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Governo de RO reforça segurança pública com quase 3 mil abordagens e apreensão de armas e entorpecentes

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Entre os dias 13 e 26 de janeiro, o governo de Rondônia realizou 3.133 abordagens durante operações de segurança pública coordenadas pela Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec). As ações resultaram na apreensão de 32 armas de fogo, na captura de 66 pessoas com mandados de prisão, além da condução de 45 indivíduos e detenção de 8 suspeitos, diretamente ligados a ataques criminosos.

No combate ao tráfico de drogas, as operações apreenderam 7,341 quilos de entorpecentes, recuperaram 14 veículos roubados e recolheram 43 veículos em situação irregular, com outros 9 sendo apreendidos. De acordo com a Sesdec, essas iniciativas são essenciais para assegurar a ordem pública e segurança dos cidadãos.

O apoio de estados vizinhos, como Acre, Amazonas e Mato Grosso, tem sido fundamental para o sucesso das operações, fortalecendo o intercâmbio de informações e recursos no enfrentamento à criminalidade.

A força-tarefa reúne diversas corporações e entidades de segurança, incluindo a Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Superintendência de Polícia Técnico-Científica (Politec), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). O efetivo da Força Nacional permanece no estado para a conclusão das ações em andamento.

Essas operações fazem parte de uma estratégia abrangente para intensificar o combate à criminalidade e garantir a segurança da população rondoniense.

Abertura de mercado agrícola para o Brasil na Nigéria

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Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança nove aberturas de mercado em 2025, totalizando 309 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023

Agência Gov | Via Mapa
27/01/2025 18:46
Abertura de mercado agrícola para o Brasil na Nigéria

O governo brasileiro comunica a autorização do governo da Nigéria para que o Brasil exporte embriões bovinos e bubalinos, tanto “in vivo” quanto “in vitro”, para aquele país.

Com uma população superior a 223 milhões de habitantes e uma das maiorias economias da África, a Nigéria importou mais de USD 880 milhões em bens agrícolas do Brasil em 2024.

Além de promover a diversificação das parcerias do Brasil, a expansão do agronegócio brasileiro para África oferece oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de expansão demográfica e de crescimento econômico.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança nove aberturas de mercado em 2025, totalizando 309 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.

Estas aberturas de mercado são reflexo de um esforço coordenado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), reafirmando o compromisso do Brasil com a ampliação de suas parcerias internacionais.

 

Link: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/abertura-de-mercado-agricola-para-o-brasil-na-nigeria

Prouni: entenda como funciona a seleção

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Candidatos interessados devem fazer a inscrição até 28 de janeiro, por meio do Portal Acesso Único. Programa oferece bolsas integrais (100%) ou parciais (50%) em instituições privadas da educação superior

O Programa Universidade para Todos (Prouni) está com inscrições abertas até terça-feira, 28 de janeiro, para todos os que realizaram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) em 2023 e 2024. O programa oferece bolsas integrais (100%) ou parciais (50%) sobre o valor da mensalidade de cursos em instituições privadas de educação superior. 

Os candidatos interessados devem se atentar a possíveis fraudes e golpes: a inscrição no programa é completamente gratuita e deve ser feita exclusivamente pela página do Prouni, no portal Acesso Único, pela URL acessounico.mec.gov.br/prouni.  

Nesta edição, o programa oferece 338.444 bolsas em 403 cursos de 1.031 instituições privadas por todo o país. Dessas bolsas, 203.539 são integrais e 134.905, parciais. Os cursos com mais ofertas de bolsas são Administração (27.101); Pedagogia (22.947); Direito (22.746); Ciências Contábeis (14.800); e Educação Física (13.639). O resultado da 1ª chamada está previsto para 4 de fevereiro e a comprovação das informações deve ser realizada até 17 de fevereiro. 

Etapas – Após ser pré-selecionado, o candidato deve apresentar na instituição os documentos que comprovem o que foi informado na ficha de inscrição — a entrega dos documentos pode acontecer de forma presencial ou virtual, a depender da instituição. É de inteira responsabilidade do candidato verificar, nas faculdades, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicarão, automaticamente, a reprovação do candidato. 

Algumas instituições submetem os pré-selecionados a um processo seletivo próprio, cabendo ao candidato verificar, no momento da inscrição, se a instituição vai aplicar essa etapa. As instituições que optarem por processo próprio devem explicar formalmente aos estudantes, no prazo máximo de 24 horas da divulgação dos resultados das chamadas, a natureza e os critérios de aprovação, os quais não podem ser mais rigorosos do que aqueles aplicados aos pré-selecionados nos processos seletivos regulares. Não pode ser cobrada nenhuma taxa por processo próprio de seleção. 

Aqueles que não forem aprovados na primeira vez ainda podem concorrer a uma vaga na segunda chamada. O resultado desta etapa será divulgado em 28 de fevereiro e o período para comprovação das informações vai até 17 de março. Além disso, caso não seja pré-selecionado nas duas chamadas, o estudante ainda pode demonstrar interesse, nos dias 26 e 27 de março, em participar da lista de espera, por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. 

Critérios para participar –Para se inscrever no processo seletivo, é necessário que o candidato tenha: completado o ensino médio; participado das edições do Enem de 2024 e/ou 2023; obtido, no mínimo, 450 pontos no exame; e tirado nota maior do que zero na redação. Aqueles que realizaram o Enem na condição de “treineiro” (ou seja, os que não concluíram o ensino médio no ano letivo de 2024) não poderão participar da seleção.  

Além disso, os candidatos precisam atender a pelo menos uma das seguintes condições:  

  • Ter feito o ensino médio integralmente em escola da rede pública;  
  • Ter feito o ensino médio integralmente em instituição privada na condição de bolsista integral da respectiva instituição;   
  • Ter feito o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada na condição de bolsista integral da respectiva instituição;   
  • Ter feito o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada na condição de bolsista parcial da respectiva instituição;   
  • Ter feito o ensino médio integralmente em instituição privada na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;   
  • Ser uma pessoa com deficiência na forma prevista na legislação;   
  • Ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para concorrer aos cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Neste último caso, não é aplicado o limite de renda exigido aos demais candidatos.  

No caso da escolha das bolsas integrais, é necessário que a renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda o valor de 1,5 salário mínimo. Já para escolher bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal por pessoa não deve exceder o valor de três salários mínimos. Esses requisitos não se aplicam aos professores da rede pública que vão concorrer às vagas de licenciatura e pedagogia.  

Outras seleções – O participante que não conseguir a bolsa integral e não puder arcar com os custos dos outros 50% da mensalidade poderá usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Para isso, a instituição e o curso nos quais o candidato for contemplado com bolsa parcial do Prouni deverão ter oferta de vagas para financiamento. É necessário, ainda, que o estudante tenha sido aprovado no processo seletivo do Fies. 

Quem se inscreveu no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) também pode participar do Prouni. Os cronogramas das seleções seguem simultaneamente. Por isso, quem se inscreve nos dois processos tem mais chances de ser aprovado, mas deve, mais tarde, escolher a vaga em que tiver mais interesse, pois não é possível acumular uma vaga em instituição de ensino superior pública e uma bolsa do Prouni.  

Confira o cronograma do Prouni:

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Prouni 20 anos –Criado em 2004 e instituído pela Lei nº 11.096/2005, o Programa Universidade para Todos oferta bolsas de estudo (integrais e parciais) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de educação superior privadas. O programa ocorre duas vezes ao ano e tem como público-alvo o estudante sem diploma de nível superior. Em 2025, o Prouni comemora 20 anos de existência, com mais de 3,4 milhões de estudantes beneficiados entre 2005 e 2024.  

Nestas duas décadas, mulheres (56%) e negros (55%) foram maioria entre o público da política. Além disso, segundo o Censo da Educação Superior de 2023, ao se analisarem os efeitos do programa na taxa de conclusão de curso superior, verificou-se que 58% dos participantes concluíram a graduação. Ao todo, 1,46 milhão de bolsistas concluíram seus cursos de graduação. Já entre os estudantes que não participam do programa, o percentual cai para 36%. Os dados ressaltam o impacto social do Prouni no acesso e na conclusão do ensino superior por parte de grupos vulnerabilizados. 

 

Link: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2025/janeiro/prouni-entenda-como-funciona-a-selecao

Benefício poderá ser dado a famílias que ficaram em abrigos públicos e ainda não foram contempladas

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Até a próxima segunda-feira (3), os municípios devem cadastrar as famílias no sistema

Agência Gov | Via MIDR
27/01/2025 20:10
Benefício poderá ser dado a famílias que ficaram em abrigos públicos e ainda não foram contempladas

Divulgação/MIDR

O prazo para as prefeituras de cidades gaúchas cadastrarem as famílias que não receberam o Auxílio Reconstrução no valor de R$ 5,1 mil, e que ficaram em abrigos públicos durante as enchentes do ano passado, termina na próxima segunda-feira (3). O cadastramento poderá alcançar até dez mil famílias de todo o Rio Grande do Sul, conforme prevê acordo firmado com a Defensoria Pública da União (DPU).

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), ressalta que não se trata de um novo auxílio, a novidade é que as famílias que buscaram abrigos públicos poderão ter direito ao benefício. Portanto, aqueles que já receberam o valor não serão beneficiados novamente. O pagamento continuará sendo feito por família, e não por pessoa.

Os cadastros estão sendo feitos pelos municípios no próprio sistema do auxílio, sendo de responsabilidade das prefeituras o envio das informações. O sistema do auxílio deve ser preenchido pelos municípios com os nomes e CPFs de todos os integrantes da família, além dos endereços dos abrigos. É de responsabilidade das prefeituras a verificação da composição familiar enviada, incluindo os requerimentos unipessoais, além da guarda dos documentos comprobatórios relativos às listas para fins de eventual auditoria.

Desde a criação do benefício até o momento, mais de 400 mil cadastros foram aprovados. Após aprovação, eles são enviados para a Caixa Econômica Federal para a realização do pagamento. O Auxílio Reconstrução foi criado pela Medida Provisória nº 1.219, editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e regulamentado pela Portaria n°1.774, publicada em 21 de maio.

Para estabelecer critérios, conceitos e procedimentos operacionais para o disponibilização do Auxílio Reconstrução, o MIDR publicou uma Instrução Normativa. Clique AQUI para conferir mais informações.

Tire AQUI todas as dúvidas sobre o Auxílio Reconstrução.

Link: https://www.gov.br/mdr/pt-br/noticias/auxilio-reconstrucao-beneficio-podera-ser-dado-a-familias-que-ficaram-em-abrigos-publicos

Qualidade dos grãos e incertezas no mercado pressionam preços

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De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o avanço da colheita da primeira safra de feijão no Brasil tem enfrentado desafios relacionados à qualidade dos grãos. O Cepea, que realiza pesquisas sobre a economia agrícola no país, aponta que, devido às chuvas fortes em importantes regiões produtoras, muitos lotes apresentam defeitos e manchas, o que tem afetado a qualidade do produto. Como resultado, há uma oferta maior de grãos de qualidade inferior e uma oferta restrita de lotes de boa qualidade. Isso tem pressionado os preços, que seguem variando a cada dia.

A situação é preocupante para o setor, especialmente porque o uso de câmaras frias para armazenamento de feijão tem aumentado. Isso gera receio entre os empacotadores, que temem que, em algum momento, grandes volumes de feijão armazenado sejam liberados repentinamente no mercado, o que poderia afetar os preços de maneira imprevisível. Além disso, novos produtores estão entrando no mercado, o que gera ainda mais incertezas, pois muitos deles nunca haviam cultivado feijão antes e podem não ter a experiência necessária para lidar com as demandas do setor.

Segundo o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), a colheita de feijão-carioca na região dos Campos Gerais do Paraná, que inclui cidades como Castro e Ponta Grossa, já foi praticamente concluída. Isso tende a diminuir a pressão sobre o mercado, pois as fontes de abastecimento dessa região estão se esgotando. Com isso, a oferta de feijão pode ser alterada, o que vai impactar a dinâmica de preços nas próximas semanas.

Além desses desafios imediatos, o mercado de feijão também enfrenta questões de longo prazo. Há receio de que as recentes declarações sobre uma possível queda nos preços dos alimentos possam desestimular o plantio de feijão nas próximas safras. Se os preços não forem adequados para cobrir os custos de produção, isso pode comprometer a oferta futura, gerando um cenário de alta nos preços no próximo ciclo. Para o setor, é fundamental que o mercado se mantenha equilibrado, com preços que estimulem a produção e garantam a sustentabilidade do cultivo de feijão no Brasil.

Portanto, o momento é de cautela. Empacotadores e produtores precisam estar atentos à oscilação dos preços e à qualidade dos grãos, além de buscar formas de garantir uma produção estável e competitiva. O setor agropecuário deve continuar monitorando de perto o cenário econômico e as políticas públicas para garantir que o mercado de feijão siga equilibrado e sustentável nos próximos ciclos.

 

 

Pensar Agro

China suspende importação de produtos de origem animal

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Gana, Somália, Catar, Congo, Nigéria, Tanzânia, Egito, Bulgária, Timor-Leste e Eritreia, Palestina, Paquistão, Afeganistão, Nepal, Bangladesh e até a Alemanha foram afetados por uma nova medida restritiva relacionada à importação de produtos de origem animal, anunciada pela China.

A decisão foi tomada devido a surtos de doenças como varíola ovina, varíola caprina e febre aftosa, que têm atingido diversos países. Com isso, a China suspendeu a importação de ovinos, caprinos, aves e animais de dedos pares dessas nações.

A medida inclui tanto produtos processados quanto não processados e visa proteger a saúde pública e a qualidade dos alimentos consumidos no país. A Administração Geral de Alfândegas da China detalhou os países afetados e a extensão da proibição, que foi implementada após alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O impacto dessa decisão é significativo para o comércio internacional, especialmente para os países que dependem da China como destino para seus produtos agropecuários. A suspensão pode afetar tanto o mercado de carnes quanto o de produtos derivados de animais, com repercussões diretas no comércio global.

O Brasil não está entre as nações afetadas pelos surtos de doenças mencionados, mas a medida tem impacto indireto sobre o Brasil, já que a China é um dos principais destinos das exportações brasileiras de carne. A suspensão da importação de produtos de países afetados pode resultar em uma mudança nos fluxos comerciais internacionais, o que pode criar novas oportunidades ou até aumentar a demanda por carne brasileira, já que o Brasil tem um sistema de controle sanitário considerado rigoroso.

É importante frisar que o Brasil mantém um programa de vigilância e controle sanitário muito eficiente, com o objetivo de evitar surtos de doenças animais que possam afetar as exportações. Apesar de a medida atual não atingir diretamente o Brasil, o mercado global de carnes pode sofrer alterações, o que exige atenção do setor agropecuário brasileiro, que deve continuar investindo em qualidade e segurança para consolidar sua posição como um dos maiores exportadores de carne do mundo.

Dessa forma, o Brasil não corre o risco imediato de ser afetado por essa proibição, mas é sempre importante que o país siga monitorando os surtos internacionais e mantenha seus altos padrões de segurança alimentar para garantir que sua produção e exportação não sejam comprometidas no futuro.

 

PensarAgro

Prefeito Leo Morais anuncia suspensão de 15 radares e anulação de multas em Porto Velho

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Prefeitura de Porto Velho anunciou, nesta segunda-feira (27), a suspensão imediata do funcionamento de 15 radares instalados em vias públicas da capital. As multas aplicadas pelos dispositivos desde o início de sua operação, em 26 de dezembro de 2024, também serão anuladas. A decisão foi tomada após a identificação de falhas no processo de instalação e na comunicação com os motoristas, além da necessidade de ajustes nos limites de velocidade e nos próprios equipamentos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran), os radares ficarão inoperantes enquanto são realizados estudos técnicos para adequação dos limites de velocidade e calibração dos dispositivos. A pasta destacou que, durante a instalação dos equipamentos, não foram realizadas campanhas educativas ou orientações adequadas aos condutores, o que resultou em multas aplicadas de forma considerada injusta pela administração municipal.

Falta de informação gerou multas e insatisfação
A Semtran reconheceu que a desinformação sobre a instalação dos radares e a ausência de avisos claros sobre as mudanças nos limites de velocidade contribuíram para a aplicação de multas a motoristas que não tiveram tempo hábil para se adaptar às novas regras. Além disso, a secretaria informou que está em andamento um processo de revisão dos limites de velocidade nas vias onde os radares foram instalados, visando reduzir os congestionamentos que têm sido frequentes nessas áreas.

Locais com radares suspensos
A operação dos radares foi suspensa nos seguintes pontos:

  • Avenida Prefeito Chiquilito Erse com avenida José Vieira Caúla;
  • Avenida Prefeito Chiquilito Erse com avenida Imigrante;
  • Avenida Prefeito Chiquilito Erse com avenida Calama;
  • Avenida Prefeito Chiquilito Erse com avenida Rio de Janeiro;
  • Avenida Pinheiro Machado com avenida Presidente Dutra;
  • Avenida Mamoré com avenida Rio de Janeiro;
  • Avenida Guaporé com avenida Amazonas;
  • Avenida Campos Sales com avenida Jatuarana;
  • Avenida Amazonas com avenida Mamoré;
  • Avenida Raimundo Cantuária com rua Buenos Aires;
  • Avenida Governador Jorge Teixeira com avenida Raimundo Cantuária;
  • Avenida Governador Jorge Teixeira com avenida Amazonas;
  • Avenida Duque de Caxias com avenida Marechal Deodoro;
  • Avenida Abunã com avenida Brasília;
  • Avenida Sete de Setembro com rua Rafael Vaz e Silva.

A prefeitura não informou prazo para a conclusão dos estudos e a possível reativação dos equipamentos. Enquanto isso, os motoristas poderão circular pelos locais sem o risco de serem multados pelos radares suspensos.

Reação da população
A decisão de suspender os radares e anular as multas foi bem recebida por muitos motoristas, que criticavam a falta de transparência no processo de instalação dos equipamentos. “Foi uma medida justa. Muitos de nós fomos pegos de surpresa e multados sem saber das mudanças”, afirmou um motorista que preferiu não se identificar.

Enquanto os ajustes são realizados, a população aguarda para saber se os radares retornarão com novas regras ou se serão definitivamente desativados. Por enquanto, a ordem é dirigir com atenção, mas sem o temor de ser multado por esses 15 dispositivos.

Porto Velho decreta Situação de Emergência na Saúde Pública diante de colapso iminente

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O anúncio foi realizado no prédio do Relógio, sede da Prefeitura de Porto Velho.A Prefeitura de Porto Velho anunciou, na tarde desta segunda-feira (27), a decretação de Situação de Emergência na Saúde Pública, por meio do Decreto Nº 20.763. A medida, considerada extrema, foi tomada diante de um cenário crítico que já deixa mais de 70 mil pessoas sem atendimento básico e ameaça o colapso total dos serviços essenciais de saúde no município.

O decreto foi embasado em um relatório técnico da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), que desde o início do ano vem alertando para a gravidade da situação. O documento aponta uma desassistência generalizada, com filas de espera que chegam a até quatro anos para consultas em especialidades como cardiologia, psicologia e fonoaudiologia, além da indisponibilidade de exames essenciais, como tomografia, mamografia e radiologia contrastada.

Cenário crítico e números alarmantes

O relatório da Semusa detalha os principais problemas que levaram à crise:

  • Falta de servidores e equipamentos: Cinco unidades de saúde, incluindo as unidades Manoel Amorim de Matos e Três Marias, estão com serviços prejudicados, impactando diretamente mais de 70 mil pessoas.
  • Filas de espera: Cerca de 23 mil pacientes aguardam por consultas especializadas, com tempos de espera que podem se estender por anos.
  • Exames indisponíveis: A falta de exames cruciais, como mamografia e tomografia, dificulta o diagnóstico precoce de doenças graves, incluindo o câncer.
  • Déficit de profissionais: Há uma carência de 584 servidores, número que pode aumentar com o vencimento de contratos emergenciais nos próximos meses.
  • Desabastecimento: A escassez de insumos, medicamentos básicos e até testes de Covid-19 agrava ainda mais a situação.

Medidas emergenciais

Em coletiva de imprensa, o prefeito Léo Moraes afirmou que a decretação da Situação de Emergência permitirá a adoção de medidas rápidas e extraordinárias para conter o agravamento da crise. “Estamos diante de um cenário extremamente delicado, e essa medida é necessária para garantir o atendimento que a população de Porto Velho merece”, declarou.

Entre as ações previstas estão:

  • Contratação emergencial de profissionais de saúde;
  • Aquisição imediata de insumos e medicamentos;
  • Reestruturação das unidades de saúde inoperantes;
  • Criação de uma Comissão de Crise para coordenar os esforços e monitorar a execução das medidas.

Impacto na população

Moradores de Porto Velho têm relatado dificuldades crescentes para acessar os serviços de saúde. Maria Silva, de 58 anos, espera há mais de dois anos por uma consulta com um cardiologista. “Estou desesperada. Minha saúde piora a cada dia, e não consigo atendimento”, desabafa.

Já João Santos, de 45 anos, enfrenta a falta de exames para diagnosticar uma possível neoplasia. “Sem a tomografia, os médicos não podem confirmar o que tenho. É uma angústia sem fim”, relata.

Próximos passos

A Comissão de Crise, que será formada nos próximos dias, terá a missão de coordenar as ações emergenciais e garantir a transparência no uso dos recursos. A expectativa é que, com a decretação da emergência, o município consiga agilizar processos burocráticos e destravar investimentos urgentes.

Enquanto isso, a população de Porto Velho aguarda ansiosa por soluções que possam reverter um dos piores cenários da saúde pública na história da cidade.

 

Rio de Janeiro registra primeira morte por dengue em 2025 e alerta para prevenção contra o Aedes aegypti

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Rio de Janeiro confirmou, nesta segunda-feira (27), a primeira morte por dengue neste ano. A vítima é um homem de 38 anos, morador de Campo Grande, na zona oeste da capital. O caso acende um alerta para a população e autoridades de saúde, que reforçam a importância de medidas preventivas contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou os resultados do primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, realizado entre os dias 6 e 10 de janeiro. Mais de 2 mil agentes de vigilância em saúde inspecionaram 102.316 imóveis em toda a cidade, coletando amostras que foram analisadas pelo laboratório de entomologia. O estudo revelou uma leve melhora no índice de infestação, que passou de 0,79% no mesmo período de 2024 para 0,74% em 2025. Apesar da redução, a situação ainda exige atenção, especialmente em áreas classificadas como de alerta e risco.

Dos 247 estratos analisados, 178 apresentaram índices satisfatórios (menores que 1%), enquanto 64 estão em alerta (1% a 3,9%) e cinco em situação de risco (acima de 3,9%). As regiões centrais e da zona oeste concentram as áreas mais críticas, onde a proliferação do mosquito preocupa as autoridades.

Focos de proliferação e medidas de prevenção

O levantamento identificou que os principais focos de reprodução do Aedes aegypti estão em depósitos móveis, como vasos de plantas, pingadeiras, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros e pequenas fontes ornamentais, que representam 29,8% dos locais com água parada. Ralos também foram apontados como pontos críticos, exigindo limpeza semanal, vedação ou telagem para evitar a proliferação do mosquito.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou a importância do engajamento da população no combate à dengue. “Embora tenhamos registrado uma melhora em relação ao ano passado, ainda existem áreas da cidade que requerem atenção especial. É essencial que todos continuem tomando os cuidados necessários, como eliminar água parada e manter os recipientes limpos”, afirmou.

Soranz também reforçou a campanha de vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo prioritário na estratégia de imunização. “Convocamos pais e responsáveis a levarem seus filhos às unidades de saúde para se vacinarem. A prevenção é a melhor forma de evitar novos casos e mortes”, completou.

Dengue no Rio: um desafio contínuo

A dengue é uma doença endêmica no Rio de Janeiro, com picos de transmissão durante o verão, período marcado por chuvas e temperaturas elevadas, condições ideais para a reprodução do Aedes aegypti. Apesar dos esforços do poder público, a participação da população é fundamental para reduzir os índices de infestação e evitar surtos.

A Secretaria de Saúde realiza o LIRAa quatro vezes ao ano, monitorando as áreas de maior circulação do mosquito e os tipos de depósitos mais comuns. Esses dados permitem direcionar ações de prevenção e conscientização, além de alertar a população sobre os riscos de água parada.

Enquanto a cidade comemora a redução no índice de infestação, a primeira morte do ano serve como um alerta para que os cuidados não sejam negligenciados. A dengue é uma doença grave, que pode evoluir para complicações e até óbitos, especialmente em grupos mais vulneráveis. A prevenção, portanto, continua sendo a melhor arma no combate ao mosquito e às doenças por ele transmitidas.

Governo Lula autoriza grupo bilionário a explorar terras indígenas sem licitação, segundo denúncia

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Um memorando de entendimento assinado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a multinacional Ambipar, uma empresa bilionária de gestão ambiental, está gerando polêmica. O acordo, firmado em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, permitiria à empresa administrar serviços em terras indígenas, que correspondem a cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados, ou 14% do território nacional. A informação foi divulgada pelo jornalista Cláudio Dantas, que apontou a ausência de consulta pública, processo de licitação ou análise do Congresso Nacional para a formalização do documento.

O memorando foi assinado pelo Ministério dos Povos Indígenas, liderado pela ministra Sônia Guajajara, em conjunto com a Ambipar, empresa brasileira que atua globalmente em soluções ambientais e de emergência. O acordo prevê a atuação da empresa em áreas como gestão de resíduos, logística reversa e outros serviços ambientais em territórios indígenas. No entanto, a falta de transparência no processo e a ausência de participação das comunidades indígenas na discussão têm levantado críticas de especialistas e entidades ligadas à causa indígena.

Assinatura em Davos gera questionamentos

A assinatura do memorando em Davos, durante um evento internacional que reúne grandes corporações e líderes globais, chamou a atenção pela falta de divulgação prévia e pela ausência de debates públicos sobre o tema. De acordo com Cláudio Dantas, o acordo foi firmado sem a realização de licitação, o que contraria as normas de transparência e competitividade exigidas para contratos públicos no Brasil. Além disso, o Congresso Nacional não foi consultado sobre o tema, o que levanta dúvidas sobre a legalidade do processo.

A exploração de terras indígenas por empresas privadas é um tema sensível, especialmente em um governo que se elegeu com a promessa de fortalecer os direitos dos povos originários e proteger o meio ambiente. A Ambipar, por sua vez, é uma das maiores empresas do setor ambiental no país, com operações em mais de 40 países e uma valorização bilionária no mercado.

Reações e preocupações

A notícia do memorando gerou reações imediatas de organizações indígenas e ambientalistas, que criticaram a falta de diálogo com as comunidades afetadas. “É inaceitável que um acordo dessa magnitude seja feito sem a participação dos povos indígenas, que são os principais interessados e afetados por essa decisão”, afirmou um representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Além disso, especialistas em direito ambiental e constitucional questionam a legalidade do acordo, já que a Constituição Federal estabelece que as terras indígenas são bens da União e destinadas à posse permanente dos povos originários. Qualquer atividade econômica nesses territórios deve, em tese, ser previamente discutida e aprovada pelas comunidades indígenas.

O que diz o governo e a Ambipar

Até o momento, o Ministério dos Povos Indígenas não se pronunciou oficialmente sobre o memorando. Já a Ambipar emitiu uma nota afirmando que o acordo tem como objetivo “promover a sustentabilidade e o desenvolvimento de soluções ambientais em parceria com as comunidades indígenas”, mas não detalhou como será feita a consulta aos povos originários ou se haverá compensações financeiras para as comunidades.

Próximos passos

O caso deve ser levado ao Congresso Nacional, onde deputados e senadores podem exigir explicações do governo sobre os termos do acordo e a legalidade do processo. Enquanto isso, organizações indígenas e entidades da sociedade civil prometem pressionar por mais transparência e pela garantia dos direitos das comunidades afetadas.

A situação expõe um dilema no governo Lula, que busca equilibrar a atração de investimentos privados com a promessa de proteger os povos indígenas e o meio ambiente. O desfecho desse caso poderá definir os rumos da política indigenista no país nos próximos anos.