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Em entrevista ao RR Notícias, Daniela Bianchini apresenta avanços econômicos de Cacoal e anuncia chegada de novas empresas

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Em entrevista ao programa RR Notícias, com o jornalista Benê Barbosa, a Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Cacoal, Daniela Bianchini, apresentou um panorama abrangente das iniciativas e conquistas do município no setor econômico e turístico.

Na área do turismo, a secretária destacou a implementação do Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico, elaborado em 2024, e a recente instalação de 22 placas de sinalização turística pela cidade. Dois novos projetos estão em desenvolvimento: uma revista turística, que apresentará os principais pontos turísticos do município, e um folder turístico, em parceria com a Setur, previsto para 2025, que será distribuído em hotéis e agências de viagens locais.

A Sala do Empreendedor tem se mostrado um importante centro de apoio aos empresários locais, atendendo de 20 a 30 pessoas diariamente. O espaço oferece suporte integral para formalização de empresas, desde a abertura do CNPJ até o acompanhamento inicial dos Microempreendedores Individuais (MEIs).

Um destaque especial é o Programa de Amparo a Micro e Pequenos Empreendedores (Proampe), que atende tanto pessoas jurídicas quanto físicas. O programa, que já se aproxima da marca de R$ 50 milhões em recursos liberados, tem se destacado pela agilidade na liberação e condições favoráveis de juros, sendo Cacoal um dos municípios com maior volume de aprovações no estado de Rondônia.

Sobre investimentos futuros, a secretária informou que, apesar da venda da divisão de café da Maratá, continuam as negociações para a instalação de outros setores da empresa no município. Além disso, outra empresa multinacional do setor de serviços está em fase final de negociação para instalação às margens da BR-364, com anúncio oficial previsto para breve pelo prefeito. Outras empresas do setor cafeeiro também estão sendo prospectadas para o município.

Bianchini ressaltou que os expressivos resultados são fruto do trabalho conjunto da gestão municipal, destacando o papel do prefeito Adailton Fúria, que tem priorizado o desenvolvimento econômico do município desde o início de seu mandato. A secretária também enfatizou a importante atuação do prefeito em exercício, Tony Pablo, que tem demonstrado grande desenvoltura no relacionamento com a classe empresarial, facilitando as negociações e a atração de novos investimentos para Cacoal. Segundo ela, a autonomia concedida à secretaria pela gestão municipal tem sido fundamental para a realização dos trabalhos e o alcance dos resultados positivos.

Brasil pode ter o maior imposto do mundo com IVA estimado em 28%; trava de alíquota tenta frear alta

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A reforma tributária sancionada nesta quarta-feira (16) pelo presidente Lula pode colocar o Brasil no topo do ranking mundial de maiores impostos sobre consumo. Segundo estimativas do secretário extraordinário da reforma, Bernard Appy, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) médio no país deve chegar a 28%, superando a alíquota da Hungria, atualmente a maior do mundo, que é de 27%.

No entanto, um mecanismo incluído no texto durante sua tramitação na Câmara dos Deputados pode evitar que o Brasil alcance essa marca histórica. A chamada “trava de alíquota” limita a taxa geral do IVA a 26,5%, impedindo que o valor ultrapasse esse patamar. A medida foi criada para garantir que a carga tributária atual não aumente ou diminua significativamente após a reforma.

Exceções e regimes especiais pressionam alíquota
Durante a tramitação do projeto no Senado, a inclusão de uma série de exceções e regimes especiais sobre a cobrança do IVA foi o principal fator que elevou a estimativa da alíquota média de 26,5% para 28%. O relator da proposta, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acatou parcial ou integralmente cerca de 600 das mudanças propostas pelos legisladores.

Bernard Appy destacou que as alterações que mais impactavam a alíquota foram rejeitadas quando o texto retornou à Câmara. No entanto, ele reconhece que o imposto final deve ser “um pouquinho maior” do que o inicialmente estimado.

Novos impostos e substituição gradual
A reforma tributária sancionada por Lula, com 17 vetos, estabelece a criação de dois novos tributos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de competência estadual e municipal. De forma gradual, a CBS substituirá o PIS, Cofins e IPI, enquanto o IBS tomará o lugar do ICMS e do ISS.

Além disso, o projeto define detalhes sobre o Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”, que incide sobre produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros e bebidas alcoólicas.

Prioridade do governo e compromisso político
A reforma tributária era uma das prioridades do governo Lula e também um dos compromissos dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixarão seus cargos em 1º de fevereiro. A aprovação do texto representa um marco na agenda econômica do governo, que busca simplificar o sistema tributário e reduzir distorções.

Enquanto a trava de alíquota tenta frear o aumento da carga tributária, o contribuinte médio ainda se vê diante de um cenário de impostos elevados. A expectativa é que, com a implementação gradual dos novos tributos, o sistema se torne mais eficiente, mas o impacto final sobre os preços e a economia ainda é uma incógnita.

Com a reforma, o Brasil dá um passo importante na modernização de sua estrutura fiscal, mas o desafio de equilibrar a arrecadação com a competitividade econômica permanece. Agora, o país aguarda para ver se, de fato, assumirá o título de maior imposto do mundo ou se a trava de alíquota conseguirá manter o IVA dentro dos limites estabelecidos.

Fonte: OCDE • *Estimativa do governo
Gráfico: João Nakamura

Habilitação de plantas frigoríficas para exportação de carne suína e de aves ao Peru

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Brasil fortalece presença no mercado peruano com nove novas plantas frigoríficas habilitadas

Habilitação de plantas frigoríficas para exportação de carne suína e de aves ao Peru

Ogoverno peruano, por meio do “Servicio Nacional de Sanidad Agraria” (SENASA), autorizou, em 14 de janeiro, que nove novas plantas frigoríficas no Brasil exportem produtos para o país.

Desde janeiro de 2023, o Peru importa carne suína do estado do Acre. Com as novas habilitações, o produto será exportado também por unidades em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Para carne de aves, houve a inclusão de planta produtiva no Rio Grande do Sul.

Em 2024, o Brasil exportou mais US$ 755 milhões em produtos agropecuários para o mercado peruano. Esse valor inclui, além das proteínas, produtos como soja, fibras têxteis, frutas, nozes e lácteos. As exportações de carnes do Brasil para o país ultrapassaram US$ 141 milhões no ano passado. Com a habilitação das novas plantas frigoríficas, projeta-se incremento expressivo nas exportações de carne suína e de aves, com benefício para toda a cadeia produtiva.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Informações à imprensa

Prefeitura de Vilhena realiza obra para solucionar alagamentos na Avenida Paraná

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A Prefeitura de Vilhena, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), iniciou uma importante obra para melhorar o escoamento das águas pluviais em um dos pontos mais críticos de alagamentos na cidade: a Avenida Paraná. A ação envolve a instalação de novas caixas de captação e a interligação dessas estruturas à rede já existente, localizada no bairro BNH.

De acordo com o secretário de obras, Laércio Torres, cerca de 100 metros de manilhas, fabricadas na própria fábrica de artefatos cimentícios do município, estão sendo instalados no local. As novas caixas de captação, que estão sendo construídas na Avenida Dioes Bispo de Souza, serão conectadas à rede de drenagem da Avenida Paraná, aliviando os problemas causados pelas chuvas. A previsão é de que em até dez dias a obra deverá ser concluída.

“Essa é a uma de muitas medidas que a administração está implementando para conter os alagamentos na cidade. Estamos avaliando outros pontos críticos e planejando intervenções similares em diversas áreas, incluindo outros trechos da Avenida Paraná. Nosso objetivo é proporcionar melhorias permanentes no escoamento das águas pluviais e garantir mais segurança e comodidade para a população”, destacou Torres.

O projeto demonstra o compromisso da gestão municipal com a solução de problemas antigos de infraestrutura em Vilhena. Além de mitigar os impactos dos alagamentos, a obra também reflete a eficiência na utilização de recursos públicos, uma vez que os materiais necessários estão sendo produzidos pelo próprio município.

A Semosp segue monitorando outros locais críticos e se prepara para expandir as obras de drenagem em diferentes regiões de Vilhena, atendendo às demandas da população e contribuindo para o desenvolvimento urbano da cidade.

Nove decretos de emergência por arboviroses foram notificados ao Ministério da Saúde

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Como medida preventiva, pasta instalou um Centro de Operações de Emergência para garantir respostas rápidas às necessidades dos estados e municípios, independentemente dos decretos
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Foto: Igor Evangelista/MS

Nove decretos de situação de emergência em saúde pública relacionados às arboviroses foram notificados ao Ministério da Saúde até esta quinta-feira (16), por meio do Centro de Operações de Emergência (COE): estado do Acre e oito municípios – Nossa Senhora do Livramento (MT), São José do Rio Preto (SP), Goiânia (GO), Pinheiro Preto (SP), Tanabi (SP), Potirendaba (SP), Araçatuba (SP) e Amparo (SP). A pasta monitora constantemente o cenário epidemiológico, intensificando ações de prevenção, vigilância e preparação da rede de assistência antes do período sazonal de aumento de casos, além de manter diálogo com estados e municípios para acompanhar outras manifestações que ainda não tenham sido informadas oficialmente.

Como medida preventiva, o Ministério da Saúde instalou, em 9 de janeiro, o COE para Dengue e outras Arboviroses, para garantir respostas rápidas às necessidades locais, independentemente da declaração de emergência. Entre as ações estão o auxílio técnico e financeiro para estratégias de prevenção, melhoria da vigilância e orientação aos serviços de saúde. Por meio do Departamento de Emergências em Saúde Pública, o Ministério da Saúde organiza e tramita recursos para os municípios prioritários.

Em 2025, com base em modelagens, há previsão de aumento na incidência de casos em seis estados brasileiros: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Esses estados estão sendo monitorados ainda mais de perto, mas o Ministério da Saúde reforça que todas as unidades da Federação terão ampla assistência do governo federal. Nesta semana, uma caravana da pasta enviou equipes para Rio Branco (AC), Vitória (ES), São José do Rio Preto (SP) e Foz do Iguaçu (PR), com previsão de apoio técnico também ao Amapá.

Para a ministra Nísia Trindade, a situação das arboviroses exige uma resposta coordenada e efetiva. “O Ministério da Saúde está empenhado em prestar total apoio técnico e financeiro aos estados e municípios para conter o avanço da dengue e proteger a saúde da população. A atuação preventiva e o reforço na vigilância são fundamentais para anteciparmos os impactos do período sazonal. Seguiremos firmes na missão de garantir que os serviços de saúde estejam preparados e bem estruturados para atender a todos com qualidade”, afirmou a ministra.

O Ministério da Saúde tem adotado diversas medidas para mitigar os impactos das arboviroses:

  • Recomposição de estoques de inseticidas: desde 2023, houve a regularização dos estoques, garantindo que 100% dos estados estejam abastecidos para o controle do mosquito Aedes aegypti.
  • Distribuição de testes diagnósticos: O ministério realizará distribuição de mais de 3 milhões de testes rápidos para detecção de dengue, contribuindo para a definição de conduta clínica oportuna mais adequada.
  • Incorporação de novas tecnologias: destacam-se a ampliação do método Wolbachia, que tem a capacidade de bloquear ou reduzir significativamente a transmissão dos vírus DENV, ZIKV e CHIKV e FA; as Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) para áreas de difícil acesso; e a Técnica do Inseto Estéril por Irradiação em aldeias indígenas.
  • Qualificação de profissionais de saúde: cerca de 11,7 mil profissionais foram treinados em 2023 para manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses, visando aprimorar a resposta dos serviços de saúde.
  • Investimentos financeiros: para o período sazonal 2024-2025, o Governo Federal destinou mais de R$ 1,5 bilhão na aquisição de vacinas contra a dengue, insumos laboratoriais, controle vetorial, mobilização da população e suporte aos municípios para custeio assistencial.

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Nísia Trindade lançaram o Plano de Ação 2024/2025, estruturado em seis eixos: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial, preparação e resposta às emergências, e comunicação e participação comunitária.

Ainda como parte das ações para conter os impactos das arboviroses, o Ministério da Saúde realizou, em dezembro, o Dia D de Mobilização contra a Dengue, uma iniciativa nacional que uniu Governo Federal, estados, municípios e a população no controle da doença. A ação buscou conscientizar a sociedade sobre a importância de medidas simples para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da doença.

A população desempenha um papel fundamental no controle das arboviroses, adotando medidas simples como eliminar criadouros do mosquito, já que 75% dos focos do mosquito transmissor estão dentro das residências. É fundamental buscar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre, dores no corpo e nas articulações. A colaboração entre autoridades de saúde, comunidades locais e organizações é essencial para enfrentar o desafio das arboviroses e garantir um ambiente mais saudável para todos.

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Autoteste para HIV ganha nova embalagem

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O Ministério da Saúde atualizou a embalagem do autoteste para HIV. Nos próximos meses, os serviços de saúde receberão os insumos com a nova caixa. O autoteste é fácil de utilizar, e funciona da mesma forma que os testes rápidos utilizados em serviços de saúde, mas é feito pela própria pessoa no local em que se sentir segura, no momento que preferir, sozinha ou com alguém em quem confia.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a utilização do autoteste para ampliação do diagnóstico da infecção pelo HIV, mas o resultado isolado não pode ser utilizado para o diagnóstico definitivo e sim como triagem. Caso o resultado seja “reagente”, ou seja, positivo, é necessário procurar um serviço de saúde para confirmar o diagnóstico. Se confirmada a infecção pelo HIV, o(a) profissional de saúde realizará os encaminhamentos necessários para o início imediato do tratamento com objetivo de evitar a progressão da infecção e auxiliar na qualidade de vida.

Para o coordenador-geral de Vigilância de HIV e Aids, Artur Kalichman, a mudança da embalagem visa impactar diretamente a forma como as pessoas percebem e utilizam o produto. “Essa mudança não se limita a um simples ajuste estético, acreditamos que a embalagem menor facilitará o transporte do autoteste, tornando-o mais discreto e acessível”.

Em 2024, o Ministério da Saúde publicou recomendações sobre o uso do autoteste de HIV para início do uso de profilaxia pós-exposição (PEP) como alternativa quando não há possibilidade de realizar a testagem rápida. O objetivo é dar celeridade ao atendimento, visto que a PEP deve ser iniciada em, no máximo, 72 horas após exposição de risco ao vírus.

No mesmo ano, a pasta ministerial publicou orientações para profissionais de saúde e gestores a respeito do uso de autoteste de HIV para indicação da profilaxia pré-exposição (PrEP) oral de risco ao HIV via teleatendimento. Segundo o diretor do Dathi (SVSA/MS), Draurio Barreira, a atual gestão está trabalhando para facilitar uma maior adesão ao autoteste, contribuindo para um diagnóstico precoce e, consequentemente, para a eliminação da transmissão do HIV.

“Estamos comprometidos com a agenda de eliminação de aids e da transmissão do HIV enquanto problemas de saúde pública no Brasil. Simplificar o processo de testagem e torná-lo mais acessível e menos intimidador são formas de quebrar barreiras e tornar a resposta ao HIV mais eficaz e inclusiva”, afirma o diretor.

Saiba mais sobre o autoteste para HIV

Lorany Silva e Ádria Albarado
Ministério da Saúde

Gestantes e puérperas devem ficar atentas aos cuidados específicos para infecções causadas por doenças virais

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O governo de Rondônia faz alertas importantes sobre cuidados especiais para gestantes e puérperas, considerando o fato de estarem em uma fase mais vulnerável da vida, o que pode acarretar riscos de infecções respiratórias neste período em que as condições climáticas favorecem a propagação de vírus. Entre as doenças respiratórias mais comuns no inverno Amazônico estão a gripe, o resfriado, a covid-19 e outras infecções virais, como o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que pode provocar dificuldades às mulheres durante as semanas de gestação.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a situação exige atenção redobrada, e a população deve adotar medidas preventivas e acompanhamento médico constante para evitar complicações. A recomendação principal das autoridades de saúde é que este público tenha uma atenção especial aos sintomas e procurem as unidades ao perceberem qualquer sinal de agravamento, como falta de ar, febre alta persistente e cansaço excessivo.

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é o principal causador de bronquiolites e pneumonias virais em bebés e crianças pequenas. A probabilidade de infeção grave provocada pelo VSR é maior em crianças:

Prematuras;

Até aos 2 anos que nasceram com doenças de coração ou pulmão;
Cujo sistema imunitário está enfraquecido devido a doença ou tratamento médico;
Com menos de 8 a 10 semanas de vida;

A Organização Mundial da Saúde estima que, no mundo inteiro, ocorram anualmente 33 milhões de infeções das vias aéreas inferiores causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças abaixo dos 5 anos, das quais 3,3 milhões implicam internamento.

CUIDADOS ESSENCIAIS

Durante e após a gestação, as medidas básicas protegem, tanto a saúde da mãe quanto a do bebê

Segundo a coordenadora-adjunta do Centro Obstétrico do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HBAP), Odaly Paniagua Fernandes, o tratamento deve ser ajustado de acordo com as necessidades específicas de cada caso, levando sempre em consideração a segurança dos pacientes. “Durante e após a gestação, as medidas básicas são fundamentais para proteger, tanto a saúde da mãe quanto a do bebê. Além disso, é essencial que o acompanhamento médico seja contínuo, com o monitoramento rigoroso do bem-estar da gestante e do feto”.

Ainda, conforme a especialista, a prevenção de infecções e a vigilância constante são fundamentais para garantir uma gestação saudável e segura, minimizando riscos e promovendo a saúde materno-infantil. Os cuidados são essenciais após o parto, evitando complicações e promovendo uma recuperação segura para ambos.

Medidas a serem adotadas para ambos os casos:

  • Uso de máscaras em locais públicos;
  • Higienização frequente das mãos;
  • Manutenção do distanciamento social quando necessário;
  • Vacinação contra doenças virais, conforme recomendação médica;
  • Controle de sinais vitais e sintomas específicos relacionados às infecções virais;
  • Acompanhamento constante nas consultas de pré-natal (fase de gestação);
  • Acompanhamento regular com exames laboratoriais e clínicos (fase de gestação);
  • Monitoramento do bebê após o nascimento para evitar e detectar sinais de infecção (fase de puéperas);
  • Aconselhamento sobre o aleitamento materno e precauções em caso de doenças transmissíveis pelo leite (fase de puéperas);
  • Acompanhamento psicológico e social para lidar com possíveis complicações de saúde e estresse pós-parto (fase de puéperas).

ATENDIMENTO

Em Rondônia, as ações governamentais asseguram que gestantes e mulheres puérperas tenham atendimentos disponíveis, a exemplo da maternidade do Hospital de Base em Porto Velho, localizada na Avenida Governador Jorge Teixeira, nº 3.766, Bairro Industrial, oferecendo serviço especializado. Além disso, todos os municípios do estado contam com postos de saúde para atender a esse público, com serviços médicos e equipe para lidar com casos de doenças respiratórias, além de emergências relacionadas à gestação e ao pós-parto.

Doe sangue, salve vidas

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Com campanhas contínuas e ações que mobilizam a sociedade, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron) busca garantir estoques adequados para atender às demandas do estado, especialmente em períodos de baixo estoque, como férias e feriados prolongados. O governo de Rondônia tem intensificado as ações para conscientização da população sobre a importância do ato de doar sangue.

O governador em exercício, Sérgio Gonçalves, ressaltou a relevância do gesto solidário para salvar vidas. “A doação de sangue é um ato de cidadania e amor ao próximo. Cada bolsa de sangue doada pode ajudar a salvar até quatro vidas, sendo essencial para pacientes que dependem de transfusões em emergências, cirurgias ou tratamentos de doenças graves.”

O sangue é essencial para salvar vidas porque desempenha funções vitais no organismo e pode ser usado em diversas situações médicas. Segundo a médica hematologista da Fhemeron, Ana Carolina, o sangue doado desempenha uma função essencial nas emergências, devido a acidentes, cirurgias, entre outros. “Todos os dias recebemos pedidos de transfusão de sangue para vítimas de acidentes, doenças graves na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pessoas em tratamento oncológico, e até mesmo a quem necessite de cirurgias de grande porte, sem esquecer de pacientes com doenças crônicas como a doença falciforme, e diversos outros. E para manter um estoque seguro para atender a todos, necessitamos diariamente do comparecimento dos doadores de sangue, em todo o estado”, evidenciou.

COMO DOAR?

Para ser um doador, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar acima de 50 kg, ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis), estar descansado e alimentado. Basta comparecer a uma unidade da Fhemeron com um documento oficial com foto e seguir as orientações da equipe médica.

  • Transfusões de sangue em emergências

– Acidentes e traumas: pessoas que perdem muito sangue em acidentes precisam de transfusões imediatas para repor o volume perdido.

– Cirurgias complexas: procedimentos cirúrgicos, especialmente os de grande porte, muitas vezes requerem transfusões para garantir que o paciente não entre em choque por falta de sangue.

  •  Tratamento de doenças

– Anemia severa: pacientes com anemia grave, que pode ser causada por doenças como talassemia ou anemia falciforme, precisam de transfusões regulares.

– Câncer: tratamentos como quimioterapia podem reduzir drasticamente os níveis de hemácias e plaquetas no sangue, e as transfusões ajudam a manter o corpo funcionando.

  • Doenças hemorrágicas

– Pacientes com condições como hemofilia, que afeta a coagulação, podem precisar de transfusões de plasma ou plaquetas para prevenir ou tratar sangramentos graves.

  • Apoio a recém-nascidos e mães

– Partos complicados: mulheres que enfrentam hemorragias durante o parto podem precisar de transfusões.

– Recém-nascidos com doenças graves: bebês que nascem prematuros ou com doenças graves podem precisar de transfusões para sobreviver.

COLETA E SEPARAÇÃO 

  • Glóbulos vermelhos: transportam oxigênio para os órgãos e tecidos.
  • Plaquetas: essenciais para coagulação do sangue, ajudam a conter sangramentos.
  • Plasma: contém proteínas e fatores de coagulação usados em tratamentos médicos, como queimaduras graves.

Doenças virais estão relacionadas às mudanças climáticas e medidas de prevenção

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Com as alterações no clima causadas por chuvas intensas, o meio ambiente é frequentemente afetado, criando condições que favorecem a propagação e intensificação de infecções virais, como: dengue, zika, chikungunya, entre outras. Todas estas infecções ocorrem a partir da picada de mosquito vetor. Prevenir a propagação dessas doenças é uma tarefa coletiva dada a relação que essas infecções têm com as mudanças climáticas que ocorrem no período de inverno amazônico. O governo de Rondônia está intensificando as ações de combate a possíveis propagações de doenças, reforçando a importância da adoção de medidas preventivas pela população.

Segundo a titular da Gerência Técnica de Vigilância Epidemiológica da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), Maria Arlete da Gama Baldez, o aumento das temperaturas e as mudanças nos padrões de chuvas afetam os habitats dos mosquitos e outros insetos transmissores, influenciando no risco de doenças. “Climas mais quentes e mudanças na umidade favorecem a proliferação desses vetores, acelerando a disseminação de vírus e tornando as doenças mais prevalentes”, explicou.

Para a gerente técnica, o aumento das temperaturas também altera os ciclos de vida dos patógenos, ou seja, organismos causadores de doenças em seres vivos, encurtando o período de incubação e aumentando a taxa de transmissão. O ciclo mais rápido permite que os vírus se espalhem mais facilmente entre as pessoas, além da possibilidade de alguns deles evoluírem mais rapidamente, tornando-se resistentes aos tratamentos existentes, o que torna o controle das doenças ainda mais complexa.

CONSCIENTIZAÇÃO

Orientações e recursos para o combate doenças virais são repassados pelo governo de Rondônia

Diante da complexidade em questão, é essencial uma abordagem multidisciplinar, que envolva não só ações governamentais, mas também a conscientização da população. O governo de Rondônia tem intensificado as informações e recursos para o combate às arboviroses, com campanhas de prevenção, controle de mosquitos e orientação sobre práticas de higiene e saúde pública.

A população também desempenha um papel fundamental na prevenção da disseminação dessas doenças, e o governo  do estado está expandindo as ações integradas para combater doenças transmitidas por vetores.

No entanto, algumas medidas principais e práticas já podem ser adotadas, como:

  • Eliminação de criadouros (reservatórios de água, como caixas d’água, vasos de plantas e outros);
  • Eliminação de focos de água parada (larvas de mosquistos);
  • Utilização de repelentes;
  • Controle de insetos ou mosquitos em áreas de risco com inseticidas;
  • Manter ambientes limpos;
  • Buscar sempre assistência médica ao surgirem sintomas gripais;
  • Aderir a vacinação contra gripe, covid-19 e entre outras, conforme orientação de especialistas.

Defesa Civil Estadual monitora níveis dos rios de Rondônia e orienta medidas preventivas

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Entre as ações está auxílio e orientações às Defesas Civis dos municípios, monitoramento da elevação do volume dos rios, e conscientização da população sobre os cuidados preventivos

Conforme planejamento do governo de Rondônia, Defesa Civil Estadual monitora e executa ações estratégicas  no período chuvoso

As chuvas têm elevado os níveis de rios de Rondônia e a Defesa Civil Estadual, conforme planejamento do governo, monitora e executa ações estratégicas neste período. Entre as ações está o auxílio e orientações às defesas civis dos municípios, monitoramento da elevação do volume dos rios, e conscientização da população sobre os cuidados preventivos.

No estado, o período chuvoso costuma se estender até março, uma fase importante para prosperar os plantios e demais cadeias produtivas; garantir o abastecimento de água; e minimizar os impactos do posterior verão amazônico, pois quando as chuvas ficarem menos frequentes, é preciso que os rios tenham recebido água suficiente para suportar o período seco. Mas o momento também é de monitoramento para prevenção em caso de enchentes.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO) e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel BM Nivaldo de Azevedo Ferreira, destacou que, a Defesa Civil Estadual está atenta à dinâmica do comportamento dos rios para agir com prontidão, equipamentos e equipes preparadas.

De acordo com o coordenador Estratégico Operacional de Proteção e da Defesa Civil Estadual, coronel BM Jaime Fernandes, os níveis dos rios estão dentro da normalidade e até com volumes abaixo dos registrados no ano passado.

NORMALIDADE

O Madeira, por exemplo, principal rio do estado, registrou 12 metros, em Porto Velho, na quarta-feira (15). A cota de alerta é de 15 metros. Assim como o Madeira, em rios mais profundos, a cheia se dá de forma mais lenta, o que permite prever com antecedência de semanas se haverá enchente.

Rio Araras, em Cerejeiras, teve subida rápida, mas o transbordamento durou poucas horas

Já em rios menores, como o Araras, em Cerejeiras, quando há chuvas muito fortes, a subida dos rios é rápida, mas o transbordamento dura poucas horas, e logo volta à normalidade. Foi o que aconteceu na terça-feira (14), devido ao volume de chuva em que o rio transbordou.

A equipe do CBMRO auxiliou a Defesa Civil do município, utilizando embarcações para retirada de famílias do local. Em poucas horas, a situação do Rio Araras voltou ao normal e o trânsito pela BR-435 que havia sido comprometido, foi liberado.

Outro transbordamento foi registrado no Rio Pirarara, em Cacoal, no dia 7 de janeiro, sem a necessidade da retirada das famílias que moram nas proximidades, e a situação também fora normalizada em poucas horas.

ORIENTAÇÕES

Durante o período chuvoso, é importante estar atento aos riscos de enchentes, deslizamentos de terra e outros acidentes naturais. Para entrar em contato com a Defesa Civil Estadual, ligue no 193.

Confira medidas orientada pela Defesa Civil, que ajudam a prevenir problemas e garantir a segurança durante o período:

  • Monitoramento e Previsão do Tempo: acompanhe os boletins meteorológicos e alertas de autoridades locais sobre condições climáticas adversas, como chuvas fortes, raios e vendavais;
  • Cuidado com moradia: evite morar em áreas de risco, como encostas ou locais com histórico de alagamentos. Verifique o sistema de drenagem ao redor da residência e mantenha telhados, calhas e ralos limpos. Eleve móveis e objetos de valor em áreas suscetíveis a alagamentos.
  • Preparação para enchentes: mantenha documentos importantes e objetos pessoais em locais elevados ou caixas impermeáveis. Tenha um kit de emergência com lanternas, pilhas, água potável, alimentos não perecíveis e um rádio de pilha. Evite atravessar áreas inundadas e siga as orientações das autoridades sobre evacuações.
  • Deslizamentos de terra: se morar em áreas de risco, fique atento a sinais de deslizamento, como rachaduras nas paredes ou no solo. Em caso de suspeita, evacue rapidamente e siga as orientações das autoridades. Evite áreas de encostas durante chuvas intensas.
  • Segurança no Trânsito: redobre a atenção ao dirigir durante chuvas fortes, pois o asfalto fica escorregadio e a visibilidade diminui. Evite ultrapassagens perigosas e respeite os limites de velocidade. Adie viagens durante tempestades fortes, se possível.
  • Cuidados com a saúde: evite contato com águas pluviais, especialmente em caso de alagamentos, pois podem conter contaminantes. Mantenha as vacinas em dia para prevenir doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya.
  • Prevenção de acidentes domésticos: evite usar aparelhos elétricos durante tempestades com risco de raios. Mantenha os fios elétricos e aparelhos em bom estado. Proteja crianças e idosos contra quedas, especialmente em áreas escorregadias.

AÇÕES ESTRATÉGICAS

A Defesa Civil Estadual trabalha com informações de monitoramentos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e Serviço Geológico do Brasil (SGB). ‘‘Munidos das informações, realizamos planejamentos para minimizar os impactos que venham surgir, agindo principalmente na prevenção’’, enfatizou o coordenador Estratégico Operacional de Proteção e da Defesa Civil Estadual.

Além do monitoramento constante, na agenda de ações para esse início de 2025, a Defesa Civil Estadual se prepara para compartilhar orientações no 3° Encontro Estadual de Calamidades Públicas e Emergências, que será promovido pela Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas), no dia 21 de janeiro, de forma online.

Para o dia 3 de fevereiro está programada capacitação destinada a todos os municípios, o que habilita a atuação das coordenadorias municipais de Proteção e Defesa Civil.

 

 

Fotos: Hermes Rafael e Arquivo CBMRO Secom