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Sucessão estadual ainda tem os mesmos personagens, mas podem aparecer surpresas na reta final

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Outra surpresa pode vir de Rolim de Moura, caso a minirreforma eleitoral seja aprovada. Daí, Ivo Cassol estará no páreo

Como anda o quadro da sucessão estadual, neste momento? Rem muita conversa, muita troca de figurinha, mas, de definitivo, muito pouco. Dois nomes já estão no trecho, em pré-campanha. O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, está andando. E andando muito. E conversando.

Adailton Fúria, o prefeito de Cacoal (considerada uma das dez melhores cidades para se viver na região norte) também já fala como pré-candidato. Só abriria mão para apoiar Ivo Cassol, que ainda não se sabe se poderá ou não concorrer em 2026.

Outro nome que está em todas as relações como quentíssimo para concorrer ao Governo é o de Marcos Rogério. Falta muito pouco para que ele bata o martelo e a inicie o que todos já consideram como certo: sua candidatura à sucesso de Marcos Rocha.

E Sérgio Gonçalves? Ele continua se dizendo candidato à reeleição, já que deve assumir em abril do ano que vem, caso o Governador confirme que entrará na briga por uma das duas cadeiras ao Senado. O enfrentamento entre ambos pode prejudicar os planos dos dois e ninguém pode prever como esta história terminará. Rocha é um nome fortíssimo ao Senado e, se decidir não concorrer, seria muito negativo para ele e para grande número de rondonienses, que torcem para que ele vá para o Congresso.

Há ainda uma possível surpresa a caminho. O deputado federal Fernando Máximo, que estava inicialmente planejando uma candidatura ao Senado, tem sido instado Rondônia afora para concorrer ao Governo. Se a eleição fosse hoje, é isto que ele faria. Mas há ainda um longo caminho pela frente, antes que a decisão final seja tomada. Outra surpresa pode vir de Rolim de Moura, caso a minirreforma eleitoral seja aprovada. Daí, Ivo Cassol estará no páreo.

Fonte: Por Sérgio Pires

Projeto do Ministério dos Transportes quer democratizar acesso da população à carteira de motorista

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Modelo pode reduzir em até 80% o custo da CNH para as categorias A e B; prova do Detran segue obrigatória
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Projeto do Ministério dos Transportes quer democratizar acesso da população à carteira de motorista. Crédito: AdobeStock

Ter uma carteira de motorista não significa apenas ter a permissão para dirigir. A obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) está diretamente ligada ao acesso ao primeiro emprego, à mobilidade e à qualificação para atividades profissionais que vêm crescendo, como entregadores e motoristas de aplicativo.

Mas, com um valor que ultrapassa fácil os R$3 mil, para muitos brasileiros a CNH é algo inacessível. Prova disso é que, atualmente, cerca de 40 milhões de brasileiros estão em idade legal para dirigir, mas muitos ainda não possuem habilitação, em grande parte devido ao alto custo do processo atual.

Cenário que pode mudar com o projeto desenvolvido pelo Ministério dos Transportes, que prevê suspender a obrigatoriedade de frequentar Centro de Formação de Condutores (CFC), também conhecidos como autoescolas, para obter a CNH nas categorias A (motocicletas) e B (veículos de passeio).

“Mas é importante destacar que as autoescolas seguirão oferecendo as aulas e que a exigência de aprovação nas provas teórica e prática dos Detrans será mantida”, explica o ministro dos Transportes, Renan Filho.

O novo modelo pode reduzir o custo do documento em até 80%. Ainda sob análise da Casa Civil, o projeto, quando aprovado, será regulamentado por uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece as normas do sistema de trânsito brasileiro.

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“Isso vai ser produtivo para o Brasil, vai incluir as pessoas, porque dentro do recorte há outras exclusões ainda mais cruéis. Por exemplo, se a família tivesse o dinheiro para tirar só uma carteira, e como tirar uma custa em torno de R$3 a R$4 mil, ela escolhe tirar só do homem e muitas vezes a mulher fica inabilitada, excluída, justamente por essa condição. Então a gente precisa criar um ambiente para que as pessoas tenham condição de se formalizar, de serem incluídas”, defende o ministro dos Transportes.

A medida se inspira em práticas adotadas em países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Japão, Paraguai e Uruguai, onde os modelos de formação são mais flexíveis e centrados na autonomia do cidadão.

O objetivo é democratizar o acesso à habilitação, gerar oportunidades e aumentar a segurança no trânsito. Para se ter uma ideia, 45% dos proprietários de motocicletas e outros veículos de duas rodas, pilotam sem possuir CNH. Já na categoria B, 39% dos proprietários de veículos de passeio dirigem sem habilitação.

“A gente precisa baratear, utilizar as novas tecnologias, dar condição ao cidadão de ter formação digital, para que ele tenha conhecimento, porque o pior condutor é aquele que está no trânsito agora e não teve nenhuma condição de ser habilitado”, conclui Renan Filho.

Menos burocracia

Ainda segundo a proposta, as aulas práticas, que antes tinham uma exigência mínima de 20 horas-aula, passarão a ser opcionais e sem exigência de carga horária mínima. O candidato poderá contratar um centro de formação ou um instrutor autônomo credenciado nos Detrans e na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), obtendo sua formação da forma que achar mais adequada e minimizando os custos.

“O modelo valoriza a formação baseada na demonstração de conhecimento e habilidades, por meio dos exames teórico e prático, garantindo que o candidato esteja apto para conduzir. Além disso, promove maior autonomia ao permitir que o processo seja mais acessível e menos burocrático, o que contribui para a inclusão social e a segurança no trânsito”, conclui o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

O projeto, que já foi concluído pelo Ministério dos Transportes, agora aguarda a aprovação da Casa Civil da Presidência da República para ser implementado.

Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes

Comissão aprova vaga em estacionamento para gestante e pessoa com criança de até dois anos

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A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 2 de julho, projeto de lei que determina a reserva de vagas em estacionamentos para as gestantes e para as pessoas com crianças de até dois anos de idade.

Foi aprovado o substitutivo da relatora, deputada Lêda Borges (PSDB-GO), para o Projeto de Lei 8650/17, da ex-deputada Mariana Carvalho (RO), e quatro apensados. A relatora elaborou nova versão a partir de todos os textos.

“A ideia é facilitar a vida das pessoas, em especial as mulheres, que enfrentam dificuldades nos deslocamentos diários, por meio da equiparação dos direitos assegurados a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida”, disse a relatora.

O texto aprovado altera o Código de Trânsito Brasileiro e a Lei da Acessibilidade para incluir as gestantes e as pessoas com crianças de colo na mesma regra que já reserva vagas em estacionamentos para as pessoas idosas ou com deficiência.

As vagas deverão estar próximas dos acessos de circulação de pedestres. Em estacionamentos com mais de dez vagas, gestantes e pessoas com crianças de colo, idosas ou com deficiência dividirão 2% do total. Nos demais, deverá haver uma vaga para gestantes e outra para pessoas com deficiência.

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

 

Da Reportagem/RM
Edição – Marcia Becker

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil é prioridade no segundo semestre, diz Hugo Motta

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Presidente faz balanço positivo das votações no primeiro semestre, citando a PEC da Segurança Pública e a discussão do PNE, entre outras propostas

Hugo motta concede entrevista à TV Câmara
Motta: Congresso está atento para defender os interesses nacionais

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a prioridade da Casa no segundo semestre de 2025 será a votação do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês (PL 1087/25). Segundo ele, a medida representa “justiça tributária” e terá impacto direto no orçamento de milhões de brasileiros.

Além da pauta tributária, Hugo Motta destacou que a Câmara seguirá discutindo temas relevantes como segurança pública, educação, inteligência artificial e renegociação de dívidas previdenciárias de estados e municípios. Ele reforçou que comissões especiais já foram criadas ou instaladas para tratar dessas questões e que há compromisso em aprovar medidas de impacto social e econômico.

A entrevista foi concedida para uma edição especial do programa A Voz do Brasil, que completou 90 anos ontem.

Balanço do primeiro semestre
No balanço do primeiro semestre legislativo, Motta destacou a intensa agenda de votações, sessões e audiências públicas realizadas, além da instalação de comissões permanentes e especiais. Entre os principais avanços, citou a aprovação da PEC da Segurança Pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a criação da Comissão Especial do novo Plano Nacional de Educação e da Comissão sobre Inteligência Artificial.

Outro destaque foi a aprovação da PEC 66/23, que trata da renegociação das dívidas previdenciárias de estados e municípios e da reestruturação no pagamento de precatórios. Essa medida permite mais folga orçamentária para investimentos em áreas essenciais, como saúde e educação.

O presidente também mencionou a aprovação da chamada “Lei da Reciprocidade”, um instrumento legal para o Brasil reagir à imposição de tarifas comerciais de outros países, como os Estados Unidos. A medida foi aprovada após o governo norte-americano adotar barreiras contra produtos brasileiros.

Relação com os EUA e papel do Congresso
Sobre a tensão comercial com os Estados Unidos, Hugo Motta afirmou que o Parlamento está pronto para atuar, inclusive com convocação extraordinária durante o recesso, caso seja necessário apoiar o Poder Executivo nas negociações. Ele reiterou que o diálogo é o melhor caminho, mas o Congresso permanece atento para defender os interesses nacionais.

“O Parlamento estará pronto para agir com eficiência e rapidez. Em primeiro lugar, deve estar o nosso país, em primeiro lugar deve estar o interesse do povo brasileiro”, afirmou.

Compromisso com responsabilidade fiscal
Hugo Motta finalizou a entrevista reforçando o compromisso da Câmara com a responsabilidade fiscal e a busca por um Estado eficiente. Segundo ele, o equilíbrio nas contas públicas é essencial para promover desenvolvimento econômico e transformação social.

“O Brasil precisa cuidar das pessoas que mais precisam, mas sem desperdício”, concluiu.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

MPF cobra na Justiça que Hidrelétrica de Jirau respeite cota de inundação e compense danos ao Parna Mapinguari, em Rondônia

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Usina ultrapassou cota limite de inundação e alagou 2.884 hectares do parque, causando danos irreversíveis à floresta nativa

Foto mostra placa de delimitação do Parna Mapinguari

Foto: Divulgação

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou uma ação civil pública na Justiça pedindo a condenação da Usina Hidrelétrica de Jirau por ter degradado mais de 2 mil hectares de floresta nativa no Parque Nacional (Parna) Mapinguari. Os pedidos são para que a usina, localizada em Porto Velho (RO), seja obrigada a respeitar os limites de cota de inundação estabelecidos na licença ambiental e a pagar indenização no valor de R$ 1,3 milhão por danos materiais e R$ 500 mil por danos morais coletivos. Os valores devem ser revertidos ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para serem utilizados em unidades de conservação em Rondônia.

Segundo o ICMBio, a Hidrelétrica de Jirau extrapolou os limites das cotas licenciadas, alagando uma extensa área de floresta nativa do Parna Mapinguari. Em razão disso, a vegetação natural ficou exposta a um ambiente de inundação permanente e periódica, o que provocou a destruição de floresta no interior do Parque.

Em relatório de fiscalização, o ICMBio registrou que a inundação estava ocorrendo sobre floresta de terra firme, causando a morte de vegetação, cujas raízes não são adaptadas a ambientes inundados. Desse modo, onde não ocorreu a supressão de vegetação, houve a formação de paliteiros (troncos de árvores submersos). Com isso, a área afetada ficou totalmente suscetível a incêndios florestais.

Como os danos causados ao Parna Mapinguari são irreversíveis, o MPF pede que a Hidrelétrica de Jirau seja condenada a fazer compensação ambiental em outra área na qual seja possível a intervenção. Se condenada, a ré terá que apresentar, no prazo de 90 dias a contar da decisão judicial, projeto técnico aprovado pelo ICMBio e cronograma de execução, com multa de R$ 10 mil por dia de atraso. O projeto deverá ser executado 30 dias após sua aprovação, também sob pena de multa no mesmo valor por dia de atraso. Relatórios devem ser apresentados à Justiça Federal e o prazo para conclusão do projeto não deve ser maior que 18 meses.

O Parna Mapinguari foi criado por decreto em 5 de junho de 2008, em áreas dos estados do Amazonas e de Rondônia. Em 2012 os limites do Parna foram alterados (Lei n.º 12.678, de 25 de junho de 2012) para excluir as áreas inundadas pelos reservatórios das Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio.

Acesse a íntegra da Ação Civil Pública nº 1013103-37.2025.4.01.4100

Consulta processual.

Assessoria de Comunicação

Senadores buscam apoio de parlamentares dos EUA contra tarifaço

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A três dias da entrada em vigor da tarifa de importação de 50% a ser imposta pelo governo dos Estados Unidos aos produtos brasileiros, a missão oficial do Senado reúne-se nesta terça-feira (29) com parlamentares norte-americanos no Capitólio, em Washington D.C., a capital dos EUA. Os senadores brasileiros querem estabelecer diálogos e demonstrar as perdas bilaterais com a imposição do novo percentual tarifário.

Eles esperam apoio dos parlamentares do Partido Democrata e também de integrantes do Partido Republicano, o mesmo do presidente norte-americano Donald Trump, para demonstrar a posição institucional do Brasil e as perdas bilaterais que serão impostas às duas nações.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado e coordenador da missão, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) disse que “essa missão é o primeiro passo de uma reaproximação institucional entre os parlamentos do Brasil e dos Estados Unidos”.

— A gente sabe que não é aqui que vamos resolver o problema das tarifas, mas viemos mostrar que o Senado brasileiro está disposto a abrir o diálogo e construir pontes — afirmou, afirmando também que a comitiva pretende demonstrar aos parlamentares estadunidenses que a sobretarifa levará a uma situação de “perde-perde”.

Um dos parlamentares visitados pela comitiva nesta manhã foi o senador democrata Martin Heinrich, do Novo México, estado americano que importa pelo menos dez produtos do Brasil. Os senadores brasileiros querem apresentar as implicações da medida tarifária nos estados representados pelos congressistas norte-americanos.

— Nós também vamos entregar para eles um convite, por meio de uma carta, para que eles possam ir ao Brasil conhecer a realidade que nós estamos mostrando.

Apoio

Na tarde de segunda-feira (27), os senadores estiveram reunidos com membros da Câmara Americana de Comércio, para encontro com lideranças empresariais e representantes do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos. A missão brasileira articulou apoio a uma manifestação conjunta da Câmara Americana de Comércio para pedir ao governo dos EUA o adiamento da tarifa de 50%.

— Não viemos com bandeira ideológica, viemos com dados e responsabilidade. O ‘não’ nós já temos, viemos correr atrás do ‘sim’ — disse Nelsinho Trad, após encontro com executivos da Cargill, ExxonMobil, Johnson & Johnson e Caterpillar, entre outras empresas.

Completam a missão oficial do Senado os senadores Carlos Viana (Podemos-MG), Jacques Wagner (PT-BA), Rogério Carvalho (PT-SE), Teresa Cristina (PP-MS), Esperidião Amin (PP-SC), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Fernando Farias (MDB-AL).

Perdas brasileiras

No dia 9 de julho, em carta enviada por meio de uma rede social, ao governo brasileiro, o presidente dos EUA Donald Trump anunciou que a imposição de tarifas sobre as exportações brasileiras, no percentual de 50%, se dará a partir de 1º de agosto, alegando uma suposta perseguição judicial do Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu em processos judiciais por tentativa de golpe de Estado.

Consultor legislativo do Senado do núcleo de Economia, área de Agricultura, Henrique Salles Pinto reforça que o tarifaço do Trump tem muito mais um cunho político e geopolítico do que propriamente econômico-comercial.

— O que me preocupa nesse contexto inteiro é que, progressivamente, o presidente Trump já sabendo das consequências socioeconômicas do tarifaço para a sua população, já está caminhando para alguns processos de negociação para reduzir as tarifas que ele impôs a parceiros estratégicos. Anunciou o nível tarifário em torno de 15% para a União Europeia, está em perspectiva de negociação com a China para reduzir as tarifas aos exportadores chineses. E o meu medo é o que Brasil fique sozinho num nível de tarifa inviável, que acaba sendo um embargo econômico às exportações brasileiras. Esse é um fator que causa preocupação e que o governo brasileiro já está ciente e tem tentado negociar, mas que pode trazer para a economia brasileira muitas dificuldades ao longo das próximas semanas e meses.

Os impactos do tarifaço na economia brasileira tendem a ser mais significativos na pauta de exportação brasileira de produtos de valor agregado, lembra o consultor. Se por um lado, em relação à China, principal parceiro comercial brasileiro, a pauta de exportação tem baixo valor agregado, com commodities e minérios com pouco beneficiamento em território nacional, no caso das exportações para os Estados Unidos o valor pago pelos bens industrializados é bem mais significativo.

— A gente exporta principalmente aviões, máquinas e equipamentos. Quando falamos do agronegócio, já há maior valor agregado na exportação, como o suco de laranja e outros beneficiados em território nacional — expôs o consultor.

Salles Pinto explicou ainda que em termos absolutos de quantidade e valor exportado, o eixo São Paulo-Rio de Janeiro-Minas Gerais será o mais afetado.

A Embraer, que fica em São José dos Campos, lembra o consultor, tende a ser muito impactada. No Rio, de onde sai grande exportação de combustíveis para os Estados Unidos, e em Minas Gerais, grande exportador de cafés e chás, os impactos também serão fortemente sentidos.

— Mas agora quando falamos dos estados que mais dependem [percentualmente] na sua pauta de exportação do mercado estadunidense, aí o perfil é um pouco diferente. Falamos do Ceará, de Sergipe e do Espírito Santo. Então, a situação tende a ser muito crítica nesses estados, sobretudo quando falamos, no caso de Sergipe, do suco de laranja. Com o tarifaço de 50%, vamos ter literalmente uma situação de embargo. Já se inviabiliza o comércio — alerta o consultor.

Perdas americanas

Quanto às perdas americanas, Salles Pinto enfatiza que é preciso entender que esse tarifaço não é um fato isolado, mas está dentro de um conjunto de tarifas elevadas que têm sido impostas pelos Estados Unidos a também outros parceiros comerciais, como China, Coreia do Sul, Japão e União Europeia.

— O resultado tem sido o aumento dos preços no mercado americano, já sentidos pela população do país e que tende, caso não se reverta esse processo de tarifaço — em perspectiva global e não apenas com o Brasil — a ser até acelerado. A consequência para a população americana são preços de cestas de consumo de bens e serviços mais elevados, com poder de compra que tende a ser estrangulado.

Por outro lado, para se manter minimamente sobre controle o processo inflacionário norte-americano diante desses preços elevados, o Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve) tende a manter as taxas de juros naquele país em níveis mais elevados do que a média histórica, o que acaba trazendo consequências inclusive para o investimento local, segundo Salles Pinto.

— Para o empresário, para o investidor alocar recursos na economia, na perspectiva do investimento, ele precisa, dentre outros fatores, ter taxas de juros acessíveis para empréstimo. Se as taxas de juros estão num nível mais alto do que o normal e com tendência de se elevar ainda mais, o que pode acontecer é que esses investidores tendem a alocar menos recursos no investimento, que é um dos fatores importantes para o crescimento econômico de qualquer país.

Tudo isso, completa o consultor legislativo, pode ainda contribuir para o aumento do desemprego nos Estados Unidos.

Fonte: Agência Senado

Campeonato Municipal 2025 começa com vitória do CAV sobre o Liverpool

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Rickelme brilha na estreia e garante os três pontos com gol solitário no Estádio Portal da Amazônia

A bola rolou na noite da segunda-feira, 28, para CAV e Liverpool pelo Grupo A do Campeonato Municipal de Futebol 2025. A partida disputada no Estádio Portal da Amazônia marcou a abertura da competição e terminou com vitória do CAV por 1 a 0 sobre o Liverpool. O único gol do duelo saiu no início da partida, o camisa 19 com nome de craque, Rickelme marcou aos 6 minutos.

Após o gol, o CAV seguiu pressionando mas não conseguiu furar o bloqueio do Liverpool que apostava nos contra-ataques, mas sem levar perigos ao sistema defensivo do CAV. Na etapa final, o CAV repetiu o roteiro dos primeiros 45 minutos, empilhando oportunidades desperdiçadas. Já o Liverpool melhorou e poderia ter chegado ao empate nos minutos finais da partida, mas o atacante que recebeu sozinho dentro da área, não conseguiu finalizar de primeira e ao tentar dominar acabou desarmado.

Com a vitória, o CAV somou 3 pontos e lidera o Grupo A, enquanto o Liverpool foca no desafio pela segunda rodada visando somar pontos.

Hoje, o Portal da Amazônia recebe mais um duelo do Municipal de Futebol. Às 20h entram em campo Paysandu Frutos do Goiás e Águia Dourada Teixeirão, pelo Grupo B. O torneio segue com jogos na quarta e quinta-feira com os duelos entre Rancho SB x América, e Atlética Titanium x VEC Sub17.

Prefeitura de Vilhena inicia construção de alças viárias de acesso à BR-364

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Projeto visa estabelecer novas conexões estratégicas entre a Avenida Marechal Rondon e a rodovia federal

A Prefeitura de Vilhena iniciou nesta quinta-feira, 24, a construção da primeira das três alças viárias que facilitarão o acesso à BR-364. A obra é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Semtran).

Desenvolvido pela equipe técnica da Semtran, o projeto visa estabelecer novas conexões estratégicas entre a Avenida Marechal Rondon e a rodovia federal, promovendo maior fluidez no trânsito e facilitando o deslocamento de veículos nos pontos mais críticos da cidade.

A primeira alça está sendo erguida nas proximidades da rotatória da Avenida Marques Henrique. As etapas seguintes incluem a construção de mais duas alças: uma próxima à rotatória do Posto Cavalo Branco e outra nas imediações do Posto Cinta Larga, áreas que apresentam grande circulação de veículos e pedestres.

A obra está sendo conduzida pela Semosp, mobilizando equipes e maquinário para garantir agilidade na entrega. O projeto, com investimento total de R$ 750 mil provenientes de recursos próprios da Prefeitura, tem prazo previsto de execução de 30 dias.

Segundo as secretarias envolvidas, as intervenções contribuirão de forma significativa para a redução dos gargalos no trânsito, aumentarão a segurança de motoristas e pedestres, e proporcionarão maior rapidez nos deslocamentos, especialmente para quem acessa a BR-364 diariamente.

A aula inaugural do I COPFRON é ministrada pelo comandante-geral da pm com o tema: crime organizado e os desafios atuais

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A aula inaugural do I Curso de Operadores de Fronteiras, com o tema “O Crime Organizado e os Desafios Atuais”, foi ministrada pelo comandante-geral da Polícia Militar de Rondônia, coronel PM Regis Braguin, na manhã de hoje, 29 de julho, no auditório do Ministério Público de Rondônia, em Porto Velho. Este curso é direcionado a oficiais e praças da PMRO e das coirmãs.

Com 44 inscritos provenientes das polícias militares de Rondônia, Acre e Mato Grosso, além de policiais civis de Rondônia, o curso possui uma carga horária total de 546 horas/aula. Seu objetivo é preparar os participantes para atender de maneira segura e eficiente as ocorrências de maior periculosidade nas regiões de fronteira e divisas do estado de Rondônia.

Os policiais terão uma missão específica e diferenciada, dada a grande extensão da fronteira do estado de Rondônia e o fato de que, na sua maior parte, se constitui em fronteira molhada, banhada por rios, favorecendo a incidência de outros crimes transfronteiriços, como tráfico de entorpecentes, homicídios, roubos e furtos de veículos, bem como crimes ambientais como desmatamentos, garimpo ilegal e transporte irregular de madeiras.

Durante a aula, o coronel PM Braguin se dirigiu aos alunos do I curso de operadores de fronteiras, enfatizando que as leis atuais são muitas vezes insuficientes para lidar com a complexidade das organizações criminosas, que se modernizam constantemente. A necessidade de novas legislações foi um ponto central em sua fala. Ele argumentou que leis mais robustas são essenciais para fortalecer o combate ao crime organizado e garantir a segurança pública.

A interação entre as forças de segurança e as instituições legislativas é fundamental para criar um ambiente mais seguro e eficiente no enfrentamento desse tipo de criminalidade. O coronel concluiu ressaltando que somente com um arcabouço legal mais forte será possível efetivamente desmantelar essas organizações e proteger a sociedade.

Para o tenente-coronel PM Jeferson De Oliveira, comandante do Batalhão de Fronteiras e Divisas e coordenador do I COPFRON, o curso representa superação, coragem e compromisso. Ele nasce da necessidade real de preparar homens e mulheres que estarão enfrentando os desafios mais complexos da atividade policial: o combate aos crimes transfronteiriços, o enfrentamento direto a organizações criminosas e as missões em áreas remotas, mas também em inteligência. Ele agradeceu ao governador do Estado, coronel Marcos Rocha, sao secretário da Sesdec coronel BM Vital e ao comandante-geral da PM coronel Regis Braguin.

Fotos: Cabo PM Edixon Herrera

PF deflagra operação em combate a invasores de contas vinculadas à plataforma GOV.BR em Rondônia

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Foram expedidos três mandado de busca e apreensão pela 2ª Vara Federal Criminal da subseção judiciária de Ji-Paraná
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Ji-Paraná/RO. Nesta terça-feira (29/7), a Polícia Federal deflagrou a Operação Acesso Negado, com o intuito de desarticular uma associação criminosa especializada em fraudar contas digitais vinculadas à plataforma GOV.BR, tendo sido cumpridos três mandados judiciais em Ji-Paraná/RO.

A investigação teve início em março 2024, quando os invasores tentaram invadir a conta GOV.BR de um Delegado da Polícia Federal. Após a notícia, a PF realizou um trabalho investigativo e identificou as pessoas com indícios de envolvimento na invasão de mais de 800 contas da plataforma.

Diante dos fatos, os investigados poderão responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático qualificada e associação criminosa, permanecendo à disposição da Justiça.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia