Início Site Página 192

Deputado Cássio Gois entrega trator para Associação de produtores rurais em Chupinguaia

0
Fotos: Ailton Jr./Assessoria Parlamentar

No último sábado, 1, o distrito de Novo Plano, no município de Chupinguaia, celebrou um marco histórico para o desenvolvimento rural da região. O deputado estadual Cássio Gois (PSD) realizou a entrega do 10º trator para a Associação das Produtoras e Produtores Rurais de Novo Plano (Agrinova), consolidando-se como o maior investimento já recebido pelas associações locais.

O evento, realizado na sede da Agrinova, contou com a presença de autoridades locais, produtores rurais e representantes do poder público. Entre os presentes, estiveram a presidente da associação, Salete Lemos Brandt, o vereador Fernando Gaguinho (PP), responsável por conquistar o recurso para a aquisição do trator junto, o prefeito Dr. Wesley Araújo (PP), o vice-prefeito Elieser Paraíso (PSD), os vereadores Denilson da Cidade Alta (PSD), Valdomiro Custódio (Agir), o Careca, e Rubinho do Novo Plano (PL), além da representante do governo de Rondônia, e gerente da Emater local, Karen Christy.

O trator entregue representa um salto importante para os produtores rurais da região. Com capacidade para atender às demandas de diversas culturas e atividades agrícolas, a máquina é considerada um divisor de águas para a Agrinova, que agora poderá ampliar sua produtividade e melhorar a qualidade dos produtos oferecidos. “Esse é o maior investimento que já recebemos, e ele vai transformar a realidade dos nossos associados”, afirmou Salete Brandt, presidente da associação.

Cássio Gois destacou a importância do investimento e seu compromisso com o desenvolvimento rural. “Esta é a 10ª entrega de trator que realizamos, e cada uma delas representa um salto para fortalecer a agricultura familiar. Sabemos que o campo é a base da nossa economia, e estamos trabalhando para garantir que os produtores tenham acesso às ferramentas necessárias para produzir com eficiência e qualidade”, declarou o parlamentar.

O vereador Fernando Gaguinho, que foi fundamental na conquista do recurso, ressaltou a importância da parceria entre o poder público e as associações locais. “Esse trator é fruto de um trabalho conjunto e dedicado. Sabemos que, quando unimos forças, podemos alcançar resultados extraordinários para nossa comunidade”, disse Gaguinho.

A entrega do 10º trator consolida o deputado Cássio Gois como um dos principais aliados da agricultura familiar no estado, demonstrando seu compromisso com o desenvolvimento rural e a melhoria da qualidade de vida dos produtores. “Para a comunidade de Novo Plano, esse investimento representa não apenas um avanço tecnológico, mas também a concretização de um futuro mais próspero e sustentável para todos”, finalizou Gois.

Texto: Marcelo Negrão/Assessoria Parlamentar

Fotos: Ailton Jr./Assessoria Parlamentar

 

Senado aumenta cota para gasto de parlamentares; novo limite chega a R$ 52,7 mil

0

O Senado Federal aumentou a cota parlamentar, elevando o limite máximo para R$ 52,7 mil. A medida foi autorizada pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), em um ato publicado no dia 28 de fevereiro, antes do feriado de Carnaval, e já está em vigor. Esse é o segundo reajuste do ano, após um aumento anterior aprovado em janeiro, ainda sob a gestão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Os novos valores variam conforme o estado de origem dos senadores. Os parlamentares do Distrito Federal terão direito a R$ 36,5 mil, enquanto os do Amazonas concederam até R$ 52,7 mil para cobrir despesas como passagens aéreas e propaganda. Além desse aumento, Alcolumbre também autorizou outros benefícios para os servidores do Senado, incluindo um reajuste de 22% no auxílio-alimentação e a concessão de uma folga a cada três dias de trabalho para i.

A mudança beneficia servidores da Diretoria-Geral, Secretaria-Geral da Mesa, Gabinete da Presidência, Advocacia, Auditoria, Consultoria Legislativa, Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle e Secretaria de Comunicação Social. O ato justifica a medida pelos “ônus e responsabilidades” dessas cargas. Os servidores poderão acumular até dez dias de licença por mês ou optar por converter as folgas em pagamento extra, sem impacto na base de cálculo para a apo

O aumento da cota e os novos benefícios geram críticas em um momento de discussão sobre a contenção de gastos públicos. Parlamentares da oposição e analistas políticos questionam a ampliação das despesas em meio ao cenário econômico desafiador do país. Por outro lado, os defensores do reajuste argumentam que a medida é necessária para cobrir custos operacionais e garantir o funcionamento adequado das atividades

Com a decisão já em vigor, o tema deve continuar sendo debatido no Congresso e na sociedade, especialmente diante da necessidade de equilíbrio fiscal e transparência no uso de recursos públicos.

                                        Veja valor definido para cada estado.

Conheça a trajetória de compromisso com a advocacia rondoniense de Gabriela Pinheiro, diretora da CAARO

0

Gabriela da Silva Pires Pinheiro tem uma história de vida marcada por desafios, superação e dedicação. Nascida em Porto Velho – RO, filha mais nova de Sheila Tinoco e Izaque Pires, Gabriela teve sua infância repleta de momentos felizes ao lado de suas irmãs, Kelly e Izabela.

“Quando comecei a estudar o direito penal, passei a entender o que meu pai viveu”

“Minha irmã primogênita tem deficiência mental desde o nascimento, a irmã do meio sempre ajudou na criação das irmãs, dando suporte e logo depois, a caçula sou eu. Nós tivemos uma infância boa, sempre estudamos em colégio público, mas nunca passamos necessidades.”

Aos nove anos, durante um churrasco em sua casa, um episódio trágico transformou completamente sua vida. Uma discussão entre seu pai e um vizinho tomou proporções inesperadas. Sua família precisou enfrentar novos desafios, resultando em uma drástica mudança.

“Todos nós estávamos lá, meu pai foi preso, e a partir dali tudo mudou na nossa família. Tive essa transição de criança para adolescência indo para o presídio, até meus 13 anos.”

Infelizmente, durante o cumprimento de pena em um presídio de segurança máxima, seu pai foi uma das vítimas de uma tragédia que resultou na condenação do Brasil pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Apesar das adversidades, Gabriela encontrou na sua mãe uma grande fonte de força. Mulher de fé e resiliência, sua mãe manteve a família unida em um ambiente de amor e dedicação.

“Minha mãe era calma, paciente e sábia, conduziu a gente muito bem. Diante de tudo o que aconteceu, minha mãe precisou trabalhar, deixando eu e minhas irmãs em casa, com a mais velha, que tem deficiência mental. Foi um período de muitos desafios”.

Aos 18 anos, começou a trabalhar para ajudar em casa, e, aos 20 anos, teve a oportunidade de ingressar em um escritório de advocacia. Foi lá que encontrou uma madrinha de formação, Patrícia Holanda Rocha, que a incentivou a cursar Direito.

“Na faculdade comecei a entender o que a minha família tinha passado, muitas arbitrariedades acontecem com a família do detento. O tratamento com a família do preso equipara-se ao preso. E estudando direito penal, entendi o que o meu pai passou, progressão de pena, aberto, fechado, semi-aberto, comecei a entender a logística inteira.

“Saí da faculdade com a missão de ser criminalista. Eu já compreendia as dores das famílias e a realidade dos detentos, só não tinha a teoria do Direito. Mas a prática da execução penal, essa eu compreendia muito bem”.

Ao longo de sua jornada, Gabriela percebeu a importância de estar inserida na Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB RO). Sentindo a necessidade, buscou apoio e encontrou acolhimento na Comissão dos Criminalistas. Posteriormente, também integrou a Comissão da Mulher Advogada.

Me ajudou muito, tive muita dificuldade para entrar nos presídios para falar com os meus clientes. Encontrei na comissão o suporte que precisava. Já não estava mais sozinha!”

Durante sua atuação na Ordem, Gabriela Pinheiro, movida por sua grande vontade de servir, foi acolhida pela atual presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Rondônia (CAARO), Aline Silva. Inspirada pelos pilares da gestão, Gabriela aceitou o convite para integrar a diretoria da CAARO.

“Tenho muita gratidão, desde que peguei minha carteira, recebi suporte. Dentro da ordem, você cresce, em pouco tempo já aprendi muita coisa. A presidente Aline tem nos incentivado a servir com excelência. A advocacia rondoniense merece.”

Texto: Emanuelle Lima* *Estagiária OAB Rondônia

Covid-19: novos casos no início de 2025 superam em mais de 50% as últimas semanas de 2024

0

De 1º de janeiro a 15 de fevereiro deste ano, foram registrados 108.410 novos casos da doença, ante 71.479 computados nas últimas sete semanas epidemiológicas de 2024

Covid-19: novos casos no início de 2025 superam em mais de 50% as últimas semanas de 2024

O Brasil registrou 108.410 novos casos de Covid-19 em 2025, considerando o período de 1° de janeiro a 15 de fevereiro. O intervalo corresponde às sete primeiras semanas epidemiológicas (SE) deste ano e representa uma alta de 52% ante os 71.479 registrados nas últimas sete semanas epidemiológicas de 2024, que engloba o período entre os dias 8 de novembro e 28 de dezembro. Os dados são do painel do Painel da Covid-19 no Brasil, do Ministério da Saúde.

Acesse página do Brasil 61 com os dados atualizados da Covid:

Já em relação ao número de óbitos, houve um aumento de 5,79% na comparação entre os dois períodos. Nas primeiras sete semanas deste ano foram 511 óbitos em comparação a 483 mortes por Covid-19 nas sete últimas semanas de 2024.

Além disso, apenas na SE 7/2023 foram notificados 13.709 casos da doença e 82 óbitos. O Ceará liderou nesse período, até 15/02, com 3.567 pessoas positivas para Covid-19, seguido de Minas Gerais que teve 2.939 casos novos. Já Mato Grosso aparece em terceiro lugar no ranking, com 1.452 pessoas confirmadas com a doença. Estas são as únicas UFs com mais de mil casos novos no período.

Acre, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Rondônia, São Paulo e Tocantins não registraram novos casos no painel para atualização do Ministério da Saúde. Já Amapá atualizou com 22 mortes. Confira o número de casos novos por UF no período de 09/02 a 15/02:

  • Ceará: 3.567
  • Minas Gerias: 2.939
  • Mato Grosso: 1.452
  • Pará: 882
  • Paraná: 743
  • Distrito Federal: 596
  • Pernambuco: 483
  • Rio Grande do Sul: 406
  • Bahia: 398
  • Piauí: 372
  • Mato Grosso do Sul: 328
  • Santa Catarina: 328
  • Rio de Janeiro: 325
  • Amazonas: 243
  • Alagoas: 201
  • Roraima: 149
  • Maranhão: 142
  • Rio Grande do Norte: 139
  • Sergipe: 38

InfoGripe: situação nacional 

Boletim InfoGripe, da FioCruz, divulgado na última quinta-feira (27), segue apresentando sinal de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes de até 14 anos, especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.

Em contrapartida, a análise aponta tendência de estabilidade ou oscilação no número de novos casos de Covid-19, que atinge os mais idosos, principalmente em alguns estados das regiões Norte, Nordeste e em Mato Grosso.

Segundo o Boletim, este ano já foram notificados 13.551 casos de SRAG, sendo 4.560 (33,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 6.188 (45,7%) negativos e ao menos 1.828 (13,5%) aguardando resultado laboratorial.

Entre os casos positivos, 48,7% foram de Sars-CoV-2, ou seja, de Covid-19.

https://brasil61.com/n/covid-19-novos-casos-no-inicio-de-2025-superam-em-mais-de-50-as-ultimas-semanas-de-2024-bras2513598

Calor extremo no trabalho afeta saúde a curto e longo prazo

0

Hidratação constante e toalha úmida por perto, recomenda a pesquisadora Tatiane Cristina Moraes de Sousa para enfrentar o calor intenso. Professora do Departamento de Epidemiologia do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), alerta para os impactos a curto e longo prazo na saúde humana em razão da alta das temperaturas registradas na cidade do Rio de Janeiro.

Somente nos dois primeiros meses do ano, mais de 5 mil pessoas já procuraram atendimento médico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em razão do calor excessivo, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-RJ).

“Quando falamos dos impactos, temos que pensar primeiro na exposição, que é como aquela pessoa está exposta, por quantas horas, se está dentro de um ambiente ou não, se está a céu aberto, trabalhando”, avalia a professora.

Como efeitos imediatos da exposição ao calor, a pesquisadora cita sinais de exaustão e insolação, que, em casos mais graves ou quando não há tratamento adequado, podem provocar complicações em órgãos vitais.

“A pessoa pode ter desmaios, náuseas, diferentes sinais e sintomas que mostram que ela está se encaminhando para uma insolação. O risco final, que pode acontecer de imediato dependendo das condições, é a pessoa vir a óbito”, comenta, relembrando o caso da universitária Ana Clara Benevides Machado, que morreu devido à exaustão causada pelo calor durante um show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro em 2023.

Além dos efeitos diretos da exposição ao sol, principalmente em dias de temperatura e sensação térmica elevadas, Sousa aponta para os efeitos a longo prazo. À Agência Brasil, a professora explica que a exposição ao calor intenso faz com que se exija mais esforço do organismo para se regular. “Nosso sistema cardiovascular e nosso sistema renal estão se esforçando mais para o nosso corpo voltar à temperatura em que o organismo funciona melhor, em torno de 37ºC, então, se expormos o nosso corpo a esse esforço por um longo período, também aumentamos a chance de aparecerem doenças crônicas”, diz.

Rio de Janeiro (RJ), 17/02/2024 - Funcionários tabalham no Sambódromo debaixo de forte calor. Cidade do Rio de Janeiro atinge nível 4 de calor. Marco é caracterizado por temperaturas que podem chegar a 44ºC  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 Funcionários trabalham no Sambódromo debaixo de forte calor. Cidade do Rio de Janeiro atinge nível 4 de calor. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Apesar das temperaturas recordes registradas na capital fluminense — na segunda-feira (17), a cidade atingiu máxima de 44ºC, maior temperatura desde 2024 —, a pesquisadora avalia que o calor excessivo não é um desafio apenas da cidade do Rio de Janeiro, mas um problema que precisa ser repensado por diferentes sistemas de gestão pública e pela sociedade.

“Hidratação, por exemplo, é essencial. A prefeitura municipal [do Rio de Janeiro] disponibilizou pela cidade diferentes pontos de hidratação gratuita, mas sabemos que interromper ou evitar essa exposição no horário de 11h às 15h é ideal, só que isso mexe, principalmente, com o trabalhador, isso mexe como construímos a nossa sociedade para os horários de trabalho”, reflete.

Segundo Sousa, os profissionais mais afetados são aqueles com vínculos informais de trabalho, especialmente entregadores e vendedores ambulantes, que dependem dos horários de maior movimento. “Como você vai garantir que esse vendedor não trabalhe nos horários de pico, se no carnaval, por exemplo, é o momento em que eles mais ganham?”, questiona.

Rio de Janeiro (RJ) 25/01/2025 – Vendedores ambulantes na Praia do Flamengo durante semana com alerta de calor extremo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Vendedores ambulantes na Praia do Flamengo durante semana com alerta de calor extremo  – Fernando Frazão/Agência Brasil

Além da atividade desenvolvida, outro fator importante para compreender a situação de vulnerabilidade a que os trabalhadores estão submetidos é a idade, já que idosos, assim como crianças, são mais suscetíveis a problemas em decorrência do calor intenso. Muitos desses trabalhadores informais, avalia a pesquisadora, também apresentam quadros de hipertensão, diabete, doenças renais e cardíacas, que contribuem para uma situação de mal-estar.

Pensando, sobretudo, nos trabalhadores informais expostos ao sol por um longo período, a pesquisadora recomenda buscar áreas cobertas e ventiladas, usar chapéus o tempo inteiro e reconhecer o momento de encerrar a atividade para buscar ajuda. “Essa é uma coisa que o poder público vai ter que intensificar, é o acesso ao socorro, à assistência, o cuidado durante esse período”, explica a professora.

Outra recomendação que Sousa faz é sempre refrescar o corpo com água ou uma toalha molhada. Para ela, essas ações, no entanto, não podem ser restritas ao início deste ano: “Faltam ações concretas, mas isso não pode parar agora porque estamos no verão. São planejamentos, revisões que temos que ter para o próximo verão, para outros períodos que não imaginávamos que fossem ser tão quentes, mas serão”.

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

Francielly Barbosa*- Estagiária da Agência Brasil/Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

UBS Leonardo Alves oferece atendimento ambulatorial a partir desta segunda-feira

0

A Prefeitura de Vilhena, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa à população que, a partir de segunda-feira, 03 de março, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Leonardo Alves também passará a oferecer atendimento ambulatorial, assim como a UBS do Cristo Rei.

A medida tem como objetivo auxiliar na descentralização dos atendimentos e reduzir a demanda da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), garantindo um fluxo mais organizado e ágil para os pacientes que necessitam de cuidados médicos.

A UBS funcionará das 7h às 19h, mantendo o atendimento nesse formato até que o fluxo de pacientes na UPA seja normalizado.

Deputado Edevaldo Neves destina R$ 810 mil para implementos agrícolas em Vilhena

0

O deputado estadual Edevaldo Neves (PRD) anunciou a destinação de R$ 810 mil para a aquisição de implementos agrícolas que beneficiarão associações rurais do município de Vilhena. O investimento atende a um pedido do vereador Silvano Pessoa (União Brasil) e já está na conta das entidades contempladas.

A verba foi direcionada para as associações Aspronião, Asprac, Rio Claro, Asprocem e Colombiária Nova, possibilitando a aquisição de maquinários e equipamentos essenciais para o fortalecimento da agricultura familiar na região.

“Esse investimento representa mais do que simples equipamentos; é a garantia de melhores condições de trabalho para os pequenos produtores rurais, impulsionando a produção e gerando mais renda para quem sustenta a economia do campo”, destacou o deputado Edevaldo Neves.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar reafirmou seu compromisso com a agricultura familiar e ressaltou a importância da parceria com o vereador Silvano Pessoa. “Podem contar comigo para continuar investindo no desenvolvimento do nosso estado e na melhoria das condições de trabalho dos nossos agricultores”, afirmou.

Com a liberação dos recursos, a expectativa é que os implementos sejam distribuídos em breve, beneficiando diretamente centenas de agricultores familiares em Vilhena. O deputado reiterou seu compromisso com a agricultura e garantiu que continuará trabalhando para fortalecer o setor.

“Nosso objetivo é proporcionar mais estrutura e oportunidades para o campo, garantindo que os pequenos produtores tenham condições dignas para trabalhar e prosperar”, finalizou Edevaldo Neves.

 

Assessoria

Colheita avança em todo o Brasil e já supera média histórica

0

A colheita da safra de soja 2024/2025 no Brasil avançou significativamente em fevereiro, atingindo aproximadamente 48,6% da área total já colhida, conforme dados recentes do setor agrícola. Este progresso supera tanto o índice registrado no mesmo período da safra anterior, que foi de 45,7%, quanto a média dos últimos cinco anos, situada em 43,8%.

A produção nacional de soja está estimada em 171,3 milhões de toneladas, representando um aumento de 10,2% em relação à safra 2023/2024. A produtividade média é projetada em 60 sacas por hectare, com uma área plantada de 47,6 milhões de hectares, um crescimento de 1,7% comparado ao ciclo anterior.

No Mato Grosso do Sul, por exemplo, mais de 770 mil hectares já foram colhidos, correspondendo a 20,8% da área total na região sul do estado. Este percentual está acima da média dos últimos cinco anos, apesar de pequenos atrasos devido às chuvas.

Para o mês de março, a previsão climática indica condições variadas nas principais regiões produtoras. Espera-se que o Mato Grosso do Sul registre chuvas acima da média, enquanto Goiás e Mato Grosso devem apresentar volumes de precipitação entre 150 e 200 mm ao longo dos 30 dias, o que pode favorecer a finalização da colheita da soja e o plantio do milho safrinha.

No Sudeste, estados como São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo devem receber acumulados de chuva entre 150 e 200 mm, beneficiando as atividades agrícolas locais. Já na Região Sul, o Noroeste do Rio Grande do Sul pode registrar volumes superiores a 100 mm, enquanto outras áreas podem ter precipitações abaixo da média, mas ainda adequadas para as operações de campo.

No Nordeste, as regiões de Tocantins e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) podem ultrapassar 200 mm de precipitação, embora o centro-sul da Bahia, Piauí e Maranhão enfrentem um déficit hídrico. No Norte, o Pará deve ter chuvas intensas, superiores a 300 mm, enquanto Rondônia deve registrar volumes dentro da média, cerca de 150 mm.

Essas condições climáticas podem influenciar tanto o andamento da colheita da soja quanto o desenvolvimento das culturas subsequentes, como o milho safrinha. A expectativa é que, com a continuidade das operações de colheita e o manejo adequado das lavouras, o Brasil mantenha sua posição de destaque no mercado global de grãos, contribuindo significativamente para a economia nacional e o abastecimento internacional.

Pensar agro

Infestação por berne causa bilhões em prejuízos à pecuária brasileira

0

A infestação por berne, causada pela larva da mosca Dermatobia hominis, representa um dos principais desafios sanitários da pecuária brasileira, impactando diretamente a produtividade e a rentabilidade das propriedades rurais. De acordo com estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), parasitas como o berne geram perdas anuais estimadas em cerca de R$ 106 bilhões para o setor.

O parasita compromete a saúde do rebanho ao provocar feridas que podem levar à perda de peso entre 9% e 14% em animais infestados por 20 a 40 larvas. Além disso, a qualidade do couro, um dos principais produtos da cadeia pecuária, também é afetada. Peles com 10 a 20 perfurações em áreas nobres podem sofrer desvalorização de até 40% no mercado. Segundo a Embrapa, o berne é o parasita que mais impacta negativamente a indústria do couro no Brasil.

As condições climáticas exercem um papel determinante na proliferação do berne. A combinação de umidade e altas temperaturas favorece sua disseminação em todo o território nacional, com picos sazonais registrados em determinadas regiões. Em estados como Mato Grosso do Sul, por exemplo, os surtos mais intensos ocorrem entre setembro e outubro.

Embora existam tratamentos disponíveis, a maioria das abordagens adotadas atualmente tem caráter curativo, ou seja, os produtos químicos são aplicados somente após a infestação. O pesquisador da Embrapa Gado de Corte, unidade sediada em Campo Grande (MS), destaca que o controle estratégico eficaz é um desafio, pois o ciclo completo do parasita ainda não é totalmente compreendido.

Diante desse cenário, especialistas recomendam a adoção de medidas preventivas para minimizar as infestações. Entre as estratégias mais eficazes estão o manejo adequado dos resíduos orgânicos, a remoção de carcaças, a limpeza das áreas de pastagem, o descarte seletivo de animais mais suscetíveis e a escolha de raças mais resistentes.

A sanidade do rebanho é essencial para garantir a competitividade da pecuária brasileira, e o controle do berne exige atenção contínua. A implementação de boas práticas de manejo e o monitoramento regular da presença de parasitas são fundamentais para reduzir os impactos econômicos e preservar a qualidade da produção de carne, leite e couro no país.

Pensar Agro

Consumo de arroz e feijão cai no Brasil e mudanças de hábito preocupam

0

O consumo de arroz e feijão, tradicionalmente a base da alimentação brasileira, tem registrado uma queda significativa nas últimas décadas. Um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostra que, em 1985, cada brasileiro consumia, em média, 49 kg de arroz por ano. Hoje, esse número caiu para 29,2 kg. A redução também é expressiva no caso do feijão, que passou de 19 kg para 12,8 kg per capita no mesmo período.

O aumento dos preços é apontado como um dos fatores para essa mudança, mas não é o único. A urbanização e a rotina acelerada transformaram os hábitos alimentares, levando à substituição de refeições preparadas em casa por opções mais práticas. O feijão, por exemplo, exige um tempo maior de preparo, o que faz com que muitos consumidores optem por alimentos industrializados e ultraprocessados. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que cerca de 20% das calorias consumidas no país já vêm desse tipo de produto, especialmente entre as classes de menor renda.

Embora os preços do arroz e do feijão oscilem conforme as safras e as condições do mercado, os dois alimentos continuam sendo uma das opções mais acessíveis em termos de custo-benefício. O maior desafio, segundo especialistas, é conscientizar a população sobre os impactos da substituição desses alimentos por produtos industrializados. Estudos indicam que o consumo regular de feijão está associado à redução do risco de obesidade, enquanto dietas ricas em ultraprocessados aumentam a incidência de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.

O cenário levanta questionamentos sobre os impactos a longo prazo para a saúde da população e para o setor agroindustrial. A busca por alternativas para reverter essa tendência envolve desde políticas públicas de incentivo ao consumo até estratégias de comunicação e educação alimentar. O arroz e o feijão fazem parte da cultura alimentar do país e, para muitos especialistas, é essencial recolocá-los no centro da mesa dos brasileiros, tanto pelo valor nutricional quanto pela importância econômica e social desses alimentos.

Pensar Agro