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Comissão aprova protocolo de combate ao bullying no ambiente escolar

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Proposta será analisada por outras quatro comissões da Câmara antes de ir para o Senado

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Homenagem aos Dezoito Anos do Partido Republicanos. Dep. Fred Linhares (REPUBLICANOS - DF).
Fred Linhares, relator na comissão

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, projeto que prevê a adoção de um protocolo pelas escolas públicas e particulares brasileiras para combater o bullying.

O protocolo, denominado Bullying não é Brincadeira, está previsto no texto elaborado pelo relator, deputado Fred Linhares (Republicanos-DF), para reunir o conteúdo de dois projetos de lei: o PL 1367/24, do deputado Gilvan Maximo (Republicanos-DF), e o PL 1894/24, do deputado Pedro Aihara (PRD-MG).

O Brasil já conta com uma lei (13.185/15) de combate ao bullying ou à intimidação sistemática em todo o território nacional. O texto aprovado na Comissão de Segurança utiliza conceitos trazidos pela lei e detalha todas as providências a serem tomadas para combater a prática no ambiente escolar.

Conforme o texto aprovado, professores, diretores, coordenadores ou qualquer outro funcionário da escola deverão notificar à coordenação pedagógica os casos de bullying de que tiverem conhecimento. A coordenação, por sua vez, tomará uma série de providências, começando pela comunicação da intimidação aos pais da vítima e do agressor.

Em caso de reincidência, o Conselho Tutelar deverá ser comunicado. O Conselho ainda terá de ser acionado nos casos de bullying que envolverem racismo, xenofobia e discriminação de pessoas com deficiência.

Segurança
Na avaliação de Fred Linhares, as medidas vão melhorar a segurança e o bem-estar dos estudantes brasileiros.

“O protocolo estabelece diretrizes claras para a identificação e o tratamento de casos de bullying, garantindo que educadores e funcionários estejam cientes de suas responsabilidades”, afirmou. “Ao envolver os pais e responsáveis de forma ativa, a proposição incentiva a criação de uma rede de apoio robusta em torno da vítima, facilitando a comunicação e a colaboração entre a escola e as famílias.”

Lesão corporal
Ainda conforme a proposta, agressões que resultem em lesão corporal grave ou gravíssima também deverão ser levadas ao Conselho Tutelar e registradas em uma delegacia de polícia.

Nos casos de violência física grave ou gravíssima, a vítima deverá ser encaminhada ao Sistema Único de Saúde e ao Instituto Médico Legal. Se a situação envolver criança ou adolescente, a vítima, os familiares e as testemunhas da agressão deverão ser encaminhados ao Conselho Tutelar.

Para os agressores, o projeto prevê a participação obrigatória em programas educativos para desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. Esses treinamentos deverão ensinar sobre os impactos negativos do bullying, respeito mútuo e empatia. Ainda segundo o projeto, os praticantes de bullying deverão passar por avaliações e acompanhamentos psicológicos regulares.

Profissionais da educação
Os profissionais da educação que se omitirem nos casos de bullying ficarão sujeitos à multa de 3 a 20 salários de referência. Essa punição será aplicada em dobro no caso de reincidência.

O funcionário também poderá ser suspenso do trabalho por 30 dias e ser destituído do cargo, em caso de reincidência ou prejuízo grave para o aluno. Se da agressão continuada resultar dano severo ao bem-estar do aluno, o funcionário omisso poderá ser demitido.

Ainda conforme a proposta, os profissionais da educação deverão receber treinamento continuado para identificar os casos de bullying e tomar as providências adequadas. O projeto prevê também a criação, pelo Ministério da Educação, de um manual com orientações sobre como combater a violência no ambiente escolar.

Próximos passos
O projeto ainda será analisado pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania; antes de ser votado pelo Plenário da Câmara.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada também pelos senadores.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

 

Reportagem – Noéli Nobre
Com informações da Rádio Câmara
Edição – Ana Chalub

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Brasil tem terceira maior população pet do mundo; veja os projetos do Senado sobre o assunto

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Estima-se que o Brasil possua a terceira maior população “pet” do mundo: algo entre 150 e 160 milhões de animais de estimação — mais de três vezes a população do estado de São Paulo.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), os cães são a maioria dos pets no país: cerca de 60 milhões. Em segundo lugar aparecem as aves (40 milhões); em terceiro, os gatos (30 milhões); e, em quarto, os peixes ornamentais (20 milhões).

A pandemia pode ter contribuído para ampliar essa população: uma pesquisa realizada em 2021, a Radar Pet, apontou que o número dos animais de estimação em lares brasileiros aumentou 30% durante o isolamento social.

Cães, aves, gatos e peixes são os pets mais comuns no país Adobe Stock

Segundo a psicóloga clínica Alessandra Petraglia, a interação e o convívio com os animais de estimação liberam ocitocina (ou oxitocina), que é conhecida como o “hormônio do amor”. Esse hormônio, observa ela, pode gerar a sensação de relaxamento e bem-estar ao tutor do pet.

— Interagir com os animais pode trazer a sensação de presença constante. O pet oferece companhia emocional e alivia os sintomas da ansiedade e da solidão. Também combate e previne a depressão porque traz uma rotina, uma estrutura diária ao tutor do animal, promovendo um senso de responsabilidade — acrescenta.

O também psicólogo Marcos Ribeiro e a médica veterinária Fabieni Okiyama ressaltam o impacto da integração dos pets com seus tutores. “Eles são parte da família e têm uma interferência muito positiva na nossa saúde mental”, diz Marcos, que possui dois gatos. Fabieni, que trabalha no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília, destaca que, “quando os animais fazem parte da família”, essa integração é chamada de “família multiespécie”.

Direitos legais

Reconhecendo esse novo contexto social, o Senado vem atuando para garantir direitos aos tutores e aos próprios animais. Foi sancionada em dezembro a Lei 15.046, de 2024, que cria o Cadastro Nacional de Animais Domésticos. Seu objetivo é concentrar, num mesmo banco de dados, informações sobre animais e tutores, que poderão servir para decisões futuras, especialmente quanto a questões sanitárias — como propor campanhas de vacinação.

O cadastramento deve ser feito pelos municípios e pelo Distrito Federal por meio de um modelo comum fornecido pela União, contendo dados pessoais do proprietário, endereço e informações sobre o animal (tais como espécie, raça e idade).

Também está em tramitação no Senado um projeto de lei que disciplina a guarda de animais de estimação em condomínios: o PL 1.136/2022. O autor da proposta é o senador Jorge Kajuru (PSB-GO). Ele enfatiza que seu objetivo é assegurar a boa convivência entre os pets, seus donos e os vizinhos.

— O Brasil é apontado como um dos países com mais animais de estimação. E isso só faz aumentar; é uma tendência da vida moderna. Nos grandes centros urbanos, quem mora sozinho busca no pet uma companhia, e muitos jovens casais adotam pets antes de tomarem a decisão de ter filhos — afirma Kajuru.

A morte de um cachorro, provocada pelo erro de uma companhia aérea, levou os senadores a apresentar diversos projetos de lei para garantir mais segurança no transporte de animais.

Em abril, Joca, um cão da raça golden retriever, foi encontrado morto por seu tutor, João Fantazzini, após uma sequência de voos. O animal deveria ter sido levado da cidade de São Paulo para Sinop, em Mato Grosso, mas acabou sendo enviado para Fortaleza. Ele teria morrido no voo de volta de Fortaleza para São Paulo, que teria durado cerca de oito horas.

Morte do cão Joca (à esquerda, com seu tutor, João Fantazzini) provocou protestos em aeroportos Reprodução/Redes Sociais e Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

No Brasil, para se transportar um pet na cabine ou no bagageiro de um avião, é necessário atender a uma série de requisitos, que variam conforme a companhia. Algumas das exigências mais comuns são: o animal deve ser transportado em uma caixa limpa e sem cheiro; o pet deve estar com as vacinas em dia; e estar acompanhado de um atestado de saúde. Também pode ser necessário um rastreador para que o tutor acompanhe sua localização em tempo real.

Um dos projetos apresentados no Senado é o PL 1.474/2024, de Randolfe Rodrigues (PT-AP). Seu objetivo é garantir que a caixa para transporte do animal seja pelo menos 50% maior do que o tamanho do pet, para que ele possa se movimentar. Além disso, o texto prevê que a caixa deve permitir entrada de ar e luz, conservar temperatura adequada e possuir compartimentos para comida e água.

O senador Eduardo Gomes (PL-TO), por sua vez, é o autor do PL 1.510/2024, que permite o transporte de animais de estimação na cabine dos passageiros, desde que eles tenham no máximo 50 quilos, sem necessidade de contêiner ou objetos semelhantes.

Já o PL 1.903/2024, do senador Wellington Fagundes (PL-MT), prevê a implementação de diretrizes específicas, em colaboração com órgãos reguladores da aviação civil, para garantir condições adequadas ao transporte de pets.

Randolfe Rodrigues, Eduardo Gomes e Wellington Fagundes apresentaram projetos sobre transporte de animais Edilson Rodrigues/Agência Senado e Waldemir Barreto/Agência Senado

Também está em tramitação no Senado um projeto que veio da Câmara: o PL 13/2022, do deputado federal Alencar Santana (PT-SP). A proposta prevê que empresas de transporte que atuam em grandes aeroportos disponibilizem veterinários para atendimento aos pets dos passageiros.

Esses projetos foram debatidos em setembro, durante audiência pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente (CMA), que é justamente onde essas matérias estão tramitando neste momento. O debate havia sido solicitado pela então senadora Margareth Buzetti (PSD-MT). Ela era a relatora das quatro propostas.

— A ideia é chegar a um texto que garanta a segurança dos animais e que seja viável para as companhias aéreas — declarou Margareth Buzetti na ocasião.

Fonte: Agência Senado

Pacheco cobra respeito à dignidade de brasileiros deportados dos EUA

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O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, cobrou respeito à dignidade dos 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos com algemas no fim de semana, por determinação do presidente daquela nação, Donald Trump. A aeronave norte-americana pousou em Manaus na noite da sexta-feira (24), quando a Polícia Federal (PF) tomou conhecimento de que os passageiros deportados estavam sendo transportados algemados. Em razão da soberania nacional, o governo brasileiro determinou a retirada das algemas e enviou uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar os brasileiros até o destino final, Belo Horizonte, onde chegaram na noite de sábado.

Em nota divulgada no domingo (26), Pacheco disse que acompanhou o cenário com preocupação e ressaltou que situações degradantes e denúncias de agressões e maus-tratos não podem ser ignoradas.

Leia a nota na íntegra:

“Acompanho com preocupação o tratamento dispensado pelas autoridades norte-americanas a brasileiros deportados. A decisão por um novo procedimento na política de imigração, que é um direito assegurado a todos os países, não pode vendar nossos olhos diante de situações degradantes e denúncias de agressões e maus-tratos. O respeito à dignidade humana é um conceito consagrado em um mundo civilizado e democrático.” 

Senador Rodrigo Pacheco

Presidente do Congresso Nacional

Com Agência Brasil

Fonte: Agência Senado

Rondonienses estão entre os brasileiros deportados dos EUA

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“Os voos de deportação começaram”, publicou no X a nova Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt 22 posts Ver novos posts Karoline Leavitt — Foto: X/Reprodução

Avião pousou em Manaus (AM) na sexta-feira (24), e imigrantes desembarcaram algemados e com os pés acorrentados. 538 passageiros, de diferentes origens, já foram presos desde a posse de Trump.

“Os voos de deportação começaram”, publicou no X a nova Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt 22 posts Ver novos posts Karoline Leavitt — Foto: X/Reprodução

Quatro rondonienses estão entre o primeiro grupo de brasileiros deportados dos Estados Unidos, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O avião pousou em Manaus (AM) na sexta-feira (24). Os imigrantes desembarcaram algemados e com os pés acorrentados, conforme mostram imagens registradas na saída da aeronave.

O primeiro avião com deportados dos EUA transportava 158 passageiros, sendo 88 deles brasileiros, segundo o Itamaraty. O voo tinha Belo Horizonte (MG) como destino, com uma conexão prevista em Manaus. No entanto, devido à necessidade de manutenção, o voo para Minas Gerais foi cancelado e os passageiros permaneceram na capital amazonense.

No sábado, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) assumiu o transporte do primeiro grupo deportado da era Trump e decolou de Manaus, porém, algumas pessoas optaram por permanecer em na capital e prosseguirão viagem com destino aos estado de Rondônia e Roraima.

O g1 entrou em contato com a FAB para entender quando e como o passageiros rondonienses serão transportados, mas não obteve retorno até a atualização mais recente desta reportagem.

Novas regras de imigração

Ao tomar posse para um novo mandato na última segunda-feira (20), o presidente americano Donald Trump anunciou uma série de medidas adicionais para restringir a admissão de imigrantes – brasileiros ou de qualquer outra origem.

O texto divulgado pela Casa Branca com as prioridades do mandato cita “medidas ousadas para proteger nossa fronteira e as comunidades americanas”. Entre as ações elencadas, estão:

  • o restabelecimento da política “Permaneça no México”;
  • a retomada da construção do muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México;
  • a punição com pena de morte para imigrantes ilegais que assassinarem americanos;
  • o fim do asilo a quem cruza a fronteira ilegalmente;
  • uma grande operação de deportação de imigrantes ilegais;
  • o envio das Forças Armadas, incluindo a Guarda Nacional, para a área da fronteira;
  • e a classificação de cartéis de drogas como “organizações terroristas estrangeiras”, evocando a a Lei dos Inimigos Estrangeiros, de 1798.

Trump também declarou “emergência” na fronteira entre EUA e México, o que significa a autorização do envio de militares à região.

Ainda no primeiro dia de mandato, Trump revogou cerca de 80 decretos do governo de seu antecessor, Joe Biden, referentes ao tema da imigração. Entre os decretos revogados está o que permitia a reunificação de famílias de imigrantes separadas na fronteira.

O republicano também retirou o direito automático à cidadania concedido àqueles nascidos em território norte-americano. E anunciou a suspensão da concessão de refúgios por ao menos quatro meses, além da revisão do sistema para análise desses pedidos.

Brasileiros deportados

Entre a noite de quinta (23) e a manhã desta sexta (24), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, utilizou uma rede social para anunciar que 538 imigrantes ilegais, de diferentes origens, já foram presos desde a posse de Trump — incluindo um suspeito de terrorismo, quatro integrantes da gangue Tren de Aragua e outros indivíduos condenados por crimes sexuais contra menores.

Ela disse, ainda, que “centenas de imigrantes ilegais já foram deportados em aeronaves militares”, marcando o início do que ela chamou de “a maior operação de deportação em massa da história”.

“Promessas feitas. Promessas cumpridas”, escreveu Leavitt, destacando que os voos de deportação já começaram. O anúncio reforça a política anti-imigração prometida pela nova gestão de Trump.

A porta-voz publicou, junto com as declarações, fotos de deportados embarcando em uma avião militar. Não há confirmação, entretanto, se trata do voo com destino ao Aeroporto de Confins.

Trata-se do primeiro voo deportados com destino ao Brasil desde a posse do novo presidente, mas há a possibilidade de que alguns deles tenham sido detidos ainda na gestão Biden, que chegou ao fim na última segunda-feira (20).

Segundo informações obtidas pela Rede Amazônica, após o pouso, os passageiros estavam reclamando de calor na aeronave. Houve uma discussão entre os passageiros e a tripulação e uma mulher passou mal. Como não tinha uma escada para que descessem da aeronave, a tripulação acionou a rampa inflável para desembarque, mas o equipamento leva um tempo para voltar ao normal e precisou passar por manutenção.

“Os voos de deportação começaram”, publicou no X a nova Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt 22 posts Ver novos posts Karoline Leavitt — Foto: X/Reprodução

Por g1 RO

Novas lanchas blindadas da Marinha fortalecem defesa nas fronteiras

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As fronteiras fluviais brasileiras contam com mais uma arma no combate ao crime: as novas lanchas blindadas de operações ribeirinhas projetadas e construídas pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ). As primeiras já atuam no patrulhamento fluvial de Guaíra e de Foz do Iguaçu, no Paraná. Em dezembro, a Força Naval entregou ao Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia, em Manaus (AM), a primeira de quatro encomendadas pelo Exército.

O novo modelo é construído em alumínio de alta resistência, equipado com proteção balística e metralhadoras 50mm e MAG 7,62mm, capazes de disparar de 600 a mil tiros por minuto. Os motores de 320 hp (cavalos de força) permitem desenvolver a velocidade máxima de 35 nós, cerca de 65 km/h, transportando um total de 17 pessoas. A capacidade do tanque garante uma autonomia de 13 horas na velocidade de cruzeiro (média alcançada para economia de combustível).

Embarcação “São Félix do Araguaia” foi entregue pela Marinha ao Comando Militar da Amazônia, em dezembro – Imagem: Exército Brasileiro

“O projeto da lancha é semiautomatizado, ou seja, existe um projeto em 3D, em que nós conseguimos fazer modificações de forma antecipada à construção, na fase de projeto. Com isso, conseguimos mitigar qualquer tipo de problema e visualizar futuras melhorias, além de reduzir custo e acelerar a produção”, conta o gerente de Construção de Embarcações até 200 Toneladas do AMRJ, Servidor Civil André Patrocínio de Castro.

Outro fator que contribui para imprimir mais velocidade à produção é o emprego de máquina de corte CNC (do inglês Computer Numeric Control), controlada por computador e capaz de produzir peças em série com precisão. “Em relação à montagem da chapa de proteção balística, o corpo técnico do Arsenal desenvolveu um sistema de montagem de forma que qualquer erro dimensional na construção da lancha não seria suficiente para impedir a montagem da proteção, nem seria necessário qualquer serviço adicional”, explica o gerente.

Projeto das lanchas de operações ribeirinhas construídas pelo Arsenal é semiautomatizado – Imagem: Marinha do Brasil

As lanchas construídas pelo AMRJ são uma evolução da lancha Classe “Excalibur”, projetada e construída pela Base Fluvial de Ladário, no Mato Grosso do Sul. Esse protótipo, batizado de “Cuiabá”, foi entregue ao Grupo de Embarcações de Operações Ribeirinhas do Mato Grosso (GrEOPRibMT) em julho de 2021. Esta e outras três lanchas similares que pertencem ao Grupo atuam na contenção de incêndios, nos levantamentos hidrográficos e no treinamento militar.

“Durante o ano, a gente opera, por exemplo, no combate aos incêndios florestais, transportando equipe de bombeiros, brigadistas, materiais, combustível para uso de outras embarcações em lugares mais remotos. Também realizamos a coleta de dados de trechos navegáveis do rio Paraguai e do rio Cuiabá, e fazemos parte de exercícios militares, em apoio aos outros navios”, conta o Encarregado da Divisão de Manutenção e Reparos do GrEOPRibMT, Primeiro-Tenente Marcus Bezerra.

Para além da Marinha

A partir da lancha blindada de operações ribeirinhas “Cuiabá”, o Arsenal projetou a “Sinop”, entregue à Delegacia Fluvial de Guaíra, em maio de 2022, e a “São Félix do Araguaia”, em agosto do mesmo ano, à Capitania Fluvial do Rio Paraná. Em setembro de 2023, foi assinado o Termo de Execução Descentralizada (TED) para a construção de quatro unidades, como parte do Projeto de Obtenção de Embarcações Blindadas do Exército Brasileiro.

Imagem de capa: Primeiro-Tenente Marcus Bezerra

Fonte: Agência Marinha de Notícias
Acesse: https://www.agencia.marinha.mil.br/

Jovem de 17 anos encontrado carbonizado em Vilhena, é identificado

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Foi identificado como Pedro Mario da Silva de Jesus, de 17 anos, o jovem encontrado na manhã deste sábado, 25 de janeiro, carbonizado em Vilhena.

De acordo com exames preliminares, a vítima foi assassinada com requintes de crueldade. Conhecido como “Pedro Tatuado”, ele foi espancado e esfaqueado antes de ter o corpo desovado e incendiado com gasolina.

Até o momento, não há informações confirmadas sobre o possível envolvimento do jovem com facções criminosas.

por Extra de Rondônia

Deputado Ezequiel Neiva atenderá o Projeto Reca com uma torradeira e uma empacotadora de café

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Investimento é fundamental para o fortalecimento da agricultura familiar.


Deputado Ezequiel Neiva e Wiveslando Neiva tiveram um encontro com os associados do Projeto Reca (Foto: Nilson Nascimento / Assessoria parlamentar)

Buscando fortalecer cada vez mais o atendimento à agricultura familiar, no último final de semana o deputado estadual Ezequiel Neiva (União Brasil) visitou a Cooperativa Reflorestamento Econômico Consorciado Adensado, o Projeto Reca, no distrito de Nova Califórnia, na região da Ponta do Abunã, na divisa rondoniense com o Acre. A visita foi organizada pelo representante do parlamentar na região, Dorvalino Pinheiro.

Em reunião com associados, o parlamentar, juntamente com Wiveslando Neiva, diretor de políticas agrícolas na Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri), firmaram compromisso para atender o Reca com uma torradeira e uma empacotadora de café, itens avaliados em cerca de R$ 350 mil. O recurso está garantido. Vamos aguardar o projeto para a liberação do investimento que beneficiará dezenas de produtores”, reforçou Ezequiel Neiva.

Parlamentar conheceu as instalações da unidade no distrito de Nova Califórnia (Foto: Nilson Nascimento / Assessoria parlamentar)

O presidente do Reca, Hamilton Condack, apresentou toda a estrutura da unidade ao deputado, detalhando a forma de atuação do Reca, da produção até a comercialização, parte dela na própria cooperativa. Condack explicou que atualmente o Reca beneficia mais de 600 sacas de café/ano. No entanto, o presidente atentou que a capacidade de produção é maior, e que o beneficiamento será elevado nos próximos anos. Temos 77,9 hectares de café mapeados, sendo 22 hectares em fase de formação. Somos 37 produtores associados, porém, o Reca atende outras famílias da região que não são associadas”, detalhou.

Ezequiel Neiva elogiou a atuação do Reca com o trabalho realizado em prol do fortalecimento da agricultura familiar e a promoção da produção agroecológica. “Esse foi apenas o primeiro passo de uma parceria duradoura”, destacou o deputado.

Ezequiel Neiva e Wiveslando Neiva foram recepcionados pelo representante parlamentar na região Dorvalino Pinheiro (Foto: Nilson Nascimento / Assessoria parlamentar)

Wiveslando falou sobre a importância de investir para pequenas propriedades possam produzir cada vez mais. Disse que agricultura familiar em Rondônia representa cerca de 80% da produção agrícola que vai para a mesa das famílias. “Entendemos que a aplicação da tecnologia correta aumenta a produtividade da agricultura familiar, fortalecendo a segurança alimentar do nosso povo. E o deputado Ezequiel Neiva tem essa sensibilidade com o setor produtivo”, observou.

Texto: Nilson Nascimento / Assessoria parlamentar

Mais de mil pessoas são imunizadas no Dia D de Vacinação contra a Gripe em Vilhena

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No último sábado, 25, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Vilhena realizou o Dia D de Vacinação Contra a Gripe, imunizando 1.057 moradores contra o vírus em diversas localidades da cidade. A campanha teve como público-alvo pessoas a partir de 6 meses de idade.

Além das Unidades Básicas de Saúde (UBS), a vacinação também foi realizada em pontos alternativos, como as duas unidades do Supermercado Irmãos Gonçalves (localizadas na Avenida Jô Sato e na Avenida Melvin Jones), e nas igrejas Nossa Senhora do Rosário (bairro Cohab), Assembleia de Deus (bairro União) e Assembleia de Deus de Belém (bairro Assossete).

Segundo Aline Aranha, coordenadora do Setor de Imunização, essa estratégia ampliou o alcance da campanha, facilitando o acesso da população ao serviço de vacinação.

Para quem não conseguiu se vacinar no Dia D, ainda é possível receber a dose até o dia 31 de janeiro. Basta comparecer a uma Unidade de Saúde mais próxima, levando a carteira de vacinação, CPF ou Cartão do SUS

PF acolhe brasileiros de voo oriundo dos EUA

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Brasileiros serão transportados até o Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte
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Brasília/DF. A Polícia Federal recebeu na noite desta sexta-feira (24/1), em Manaus, um voo vindo dos Estados Unidos com 88 brasileiros.

A aeronave, que tinha como destino a cidade de Belo Horizonte/MG, apresentou um problema técnico.

Os brasileiros que chegaram algemados foram recebidos e imediatamente liberados das algemas pela Polícia Federal, na garantia da soberania brasileira em território nacional e dos protocolos de segurança em nosso país.

A Polícia Federal proibiu que os brasileiros fossem novamente detidos pelas autoridades americanas.

Os passageiros foram acolhidos e acomodados na área restrita do aeroporto. No local, receberam bebida, comida, colchões e foram disponibilizados banheiros com chuveiros.

Por determinação da Presidência da República, uma aeronave da Força Aérea Brasileira transportará os brasileiros para o Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, na tarde deste sábado (25/1).

Os brasileiros serão acompanhados e protegidos pelos militares da FAB e policiais federais brasileiros.

Coordenação-Geral de Comunicação Social da PF

TJRO reafirma, em reunião de avaliação, o compromisso com o Plano Pena Justa, do CNJ

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O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), atento ao movimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para intensificar suas ações em temas relacionados ao sistema de Justiça criminal, reafirmou em reunião de avaliação de governança, realizada no  dia 21 de janeiro de 2025, o compromisso em implementar, na esfera estadual, o Pena Justa, Plano Nacional para o Enfrentamento do Estados de Coisas Institucional nas prisões brasileira. O documento é um reflexo do julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, na qual o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a violação massiva de direitos fundamentais no sistema prisional brasileiro.

Veja o resumo do julgamento.

 

Plano Pena Justa

O Pena Justa foi homologado em dezembro de 2024, a fim de combater as violações sistemáticas de direitos humanos nas prisões, em consonância com as determinações da ADPF 347. O TJRO, alinhado a essas diretrizes, têm intensificado suas ações para promover garantias no sistema prisional e também no socioeducativo de Rondônia.

Assista abaixo vídeo sobre o plano:

 

Compromissos

A edição 2025 do Prêmio CNJ de Qualidade também trouxe critérios que refletem o foco das questões relacionadas ao aperfeiçoamento da Justiça Criminal. Entre eles a Estruturação do GMF; as inspeções no sistema prisional e socioeducativo; celeridade processual na tramitação das ações penais; julgamento dos incidentes de progressão de regime vencidos no Sistema Eletrônico de Execução Unificada (SEEU); realização de audiências concentradas para reavaliação de medidas socioeducativas de internação e semiliberdade e Celeridade processual na tramitação dos processos de apuração de atos infracionais.

Além disso, o CNJ já anunciou que voltará a avaliar o Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP) em 2026, devido à implantação do BNMP 3.0 (Art. 12, IX).

Para o Desembargador Álvaro Kalix Ferro, Supervisor do Prêmio CNJ de Qualidade no PJRO, o resultado da premiação é consequência do trabalho integrado de magistrados(as), servidores(as) e todas as pessoas envolvidas, atestando a efetividade da justiça entregue à sociedade.

 

Atuação e monitoramento

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Dentre outras medidas que contribuem diretamente para a melhoria do sistema prisional, destaca-se a análise dos incidentes vencidos pelas unidades judiciárias. Esse trabalho garante que internos com direito à progressão de regime passem para condições menos gravosas, em conformidade com o art. 112 da Lei de Execução Penal. O SEEU proporciona maior controle e agilidade. nesse processo.

Além disso, o monitoramento semanal realizado pelo TJRO no âmbito do Prêmio CNJ de Qualidade não apenas cumpre os requisitos legais e as recomendações estabelecidas, mas também reflete o comprometimento do Tribunal com as diretrizes do STF e do CNJ para entregar justiça à população.

Magistrado(as), servidores(as) e estagiários(as) acompanham regularmente indicadores e metas valorizando essa prática como uma ferramenta essencial para fortalecer a justiça e promover a resolução eficiente de litígios.

“Os dados são relevantes para consolidar o papel do Estado Democrático de Direito na garantia de direitos e na construção de uma sociedade mais justa e equitativa”, refletiu Alvaro Kálix.

Dentre as ferramentas utilizadas pelo Tribunal estão os painéis do SEEU, que permitem que todo o Tribunal acompanhe diariamente o status dos incidentes vencidos de qualquer unidade judiciária.

Segundo o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF), “dentre outras ações relevantes de enfrentamento ao Estado de Coisas Inconstitucional está a promoção da ressocialização de presos com iniciativas como a emissão de documentos, incentivo à leitura, entre outras atividades que visam reinserir o recuperando na sociedade. Mas, ação ainda mais relevante trata da criação de oportunidades de permitir com que o apenado tenha a sua própria fonte de renda. Que o seu trabalho gere renda. Para tanto, necessário que o Poder Público tenha sempre uma política firme voltada à geração de trabalho e renda, diminuindo-se a dependência das pessoas do Estado e dos benefícios sociais”, analisou.

O compromisso, segundo ele, também se estende ao aprimoramento das inspeções judiciárias, sempre em conformidade com normas nacionais e internacionais de direitos humanos e prevenção de tortura, além da criação de Sistemas de IA que permitam o constante monitoramento do Sistema Penal como um todo e também permita a qualificação do sistema penitenciário visado pelo Plano Pena Justa e consequentemente contribuem para o Prêmio CNJ de Qualidade.”

 

Próximos passos

Com a publicação da homologação do Plano Pena Justa, os estados e o Distrito Federal terão seis meses para apresentar planos alinhados ao modelo nacional ao STF. O TJRO está empenhado em continuar promovendo a melhoria contínua, assegurando que seus esforços contribuam para a evolução do sistema de justiça criminal e socioeducativo no estado.

 

Assessoria da Comunicação Institucional