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Abertura de mercado de camarões para a Austrália

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Com o anúncio desse novo produto, o Brasil alcança sua 78ª abertura de mercado em 2024, totalizando 156 aberturas em 53 países desde o início de 2023

O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo da Austrália, da aprovação sanitária para que o Brasil exporte camarões e carne de camarões.

Essa abertura contribuirá para o aumento do fluxo comercial entre os dois países, refletindo a confiança internacional no sistema de controle sanitário brasileiro.

Em fevereiro deste ano, a Austrália já havia aberto o mercado para a importação de pescados brasileiros.

Nos cinco primeiros meses de 2024, as exportações de produtos agrícolas ao mercado australiano ultrapassaram US$ 111 milhões.

Com o anúncio desse novo produto, o Brasil alcança sua 78ª abertura de mercado em 2024, totalizando 156 aberturas em 53 países desde o início de 2023.

Esse resultado é fruto da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Informação à imprensa
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Novo edital do Mais Médicos apresenta recorde de inscrições por vaga

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Serão ofertadas vagas no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas

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Foto: Walterson Rosa/MS

Onovo edital do programa Mais Médicos teve adesão recorde de candidatos. Foram 33 mil inscrições para concorrer às mais de 3,1 mil vagas. O índice de concorrência ficou em 10,4 profissionais por vaga.

O novo edital conta com novidades. Serão ofertadas vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Mais de 10,6 milhões de brasileiros serão beneficiados.

As vagas afirmativas para cotas em municípios para pessoa com deficiência (PCD) e grupos étnico-raciais receberam um total de 3,1 mil inscrições, sendo 2,6 mil negros, 34 quilombolas, 70 indígenas e 382 pessoas com deficiência.

Do total geral de inscrições, 18,7 mil são mulheres (cerca de 57%). Confira o total de inscrições por tipo de perfil profissional:

  • Perfil 1 – médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no pais com registro no CRM: 15.699;
  • Perfil 2 – médicos brasileiros com habilitação para exercício da Medicina no exterior: 13.467;
  • Perfil 3 – médicos estrangeiros com habilitação para exercício de medicina no exterior: 3.848.

Entenda o edital do Mais Médicos

Para os grupos étnico-raciais, serão ofertados 20% das vagas, priorizadas da seguinte forma:

  • Para municípios que têm 2 vagas: 50%
  • Para municípios que têm entre 3 a 10 vagas: 20%
  • Para municípios que têm mais de 10 vagas: 20%

Podem participar da seleção profissionais brasileiros, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS). Os médicos brasileiros formados no Brasil continuam a ter preferência na seleção.

Desde 2023, com a retomada do Mais Médicos, o governo federal implementou melhorias no modelo do programa, onde os profissionais contam com oportunidades de especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Acesse o portal do programa para consultar as próximas etapas do edital

Nathan Victor
Ministério da Saúde

Fies vagas remanescentes: convocação adiada até 19 de julho

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Documento publicado nesta sexta-feira, 12 de julho, altera edital que regula processo seletivo de vagas remanescentes e adia a eventual pré-seleção de estudantes

O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), publicou o Edital n°21, nesta sexta-feira, 12 de julho, no Diário Oficial da União (DOU). O documento prorroga para 19 de julho o prazo final para as convocações pela lista de espera do processo seletivo de vagas remanescentes referentes ao primeiro semestre de 2024 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

As vagas remanescentes do programa referem-se às oportunidades de financiamento que não foram preenchidas durante as etapas regulares de seleção do Fies. Tais vagas são destinadas exclusivamente aos estudantes efetivamente matriculados no curso, turno e local de oferta para os quais se inscreveram. Os candidatos devem estar obrigatoriamente em situação de “cursando” no momento da inscrição ou devem ter cursado o referido semestre com aproveitamento de pelo menos 75% das disciplinas, caso o semestre já tenha sido encerrado.   

Candidatos com renda familiar per capita de até meio salário-mínimo que estiverem inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) terão prioridade na classificação para a ocupação das vagas remanescentes. Nesses casos, também será possível solicitar a contratação de financiamento de até 100% dos encargos educacionais cobrados pelas instituições.   

Fies – O Fundo de Financiamento Estudantil é um programa do MEC, instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001. Seu o objetivo é conceder financiamento a estudantes de cursos de graduação, em instituições de educação superior privadas aderentes ao programa e com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Desde 2018, o Fies possibilita juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato. Pode se inscrever o candidato que tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e tenha obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação. Também é necessário possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários-mínimos. 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu 

MEC cria programa de formação para ensino multisseriado

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Programa de formação continuada contribuirá para aprimorar a gestão pedagógica e administrativa de professores alfabetizadores das escolas públicas de educação básica com ensino multisseriado

Ministério da Educação (MEC) instituiu nesta sexta-feira, 12 de julho, o Programa de Acompanhamento e Formação Continuada para o ensino multisseriado no processo de alfabetização (Praema), com a finalidade de contribuir para o aprimoramento da gestão pedagógica e administrativa de professores alfabetizadores das escolas públicas de educação básica com ensino multisseriado. Turmas multisseriadas são compostas por estudantes de diferentes séries/anos/ciclos nas mesmas turmas e salas de aulas. 

De acordo com o estudo “Turmas multisseriadas no Ensino Básico brasileiro: O que (não) sabemos e uma agenda para o novo Plano Nacional de Educação”, em 2019, existiam mais de 80 mil turmas multisseriadas no Brasil, contemplando mais de 1,2 milhões de estudantes. O estudo, desenvolvido pela secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt e pelo diretor de Programa da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), Armando Simões, destaca que, nesse contexto, os professores precisam dominar uma gama maior de conteúdos e serem capazes de ensiná-los simultaneamente e, por isso, precisam de formação específica. 

O Programa é uma estratégia que visa desenvolver e apoiar ações de formação continuada com ênfase no desenvolvimento da oralidade, aprendizagem da leitura e aprendizagem da escrita em parceria com os estados e municípios, com as instituições públicas de ensino superior, de forma a contribuir na melhoria dos resultados de aprendizagem das crianças em processos de alfabetização em turmas onde ocorrem a multisseriação.  

“A pandemia escancarou para a gente e não quisemos enxergar. Dizem que as salas multisseriadas no Brasil são um problema, mas muitas salas de aula brasileiras são multisseriadas. Nós devemos enfrentar isso como realidade”, disse Kátia Schweickardt, secretária da SEB. 

A Secretaria de Educação Básica (SEB) prestará apoio técnico e financeiro às ações desenvolvidas pelas instituições públicas de ensino superior, pelas escolas e pelos centros de formação de profissionais da educação das secretarias estaduais e municipais de educação ou equivalentes, além de cursos autoinstrucionais disponibilizados no Avamec. 

Lourival José Martins Filho, diretor de Formação e Valorização dos Profissionais da Educação do MEC, explicou que o processo de construção do Praema se iniciou em 2023 enquanto ação articulada entre MEC e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na região do Arquipélago do Marajó.  

Neste contexto, a SEB se comprometeu com a região por meio do Programa Escola e Comunidade (Proec), que também vai beneficiar ações de formação na região integrando escola, famílias e comunidades e o Praema, voltado especificamente para os professores alfabetizadores com foco na prática pedagógica e os processos de aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental.  

Projeto piloto – Para 2024, será realizado um projeto piloto de formação docente em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) com a liderança de professores que se destacam em ações de ensino, pesquisa e extensão na formação docente de de turmas multisseriadas do Instituto de Educação Matemática e Científica e o Instituto de Ciências da Educação. A proposta formativa vai dialogar com as premissas do Compromisso Nacional Criança AlfabetizadaEstratégia Nacional Escolas Conectadas e a Escola em Tempo Integral na perspectiva da Educação Integral. 

“No processo de alfabetização, todas as turmas são heterogêneas, é a diferença e a alteridade que constitui o processo educativo, mas as turmas multisseriadas são uma realidade concreta na região marajoara e contribuir com a prática pedagógica de quem alfabetiza é premissa fundamental no âmbito da Secretaria de Educação Básica”, destacou Lourival José Martins Filho. 

As iniciativas do MEC no Arquipélago do Marajó contam com o apoio do Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Brasil (Gaepe), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do Instituto Federa do Pará (IFPA), bem como do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará. 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB 

PF prende uma pessoa em flagrante por crime de nota falsa em Rondônia

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Os policiais encontraram notas falsas de R$ 50 que totalizavam a quantia total de R$ 1 mil.

Vilhena/RO. A Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira, 10/7, prendeu em flagrante uma mulher ao sair da agência dos Correios com encomenda contendo cédulas falsas.

Equipe da PF foi até o local, após receber a informação de que um objeto postal poderia ter notas falsas. Em seguida, ao sair da agência, a suspeita foi abordada.

Com a mulher, os policiais encontraram notas falsas de R$ 50 que totalizavam a quantia total de R$ 1 mil. A mulher disse à polícia ter adquirido as cédulas por R$300, efetivando a compra por meio de um aplicativo de mensagens.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

PF prende em flagrante três pessoas por contrabando de migrantes em Guajará-Mirim/RO

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As três pessoas presas foram flagradas transportando 12 migrantes de nacionalidade nepalesa que supostamente iriam cruzar ilegalmente a fronteira do Brasil até a Bolívia

A Polícia Federal prendeu em flagrante três pessoas pela prática do crime de contrabando de migrantes na noite de quarta-feira, 10/7, em Guajará-Mirim.

As três pessoas presas foram flagradas transportando 12 migrantes de nacionalidade nepalesa que supostamente iriam cruzar ilegalmente a fronteira do Brasil até a Bolívia. Também foram apreendidos três veículos, utilizados para a prática do crime.

Na segunda-feira, (8/7), uma pessoa já havia sido presa na mesma cidade em circunstâncias semelhantes, por contrabando de cinco migrantes de nacionalidade indiana.

Anualmente, no dia 30 de julho, é celebrado o Dia Mundial e Nacional do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, e são previstas em lei campanhas nacionais de enfrentamento ao tráfico de pessoas, a serem divulgadas em veículos de comunicação, visando à conscientização da sociedade sobre todas as modalidades de tráfico de pessoas.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

Senadores defendem retirada de urgência de regulamentação da reforma tributária

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Após reunião nesta quinta-feira (11), líderes partidários defenderam retirar a urgência do projeto que regulamenta a reforma tributária, para que a matéria tenha mais tempo de discussão e análise no Senado. A Câmara dos Deputados concluiu a votação da proposta (PLP 68/2024) na quarta-feira (10). A tramitação em regime de urgência, pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece a cada uma das Casas do Congresso o prazo de 45 dias para a deliberação do texto, sob pena de trancamento da pauta.

Durante a sessão do Plenário desta quinta-feira (10), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que a matéria vai tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e anunciou o senador Eduardo Braga (MDB-AM) como relator. No entanto, não confirmou se fará a retirada da urgência. 

— Queria parabenizar e desejar boa sorte a Eduardo Braga, que terá a responsabilidade de definir um cronograma de trabalho de aprofundamento em relação à reforma tributária e, naturalmente, dentro desse espírito mesmo de ampliação do debate, junto a governadores dos estados, prefeitos municipais, setores produtivos, base de governo e oposição, para que tenhamos aqui o melhor trabalho possível e que possa ser exaustivo e que contemple todos os assuntos da maneira mais justa e equilibrada possível, para chegarmos àquilo que é o objetivo principal da emenda constitucional e da própria lei, que é estabelecer um sistema tributário justo ao contribuinte, justo para a arrecadação sustentável do erário, simplificado, desburocratizado e que estimule o desenvolvimento do nosso país — disse Pacheco. 

Braga também foi relator da Emenda Constitucional 132, aprovada e promulgada no ano passado, com o panorama geral da reforma tributária. Agora os congressistas precisam votar as regras e regulamentações. O relator disse que há alguns questionamentos sobre o texto aprovado na Câmara e defendeu a retirada da urgência, para que seja elaborado um calendário para a realização de debates, apresentação de emendas e análise do texto à altura da  relevância do tema e da quantidade de atores envolvidos. 

— Todas essas questões serão amplamente debatidas, divulgadas com antecedência, com previsibilidade e transparência, para que nós possamos construir, para a nação brasileira, uma regulamentação da reforma tributária que responda aos anseios da sociedade brasileira. O Brasil precisa desta reforma, precisa desta simplificação para que nós possamos voltar a crescer no setor industrial, voltar a crescer no setor do comércio, voltar a crescer no setor de serviços. O Brasil precisa voltar a gerar emprego e renda com crescimento sustentável, dando competitividade à nossa economia. 

Em coletiva à imprensa após a reunião, o líder da oposição, senador Marcos Rogério (PL-RO), manifestou preocupação com o modo como a matéria foi votada na Câmara dos Deputados. Ele entende que a urgência constitucional “não contribui muito” para o objetivo maior, que é oferecer mais equilíbrio, justiça, transparência e simplicidade ao sistema tributário brasileiro. 

— Eu penso que o Senado tem que ter o tempo necessário para discutir com maturidade, com equilíbrio, com muita responsabilidade, a regulamentação da reforma tributária. Não dá para discutir esse assunto de forma açodada, de forma atropelada. É preciso ouvir governadores, é preciso ouvir prefeitos, é preciso ouvir os segmentos econômicos do estado para que a gente não tenha um problema. E, além do mais, é preciso a busca de um entendimento, de uma compreensão de que no Brasil a gente tem um sistema bicameral em que as duas Casas precisam ter protagonismo na atuação dos temas, no sentido de garantir validade. 

Regras dos novos impostos

O projeto de lei complementar regulamenta diversos aspectos da cobrança do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS), que substituirão o PIS, a Cofins, o ICMS, o ISS e parcialmente o IPI.

São definidos os percentuais de redução e isenção dos impostos para vários setores e produtos, além de benefícios tributários, como crédito presumido, reduções de base de cálculo, imunidades e outros incentivos. A proposta também prevê a devolução de tributos para consumidores de baixa renda (cashback).

Um dos assuntos destacados pelos senadores em suas redes sociais e que deve ser foco de discussão no Senado foi a inclusão da carne vermelha entre os  22 itens da cesta básica que estarão isentos de tributação. O item foi adicionado por meio de uma emenda de Plenário, do deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS). 

— Vejo integrantes do governo exaltando a inclusão da carne na cesta básica como se fosse uma ação do Planalto, e não do Congresso Nacional. Mas se o governo queria tanto isentar a carne, por que não incluiu isso no texto inicial? Ou por que esperou até o ultimo minuto para apoiar o destaque da oposição, quando já havia votos suficientes para aprová-lo? — questionou o senador Ciro Nogueira (PP-PI). 

Alguns senadores governistas elogiaram o texto final e a inclusão da carne na cesta básica com 100% de isenção dos impostos. 

— Vai ter carne na cesta básica, sim. A Câmara aprovou isenção total para a carne, que agora estará na cesta básica. Governo e Congresso trabalhando para mudar, de verdade, a vida do povo — disse o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). 

Já o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) advertiu que a isenção total de alguns itens pode comprometer a soma total dos tributos do novo modelo, que deve chegar, no máximo, a 26,5% de imposto sobre o preço. Caso a regulamentação inclua mais itens ou setores entre aqueles que terão tratamento diferenciado, esse limite pode acabar sendo ultrapassado, e o brasileiro seria penalizado com uma carga maior do que é atualmente.

— Mais uma do modelo “liberal brasileiro”: votar pelo imposto zero para filé mignon e picanha e reclamar do tamanho da alíquota final do imposto. Muito populismo e pouca matemática, no mínimo.

Já os senadores do Amazonas — tanto o relator quanto o senador Plínio Valério (PSDB-AM) — manifestaram preocupação em relação a alguns pontos que, segundo eles, podem prejudicar a Zona Franca de Manaus. Eles consideram apresentar emendas para ajustar esse tópico. 

— O texto aprovado na Câmara dos Deputados não é nada bom para a Zona Franca de Manaus. Temos muitos problemas a enfrentar aqui no Senado. Já estamos providenciando as emendas que a gente quer consertar, tirar algum excesso, o que não é fácil — disse Plínio Valério. 

Uma das contribuições apresentadas pela bancada do Amazonas e que não foi aprovada pela Câmara é sobre o crédito presumido para operações internas do comércio na Zona Franca — que, na prática, fará com que o setor do Amazonas tenha de pagar mais impostos.

Fonte: Agência Senado

Pacheco aponta resistência do mercado financeiro a projeto das dívidas estaduais

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira (12) que setores do mercado financeiro trabalham contra o projeto sobre a reestruturação das dívidas dos estados com a União. Pacheco foi questionado durante o 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo (SP).

Segundo Pacheco, o setor se opõe à federalização de ativos e de empresas dos entes endividados, uma das saídas apontadas no projeto de sua autoria, em análise no Congresso.

— Querem nada mais nada menos do que adquirir a preço de banana os ativos dos estados. Espero do Ministério da Fazenda e do governo federal que tenham a decência de desmentir as mentiras que estão sendo ditas sobre o projeto — disse o senador, em resposta a jornalistas.

Pacheco apresentou o projeto (PLP 121/2024) na terça-feira (9). O objetivo da medida é resolver o impasse em torno da renegociação das dívidas dos estados. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás lideram a lista dos maiores devedores. Somada, a dívida de todos os estados e do Distrito Federal é estimada em R$ 764,9 bilhões. O presidente reforçou que as dívidas hoje são impagáveis.

— O projeto nada mais é do que a possibilidade de o estado pagar a dívida, entregando ativos, [além de] uma correção do indexador da dívida — resumiu.

Desoneração

Entre outros temas, Pacheco também comentou a questão da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Ele classificou a negociação entre Executivo e Legislativo sobre a desoneração fiscal como uma “novela”, e disse que é preciso buscar uma fonte de compensação que não represente aumento de tributação.

— Tem sido uma novela desnecessariamente prolongada desde o momento que o Poder Executivo não aceitou a decisão do Congresso Nacional. Isso tem sido objeto de desgastes por algo desnecessário.

O presidente do Senado apontou que o Congresso é contra a proposta do governo de aumentar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para compensar o benefício fiscal.

— O Ministério da Fazenda tem que buscar fontes de compensação que não representem aumento de tributo — ressaltou .

Fonte: Agência Senado

Em cooperação com a gestão, TCE permite ao DER reavaliar gasto de R$ 8 milhões

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A atuação cooperativa e de diálogo que o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) tem mantido com a gestão estadual permitiu a reavaliação de gasto público que seria realizado, em valores que chegam a quase R$ 8 milhões.

No caso, a atuação preventiva aconteceu por meio do monitoramento, do diálogo e da orientação à gestão do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO), em razão de dois contratos aditivos para serviço voltado à pavimentação asfáltica.

Nessa dinâmica, gestores e técnicos do órgão estadual estiveram com os auditores do Tribunal e foi possível, dentro do trabalho de monitoramento e orientação, promover um amplo diálogo.

O Tribunal de Contas deu orientações referentes ao procedimento, especialmente, implicações de ordem jurídica, administrativa e de gestão.

Um ponto destacado foi a possibilidade de transtornos futuros, incluindo responsabilizações. Isso porque, conforme levantado pelo TCE-RO, tem ocorrido problemas na execução dos serviços, junto à empresa contratada.

Depois das orientações dadas pelo Tribunal de Contas, a gestão do DER fez uma reavaliação do gasto e decidiu pela desistência de formalização dos dois termos aditivos que estavam previstos.

Ficou, desse modo, demonstrado o compromisso dos gestores e técnicos do órgão com a eficiência e a responsabilidade no uso do dinheiro público.

Fonte/TCE

Idaron realiza prospecção da praga Amaranthus palmeri, planta de rápida infestação que pode ameaçar a produção de soja

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Em uma ação preventiva, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) realizou prospecção investigativa em todos os municípios do Cone Sul do estado, objetivando identificar se a praga Amaranthus palmeri está ocorrendo em Rondônia. Trata-se de uma planta daninha exótica classificada como praga quarentenária de difícil controle, de crescimento rápido e extremamente agressivo, que representa grave risco a produção de soja, podendo comprometer até 90% da safra.

A prospecção foi realizada entre os dias 2 e 5 deste mês de julho, por meio do Programa de Controle de Ferrugem Asiática da Soja (PROCFAS) que é vinculado à Gerência de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Idaron. “Não foi detectada nenhuma planta da Amaranthus palmeri, o que é muito importante, visto que ela é de crescimento rápido e já apresenta resistência aos herbicidas. Uma única planta pode produzir de 100 mil a 1 milhão de sementes e se for introduzida em solo rondoniense, os produtores podem ter grandes problemas”, destaca o gerente de defesa vegetal da Idaron, Jessé de Oliveira.

Como a dispersão das sementes ocorre por máquinas e implementos agrícolas, entre propriedades que cultivam algodão, soja e milho, a Idaron alerta os produtores quanto ao uso de maquinário utilizado em outros estados onde a praga está presente sem que seja realizada uma minuciosa limpeza e desinfecção do equipamento, dando sempre que possível, preferência para equipamentos novos. “A primeira ocorrência dessa praga no Brasil ocorreu em 2015, entre os municípios de Tapurah e Sorriso, no Mato Grosso, em plantio de algodão. Por isso o levantamento da Agência Idaron foi concentrado no Cone Sul”, informou o coordenador do PROCFAS, Rodrigo da Silva Guedes.

Ele explica que a presença da planta no campo dificulta a colheita da soja, bem como do milho, devido ao porte dela ser bem maior que as demais espécies de caruru, uma vez que, quanto mais velhas, as plantas ficam com o tronco mais lenhoso, o que danifica e até quebram as colheitadeiras.

Para o governador Marcos Rocha, a iniciativa é de extrema importância e conta com total apoio do executivo estadual, visto o risco que a planta daninha representa a uma das culturas de maior desempenho econômico na balança comercial do estado. “A soja, unida ao café e a produção bovina, é a menina dos olhos de nossa economia e deve ser protegida a qualquer custo”, acentuou Marcos Rocha.

Além do trabalho de prospecção, foi dada orientação aos responsáveis técnicos das propriedades sobre as características da erva daninha.

PROSPECÇÃO

Para realização do trabalho foram utilizados critérios técnicos, com prioridade às áreas produtoras de algodão, soja e milho, além de fazendas de confinamento de gado bovino, devido a dieta alimentar dos animais ser constituída na grande maioria das vezes de caroço de algodão. Nesse último caso, o risco reside na origem do caroço de algodão, que pode vir de áreas infestadas do Mato Grosso.

A investigação estendeu-se ainda a propriedades de soja que realizam permuta de máquinas e implementos agrícolas (semeadura e colheita) entre Rondônia e Mato Grosso. Ao todo, foram visitadas mais de 30 fazendas.

Rodrigo Guedes, que coordenou os trabalhos, explica que foram encontradas várias espécies diferentes de caruru, mas nenhuma da espécie Amaranthus palmeri. Na oportunidade também foram realizadas atividades de educação sanitária, com orientações aos responsáveis técnicos das propriedades e das lojas agropecuárias de Cerejeiras, onde também foram apresentadas as principais características para identificação da praga.