A Prefeitura de Porto Velho anunciou, na tarde desta segunda-feira (27), a decretação de Situação de Emergência na Saúde Pública, por meio do Decreto Nº 20.763. A medida, considerada extrema, foi tomada diante de um cenário crítico que já deixa mais de 70 mil pessoas sem atendimento básico e ameaça o colapso total dos serviços essenciais de saúde no município.
O decreto foi embasado em um relatório técnico da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), que desde o início do ano vem alertando para a gravidade da situação. O documento aponta uma desassistência generalizada, com filas de espera que chegam a até quatro anos para consultas em especialidades como cardiologia, psicologia e fonoaudiologia, além da indisponibilidade de exames essenciais, como tomografia, mamografia e radiologia contrastada.
Cenário crítico e números alarmantes
O relatório da Semusa detalha os principais problemas que levaram à crise:
- Falta de servidores e equipamentos: Cinco unidades de saúde, incluindo as unidades Manoel Amorim de Matos e Três Marias, estão com serviços prejudicados, impactando diretamente mais de 70 mil pessoas.
- Filas de espera: Cerca de 23 mil pacientes aguardam por consultas especializadas, com tempos de espera que podem se estender por anos.
- Exames indisponíveis: A falta de exames cruciais, como mamografia e tomografia, dificulta o diagnóstico precoce de doenças graves, incluindo o câncer.
- Déficit de profissionais: Há uma carência de 584 servidores, número que pode aumentar com o vencimento de contratos emergenciais nos próximos meses.
- Desabastecimento: A escassez de insumos, medicamentos básicos e até testes de Covid-19 agrava ainda mais a situação.
Medidas emergenciais
Em coletiva de imprensa, o prefeito Léo Moraes afirmou que a decretação da Situação de Emergência permitirá a adoção de medidas rápidas e extraordinárias para conter o agravamento da crise. “Estamos diante de um cenário extremamente delicado, e essa medida é necessária para garantir o atendimento que a população de Porto Velho merece”, declarou.
Entre as ações previstas estão:
- Contratação emergencial de profissionais de saúde;
- Aquisição imediata de insumos e medicamentos;
- Reestruturação das unidades de saúde inoperantes;
- Criação de uma Comissão de Crise para coordenar os esforços e monitorar a execução das medidas.
Impacto na população
Moradores de Porto Velho têm relatado dificuldades crescentes para acessar os serviços de saúde. Maria Silva, de 58 anos, espera há mais de dois anos por uma consulta com um cardiologista. “Estou desesperada. Minha saúde piora a cada dia, e não consigo atendimento”, desabafa.
Já João Santos, de 45 anos, enfrenta a falta de exames para diagnosticar uma possível neoplasia. “Sem a tomografia, os médicos não podem confirmar o que tenho. É uma angústia sem fim”, relata.
Próximos passos
A Comissão de Crise, que será formada nos próximos dias, terá a missão de coordenar as ações emergenciais e garantir a transparência no uso dos recursos. A expectativa é que, com a decretação da emergência, o município consiga agilizar processos burocráticos e destravar investimentos urgentes.
Enquanto isso, a população de Porto Velho aguarda ansiosa por soluções que possam reverter um dos piores cenários da saúde pública na história da cidade.



Rio de Janeiro confirmou, nesta segunda-feira (27), a primeira morte por dengue neste ano. A vítima é um homem de 38 anos, morador de Campo Grande, na zona oeste da capital. O caso acende um alerta para a população e autoridades de saúde, que reforçam a importância de medidas preventivas contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Um memorando de entendimento assinado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a multinacional Ambipar, uma empresa bilionária de gestão ambiental, está gerando polêmica. O acordo, firmado em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, permitiria à empresa administrar serviços em terras indígenas, que correspondem a cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados, ou 14% do território nacional. A informação foi divulgada pelo jornalista Cláudio Dantas, que apontou a ausência de consulta pública, processo de licitação ou análise do Congresso Nacional para a formalização do documento.
1.º – EXPEDIENTE:
Enquanto o debate sobre as pedaladas fiscaisdurante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avança no Congresso Nacional, quatro deputados federais de Rondônia chamam a atenção por ainda não terem se posicionado formalmente sobre o pedido de impeachment relacionado ao caso. Os parlamentares Maurício Carvalho, Lucio Mosquini, Fernando Máximo e Lebrão seguem sem assinar a proposta, que tem como pano de fundo as supostas irregularidades fiscais no programa Pé-de-Meia.

O Hospital Materno Infantil de Cacoal, em Rondônia, celebrou um marco histórico nesta semana com o parto de emergência de um bebê prematuro extremo, nascido com apenas 25 semanas de gestação. A mãe, uma gestante de Rolim de Moura, foi atendida pela equipe do hospital, que realizou um trabalho exemplar para garantir a sobrevivência do recém-nascido. Este é o primeiro caso de um bebê nascido vivo com apenas 25 semanas na unidade, um feito que enche de orgulho toda a equipe e a comunidade.



Porto Velho, RO – O vereador Edimar Kapiche esteve em Porto Velho nesta semana para uma série de articulações em prol do desenvolvimento de Cacoal. Acompanhado pelos parlamentares Zivan Almeida e Gimenez Fritz, Kapiche concentrou esforços em três frentes prioritárias: o Residencial Cidade Verde, a pavimentação do bairro Josino Brito e a agilização na emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN).
