retomada de obras paradas

Agência Gov | via MS
Cidades e estados têm até dia 17 para aderir a pacto por retomada de obras do SUS

Rafael Nascimento/MS
Obras de hospital em Belford Roxo foram concluídas: Governo Federal quer mais

Gestores estaduais e municipais têm até o dia 17 de janeiro de 2025 para regularizar e assinar o Termo de Repactuação para Retomada de Obras na Saúde (TRR) . A nova data visa garantir a retomada das obras em todo o país. Até o momento, 153 das 203 obras que aderiram à repactuação já estão com o TRR assinado, aptas a realizar a licitação e receber os recursos federais.

“A ampliação do prazo permitirá que 100% dos entes federados aptos a esta etapa concluam o processo nos sistemas e retomem obras essenciais para ampliar o acesso da população à saúde pública. Estamos em contato direto com cada gestor e gestora para apoiar e facilitar ao máximo essa etapa”, explica Henrique Chaves, diretor de Programa da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde.

O prazo inicial se encerrava neste dia 3 de janeiro. O Ministério da Saúde decidiu estender o prazo.

Os gestores contam com dois sistemas para regularizar o cadastro e repactuar as obras: Sistema de Monitoramento de Obras (Sismob) e InvestSUS, além de canal de apoio por whatsapp, e-mail e um site oficial, com suporte para tirar dúvidas e agilizar as atividades.

A Retomada de Obras na Saúde oferece a oportunidade para que gestores públicos concluam projetos interrompidos ou paralisados. Para as obras já concluídas com recursos próprios, é possível também regularizar a situação no SISMOB e obter ressarcimento dos valores.

A iniciativa, regulamentada pela Portaria GM/MS nº 5.426/2024 , assinada pela ministra Nísia Trindade, prevê um investimento superior a R$ 353 milhões. Segundo a ministra, a medida reforça o compromisso com a transparência e a eficiência na gestão de recursos federais, além de garantir a conclusão de obras essenciais para a saúde pública no Brasil.

Entre as obras, estão 137 Academias de Saúde, 10 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), três Centros de Parto Normal (CPN), cinco Centros Especializado em Reabilitação (CER), três oficinas ortopédicas, 808 Requalifica Unidades Básicas de Saúde (UBS), quatro unidades de acolhimento, 28 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e duas Unidades Neonatais (Utin).

Regularização e Suporte

Os gestores devem acessar os sistemas SISMOB para atualização do status das obras reativadas e InvestSUS para assinar o Termo de Repactuação:

Acesse o SISMOB

Acesse o InvestSUS

O Ministério da Saúde disponibiliza, ainda, canais de apoio para orientar os gestores:

Por Ministério da Saúde

Brasil fecha 2024 com 17,7 milhões de emissões da nova identidade nacional

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Primeira via do documento é gratuita e possibilita acesso mais seguro aos mais de 4.500 serviços digitais disponíveis no portal gov.br

Agencia Gov | Via Secom
Brasil fecha 2024 com 17,7 milhões de emissões da nova identidade nacional
Divulgação
Uma das principais inovações é o padrão nacional e número único, o CPF

O ano de 2024 marcou o período de popularização da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), inovação do Governo Federal para reduzir fraudes, melhorar cadastros administrativos e qualificar o acesso a serviços públicos digitais. Nos últimos 12 meses, 14,9 milhões de CINs foram emitidas e, com isso, o País fechou o ano com um total de 17,7 milhões de novos registros.

SEGURANÇA – A Carteira de Identidade Nacional possibilita acesso mais seguro (conta Ouro) aos mais de 4.500 serviços digitais disponíveis no portal GOV.BR. No futuro, os serviços poderão, inclusive, ser ofertados de forma mais automatizada.

COMO FAZER — Uma das principais inovações é o padrão nacional e número único, o CPF. Todas as pessoas têm até 2032 para fazer a troca do documento. A primeira via é gratuita para todos. A CIN é emitida em todos os estados (confira em gov.br/identidade). Para fazer, é necessário levar certidão de nascimento ou de casamento.

POR ESTADOS — Minas Gerais lidera o número de emissões entre as Unidades da Federação, com 2,18 milhões de CINs. O estado é seguido pelo Rio Grande do Sul (1,78 milhão), Rio de Janeiro (1,52 milhão), São Paulo (1,42 milhão), Santa Catarina (1,32 milhão) e Paraná (1,26 milhão), os seis estados com mais de um milhão de emissões.

PROPORÇÃO — Na perspectiva de proporção da população, o Piauí lidera as estatísticas. Com 935 mil emissões até dezembro de 2024, o estado conta com 27,7% de sua população com acesso ao novo documento. Outros cinco estados têm mais de 15% da população com a CIN emitida: Acre (200,5 mil emissões e 22,78% da população), Mato Grosso (691,5 mil/18%), Alagoas (573,4 mil/17,8%), Santa Catarina (1,32 milhão/16,3%) e Rio Grande do Sul (1,78 milhão/15,8%).

FAIXA ETÁRIA — Os mais jovens lideram na emissão do documento. Na divisão por faixa etária, o maior percentual de emissões é na faixa de 15 a 19 anos, que responde por 11% do total de documentos impressos. Na sequência aparecem os brasileiros e brasileiras com idade entre 10 e 14 anos (8,9% das emissões).

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA — A nova carteira pode contemplar símbolos internacionais que identificam pessoas com deficiência visual e/ou auditiva, Transtorno do Espectro Autista e pessoas com deficiência intelectual, medidas importantes para ajudar a consolidar direitos. Das 17,7 milhões de emissões até o fim de 2024, 289 mil são de pessoas com deficiência, divididas entre Transtorno do Espectro Autista (56%), deficiência intelectual (16,7%), física (14,7%), visual (7%) e auditiva (5,5%).

TECNOLOGIA — Estudante de Biblioteconomia da Universidade de Brasília (UnB) e estagiária do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ana Isabel ressalta algumas das vantagens da CIN. “Melhorou muita coisa, porque agora a tecnologia conseguiu dar essa possibilidade de as coisas não precisarem ser físicas. Às vezes, a gente não quer levar bolsas, a gente só leva o celular. Gostei bastante”.

BEBÊS — Mesmo bebês podem retirar o documento. É o caso do filho de oito meses de Pedro Sodré, morador do Guará, uma das regiões administrativas de Brasília. Sodré conta que fez a carteira do filho porque tem viagem marcada e se sentiu mais seguro. “A certidão de nascimento não tem foto, então a gente ficou mais seguro. É mais confiável e dá para identificar corretamente o bebê. Qualquer coisa que aconteça a gente pode mostrar que ele realmente é nosso filho”, explicou.

INFRAESTRUTURA DIGITAL — Para automatizar os serviços públicos, o Governo Federal, por meio do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, trabalha na construção de uma Infraestrutura Pública Digital (IPD) de Identificação Civil. Essa IPD usa a base de dados da CIN e a identificação em meios digitais do Gov.br. Uma IPD é um conjunto de sistemas digitais compartilhados que devem ser seguros e interoperáveis. Esses sistemas podem ser construídos a partir de especificações e padrões abertos. “O foco do trabalho é simplificar a vida dos cidadãos. Queremos que eles tenham visão de governo único quando acessarem o Gov.br, que a plataforma esteja alinhada à jornada de vida da pessoa e essa IPD é fundamental para isso”, disse o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas. Para o secretário, o gov.br deve informar sobre o Enem ou sobre como tirar uma carteira de motorista se quem estiver acessando for uma pessoa de 18 anos. “Agora, se for um idoso, poderá informar sobre aposentadoria ou concessão de benefícios. No futuro, esperamos que essa concessão seja automática, pois um cidadão bem identificado não precisa comprovar que tem direito a um benefício”, complementou.

Link: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2025/janeiro/brasil-fecha-2024-com-17-7-milhoes-de-emissoes-da-nova-identidade-nacional

Mercado da soja inicia 2025 com estabilidade nos preços

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Imagem: reprodução/ suino.com.br

O mercado da soja no Brasil começou o ano de 2025 com preços estáveis na maioria das praças de negociação. Dados recentes apontam para um ritmo lento nos negócios, com destaque para contratos de pagamento e entrega futura. Enquanto isso, no cenário internacional, a Bolsa de Chicago registrou leve alta nos contratos futuros, refletindo um mercado cauteloso e com baixa liquidez.

No Brasil, os preços da soja mantiveram-se praticamente inalterados em diversas regiões. Exemplos incluem Luís Eduardo Magalhães (BA), com a saca negociada a R$ 127; Triângulo Mineiro, a R$ 144; e os portos de Santos (SP) e Rio Grande (RS), ambos a R$ 138. Algumas praças, como Cascavel (PR), tiveram leve alta, enquanto outras, como Dourados (MS), registraram queda.

A estabilidade reflete a combinação entre o retorno cauteloso após o feriado e uma influência limitada do dólar e da Bolsa de Chicago sobre os preços internos.

Em termos de produção, uma revisão elevou a estimativa para a safra 2024/25 no Brasil, que agora deve alcançar 171,4 milhões de toneladas. Este aumento deve-se a ajustes na área plantada e na produtividade, reforçando as expectativas de uma colheita robusta.

Leia Também:  Novembro termina com plantio quase concluído, preços estáveis e mercado lento

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram a primeira sessão do ano com ganhos modestos. O contrato para março subiu 0,14%, fechando a US$ 10,12 por bushel. O movimento foi sustentado por fatores como a alta do petróleo, mas limitado pela firmeza do dólar, que torna a soja americana menos competitiva no mercado global.

Além disso, o clima na América do Sul segue como ponto de atenção. Apesar das preocupações pontuais com chuvas irregulares no Brasil e na Argentina, o mercado ainda trabalha com a expectativa de uma safra cheia nos dois países.

No curto prazo, a estabilidade nos preços pode prevalecer, enquanto as condições climáticas e o ritmo de exportação definem as tendências. No mercado doméstico, o início do ano tende a ser marcado por um consumo mais contido, o que pode limitar reajustes expressivos.

O setor segue atento às variáveis climáticas e cambiais, bem como ao comportamento do mercado internacional, buscando equilíbrio entre oferta e demanda para manter a competitividade do produto brasileiro.

 

 

PensarAgro

Cepea: mercado abre ano em baixa, mas com expectativa de equilíbrio

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Imagem: reprodução/myfarm.com.br

Levantamento do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) aponta que os preços do arroz começam o ano com uma forte queda nos preços, reflexo da expectativa de aumento na oferta interna e nas importações.

Ano passado, no primeiro trimestre, os preços do arroz também apresentaram retração significativa. Segundo o Cepea, na época, esse movimento foi influenciado por uma oferta interna robusta, que somou 14,3 milhões de toneladas. Esse volume foi composto pelos estoques iniciais de 2,02 milhões de toneladas em fevereiro, pela produção nacional de 10,59 milhões de toneladas e pelas importações de 1,7 milhão de toneladas.

A previsão de consumo interno ficou em 11 milhões de toneladas, enquanto 1,3 milhão de toneladas foram destinadas à exportação. Essa dinâmica resultou em um estoque final projetado de 2 milhões de toneladas para fevereiro de 2025, o equivalente a uma relação estoque/consumo de 18,2%, a menor desde 2018/19.

O cenário mudou em abril, quando uma catástrofe climática no Rio Grande do Sul gerou incertezas sobre a colheita e os estoques. O estado, maior produtor de arroz do país, enfrentou perdas significativas em áreas ainda não colhidas e em volumes armazenados. Esse contexto impulsionou os preços, que registraram alta no mercado interno, revertendo a tendência de queda observada no início do ano.

Leia Também:  Mercado de arroz enfrenta desafios de logística

De acordo com o Cepea, a safra passada foi marcada por um aumento de 8,6% na área plantada, totalizando 1,61 milhão de hectares. Apesar disso, a produtividade média caiu 2,8%, alcançando 6,59 toneladas por hectare. Ainda assim, a produção total registrou um crescimento de 5,52% em relação à safra anterior, somando 10,59 milhões de toneladas.

Após a recuperação nos preços provocada pelo impacto climático, o mercado voltou a se estabilizar até meados de novembro. Contudo, notícias sobre leilões para importação de arroz beneficiado e ajustes na dinâmica de oferta e demanda trouxeram nova volatilidade ao setor no final do ano.

Para este ano, o Cepea alerta para a importância de acompanhar o comportamento da oferta e da demanda, além dos impactos climáticos e comerciais. A relação estoque/consumo ajustada indica um cenário que pode continuar pressionando o mercado, ao mesmo tempo em que abre oportunidades para uma gestão estratégica da produção e da comercialização.

O arroz brasileiro deve seguir enfrentando desafios, mas também apresenta potencial para manter sua competitividade no mercado interno e internacional, garantindo equilíbrio entre oferta, demanda e preços ao longo do próximo ciclo.

 

PensarAgro

Eyder Brasil assume mandato na Assembleia Legislativa de Rondônia

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Ele entra na bancada em substituição a Afonso Cândido que assumiu como prefeito de Ji-Paraná.

A Assembleia Legislativa de Rondônia teve de volta um antigo membro da sua bancada de parlamentares. Na tarde desta quinta-feira (02), foi dada posse ao deputado estadual Eyder Brasil (PL), que retorna à Casa de Leis, no lugar de Afonso Cândido que assumiu como prefeito do município de Ji-Paraná, após sair vencedor na última eleição.

A cerimônia de posse foi comandada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Cruz (PRTB) e aconteceu no gabinete da presidência. Durante o evento, ele saudou o retorno do Eyder ao parlamento estadual, desejando sucesso nessa nova caminhada e lembrou de quando atuaram juntos como políticos.

“Seja bem-vindo à essa Casa. Hoje, a ALE não tem nada a ver de quando assumimos. Desejo Boa sorte e que você consiga se reeleger na próxima eleição se assim Deus quiser”, declarou.

Virada de Chave

Eyder Brasil, como parte do protocolo, fez o juramento constitucional onde prometeu desempenhar o mandato fielmente e promover o bem de Rondônia, e agradeceu o apoio. Ele e Marcelo Cruz assinaram o termo de posse.

“Agradeço a Deus por ter dado essa segunda chance. Eu passei por momentos difíceis e, em um desses, tive uma virada de chave na minha vida. Agradeço a minha esposa pelo apoio dado e estar ao meu lado. Como também a todos que estiveram comigo nessas dificuldades”, afirmou.

O ex-deputado Jair Montes(Avante) e o vereador de Porto Velho Zé Paroca(Avante) também participaram da posse de Eyder Brasil. Jair Montes reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo novo parlamentar da Casa de Leis e desejou sucessos nesse mandato.

“Eyder, você é um milagre de Deus. Ele o ajudou. Que você trabalhe e consiga a reeleição em 2026”, afirmou.

O deputado estadual Eyder Brasil tem formação militar tendo atuado no Exército Brasileiro. Anteriormente, ele foi eleito deputado para a ALE/RO na legislatura de 2019 a 2022. Não se reelegeu e ficou como primeiro suplente do Partido Liberal (PL).

Texto: Ivanilson Frazão Tolentino | Secom ALE/RO
Fotos: Rafael Oliveira | Secom ALE/RO

Praças nos distritos de Novo Plano e Boa Esperança, construídas com recurso destinado pela deputada Rosangela Donadon, finalmente são concluídas pela Prefeitura

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Deputada Rosangela Donadon anuncia a conclusão das praças nos distritos de Novo Plano e Boa Esperança.

Praça em Boa Esperança

A deputada estadual Rosangela Donadon tem o prazer de anunciar a conclusão de duas importantes praças nos distritos de Novo Plano e Boa Esperança, no município de Chupinguaia. Estas obras receberam recursos no valor total de R$ 300.000,00, destinados pela deputada em 2018, e foram viabilizadas por meio do Processo 1523/2021. A ordem bancária foi realizada pelo Estado em 09 de abril de 2019, conforme documento em anexo. As construções tiveram início em 11 de fevereiro de 2022 e, após um longo período de espera, foram finalmente concluídas pela prefeitura no final de 2024.

Praça em Novo Plano

As praças, que agora se tornam espaços de lazer, convivência e bem-estar, são frutos do compromisso da Deputada Rosangela Donadon com o desenvolvimento dos municípios e a melhoria da qualidade de vida das comunidades do estado. “Esta é uma conquista importante para os moradores de Novo Plano e Boa Esperança. As praças não apenas embelezam os distritos, mas também proporcionam espaços dignos para as famílias e as crianças aproveitarem momentos de lazer e interação social,” destacou a deputada.

Rosangela Donadon também enfatizou seu compromisso em seguir lutando por investimentos que impactem diretamente a vida das pessoas, além de reforçar a importância de uma gestão pública eficiente para evitar atrasos desnecessários. “Embora o processo tenha demorado, o mais importante é que hoje as praças são uma realidade. Continuarei trabalhando para trazer recursos e garantir que as obras sejam concluídas com agilidade e qualidade,” afirmou.

A entrega destas praças simboliza mais um marco no trabalho da Deputada Rosangela Donadon, que segue empenhada em atender às demandas dos municípios e promover o progresso em todo o estado de Rondônia. A população de Novo Plano e Boa Esperança agora pode celebrar a conquista de espaços planejados para o bem-estar e a integração das comunidades.

Por Assessoria

Polícia Civil de Vilhena prende foragido da justiça que estava escondido há três anos na cidade

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Ele estava no bairro Jardim Eldorado

A Polícia Civil de Vilhena, por meio da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Contra a Vida (DERCCV) e da 1ª Delegacia de Polícia Civil, realizou nesta quinta-feira, 2, a prisão. foragido da comarca de Porto Velho, Rondônia. O homem estava homiziado (escondido) no bairro Jardim Eldorado, em Vilhena, há mais de três anos.

Possuía um mandado de prisão na modalidade de recaptura, após ter fugido do sistema prisional de Porto Velho. Após trabalho investigativo minucioso, os policiais civis conseguiram localizar e capturar o indivíduo, que foi conduzido à Casa de Detenção de Vilhena. Ele permanecerá detido na unidade até ser transferido para a comarca de origem.

A Polícia Civil, por meio da regional de Vilhena, destacou a importância de ações como essa para garantir a segurança da população. “Esse caso evidencia a eficácia das investigações conduzidas pela equipe local e reforça nosso compromisso em combater ilícitos na cidade, especialmente no que diz respeito à captura de foragidos”, afirmou a corporação em nota.

A prisão reafirma o empenho das forças policiais em garantir justiça e a tranquilidade dos moradores de Vilhena, demonstrando que o município não será refúgio para quem tenta escapar da lei.

Fonte: Polícia Civil