Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos adiantou que a previsão é que provas ocorram em agosto. Novo concurso deve abrir vagas para duas novas carreiras do serviço público federal
Um dia após divulgar a lista de aprovados do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), o Governo Federal anunciou que deve lançar nas próximas semanas o edital de um novo concurso unificado. Foi o que afirmou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante o programa Bom Dia, Ministra desta quarta-feira (5/2), transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação. A previsão é que as provas ocorram em agosto.
“A gente tem uma expectativa de lançar nas próximas semanas o novo edital. A gente espera, talvez, até o finalzinho do primeiro trimestre o edital. A prova, a gente gostaria de repetir em agosto. A gente ainda não sabe se vai ser possível, por conta do prazo do edital”.
“Mas por que a gente gostaria de repetir em agosto? Porque a gente, depois, infelizmente, do que aconteceu no Rio Grande do Sul, a gente fez um mapa hidrológico no Brasil e descobriu que agosto é o mês de menor incidência de chuvas no Brasil. Claro que com mudança climática, isso pode mudar. Mas a nossa ideia é tentar fazer a prova no início do segundo semestre. Essa é a nossa lógica de calendário”, explicou a ministra
Esther Dweck adiantou que o novo concurso deve abrir vagas para duas novas carreiras do serviço público federal: uma ligada à área de defesa, justiça e segurança, e outra de desenvolvimento socioeconômico, voltada aos temas de desenvolvimento regional, agrário e econômico. Segundo a ministra, os cargos são de nível superior, com remuneração inicial da carreira a partir de R$ 9 mil, podendo alcançar até R$ 22 mil.
A ministra explicou que o novo concurso não atrapalha a convocação do certame em vigor, que tem validade de um ano, prorrogável por mais um. Nesta primeira edição do CPNU, foram ofertadas 6.640 vagas em 21 órgãos e entidades. Pela primeira vez, um concurso contou com a participação efetiva de mais de 970 mil pessoas, com provas aplicadas em 228 cidades e 3.647 locais, permitindo que candidatas e candidatos realizassem o exame o mais próximo possível de suas residências.
“A gente não pode fazer um concurso para vagas que estão com o concurso vigente. Então, nesse novo CPNU este ano, se tudo der certo, não serão para as mesmas carreiras que estavam neste atual. Só quando terminar a validade deste concurso que a gente pode fazer novos concursos para vagas, ou caso a gente esgote todo o cadastro de reserva de uma determinada carreira. Não temos previsão de fazer isso no curtíssimo prazo”.
“Então, não terão (concursos) para as carreiras que estão agora, serão novas carreiras. Essa é a lógica. Como a gente tem muitas carreiras no serviço público federal, este concurso, claro, pelo represamento que havia, houve uma quantidade de carreiras e cargos gigantesca, não tende a ser o caso do próximo, ele vai ter um número menor, mas a gente acha que ainda assim será super atrativo e a gente está com uma expectativa em relação ao próximo também”, disse a ministra.
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Orçamento
Durante o programa, a ministra explicou que o cronograma de novos concursos está atrasado em função da falta de aprovação da Lei Orçamentária da União (LOA) por parte do Congresso Nacional. A LOA especifica quanto e onde gastar o dinheiro público federal no período de um ano, com base no valor total arrecadado pelos impostos Só a partir da aprovação, inicia-se a fase de execução, que é a liberação das verbas. A expectativa é que a LOA seja votada no dia 10 de março e sancionada no dia 15 de março, segundo a ministra.
“A gente vai autorizar alguns concursos agora, mas poucos. A gente precisa da aprovação final da LOA para ter a dimensão exata do recurso disponível este ano para novos concursos. Então, por isso que o nosso cronograma está um pouco atrasado em relação ao que a gente gostaria diante da não aprovação da LOA também. Mas, com certeza, a gente quer fazer concurso para as duas novas carreiras que foram criadas”, afirmou a ministra
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