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Programa de Formação de Gestores Escolares do TCE-RO é destaque em congresso internacional

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O curso ‘Formação de Gestores Escolares’, iniciativa do Tribunal de Contas (TCE-RO), por meio da Escola Superior de Contas, foi destaque durante a programação do V Congresso Internacional de Educação Inclusiva, que ocorreu em Campina Grande, na Paraíba.

Realizado entre os dias 12 e 14 de junho, o congresso trouxe renomados pesquisadores do Brasil e do exterior. O evento possibilitou a troca de conhecimentos, experiências e a discussão de temas relacionados à inclusão e diversidade na educação.

ARTIGOS

Na oportunidade, foram apresentados dois artigos científicos, que abordam os resultados positivos do programa de Formação de Gestores Escolares na indução das políticas públicas com foco na educação.

Com sucesso de procura e de inscrições, o curso conta com a participação de quase 400 profissionais da educação da rede municipal de ensino.

Os artigos foram apresentados pela servidora Ilma Brito, coordenadora da Formação de Gestores Escolares e autora principal dos trabalhos.

A servidora do TCE, Ilma Brito, é a autora principal dos dois artigos científicos apresentados durante o congresso

Em sua exposição, a servidora destacou a importância da formação em incentivar práticas educativas inovadoras. O curso debate questões fundamentais de equidade racial, diversidade e inclusão na educação pública.

“Esses resultados também demonstram o potencial acadêmico-científico da Escola Superior de Contas no exercício de suas funções corporativa, de governo e cidadã”, acrescentou.

Empresa firma acordo com MPF para reparar danos de infrações por excesso de peso nas rodovias de Rondônia

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A Bester Transportes se compromete em TAC a pagar R$ 11,8 mil em equipamentos à PRF, totalizando quase R$ 300 mil em acordos semelhantes

Foto de vista traseira de caminhão em estrada asfaltada

Foto ilustrativa: Canva

O Ministério Público Federal (MPF) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa A Bester Transportes, visando solucionar problemas recorrentes de infrações por excesso de peso em seus veículos de carga. O acordo prevê o pagamento de R$ 11.839,58 em equipamentos para a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rondônia e o cumprimento de medidas preventivas para evitar novas infrações.

A Bester Transportes se comprometeu a não permitir a saída de veículos de carga de seus estabelecimentos, ou de terceiros contratados, com excesso de peso, conforme as especificações legais de trânsito. A empresa também deverá incluir nas notas fiscais o peso líquido da carga, a tara do veículo e as placas correspondentes. O objetivo é garantir o cumprimento da legislação e prevenir danos às estradas.

Com o TAC, empresa tem prazo de 30 dias para doar o valor acordado à PRF em forma de equipamentos. A PRF irá indicar os equipamentos necessários, garantindo que a doação atenda às necessidades operacionais do órgão. Caso a empresa não cumpra com o pagamento inicial acordado de R$ 11.839,58, a obrigação será convertida em dívida líquida e certa, passível de execução imediata.

A Bester Transportes também deverá pagar multa de R$ 2,5 mil por cada nova infração de excesso de peso, corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O valor da multa também será convertido em bens ou serviços indicados pela PRF, reforçando o compromisso com a melhoria das condições de trânsito e segurança nas estradas.

Infrações e reparação – Inquérito civil instaurado pelo MPF revelou que a empresa acumulava 22 autos de infração por excesso de peso. O TAC com a A Bester Transportes é o quarto acordo com empresas nos últimos três anos, que tem o objetivo de compensar os danos causados às estradas de Rondônia. Os valores já pagos como compensação nos TACs anteriores totalizam quase R$ 300 mil.

O excesso de peso não apenas viola a legislação de trânsito, mas também provoca danos significativos às rodovias, reduzindo a vida útil do asfalto e aumentando os custos de manutenção. O desgaste excessivo do asfalto pode resultar em buracos, depressões e outros problemas que afetam a segurança viária e a eficiência da drenagem de águas pluviais.

“Este acordo é um passo importante para garantir a segurança nas estradas de Rondônia e preservar o patrimônio público. Nosso objetivo não é apenas reparar os danos causados, mas também prevenir futuras infrações e promover uma cultura de responsabilidade no transporte de cargas. O excesso de peso nos veículos não só prejudica a infraestrutura viária, como também coloca em risco a segurança de todos os usuários das estradas”, concluiu o procurador da República Raphael Luis Pereira Bevilaqua, que assina o TAC.

Termo de Ajustamento de Conduta

Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Rondônia

CE aprova reforma do ensino médio; matéria vai a Plenário

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Vai a Plenário, com pedido de urgência para análise, o projeto que estabelece novo modelo para o ensino médio ao ampliar a carga horária, fortalecer a formação geral básica e mudar as regras para os itinerários formativos, entre outras reformulações. O substitutivo (texto alternativo) apresentado pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) ao PL 5.230/2023, do Poder Executivo, foi aprovado em reunião extraordinária da Comissão de Educação (CE) nesta quarta-feira (19).

As alterações previstas poderão impactar o aprendizado de cerca de oito milhões de estudantes que cursam atualmente os três anos finais da educação básica, assim como os futuros alunos do ensino médio.

O PL 5.230/2023 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394, de 1996), o Programa Pé-de-Meia (Lei 14.818, de 2024), a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012), e o Programa Universidade para Todos (Prouni – Lei 11.096, de 2005). Também modifica a Lei 14.640, de 2023, que trata da educação em tempo integral, e a Lei 14.818, de 2024, sobre educação profissional e tecnológica.

— Não é um documento findado, acabado, muito menos que reflete individualmente nenhum de nós. Mas um esforço de mudança, de garantia do direito. Do direito de aprender, do direito à educação que todos nós acreditamos — disse a relatora.

Presidente da CE, o senador Flávio Arns (PSB-PR) destacou que houve um grande movimento em todo o Brasil em relação à revogação do atual ensino médio. Segundo ele, o projeto aprovado supre essa demanda por mudanças.

— Há o novo ensino médio e, ao final da proposta legislativa, revogam-se as disposições em contrário. O objetivo é termos um ensino médio que atenda às necessidades e isso foi fruto dessa ampla discussão com todos os setores da sociedade — afirmou.

Análise

O texto alternativo da senadora Dorinha contemplou a análise de 74 emendas, das quais 14 foram acatadas integralmente e 39 parcialmente. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) apresentou nesta quarta-feira mais duas emendas, das quais uma foi rejeitada e outra acatada de forma parcial.

— A preocupação é garantir ao jovem mais vulnerável ter a possibilidade real de um ensino técnico profissionalizante e a carga horária como está desenhada vai exigir um turno integral, o que inviabiliza para quem tem de trabalhar ou tem atividades, como uma jovem mãe. São duas alternativas, uma com supressão e outra remetendo isso para a regulamentação para que ele possa ter a viabilidade desse ensino  — disse Alessandro.

A senadora Teresa Leitão (PT-PE) realçou a escuta das entidades estudantis nas audiências públicas realizadas para debater o tema.

— O contexto de aprovação deste projeto de lei é bem mais amplo do que essa nossa reunião, do que o relatório, porque antes dele muita coisa foi feita para chegarmos aqui.

O senador Marcos Rogério (PL-RO) disse que foi possível construir minimamente um texto convergente.

— Essa é uma matéria que já veio do Câmara e está passando pelo Senado, dentro daquilo que a gente tem como ideal e o que é possível construir. (…) Não vejo o caminho da ampliação da carga horária como um caminho do aperfeiçoamento do ensino. Há um universo de matérias que nada acrescentam a formação do aluno. Mas o consenso do que veio da Câmara e o construído pela relatora é de aprovar essa matéria.

A senadora Janaína Farias (PT-CE) afirmou que a matéria trará um avanço muito importante para o ensino médio, principalmente para o ensino técnico.

Reforma

A última reforma do ensino médio foi feita em 2017 (Lei 13.415) e trouxe, como principal inovação, os itinerários formativos, conjunto de disciplinas, projetos, oficinas e núcleos de estudo que os estudantes podem escolher nos três anos da última etapa da educação básica. Da forma como foram aplicados, no entanto, os itinerários receberam muitas críticas por proporem conteúdos e atividades de pouca valia para a trajetória educacional dos estudantes, como “cursos para aprender a fazer brigadeiro”.

A atual proposta de reforma fortalece os itinerários formativos, mas articulando-os com as quatro áreas de conhecimento previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): que são: linguagens e suas tecnologias, integrada pela língua portuguesa e suas literaturas, língua inglesa, artes e educação física; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias, integrada pela biologia, física e química; e ciências humanas e sociais aplicadas, integrada pela filosofia, geografia, história e sociologia.

No caso da formação técnica e profissional, os itinerários devem ser organizados de acordo com o BNCC e com os eixos definidos nos currículos nacionais de educação profissional e tecnológica. “A preocupação é prever diretrizes nacionais de aprofundamento para os itinerários formativos, a fim de evitar que essa carga horária seja utilizada de forma desarticulada e sem relevância para os estudantes”, explica Dorinha no relatório.

Outro ponto importante destacado pela relatora é a ampliação da carga horária mínima total destinada à formação geral básica (FGB) das atuais 1.800 para 2.400 horas, e a explicitação de quais componentes curriculares fazem parte de cada uma das áreas do conhecimento. “Pensamos que a norma deve ter previsão expressa de que a FGB é a pedra angular de quaisquer edifícios curriculares que eventualmente sejam esboçados pelos sistemas de ensino”, reforça a senadora.

A relatora também destacou a possibilidade de o currículo escolar oferecer conteúdos que atendam a especificidades e necessidades das diferentes comunidades às quais pertencem os alunos. O projeto também inclui os estudantes de baixa renda do ensino médio matriculados em escolas comunitárias de educação do campo no Programa Pé-de-Meia, no Prouni e nas cotas para acesso à educação superior.

“Essas inclusões têm potencial para contribuir para que finalmente a oferta educacional chegue a todos de forma efetiva, dando cumprimento ao mandamento constitucional de igualdade nas condições de acesso e permanência nas escolas”, afirma ela no documento.

Segundo Dorinha, o texto alternativo também incorpora sugestões recebidas e negociadas com o Ministério da Educação (MEC) após a apresentação da primeira versão do relatório, na reunião da CE de 11 de junho. “Assim, trata-se de alterações ao texto construídas com base no diálogo, que não perdem de vista a necessidade de avançarmos com celeridade, mas sem deixar de aprimorar o que precisa ser aprimorado para dar aos nossos jovens um ensino médio articulado às necessidades do mundo moderno e à qualidade necessária para que eles sejam os protagonistas de seu futuro, no ensino superior, no mundo do trabalho e na vida em sociedade”, esclarece a relatora.

Carga horária

O texto amplia a carga horária mínima anual do ensino médio de 800 para 1.000 horas, distribuídas em 200 dias letivos. Essa carga horária mínima poderá ser ampliada, de forma progressiva, para 1.400 horas, considerados os prazos e as metas estabelecidos no Plano Nacional de Educação (PNE).

No texto alternativo, a relatora determinou que, caso haja ampliação da carga horária, seja respeitada a seguinte porcentagem: 70% para formação geral básica e 30% para os itinerários formativos.

Dorinha acatou emendas para determinar que, a partir de 2029, as cargas horárias totais de cursos de ensino médio com ênfase em formação técnica e profissional deverão ser expandidas de 3.000 horas para 3.200, 3.400 e 3.600 horas, quando se ofertarem, respectivamente, cursos técnicos de 800, 1.000 e 1.200 horas. Essa medida, afirma ela, vai reduzir o risco de que se estabeleçam trajetórias duais para o ensino médio, que promovam a desigualdade, por meio da distinção entre a carga horária de FGB dos cursos de ensino médio e dos cursos com formação técnica e profissional.

Formação geral básica e formação técnica

A soma da carga horária de formação geral básica nos três anos do ensino médio deve totalizar, no mínimo, 2.400 horas. Nos cursos técnicos e profissionais, a formação geral básica poderá ter carga horária mínima de 2.200 horas até 2028. As 200 horas restantes deverão ser implantadas até 2029.

Da carga horária mínima total, 2.200 horas deverão ser compostas por conteúdos que tenham relação com a Base Nacional Comum Curricular, como matemática, português, artes e ciências, e por uma parte diversificada, que trate das características regionais e locais da sociedade, da cultura e da economia.

No caso de formação técnica e profissional, as horas restantes deverão ser utilizadas para aprofundamento de conteúdos da BNCC diretamente relacionados à profissionalização oferecida.

O projeto original previa que a formação geral básica teria 2.400 horas e a formação técnica e profissional, 2.100 horas. Mas a relatora resolveu equipará-las para não fazer diferença entre as formações e, segundo ela, desfazer a ideia corrente no Brasil de que o ensino profissional qualifica menos o estudante do que o ensino destinado à universidade.

A oferta de formação técnica e profissional poderá ser feita mediante convênios e outras formas de parceria entre as secretarias de educação e as instituições credenciadas de educação profissional, preferencialmente públicas, observados os limites estabelecidos na legislação.

Além disso, para estimular a oferta de educação profissional e tecnológica, União, estados e Distrito Federal deverão implementar, de forma articulada, estratégias previstas na Política Nacional da Educação Profissional e Tecnológica.

Em relação à educação em tempo integral, o texto alternativo autoriza a União a priorizar, na transferência de recursos a estados, municípios e Distrito Federal, as escolas que ofertem matrículas de ensino médio articuladas à educação profissional e tecnológica.

Currículo

O projeto também inclui na LDB três novos artigos. O primeiro trata do currículo do ensino médio, que será composto de formação geral básica e de itinerários formativos. Para estruturar suas propostas pedagógicas, as escolas deverão considerar os seguintes princípios: promoção de metodologias investigativas no processo de ensino e aprendizagem; conexão dos processos de ensino e aprendizagem com a vida comunitária e social; reconhecimento do trabalho e de seu caráter formativo; e articulação entre os diferentes saberes a partir das áreas do conhecimento e, quando for o caso, do currículo da formação técnica e profissional.

No texto alternativo, a relatora acrescentou que as escolas também deverão considerar o fortalecimento das relações entre componentes curriculares, de modo equilibrado e sem a exclusão de quaisquer deles, por meio de planejamento e execução didático-pedagógica cooperativa.

Aos estudantes, deverá ser assegurada oportunidade de construção de projetos de vida, de participação cidadã e de preparação para o mundo do trabalho.

Experiências extraescolares

Para fins de cumprimento das exigências curriculares do ensino médio em regime de tempo integral, os sistemas de ensino estaduais e distrital poderão reconhecer aprendizagens, competências e habilidades desenvolvidas pelos estudantes em experiências extraescolares, mediante formas de comprovação definidas pelos próprios sistemas de ensino, levando em conta estágio, aprendizagem profissional e participação comprovada em projetos de extensão universitária ou de iniciação científica.

Dorinha retirou do texto menções a “trabalho remunerado”, que poderiam promover, segundo ela, mesmo que inadvertidamente, a chaga do trabalho infantil, e a “trabalho voluntário supervisionado”, que pareceu a ela uma inovação fundamento trabalhista ou de proteção à infância.

A relatora acrescentou ainda que esse reconhecimento deverá ser feito em caráter excepcional, impedindo que os cursos de qualificação profissional ocupem toda a carga horária de ensino. Em sua avaliação, tal medida é pertinente para que o norte curricular do ensino médio continue sendo as áreas do conhecimento previstas na BNCC.

“Além disso, essa alteração evitará que se repitam, nesse aspecto específico, os mesmos equívocos da reforma do ensino médio de 2017, que facilitou a propagação de abordagens reducionistas e aligeiradas, que desprestigiaram inclusive o potencial dos estudantes”, afirma.

Educação mediada por tecnologia

Além disso, o texto garante que o ensino médio será ofertado de forma presencial, mas admite o “ensino presencial mediado por tecnologia”, expressão, segundo a relatora, de uso corrente nos documentos do Ministério da Educação e de universidades públicas, por isso foi acrescentado por ela ao texto.

Em seu parecer, ela reforça que “ensino presencial mediado por tecnologias” e “educação a distância” são dois conceitos distintos. Segundo o texto alternativo, a educação à distância será admitida em casos emergenciais temporários, como epidemias e desastres naturais.

Línguas

Segundo o texto, o ensino médio será ministrado em língua portuguesa. As comunidades indígenas, no entanto, terão assegurado o direito de utilizar suas línguas maternas.

Além de inglês, a relatora acrescentou o espanhol como componente curricular da área de linguagens e suas tecnologias.  Segundo ela, essa inclusão foi pedida por diferentes atores do cenário educacional e de relações internacionais do país, pois promove a integração na América Latina.

O texto alternativo permite também que o inglês e o espanhol sejam substituídos por outras línguas nas escolas que atendam a pelo menos um dos seguintes critérios:  faça fronteira com países vizinhos, com a adoção do ensino da língua oficial desse país fronteiriço, caso não seja a língua espanhola; apresente características históricas, demográficas, sociais ou econômicas fortemente influenciadas pela cultura e pelo idioma de outro país; apresente fluxo significativo e predominante de pessoas e bens de país estrangeiro específico, de forma que o estudo de seu idioma seja fundamental para o desenvolvimento da região.

Itinerários formativos

Os itinerários formativos, articulados com a parte diversificada do currículo, terão carga horária mínima de 800 horas nos três anos de ensino médio e serão compostos de aprofundamento das áreas do conhecimento ou de formação técnica e profissional, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino.

No caso da formação técnica e profissional, o itinerário deve se organizar de acordo com os eixos e áreas tecnológicos definidos nas diretrizes curriculares nacionais de educação profissional e tecnológica, observados o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) e os demais dispositivos da LDB que tratam da educação profissional.

Os sistemas de ensino devem garantir que todas as escolas de ensino médio ofertem aprofundamento integral de todas as áreas do conhecimento, organizadas em, no mínimo, dois itinerários formativos com ênfases distintas, excetuadas as que oferecerem a formação técnica e profissional.

Caberá ao Ministério da Educação (MEC), com participação dos sistemas estaduais e distrital de ensino, elaborar diretrizes nacionais de aprofundamento de cada uma das áreas do conhecimento. Essas diretrizes deverão orientar em relação aos direitos e aos objetivos de aprendizagem a serem considerados nos itinerários formativos, reconhecidas as especificidades da educação indígena e quilombola.

A União deverá desenvolver indicadores e estabelecer padrões de desempenho esperados para o ensino médio, que serão referência nos processos nacionais de avaliação, a partir da BNCC e das diretrizes nacionais de aprofundamento.

O projeto estabelece que os sistemas de ensino, mediante disponibilidade de vagas na rede, possibilitarão ao aluno concluinte ou egresso do ensino médio cursar um segundo itinerário formativo.

Vestibular

Os processos seletivos para ingresso em cursos de graduação deverão considerar a BNCC do ensino médio e as diretrizes nacionais de aprofundamento das áreas do conhecimento em suas provas. Essa diretriz deverá começar a valer em 2027.

Diversidade e equidade

O texto estabelece que, no planejamento da expansão das matrículas no ensino médio em tempo integral, deverão ser observados critérios de equidade, de modo a assegurar a inclusão dos estudantes em condição de vulnerabilidade social, da população negra, quilombola, do campo e indígena e das pessoas com deficiência nas diferentes etapas e modalidades educacionais estabelecidas na legislação.

Na perspectiva da garantia de igualdade de condições de acesso, de permanência e de conclusão do ensino médio para todos os estudantes, os sistemas de ensino garantirão que a oferta curricular reconheça as especificidades, as singularidades e as necessidades que caracterizam as diferentes populações atendidas, bem como as condições necessárias à estruturação da oferta e do atendimento escolar em período noturno.

Estudantes de educação no campo

O texto inclui no Programa Pé-de-Meia os estudantes de baixa renda no ensino médio matriculados em escolas comunitárias de educação do campo conveniadas com o Poder Público. O Pé-de-Meia cria uma poupança para estudantes com o objetivo de estimular a permanência e a conclusão escolar dos matriculados no ensino médio público.

O projeto também altera a Lei de Cotas e o Prouni, que passariam a beneficiar também os estudantes matriculados nas escolas de educação do campo.

Implementação do novo modelo

As secretarias estaduais e distrital de educação elaborarão planos de ação para a implementação escalonada das alterações promovidas no ensino médio. O MEC estabelecerá estratégias de assistência técnica e formação das equipes das secretarias de educação para apoiar a implementação. Dever ser feita uma transição para a nova configuração do ensino médio para os estudantes que estiverem cursando essa etapa da educação básica na data de publicação da lei em que o projeto se transformar.

O projeto também apresenta um cronograma de implementação das alterações no ensino médio. Até o final de 2024, o MEC estabelecerá, com a participação dos sistemas estaduais e distrital de ensino, as diretrizes nacionais de aprofundamento das áreas do conhecimento; e, no ano letivo de 2025, os sistemas de ensino deverão iniciar a implementação do currículo do ensino médio.

A implementação do que determina o projeto deverá ser monitorada pelos órgãos de fiscalização e controle da União nos estados e no Distrito Federal.

Fonte: Agência Senado

Deputada federal Silvia Cristina troca o PL pelo PP e se alinha a Ivo Cassol

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Porto Velho, Rondônia – A deputada federal Silvia Cristina anunciou sua saída do Partido Liberal (PL) e seu ingresso no Progressistas (PP), partido liderado no estado pelo ex-senador e ex-governador Ivo Cassol. A parlamentar, que iniciou sua carreira política a convite do ex-senador Acir Gurgacz (PDT)  e foi reeleita pelo PL, decidiu mudar novamente de partido, dessa vez  por “divergências de opinião com lideranças locais”.

Em nota , Silvia Cristina expressou gratidão ao PL, em especial ao presidente nacional Valdemar da Costa Neto e ao senador Marcos Rogério, presidente estadual da legenda. Durante sua trajetória no PL, ela presidiu o PL Mulher em Rondônia, com apoio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Apesar de sua saída, Silvia Cristina reafirmou seu alinhamento à pauta da direita e seu compromisso com o projeto político do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sua filiação ao PP foi articulada pelo senador Ciro Nogueira, presidente nacional do partido e ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro.

Silvia Cristina destacou a acolhida que recebeu de Ivo Cassol no Progressistas.

 

Assessoria/Parlamentar

No Dia do Cinema Brasileiro, Governo anuncia expansão de investimentos no setor

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Investimento de R$ 1,6 bilhão para o fortalecimento da sétima arte brasileira será anunciado em evento com a presença do presidente Lula na noite desta quarta (19)

Agência Gov | Via Planalto
No Dia do Cinema Brasileiro, Governo anuncia expansão de investimentos no setor

Divulgação
Selton Mello e Matheus Nachtergaele Cena clássica de “o Auto da Compadecida” (2000)

Nesta quarta-feira (19/6), Dia do Cinema Nacional, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado ministra da Cultura, Margareth Menezes, participa de Ato em homenagem à data, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o Governo Federal vai anunciar investimento no valor de R$ 1,6 bilhão para o setor audiovisual, o maior da série histórica.

O montante será destinado à produção de filmes e séries brasileiras, com o objetivo de fortalecer a presença do conteúdo audiovisual brasileiro tanto no mercado interno quanto no mercado global. Entre as ações, está o investimento em coproduções internacionais, no valor de R$ 200 milhões — o maior já disponibilizado para esta ação, e que recebeu 476 projetos de 47 países.

No âmbito do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), será feita a ampliação e modernização dos Estúdios Rio. O projeto prevê a construção de oito novos estúdios e modernização de outros oito, resultando na implantação de um centro de produção de padrão internacional, além de propiciar a criação de 7.800 empregos (2.500 diretos e 6.300 indiretos). O empreendimento abre oportunidades e consolida o país como polo de criatividade e talento. Também pode fomentar investimentos no setor de turismo, com o sucesso de produções filmadas no Brasil atraindo fãs para visitas a locações famosas e estúdios.

COTA DE TELA — Na solenidade, o presidente Lula vai assinar o decreto que regulamenta a cota de tela em cinema, disposta na Lei nº 14.814/2024. A norma sancionada em janeiro recria a cota de exibição comercial de obras cinematográficas brasileiras, obrigatoriamente, até 31 de dezembro de 2033. O intuito é promover a valorização do cinema nacional ao determinar que empresas, indústria cinematográfica e parque exibidor incluam e mantenham, no âmbito de sua programação, obras brasileiras de longa-metragem, observados o número mínimo de sessões e a diversidade dos títulos.

LINHA DE CRÉDITO — A cerimônia também será marcada pelo anúncio da retomada do apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à indústria audiovisual, com o lançamento do BNDES FSA Audiovisual. A nova linha de crédito, elaborada em conjunto com o Ministério da Cultura e a Agência Nacional do Cinema (Ancine), terá orçamento inicial de R$ 400 milhões e se insere em um conjunto amplo de ações do Governo Federal para fomentar o desenvolvimento do setor audiovisual no país.

Os recursos da linha são do Fundo Setorial do Audiovisual. O objetivo é induzir investimentos e potencializar o mercado de crédito para o setor audiovisual, com foco de atuação nos principais gargalos de produção e de exibição, como infraestrutura audiovisual, inovação e acessibilidade, bem como no fortalecimento empresarial em todos os elos da cadeia.

O programa do BNDES, que tem como público-alvo empresas de controle nacional, aprovará projetos com valor mínimo de R$ 10 milhões em custo financeiro básico a TR (taxa referencial), de empresas de todos os segmentos da cadeia do audiovisual. Além de propiciar acesso direto ao BNDES, o programa contempla flexibilidade de margem e garantias adaptadas às características do setor. Projetos de menor porte poderão ser apoiados por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

MODALIDADES — Serão oferecidas três modalidades de crédito para o setor. 

  • Infraestrutura: financiamento da aquisição, implantação e expansão de ativos de infraestrutura das empresas;

  • Inovação e Acessibilidade: apoio a investimentos em inovação ou acessibilidade;

  • Conteúdo e Comercialização: financiamento de planos de negócios para fortalecimento das empresas, com foco em desenvolvimento, produção, comercialização e internacionalização de conteúdos audiovisuais brasileiros, incluindo jogos eletrônicos, além de capacitação das empresas e profissionais.

HISTÓRICO — Desde que foi retomado pelo presidente Lula em 2023, o Ministério da Cultura registra R$ 6,1 milhões em investimentos para mais de 100 projetos audiovisuais aprovados via editais. Os aportes no setor por meio da Lei Rouanet somam R$ 971,5 milhões, contemplando 1.088 projetos.

Em 2023, o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) destinou o investimento histórico de R$ 1,3 bilhão para produção de conteúdo nacional. Até o momento, já foram selecionados 364 filmes e séries, apresentados por 323 produtoras brasileiras. No mesmo ano, foram disponibilizados R$ 537 milhões em crédito ao setor audiovisual, destinados a projetos de infraestrutura, construção de estúdios, empresas de locação de equipamentos, inovação e desenvolvimento tecnológico.

Além disso, houve o financiamento à construção de 122 salas de exibição e modernização de outras 52, em todas as regiões do país. O objetivo é estimular empreendimentos em cidades que não dispõem de salas de exibição, em um esforço contínuo para ampliar o acesso da população brasileira ao cinema.

Por: Planalto

Reunião discute viabilizar a exportação da carne bovina de Rondônia pelo rio Madeira

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Com o intuito de discutir aspectos relacionados à logística de exportação, capacidade de movimentação e modalidades de contratos disponíveis no Porto de Porto Velho, o governo de Rondônia esteve reunido, na segunda-feira (17), com a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, para viabilizar a exportação da carne bovina rondoniense pelo rio Madeira. A movimentação é realizada através dos portos do Sudeste do país, e a alteração da logística adotando a rota do Arco Norte objetiva evitar custos elevados com transporte, além de reduzir filas de espera e tempo de trânsito até o destino final.

O Porto de Porto Velho, administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph/RO), movimenta carnes refrigeradas destinadas a Manaus e ao mercado regional, utilizando semirreboques que empregam combustível para alimentar geradores e manter a carne resfriada até o destino final.

Porto de Porto Velho é administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia

Durante o encontro foi realizada uma explanação sobre o funcionamento do porto e o detalhamento das cargas atualmente movimentadas, bem como, a demonstração de que todas as áreas do porto estão regularizadas e aptas a operarem conforme o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto e as diretrizes da União.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a mudança na logística representa uma oportunidade para a cadeia produtiva de carnes no estado, alinhando-se aos esforços da gestão estadual para otimizar operações e fortalecer a presença brasileira no mercado internacional de carne bovina. “Queremos transformar o Porto de Porto Velho em um ponto estratégico para exportação de carne bovina, impulsionando o crescimento econômico da região e oferecendo uma alternativa eficiente e competitiva para o setor produtivo.”

OPORTUNIDADES 

De acordo com o diretor-presidente da Soph/RO, Fernando Parente, para viabilizar exportações de carnes em grande escala, são necessários investimentos em câmaras de inspeção ou um terminal frigorífico, e a gestão mostrou-se aberta a parcerias para os investimentos necessários à estruturação da movimentação das novas cargas. “Estamos dispostos a colaborar e buscar parcerias que viabilizem os investimentos em infraestrutura, como câmaras de inspeção e terminais refrigerados”, frisou.

“Temos várias áreas disponíveis para operação no porto. Para empresas que operam com cargas não consolidadas, como a carne para exportação, oferecemos o Contrato de Uso Temporário (CUT), com duração inicial de dois anos, prorrogável por mais dois. Após esse período, as empresas podem optar por um arrendamento de até 25 anos, também prorrogável por mais 25 anos. As áreas permitem um regime alfandegado próprio, facilitando toda a parte aduaneira diretamente no Porto de Porto Velho”, explicou o diretor-presidente do órgão.

PARTICIPAÇÃO

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina de Rondônia é composta por entes públicos e entidades privadas. Estiveram presentes na reunião com a diretoria do Porto de Porto Velho, os representantes da Câmara Setorial, Jucilene Cavalli e Edson Afonso Rodrigues; diretor de uma empresa de investimentos, Amauri Iamada; diretora de uma multinacional canadense, Magnólia Herrera; e a diretora de uma empresa metalúrgica, Alesandra Perusin Miotto.

Campanha Junho Laranja reforça prevenção e informação sobre doenças do sangue

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No mês de conscientização sobre doenças do sangue como a anemia, Junho Laranja, campanha que tem como objetivo a prevenção e informação quanto à saúde sanguínea, o governo de Rondônia alerta à população da importância do autocuidado, consultas de rotina com profissionais de saúde, como identificar os sintomas e onde buscar atendimento.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a anemia é definida como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a busca pelo atendimento médico é fundamental para prevenção da anemia. “O estado tem investido em iniciativas que visam proporcionar melhores condições de saúde e qualidade de vida para população, e disponibiliza ainda, profissionais capacitados para atender e realizar o diagnóstico necessário”, salientou.

SINTOMAS

A hematologista da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), Daniele Fortes, enfatizou sobre o que a anemia representa. “A investigação da anemia é importante pelo fato de não ser uma doença em si, mas sim um sintoma, e que pode possuir inúmeras causas, algumas hereditárias e outras adquiridas, mas todas associadas à produção ou perda dos glóbulos vermelhos.”

Segundo a hematologista, a pessoa com anemia pode apresentar palidez, cansaço generalizado, falta de apetite, sonolência, tontura, falta de ar, taquicardia ou palpitações.

O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, destacou a importância da conscientização. “É essencial a população saber como identificar os sintomas e quando procurar o profissional da saúde. As ações desenvolvidas no estado, como a adesão ao  mês alusivo impulsionam o acesso à informação e ao atendimento.”

ATENDIMENTO 

Hemocentros estão localizados em 7 municípios do estado

O usuário do SUS que deseja atendimento com o profissional hematologista, precisa ir em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima de sua região e realizar uma avaliação, caso haja necessidade para encaminhamento com o especialista, o paciente será direcionado para Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia, com hemocentros localizados em sete municípios do estado.

UNIDADES DE HEMOCENTROS 

  • Fhemeron de Porto Velho
    Avenida Jorge Teixeira, nº 3.766, bairro Industrial
    Contato: (69) 3216-2234
  • Unidade de Coleta e Transfusão de Ariquemes
    Rua Cassiterita, nº 3.613, bairro Centro
    Contato: (69) 3535-2659
  • Unidade de Coleta e Transfusão de Cacoal
    Avenida Malaquita, s/nº, bairro Josino Brito, ao lado do Hospital Regional
    Contato: (69) 3441-0823
  • Unidade de Coleta e Transfusão de Guajará-Mirim
    Avenida XV de novembro, nº 1.299, bairro Centro
    Contato: (69) 3541-6073
  • Unidade de Coleta e Transfusão de Ji-Paraná
    Rua Vilagran Cabrita, nº 1.440, bairro Centro
    Contato: (69) 3421-1615
  • Unidade de Coleta e Transfusão de Rolim de Moura
    Avenida Cuiabá, nº 5424, bairro Planalto, ao lado do Hospital Municipal
    Contato: (69) 3442-1328
  • Hemocentro Regional de Vilhena
    Avenida Jô Sato, nº 405, bairro Nova Vilhena
    Contato: (69) 3322-2400

Expositores e caravanas podem efetuar inscrições para a ExpoTurismo Rondônia 2024, até quinta-feira

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Estão abertas, até quinta-feira (20), as inscrições para seleção de expositores e caravanas interessados em participar da ExpoTurismo Rondônia 2024. O evento, realizado pelo governo do estado, deve movimentar o setor turístico da região, e acontecerá entre os dias 4 e 6 de julho no Centro de Eventos Soraia Vilela do Serviço Social da Indústria (Sesi), em Porto Velho. Os editais estão disponíveis no portal da ExpoTurismo Rondônia 2024.

A exposição é uma iniciativa da Superintendência Estadual de Turismo (Setur) e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), em parceria com a Federação do Comércio do Estado de Rondônia (Fecomércio) e Instituto Fecomércio de Pesquisas Desenvolvimento Educação e Tecnologia (IFPDET).

O governador de Rondônia, Marcos Rocha ressaltou acerca do evento que, “a iniciativa é uma oportunidade para que empreendedores e profissionais do turismo apresentem e tenham seus trabalhos reconhecidos, além de contribuir para o fortalecimento do turismo no estado e fomentar o desenvolvimento da região.”

EXPOSITORES

Expositores podem oferecer produtos e serviços relacionados ao turismo

O objetivo é selecionar até 50 empresas do setor turístico para participarem como expositores, oferecendo produtos e serviços relacionados ao turismo.

Segmentos de interesse:

  • Turismo de Aventura/Ecoturismo;
  • Turismo Cultural;
  • Turismo Gastronômico;
  • Turismo Ecológico;
  • Etnoturismo;
  • Turismo de Pesca;
  • Outros (meios de hospedagem, agências de viagens, etc.).

Link para inscrição: https://expoturismo.fecomercio-ro.com.br/expositor/

MANUAL DAS CARAVANAS

Caravanas com no mínimo 30 pessoas, podem se inscrever

As caravanas são grupos com no mínimo 30 participantes do setor turístico, oferecendo benefícios exclusivos, como:

  • Credencial gratuita válida para os três dias do evento;
  • Vouchers de alimentação;
  • Transfer gratuito hotel-evento-hotel;
  • Inscrições: 17 a 20 de junho de 2024.

O superintendente da Setur, Gilvan Pereira, reforçou a necessidade de seguir os requisitos estabelecidos nos editais. “É fundamental que todos os interessados leiam atentamente as regras e cumpram todos os requisitos. A seleção será rigorosa e queremos garantir que os melhores representantes do nosso trade turístico estejam presentes.”

Mais informações e detalhes sobre os editais estão disponíveis também através do e-mail: [email protected] ou pelos contatos: (69) 99984-9694 e (69) 98484-7435.

Crescimento da cadeia produtiva do café de Rondônia é destacado por cooperativa de Minas Gerais

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Para conhecer as técnicas aplicadas no café sustentável de Rondônia, que se tornou referência após vencer vários concursos brasileiros, uma comitiva da diretoria da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) visitou produtores rondonienses, no mês de junho, com o objetivo de trocar experiências e observar de perto o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo governo de Rondônia, através da Secretária de Estado da Agricultura (Seagri), junto aos agricultores familiares no estado.

A cooperativa, considerada a maior entidade de cooperados da América Latina e sediada no estado de Minas Gerais, esteve nos municípios de Cacoal, Rolim de Moura, Novo Horizonte do Oeste, Nova Brasilândia d’Oeste, Seringueiras e São Miguel do Guaporé.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a visita dos membros de uma cooperativa de grande porte comprova o crescimento da cafeicultura rondoniense, que está despertando o interesse nacional no produto interno. “A chegada da Cooxupé para avaliar a excelência do café especial cultivado em Rondônia é um sinal positivo do potencial da região, e da necessidade de ampliar os investimentos na produção”, ressaltou.

O titular da Seagri, Luiz Paulo, destacou a admiração da Cooxupé pela evolução da produção do café especial em Rondônia, evidenciando o potencial da região e a importância do apoio do governo do estado, por meio de instituições como a Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO) e Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), para fortalecer ainda mais a cafeicultura local.

“O intercâmbio de informações entre os estados é essencial para o desenvolvimento do setor, visto que em Rondônia quase 80% das propriedades são de agricultura familiar, com cerca de 20 mil produtores de café”, salientou o secretário de Estado da Agricultura.

O diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão frisou que, a troca de conhecimentos e tecnologias entre os estados pode impulsionar a cafeicultura da região a novos patamares, trazendo benefícios não só para os produtores, mas também para a economia local como um todo. “Com um cenário promissor e o trabalho dedicado dos produtores, aliado à políticas públicas eficientes, e engajamento das empresas privadas e cooperativas, Rondônia tem potencial para se destacar como um importante polo cafeeiro no Brasil. Essa ascensão do setor pode impulsionar a economia do estado e fortalecer a posição do país como um dos maiores produtores de café em nível global.”

TECNOLOGIA AVANÇADA

O presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, destacou a relevância da visita dos representantes da cooperativa ao estado de Rondônia para conhecer a cafeicultura local, enfatizando como a região está investindo em alta tecnologia para impulsionar a produção de café, essencial para o crescimento sustentável do setor, e como os produtores conduzem os cuidados na lavoura de maneira sustentável, respeitando o meio ambiente e garantindo a qualidade do produto final.

Além disso, o presidente da cooperativa realçou o potencial turístico do estado, ressaltando a possibilidade de explorar o turismo rural do café para atrair visitantes e promover a economia local. “Rondônia está acompanhando a evolução da cafeicultura brasileira e se destaca pela produção do café Robusta Amazônico, que tem obtido reconhecimento no mercado nacional e internacional.”

Deputada Estadual Rosangela Donadon Cobrará Solução para Falta de Rede de Dados Móveis no Distrito de Extrema

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A Deputada Estadual Rosangela Donadon está cobrando uma solução urgente para a falta de cobertura de rede de dados móveis no distrito de Extrema, pertencente ao município de Porto Velho. A parlamentar afirmou que essa situação, que já se arrasta há muitos anos, tem deixado a população local frequentemente sem comunicação, dependendo apenas de conexão Wi-Fi.
A ausência de uma cobertura eficiente de rede de dados móveis em Extrema tem prejudicado não apenas a comunicação cotidiana dos moradores, mas também serviços essenciais, como a saúde e a segurança, que necessitam de uma conectividade estável para operar de maneira eficaz.
“É inadmissível que em pleno século XXI, comunidades inteiras ainda sofram com a falta de acesso a uma comunicação de qualidade. A conectividade é um direito básico que impacta diretamente a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico dessas regiões,” declarou Rosangela Donadon.
A deputada já iniciou contatos com os setores responsáveis pela questão, incluindo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as principais operadoras de telecomunicações do país, exigindo que providências sejam tomadas o mais rápido possível. Além disso, ela planeja convocar uma audiência pública para discutir o problema e buscar soluções efetivas junto às autoridades competentes.
A Anatel, como órgão regulador das telecomunicações no Brasil, é a entidade responsável por fiscalizar e garantir que as operadoras cumpram suas obrigações de cobertura e qualidade dos serviços. Rosangela Donadon ressaltou a importância de uma atuação firme da agência para pressionar as operadoras a investirem na infraestrutura necessária para atender adequadamente o distrito de Extrema.
“A população de Extrema merece o mesmo nível de serviço que é oferecido nos grandes centros urbanos. Vou lutar para que essa situação seja resolvida e que todos possam ter acesso à comunicação de qualidade, essencial para o desenvolvimento social e econômico da região,” concluiu a deputada.
A expectativa é que, com a pressão exercida pela deputada Rosangela Donadon e o engajamento da comunidade, uma solução definitiva para a falta de rede de dados móveis no distrito de Extrema seja implementada o mais breve possível, garantindo uma comunicação eficiente e contínua para todos os moradores

 

Assessoria