Com um investimento superior a R$ 11 milhões, a obra já foi licitada e está em fase de tratativas com a empresa que irá realizá-la.
A deputada Rosangela Donadon (União Brasil) alcançou uma importante conquista para os moradores da zona rural de Chupinguaia. Em atendimento a uma solicitação feita pelo vereador do município, Idenei Dummer, a parlamentar encaminhou o pedido ao Governo de Rondônia. Como resultado, o Departamento de Estradas e Rodagens, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER) anunciou a construção de uma ponte essencial para a região, com um investimento superior a R$ 11 milhões. A obra já foi licitada e está em fase de tratativas com a empresa responsável pela execução.
A ponte será construída sobre o Rio Pimenta, na rodovia RO-495, no Distrito de Boa Esperança. Essa iniciativa busca melhorar o acesso entre os municípios de Pimenta Bueno e Chupinguaia, facilitando o transporte de produtos agrícolas e pecuários, além de impulsionar a economia local.
Em reunião com o diretor do DER, Eder Dias, a deputada Rosangela Donadon destacou a urgência e a relevância dessa obra para a região. Segundo ela, a construção da ponte é essencial para a população, que enfrenta dificuldades logísticas devido à precariedade da infraestrutura existente.
“A região de Chupinguaia é um grande polo de produção agrícola e pecuária, e sem essa ponte, a mobilidade fica comprometida. A obra vai beneficiar diretamente os produtores e toda a população, além de garantir mais segurança e comodidade”, afirmou a deputada.
Rosangela Donadon esteve pessoalmente na região em dezembro de 2022, realizando uma visita “in loco” para avaliar as condições da infraestrutura local. Ainda naquele ano, após receber o pedido do vereador Idenei Dummer, a deputada formalizou a indicação ao DER, solicitando a construção da nova ponte.
A deputada também aproveitou para agradecer ao governador Coronel Marcos Rocha pelo apoio e sensibilidade em atender a essa demanda tão importante para a região, demonstrando compromisso com a melhoria da infraestrutura estadual.
A ponte original, que desabou em 2019, deixou os moradores dependentes de uma estrutura municipal precária. A falta de condições adequadas dificultou o tráfego de veículos pesados, essenciais para o escoamento da produção agrícola da região.
Com um investimento superior a R$ 11 milhões, a nova ponte solucionará esses problemas, promovendo maior eficiência no transporte, fortalecendo a economia regional e impulsionando o desenvolvimento de Chupinguaia e dos municípios vizinhos.
A deputada Rosangela Donadon ressaltou a importância do anúncio da obra, agradecendo ao vereador Idenei Dummer pela parceria e reafirmando seu compromisso com a melhoria da infraestrutura e da qualidade de vida dos rondonienses. Ela reafirmou que continuará buscando parcerias e recursos para atender às demandas da população e promover o progresso do estado de Rondônia.
A votação aberta ao público referente ao Festival Estudantil Rondoniense de Artes (Fera), realizada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) do governo de Rondônia, acontece de 2 a 4 de dezembro de 2024, em formato online. A mudança se deve ao contingenciamento orçamentário estabelecido pelo Decreto nº 29.321/2024 e à situação de emergência declarada pelo Decreto nº 29.417/2024, decorrente dos impactos das queimadas florestais. O evento busca promover a cultura escolar por meio de cinema, dança, artes visuais, música e teatro, reforçando o tema desta edição: “Brasilidade”.
O festival promove a valorização da cultura escolar em diferentes linguagens artísticas, incentivando a troca de experiências entre estudantes, educadores e artistas da Rede Estadual de Ensino. Os segmentos contemplados incluem cinema: animação, documentário e ficção; dança: solo/duo e conjunto; artes visuais e fotografia; música: canto, instrumental, grupo vocal e banda; e teatro. O resultado final será divulgado no dia 6 de dezembro, no canal da Mediação Tecnológica no YouTube.
Com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e Lei Estadual nº 4.239/2018, o Fera 2024 será transmitido ao vivo pela plataforma oficial do festival que pode ser acessada pelo link https://fera.seduc.ro.gov.br/, onde o público poderá participar na escolha dos vencedores entre 2 e 4 de dezembro. A organização destaca a colaboração da Superintendência Regional de Educação (Super), das escolas estaduais e da Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Cotic), que desenvolveu o site de votação, garantindo uma experiência acessível e interativa.
“O Fera é uma
oportunidade de valorizarmos nossos talentos estudantis, incentivando a diversidade cultural e identidade nacional. Rondônia se destaca por transformar desafios em soluções inovadoras, como o formato online que conecta estudantes e comunidade em uma celebração única”, ressaltou o governador Marcos Rocha.
COMPROMISSO
A secretária da educação, Ana Pacini, salientou o caráter educativo e transformador do evento. “Este festival demonstra o engajamento da Seduc com a formação integral dos nossos estudantes, utilizando a arte como ferramenta de aprendizado e expressão. Mesmo em tempos desafiadores, a educação permanece como prioridade.”
INOVAÇÃO
A gerente de arte e cultura escolar, Sabrynne Sena, destacou a inovação do tema desta edição. “A escolha do tema ‘Brasilidade’ reflete a riqueza cultural do Brasil e proporciona aos estudantes a chance de explorar a diversidade de tradições, histórias e expressões artísticas que formam a identidade do nosso país.”
Na reta final do ano letivo, novos cursos remotos nas áreas de tecnologia, gestão, negócios, educação, informação e comunicação, chegam para ampliar o aprendizado de quem está se preparando para vencer os desafios do mercado de trabalho. As inscrições podem ser realizadas até sexta-feira (6), no site do Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional de Rondônia (Idep): https://rondonia.ro.gov.br/publicacao/cursos-remotos-inscricoes-ate-06-12/
A idade mínima para participar é 15 anos, tendo em vista a missão pedagógica do Idep em capacitar jovens para o primeiro emprego, com escolaridade mínima do ensino fundamental completo. Os alunos recebem certificados mediante a participação em todas as atividades e avaliações.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o ensino online promove o conhecimento em todos os 52 municípios. “Rondônia é, hoje, uma referência nacional por tornar cada vez mais acessível a oportunidade de crescer profissionalmente por meio dos estudos”, ressaltou.
PROFISSIONAL QUALIFICADO
Além de capacitar o aluno para ocupar um posto de trabalho ou abrir o próprio negócio, o ensino profissionalizante é o primeiro passo da trajetória de quem já escolheu a profissão. O morador do Bairro Aponiã, em Porto Velho, Pedro Samuel Almeida Cavalcante, de 22 anos, planeja fazer o curso superior de enfermagem; e terminou nesta semana, no Idep, o curso de Primeiros Socorros que começou em novembro. “Como quero atuar na área da saúde, estou buscando conhecimentos para ser um profissional qualificado quando me formar”, afirmou.
A presidente do Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional de Rondônia, Adir Josefa de Oliveira destacou que, em todo o estado, a instituição de ensino atende quem está começando a carreira e trabalhadores já na ativa que buscam se atualizar para acompanhar as mudanças do mercado de trabalho. “Os cursos são ofertados conforme as tendências do mundo moderno cada vez mais desafiante devido aos avanços tecnológicos e às inovações.”
Com o intuito de trocar experiências e fomentar o avanço nas ações do sistema penal, o governo de Rondônia participou da 11ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, da Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej), que aconteceu entre os dias 27 e 29 de novembro, em Vitória (ES).
Com o objetivo de debater pautas relevantes ao sistema penitenciário brasileiro, Rondônia que preside o Conselho, por meio da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), participou ativamente do evento, dividido em três dias, com palestras dos poderes Judiciário e Penal local, e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
As reuniões ordinárias do Consej acontecem a cada dois meses e tem a participação dos Secretários de Estado da Justiça de toda a federação. Nesta edição, a anfitriã, Secretaria de Estado da Justiça do Espírito Santo (Sejus-ES) apresentou aos conselheiros duas unidades prisionais e os projetos de ressocialização que desenvolvem.
Para o secretário da Sejus e presidente do Consej, Marcus Rito, conhecer o sistema penal de outros estados permite que ajustes e novidades sejam trazidas para Rondônia. “É importante entender os projetos e identificar o que pode e não pode ser desenvolvido no estado. Com a troca de experiências, é possível percorrer o caminho com mais rapidez e eficiência”, evidenciou.
Foco está na conscientização sobre os sintomas das doenças e na busca por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. Etapa inicial da campanha alertou sobre a importância de eliminar criadouros
O Ministério da Saúde lançou a segunda fase da campanha nacional de conscientização e mobilização para o controle da dengue, zika e chikungunya. Desde quarta-feira (27), os canais digitais da pasta começaram a veicular a nova etapa da iniciativa, que terá duração até 28 de dezembro. Agora o foco está nos sintomas das doenças, com o slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”, incentivando a população a procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) ao identificar sinais como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos.
A campanha é parte de um esforço maior do governo federal para reforçar a vigilância e a prevenção das arboviroses, especialmente no período chuvoso. Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o governo tem trabalhado para reduzir os casos e óbitos causados por essas doenças. “Estamos unindo esforços para proteger a população durante o período mais crítico. Diagnóstico precoce, prevenção e assistência médica são nossas prioridades”, destacou a ministra.
A etapa inicial da campanha, lançada em 18 de outubro, já alertava a população sobre a importância de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti com o slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”.
Além da conscientização, o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra a dengue como estratégia preventiva, embora a disponibilidade de doses ainda dependa do fornecimento pelos fabricantes.
Plano Nacional contra Arboviroses
Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Nísia Trindade anunciaram o Plano de Ação 2024/2025 para reduzir os impactos das arboviroses, com um investimento de R$ 1,5 bilhão. A iniciativa busca diminuir os números de casos e mortes causados por dengue, chikungunya, zika e oropouche, especialmente durante o próximo período sazonal.
Até o dia 27 de novembro, o Brasil registrou 6.578.123 casos prováveis de dengue em 2024. Em 2023, o número foi de 4.079.108 casos. Em relação ao zika, no mesmo período de 2024, foram registrados 6.415 casos prováveis, enquanto em 2023 houve 7.786 casos. Para a chikungunya, até esta data em 2024, foram contabilizados 263.552 casos prováveis, em comparação com 167.741 casos no mesmo período de 2023.
Nota Técnica divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética detalha números de investimentos e custos operacionais no período de 2025 a 2034
Agência Gov | Via MME
Os avanços promovidos pela Lei do Combustível do Futuro (14.993/24), criada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), levarão o Brasil a ultrapassar R$ 1 trilhão em recursos disponibilizados para o setor de biocombustíveis nos próximos dez anos. A Nota Técnica “Investimentos e Custos Operacionais e de Manutenção no Setor de Biocombustíveis”, divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao MME, detalha os números de investimentos (CAPEX), estimados em R$ 100 bilhões, e de custos operacionais (OPEX), que somam R$ 924 bilhões no período de 2025 a 2034.
Para o ministro Alexandre Silveira, o estudo comprova o legado de inovação, sustentabilidade e desenvolvimento econômico trazido pela nova lei. “Estamos marcando o início de uma nova era para o setor energético brasileiro com o Combustível do Futuro. Os números comprovam o potencial transformador dos biocombustíveis, não apenas para impulsionar a economia, mas também para colocar o Brasil na vanguarda da transição energética global. Seguiremos combinando nossa incomparável vocação para produção de combustíveis verdes com responsabilidade ambiental e crescimento sustentável”, afirmou.
O estudo contempla diversas frentes, como o aumento da produção de etanol, biodiesel, biometano e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, na sigla em inglês), além de inovações como o diesel verde e o bio-CCS (captura e armazenamento de carbono biogênico). Entre os destaques, a produção de etanol sozinha concentra 59% dos investimentos previstos, incluindo novas usinas e a modernização de plantas existentes.
A Lei do Combustível do Futuro traz estímulos à produção nacional, alinhando o Brasil às metas globais de descarbonização. Para o etanol de cana, por exemplo, os investimentos em formação de canaviais e expansão da capacidade industrial ultrapassam R$ 59 bilhões. Já o segmento de biodiesel, impulsionado por mandatos de mistura obrigatória progressivos, receberá R$ 14,5 bilhões em investimentos e R$ 77,5 bilhões em custos operacionais. No setor de combustíveis sustentáveis de aviação, os projetos já anunciados poderão gerar investimentos de R$ 17,5 bilhões, consolidando o Brasil como um player global na descarbonização do transporte aéreo.
Destaques são as altas nos setores de Serviços e Indústria. Em valores correntes, foram gerados R$ 3 trilhões. Segundo IBGE, de janeiro a setembro, o PIB acumulou alta de 3,3% O investimento em maquinário cresceu 2,1% em relação ao trimestre anterior
Agência Gov | Via IBGE
Daniel Costa / Agência CNI
Na Indústria, houve alta de 1,3% no segmento de transformação, com alto valor agregado
O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,9% na passagem do segundo trimestre para o terceiro. As altas nos Serviços (0,9%) e na Indústria (0,6%) contribuíram para essa taxa positiva, ainda que a Agropecuária tenha recuado 0,9% no período. Em valores correntes, foram gerados R$ 3,0 trilhões. De janeiro a setembro, o PIB acumulou alta de 3,3%, enquanto nos últimos quatro trimestres, a alta foi de 3,1%. Frente ao 3º trimestre de 2023, o indicador cresceu 4,0%. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta terça-feira (3/12) pelo IBGE.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou o resultado em suas redes sociais: “Continuamos com o PIB crescendo e criando mais emprego e renda na mão dos brasileiros”, postou.
Nos Serviços, cresceram Informação e comunicação (2,1%); Outras atividades de serviços (1,7%); Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%); Atividades imobiliárias (1,0%); Comércio (0,8%); Transporte, armazenagem e correio (0,6%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%).
Na Indústria, houve alta de 1,3% nas Indústrias de transformação. Por outro lado, caíram Construção (-1,7%); Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%) e Indústrias extrativas (-0,3%).
Pela ótica da demanda, o investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) cresceu 2,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Na mesma comparação, a Despesa de Consumo das Famílias aumentou 1,5% e a do Governo cresceu 0,8%.
No que se refere ao setor externo, houve queda nas Exportações de Bens e Serviços (-0,6%) e alta nas Importações de Bens e Serviços (1,0%) em relação ao segundo trimestre de 2024.
PIB cresce 4,0% frente ao mesmo período do ano passado
Já na comparação com o mesmo trimestre de 2023, o PIB cresceu 4,0%, 15ª alta consecutiva nesta base de comparação.
“Assim como no crescimento contra o trimestre imediatamente anterior, nessa comparação interanual, destacam-se as atividades de serviços: Informação e comunicação puxados por internet e desenvolvimento de sistemas além de telecomunicações; Outras atividades de serviços influenciadas por serviços profissionais e serviços prestados às famílias e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados alavancadas pelo aumento de crédito e dos seguros”, detalha a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis
A Agropecuária registrou queda de 0,8% frente a igual período em 2023. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado em novembro mostrou que alguns produtos, cujas safras são significativas no terceiro trimestre, apresentaram queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade, como cana (-1,2%), milho (-11,9%) e laranja (-14,9%). Esses recuos suplantaram o bom desemprenho de culturas como algodão (14,5%), trigo (5,3%) e café (0,3%), que também possuem safras relevantes no período.
Na Indústria, a alta foi de 3,6% frente ao terceiro trimestre do ano passado. Destaque para Construção (5,7%), corroborado tanto pela alta da ocupação como da produção dos insumos típicos dessa atividade. As Indústrias de transformação (4,2%) obtiveram expansão, influenciadas, principalmente, pela fabricação de veículos automotores; outros equipamentos de transporte; móveis e produtos químicos.
Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos cresceu 3,7%, favorecida pelo maior consumo de eletricidade, apesar das bandeiras tarifárias mais desfavoráveis. Houve queda apenas nas Indústrias extrativas (-1,0%), devido à queda da extração de petróleo e gás.
Já o setor com maior peso no PIB, o de Serviços, avançou 4,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Todas as suas atividades ficaram no campo positivo: Informação e comunicação (7,8%); Outras atividades de serviços (6,4%); Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,1%); Comércio (3,9%); Atividades imobiliárias (3,1%); Transporte, armazenagem e correio (2,5%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,7%).
Na divulgação do terceiro trimestre das Contas Nacionais Trimestrais, o IBGE tem a rotina de realizar uma revisão mais abrangente que incorpora os novos pesos das Contas Nacionais Anuais de dois anos antes. Porém, em virtude do projeto de mudança do ano base do Sistema de Contas de 2010 para 2021, houve um trabalho adicional levando à definição de um período de transição em que a divulgação da série anual é suspensa temporariamente. Sendo assim, os resultados apresentados trazem revisões referentes a 2023 e 2024, por conta das modificações nos dados primários.
Com isso, o resultado do PIB para o ano de 2023, anteriormente um crescimento de 2,9%, foi revisto para 3,2%, com revisões, sob a ótica da produção, em Serviços (de 2,4% para 2,8%), na Indústria (de 1,6% para 1,7%) e na Agropecuária (de 15,1% para 16,3%).
“Na Agropecuária, a diferença entre o resultado revisto e o original pode ser explicada, em grande parte, pela incorporação de novas fontes estruturais anuais do IBGE que não estavam disponíveis na compilação anterior, como a Produção Agrícola Municipal, a Produção da Pecuária Municipal e a Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. Essas pesquisas foram incorporadas em substituição aos dados de pesquisas conjunturais” explica Rebeca Palis.
Sobre o Sistema de Contas Nacionais
O Sistema de Contas Nacionais apresenta os valores correntes e os índices de volume trimestralmente para o Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado, impostos sobre produtos, valor adicionado a preços básicos, consumo pessoal, consumo do governo, formação bruta de capital fixo, variação de estoques, exportações e importações de bens e serviços. No IBGE, a pesquisa foi iniciada em 1988 e reestruturada a partir de 1998, quando os seus resultados foram integrados ao Sistema de Contas Nacionais, de periodicidade anual.
Para Francisco Macena, secretário-executivo do MTE, “precisamos avançar com políticas públicas concretas que promovam não apenas a formalização, mas a dignidade”
Allexandre Silva / MTE
Encontro no escritório da OIT, em Brasília
O secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Francisco Macena, participou nesta segunda-feira (2) de um encontro na sede da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Brasília. O evento reuniu lideranças governamentais, representantes de trabalhadores e organizações internacionais para debater estratégias para a formalização do trabalho informal no Brasil.
Organizado pelo Coletivo Intersetorial, liderado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o evento contou também com a presença de Vinícius Pinheiro, diretor do escritório da OIT no Brasil, além de representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Frente Parlamentar.
O principal foco foi a implementação da Recomendação 204 da OIT, que trata da transição da economia informal para a formalidade. Durante o debate, foi discutida a criação de uma Mesa Nacional de Diálogo Social, com o objetivo de desenvolver uma política nacional inclusiva para trabalhadores informais, abordando desafios específicos de diferentes setores e regiões do país.
Francisco Macena destacou a urgência de enfrentar a precariedade que atinge milhões de trabalhadores informais no Brasil. Ele reforçou a necessidade de uma abordagem integrada, que contemple tanto a inclusão social quanto a proteção econômica desses trabalhadores. “Precisamos avançar com políticas públicas concretas que promovam não apenas a formalização, mas a dignidade e os direitos dos trabalhadores informais”, avaliou. Segundo ele, é preciso muita atenção nos desafios regionais, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde a informalidade é mais acentuada.
Antônio Lisboa, diretor de Relações Internacionais da CUT, afirmou: “Este encontro é mais um passo para fortalecer a luta por direitos, avançar na proteção trabalhista e construir uma política nacional que reflita as realidades e desafios dos trabalhadores informais”, afirmou Lisboa.
O diretor do escritório da OIT no Brasil, Vinícius Pinheiro, elogiou o protagonismo do Brasil na busca por soluções para a informalidade e enfatizou a importância da organização e do diálogo social. Ele apresentou as linhas gerais da Estratégia de Formalização para a América Latina Caribe (Forlac 2.0), que apoia a transição para a formalidade, propondo a construção de um plano de trabalho conjunto com o governo brasileiro.
“A informalidade não é desorganizada como muitos pensam. É um espaço que precisa de reconhecimento e fortalecimento por meio de políticas eficazes e inclusivas”, afirmou Pinheiro. De acordo com ele, é preciso alinhar a agenda de formalização com temas como mudanças climáticas e inovação tecnológica, para garantir sustentabilidade e justiça social.
Ao final, foi acordada a criação da Mesa Nacional de Diálogo Social, liderada pelo MTE, com objetivo de discutir temas como formalização, qualificação e acesso a crédito para microempreendedores; a instalação da Frente Parlamentar do Trabalho Informal; e parceria com a OIT e implementação do Forlac 2.0.
As conquistas da cafeicultura rondoniense refletem a dedicação dos produtores e é também uma colheita de ações estratégicas do Governo de Rondônia
O Governo de Rondônia tem impulsionado a cafeicultura do estado, desde o apoio a produção até o aumento da visibilidade dos cafés rondonienses no mercado global
O mês de novembro foi marcado por uma boa safra de prêmios para a cafeicultura rondoniense. Os cafés produzidos em Rondônia dominaram o pódio no Concurso Florada Premiada durante a Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte, e o estado também conquistou o título de destino do café perfeito no Concurso Tribos, que premia as melhores produções em terras indígenas.
A qualidade e integridade do café de Rondônia também foram reconhecida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Nenhum café de Rondônia foi colocado na lista, publicada na última semana, de cafés inapropriados para consumo do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal. Evidenciando a responsabilidade e compromisso com a qualidade da cadeia produtiva no estado.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as conquistas da cafeicultura rondoniense, refletem a dedicação dos produtores e é também uma colheita de ações estratégicas do governo do estado. ‘‘O Governo de Rondônia tem impulsionado a cafeicultura do estado, desde o apoio a produção com as melhores mudas até o aumento da visibilidade dos cafés rondonienses no mercado global, fazendo com que a cadeia produtiva floresça e prospere’’.
Produtoras de Rondônia conquistaram os avaliadores, especialistas na qualidade do café
Segundo o secretário de Estado da Agricultura (Seagri), Luiz Paulo, é evidente a evolução da produção de café de Rondônia nos últimos anos, o que marca o compromisso com uma produção de qualidade. ‘‘A cafeicultura rondoniense está mais forte, mais sustentável e com muito mais qualidade e promete um futuro mais próspero para Rondônia e é um diferencial para o mercado internacional’’.
MELHORES AVALIAÇÕES
Entre a colheita de prêmios deste mês está a participação na 7ª edição do Florada Premiada. Os cafés produzidos pelas produtoras de Rondônia Suely da Graça Rezende, Josiele Rodrigues Werneck e Angélica Alexandrino Nicolas, que conquistaram os avaliadores, especialistas na qualidade do café, e ocuparam respectivamente o 1º, 2º e 3º lugar do concurso, na categoria Canéfora, com nota máxima de 90,44 pontos.
Outro feito foi conquistado pelo cacique Rafael Suruí, com produção em terra indígena de Rondônia, que obteve a nota média de 95,11 pontos na 6ª edição do Concurso Tribos, em avaliação de nove especialistas, e celebra o café perfeito ao receber 100 pontos do Head Judge Silvio Leite, jurado técnico da qualidade dos cafés, conhecido como Papa do Café.
‘‘É a minha primeira nota 100 em café canéfora em mais de 40 anos de carreira, eu tenho três notas 100 em arábicas. É muito difícil chegar a essa pontuação, pois representam lotes que chegaram muito perto da perfeição. Neste caso, identifiquei uma grandeza de sabores espetacular, que podem ajudar produtores no mundo inteiro com este tipo de qualidade. É um café exemplar, perfeito’’, disse Silvio Leite.
Os resultados somam-se a uma sequência de premiações conquistadas pela cafeicultura rondoniense nos últimos anos, mostrando, assim, que os especialistas já cravaram em suas avaliações que Rondônia é mesmo o destino dos cafés perfeitos.
Os cafés de Rondônia são conhecidos como robustas amazônicos, com destaque para os seguintes atributos: doce, frutado, com toque de chocolate, caramelo; floral, um café suave e marcante.
Os cafés de Rondônia destacam-se pela produção feita de forma sustentável
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Além da grandeza de qualidade, os cafés de Rondônia destacam-se pela sustentabilidade, uma produção feita com preservação ambiental. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Rondônia), o estado tornou-se o 2º maior produtor de Café Robusta do Brasil, com produções sustentáveis, sendo responsável por mais de 90% do café produzido em toda a região amazônica.
EXPORTAÇÃO
As exportações de café já renderam a Rondônia US$ 101.494.528 até outubro deste ano, superando todo o ano de 2023, quando registrou US$ 17.589.277. O levantamento é da Coordenação de Geointeligência de Dados Econômicos, vinculada à Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sedec), com base nos dados do comércio exterior brasileiro: Comex Stat.
A produção de café de Rondônia está rompendo as fronteiras, se consolidando assim como um dos pilares mais importantes da economia do estado. E novos resultados são esperados, com o café continuamente sendo promovido pelo Governo de Rondônia nos melhores espaços de rodadas de negócios no mercado global.
O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO) reafirma seu compromisso com a preservação ambiental e a gestão pública sustentável ao integrar veículos elétricos à sua frota institucional. A medida privilegia a adoção de tecnologias limpas e reflete a busca contínua da Instituição por práticas alinhadas à sustentabilidade e à redução do impacto ambiental.
Atualmente, o MPRO já adquiriu quatro veículos elétricos, podendo, no médio prazo, incorporar mais oito à frota. Para garantir o uso pleno e eficiente dos veículos, a Instituição avançou na instalação de infraestrutura de recarga em sua sede. Novos pontos de carregamento também estão sendo implementados nas Promotorias de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e na Escola Superior do Ministério Público, localizada em Porto Velho.
Essa iniciativa integra um conjunto mais amplo de ações do MPRO voltadas para a sustentabilidade, reforçando o compromisso da Instituição com a promoção de um ambiente ecologicamente equilibrado, um direito constitucionalmente garantido. Ao adotar veículos elétricos, o Ministério Público não apenas reduz sua pegada de carbono, mas também serve de exemplo na implementação de soluções inovadoras que beneficiam tanto a sociedade quanto o meio ambiente.
Com a ampliação de sua frota sustentável, o MPRO consolida seu papel como protagonista na adoção de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável, contribuindo para uma administração pública mais eficiente e ambientalmente responsável.